Declarações!



Capitulo Cinco; Declarações! 


O barulho da cadeira arrastando ecoou em meus ouvidos durante um bom tempo, pois foi a ultima coisa que ouvi depois daquelas palavras que mexeram comigo tão profundamente que demorei um bom tempo para voltar a me mexer.


Após recuperar meus movimentos tomei todo suco de abobora que havia em minha taça e com um manejo da varinha a louça juntava-se e lavava-se sozinha. Subi para o quarto, onde tinha certeza que o encontraria, pois foi o único lugar que ainda não havia procurado.


Quando lá entrei vi-o desfazendo sua mala e colocando em seu lado do closet todos os seus pertences que estavam lá. Antes de falar qualquer de falar qualquer coisa, dei dois toquinhos na porta apenas para avisá-lo que estava presente. Mas aposto como ele já sabia disto.


_ Hã... O que você quis dizer exatamente com aquilo lá embaixo? – perguntei a ele. E vocês tentem adivinhar o que ele fez? Acertou aquele que disse que ele me ignorou, fingiu que eu não estava lá, exatamente como eu fiz momentos atrás. – Ok, se você quer do jeito mais difícil. - após dizer isso sai e fui até a sala, deitei-me no sofá e pus-me a pensar, não consegui formar nenhum pensamento sequer, pois já estava dormindo feito uma pedra.


Lembro-me apenas de sentir-me sendo deslocada delicadamente por mãos frias e fortes, e pouco tempo após isso o colchão ceder um pouco sob meu peso.


 Acordei na manhã seguinte com a claridade entrando pela janela do quarto, estava com preguiça ate para abrir os olhos. Até sentir um cheiro, um cheiro extremamente bom, meio amadeirado. E de repente o cheiro sumiu. Abri os olhos assustada, e senti um novo cheiro, esse eu conheço bem, é de café fresco. Levantei-me cuidadosamente estava zonza de sono, fui ao banheiro, lavei o rosto tirando todo e qualquer vestígio da maquiagem que foi usada ontem. Fiz a necessidade básica que todos fazem ao acordarmos (xixi), penteei os cabelos, fui ao closet peguei um short e uma bata, vesti-me e fui à cozinha de onde vinha o cheiro do café.


Ele estava tomando café na cozinha.


_ Bom dia! – disse-lhe.


_Bom dia! – respondeu-me não tão animado quanto eu.


_A propósito, muito obrigada por me levar para a cama ontem à noite. Se eu tivesse dormido a noite inteira no sofá pode ter certeza que hoje estaria de pá virada.


_É, sei o que você quer dizer. Entendo perfeitamente.


_Não vai me dizer que você dormiu no sofá noite passada?


_ Ok, não te digo. Não precisa se preocupar.


Sai correndo escadas acima, entrei no quarto e fui direto ao closet, no fundo perto dos sapatos. Cadê... Cadê... Ah aqui.


Desci as escadas com um sorriso no rosto. E lá estava ele com a cara de bobão de novo, será que sempre que faço uma coisa espontânea como isso ele vai ficar assim.


_ Tome, para a dor nas costas, tome três gotas a cada meia hora até contemplar nove doses e logo estará novinho em folha. – disse-lhe entregando um vidrinho.


_Hã... Obrigada, mas acho que não tem necessidade disso. Tome guarde para próxima. – disse a mim, devolvendo o vidrinho com a porção. Ora quem ele pensa que é? Ele vai tomar essa porção e vai ser agora. Olhei para ele com olhar Molly Weasley preocupada e nervosa.


_ Olha aqui, e escuta também. Você vai tomar esse remédio nem que eu tenha que enfiá-lo goela abaixo, ouviu bem? – disse-lhe, ele confirmou com um aceno de cabeça e engoliu seco – Ótimo!


Sentei-me calmamente na mesa que havia na cozinha, passei geléia na torrada, olhei para ele, continuava petrificado no mesmo lugar.


_ O que esta esperando? Tome logo esse remédio, até parece que gosta de sofrer! – disse-lhe – Masoquista. – resmunguei baixinho.


 


Ele levantou da mesa com um estrépido, a procura de uma colher.


_ Na primeira gaveta debaixo da pia. – avisei-o.


_ Obrigado, principalmente por brigar comigo, senão seria capaz deu nunca tomar o remédio. Sabe, odeio remédio. Eles têm um gosto horrível. Em Hogwarts tento ficar o mais longe possível da enfermaria. Principalmente por causa de Madame Pomfrey, ela consegue convencer qualquer um a tomar remédio. Você age como se passasse muito tempo na presença dela! Você vai muito à enfermaria de Hogwarts? - acho que eu nunca o ouvi falar tanto, muito menos tão suavemente e ainda por cima comigo. E com uma preocupação estampada na voz na ultima pergunta!


Acho que estou me apaixonando por esse novo Malfoy! Não, você não esta se apaixonando! Já esta apaixonada há muito, muito tempo por ele. Mas escondia esse sentimento através do ódio que sentia pela família Malfoy e suas frivolidades. Só que agora esta deixando o seu sentimento sair, pois ele se mostrou uma pessoa diferente da doninha albina de sempre. É acho que você tem razão consciência, mas e agora o que eu faço?


fiquei com a cheia de idéias de como fazer o Malfoy mudar de lado. O único lugar em que cheguei foi que somente o amor mudaria a essência de um Malfoy”, lembra o que você disse o amor e mudar. Então acho que já havia acontecido só faltava uma forcinha do destino para ajudar a juntar os dois.


Nossa agora compreendi tudo, isso aconteceu apenas para que nos pudéssemos acertar sem interferência de nossas famílias ou amigos.


_ Gina você esta bem? Esta um pouco pálida! Gina? Gina! – acho que após isso desmaiei, pois não me lembro de mais nada.

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