Pressentimento.



Chegaram aos seus devidos apartamentos depois de um tempo. Hermione abriu a porta do seu. Ron ainda estava escorado na parede, com as mãos enterradas nos bolsos.


- Eu realmente sinto muito. Era para ser divertido – Hermione lamentou.


 


- Não liga para isso, a gente marca outro dia – sorriu.


 


- Tudo bem – devolveu e entrou no apartamento. Trancou a porta e foi para seu quarto, exausta.


Deitou-se na cama, após ter tomado um banho e fechou os olhos.


...


- Hermione... Olhe para mim – pedia uma voz rouca.


A dita cuja abriu os olhos e fitou o homem que ali estava parado. Ele trajava branco... Seus pés estavam cobertos por uma fumaça branca. Seu rosto velho e sorridente. Ela sentiu seus olhos arderem.


 


- Papai! – ergueu a mão em direção a ele.


 


- Filha... Como você está?


 


- Ótima. E o senhor?


 


- Tão quanto você – sorriu. – Eu vi que você deixou de fazer uma noite divertida pensando em mim. Filha, sei que sente minha falta. Eu também sinto... Mas não precisava fazer o que fez com aquele garoto.


 


- Eu sei... Mas eu não consegui controlar. Com ele me sinto tão segura... Sem medo de nada... Ele me deixa protegida estando há metros de distância – suspirou.


 


- Isso me cheira a paixão – comentou rindo.


 


- Pai! Mas é claro que não! Ronald é meu amigo, apenas! – exaltou-se.


 


- Tudo bem. Eu vou vigiá-lo. Se ele te fizer algum mal... Bom, eu vou estar te consolando de algum modo – corou.


 


- Certo... – sorriu constrangida.


...


- Hermione, ande, levante! Você já está bem grandinha para dormir até tarde! Levante! – outra voz alimentou sua audição, e era feminina. Hermione abriu os olhos lentamente.


 


- Mãe? – perguntou. Sua voz estava sonolenta.


 


- Sim, sou. O que você ficou fazendo ontem? Você costuma dormir bem cedo e levanta ainda mais – ia comentando enquanto arrumava o quarto dela, que estava um tanto bagunçado. – Olha, até jogou suas roupas em qualquer canto! Você sempre põe na cesta!


 


- Que horas são? – perguntou outra vez, erguendo o dorso, sentando-se na cama e encarando sua mãe. Que agora estava sendo mais bem vista.


 


- Onze e meia. Você perdeu o café da manhã. Eu vim aqui bem cedo, e faz tempo que estou arrumando o apartamento. O almoço eu estou fazendo, você vai ter que tomar banho e ir para o meu apartamento – dizia mandona.


 


- Ok – foi a única coisa que disse. Levantou-se, tomou seu banho e acompanhou sua mãe para seu apartamento.


 


XXX

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