Voltando para casa? Visitas?



No dia seguinte ao acordar estranhei, pois tinha alguém me segurando, mas logo recordei da noite passada e me aconcheguei mais nos braços do meu Draco. Abri os olhos e vi o loiro mais bonito do mundo dormindo profundamente com um pequeno sorriso nos lábios. Dei-lhe um selinho.


_Bom dia amor, esta na hora de acordar!


_ Só mais um mais um pouquinho Gi. – e me abraçou mais forte, impedindo-me de sair do lugar.


_Levante que temos explicações a dar aos meus irmãos e amigos.


_Agora que me deu mais vontade de ficar dormindo. Porque não deixamos que eles tirem suas próprias conclusões?


_ Mas a questão é exatamente esta, eles já tirarão suas conclusões e quanto mais nos escondermos pior ficara! –Suspirei.


_Então vamos levantar. - ele disse, mas continuou deitado me segurando.


_Ande logo seu preguiçoso e me solte, antes que eu chame meus irmãos para te expulsarem. – Brinquei.


Ele mais que depressa levantou e foi para seu quarto trocar de roupa. Fiquei mais algum tempo na cama rindo de seu desespero, mas logo lembrei que o dia de hoje seria longo e cansativo, principalmente com todos os meus irmãos questionado e repreendendo-me, por causa do meu relacionamento com Draco.


Terminei de me arrumar e desci para o café da manhã todos já estavam na mesa quando terminei de descer as escadas, todos ficaram me encarando. Sentei-me à mesa fingindo que não era comigo, a mesa ficou em silencio absoluto a manhã inteira.


Após terminar de comer levantei-me da mesa e fui para o jardim, sabia que eles viriam atrás de mim procurando respostas ou confirmações do que ficou obvio ontem à noite, mas não podia fazer nada para esconder e nem queria fazê-lo, queria mesmo era que todos soubessem e sair gritando para o mundo que eu estava amando e que o resto se explodisse.


Minha paz não durou muito, menos que o esperado, pois mau a porta havia se fechado a abriram de novo. A primeira a se sentar do meu lado foi Hermione, seguida de meus irmãos e Harry, que se sentaram ao nosso redor.


A varanda ficou em um silêncio um pouco tenso ninguém sabia por onde começar ou quem falava primeiro, mas no fim consegui escutar um sussurro de Harry ele fez a pergunta mais importante.


_ Você o ama?


_ Sim, eu o amo. – a resposta foi imediata, sem nenhuma duvida, medo ou qualquer sentimento negativo envolvido, apenas o amor que sentia. Depois todos começaram a fazer perguntas, e eu respondi todos do jeito que pude.


_ Porque não nos contou antes? – esta foi uma das perguntas de Mione.


_Fiquei com medo da reação de vocês. – respondi sincera.


_ Mas, porque justo o Malfoy, não poderia ser outro? – perguntou Rony.


_Não sei por que ele Rony, agente não escolhe quem amar.


_ Se ele lhe ferir – começou Fred.


_Nós vamos acabar com ele. – concluiu Jorge.


E assim se passou mais meia hora de todos comentando um melhor modo de exterminar o Draco se ele magoar-me. Cansada daquilo levantei em direção a cozinha com o pressentimento de que Draco estaria lá me esperando voltar da conversa.


E sim, La estava ele conversando pacientemente com meu pai encanto mamãe tirava a mesa do café da manhã. Sentei-me ao seu lado e abracei pela cintura esperando a conversa terminar. Mas mau eles terminaram o assunto e os meus irmãos entraram nos chamando para jogar quadribol. Sabia que isso não ia prestar, mas meus irmãos tem que conhecer o lado bom do meu namorado.


Namorado a palavra ficou ecoando em minha mente, mas isso é coisa pra outra hora agora iríamos jogar quabribol.


Mas infelizmente nossos planos de jogar teriam que ficar para outra hora, pois duas pessoas irromperam da porta quase a quebrando. É pelo jeito a noticia de que o Draco estava aqui chegou sua família.


Inesperadamente apenas o pai de Draco, Lucius Malfoy, estava profundamente irritado e com raiva por seu amado filho telo feito ir até a casa dos “pobretões”. Sua mãe, Narcisa Malfoy, parecia aliviada, como se soubesse que aquele era o lugar mais seguro do mundo para seu filho estar.


Tive a impressão que ela queria que seu precioso filho ficasse bem distante de seu pai comensal da morte e do “Lord Voldemort”. Quase ri do pensamento será que não havia um nome melhor pro cara se intitular coitado do tio Voldie não tem nenhuma criatividade.


Mas voltando ao assunto principal, acho que minha adorada sogra, que ainda não sabe que é minha sogra, vai amar a ideia de seu filho não poder voltar pra casa, suspeito que ela estava tentando armar alguma forma de que Draco não precisasse cumprir o tal acordo com o “Lord”, que idiotice ficar chamando o cara assim.


_ O que vocês pensam que estão fazendo obrigando meu filho o permanecer nesse muquifo que vocês têm a coragem de chamar de casa. – disse Malfoy, o pai lógico.


_ Olha aqui Malfoy, você não esta em seu “território” para poder falar o que quiser, tenha a decência de pelo menos respeitar o local em que esta. A propósito, você sabe que pode ser denunciado por invasão de domicilio? – disse eu.


 O senhor Malfoy agiu como se ninguém tivesse falado nada com ele, agarrou o braço de Draco e saiu puxando ele pelo terreno da toca. O Malfoy pai tentou aparatar com o filho depois de perceber que não conseguia sair do terreno da toca, mas a única coisa que aconteceu foi ele levitar poucos centímetros do chão para logo depois cair de bunda no chão arrancando algumas risadas da minha família. O que só serviu para deixa-lo mais irritado.


 Nervoso ele voltou para dentro d’Toca indo em direção a lareira só para se ver frustrado da tentativa quando esta explodiu expulsando os dois de La de dentro, mas apenas o Malfoy pai saiu machucado. Ele continuou insistindo em tirar o Draco d’Toca de todas as maneiras bruxas e não bruxas, para apenas ficar todo machucado, para nossa diversão.


Ele apenas cansou da “brincadeira” quando já estava anoitesendo e saiu dizendo que não iria ficar daquele jeito. Pegou sua esposa que estava muito feliz por Draco ficar com a nossa família e aparatou provavelmente para sua casa.


E eu corri para Draco o abraçando bem forte e prometendo que ele nunca iria conseguir tirá-lo do meu lado e Draco apenas sorriu concordando comigo. Após entrarmos novamente na Toca, jantamos e fomos dormir, novamente, juntos.

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