Capítulo 02




Fogos de Artifício


Segundo Capitulo


Lily POV


Eu realmente sempre tive meus problemas pessoais com bruxos. Mas tinha que admitir que isso era incrível. Se alguma vez eu tinha ficado encantada com efeitos especiais de peças trouxas, eu não tinha visto nada.


Aquilo sim eram efeitos especiais.


As propagandas colocadas em cima de cada estabelecimento se modificavam de tempos em tempos, como um pequeno filme.


Alguns vendedores na rua mostravam seus produtos fazendo pequenas encenações. As ruas de Londres nunca mais teriam a mesma graça.


-Uau, isso é incrível! Estou totalmente sem palavras. – eu disse para mim mesma.


-Bem vinda ao nosso mundo. – Sirius disse.


-Agora o nosso mundo. – Tiago disse sorrindo de lado.


Eu não me sentia à vontade com ele falando dessa forma. Naturalmente, algo dizia que eu não deveria confiar neles. Mas ele falava como se me aceitasse tão facilmente.


-Aonde a levaremos primeiro? – Sirius perguntou.


-Olivaras. – o outro disse sem dúvidas.


-Concordo. – o moreno respondeu – Vamos ruiva.


-Evans. – eu disse, mas já havia desistido.


Eu os segui pela rua, olhando atentamente para todas as lojas ao nosso redor. Eram muitas coisas novas para associar.


Vários nomes que não faziam sentido, objetos que nada significavam para mim...


Eu teria muito a aprender. E isso seria incrível.


Chegamos a uma loja onde o letreiro dizia "Olivaras: Artesão de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C".


Agora eu deveria saber para onde iriam as aulas de História nas quais eu tanto prestava atenção. Tudo que eu havia aprendido na escola, estava sendo contestado agora.


Nós entramos na loja e um pequeno sino tocou anunciando nossa entrada.


-Olá. Sr. Potter, Sr. Black. Não faz muito tempo que vendi a varinha de vocês... Aconteceu algo? E quem é essa jovem adorável?


Potter e Black se entreolharam e assentiram levemente.


-Ela veio de Luxemburgo. – Sirius disse.


-Como um intercâmbio. – o outro completou.


-Sim, e a varinha dela...


-Ela a quebrou, a Srta. Evans é levemente desastrada. Ela deixou a mochila cair no chão, e na pressa de recolher tudo, acabou pisando na varinha. Um amigo tentou consertar, mas o feitiço apenas piorou a situação. – Potter concluiu com um sorriso. Eu estava impressionada, ele mentia muito bem. Parecia acostumado.


-Então, nós iremos procurar outra. – Olivaras disse sem desconfiar.


Ele foi para dentro da loja e voltou com aproximadamente dez caixinhas compridas na mão.


Ele ia me entregando as varinhas para que eu testasse. Preciso dizer que era desesperador.


Primeiramente, porque eu ainda não me sentia à vontade com aquele objeto em mãos. Precisava sempre me lembrar que aquele objeto já havia machucado muitos de nós.


E segundo porque eu estava gostando daquele novo mundo. E a cada vez que uma varinha não tinha resultado nenhum (elas agiam exatamente como um graveto em minha mão) eu sentia uma ponta de decepção.


-Eu tenho uma boa intuição para essa: salgueiro, 26 cm, farfalhante, e boa para feitiços. – eu a peguei com cuidado. Mas foi automático. Com essa varinha eu não me sentia ameaçada como com as outras.


Eu sentia como se ela fizesse parte de mim... Ela havia sido feita para se encaixar em minha mão. Senti um calor se espalhando por todo o meu corpo, iniciando naquela mão que segurava a varinha.


Sr. Olivaras sorriu para mim.


-Vê? É essa!


-Eu não notei diferença. – Sirius comentou emburrado. Devia estar esperando algo extraordinário.


-Mas ela com certeza ela notou. – ele disse – São 27 galeões e 56 nuques.


-Eu... é... – eu comecei. Tinha me esquecido do fato de que não tinha dinheiro bruxo. Eu nem sequer sabia quanto valia um nuque.


-Aqui está. Você guardou o dinheiro comigo, esqueceu? – Tiago disse, contando umas moedas e colocando-as sobre o balcão. – Obrigado.


-Tchau Senhor. Obrigada. – eu disse sendo acompanhada pelos outros dois.


-Você pagou minha varinha? – eu perguntei alterada quando estávamos do lado de fora. – Não posso aceitar isso.


-Relaxa, Lírio. O dinheiro é do cofre de Hogwarts. Para alunos nascidos trouxas. Mas eu não poderia falar isso. Por que você não é uma aluna nascida trouxa.


-Evans, Potter.


-Bom, Sirius pode ir comprar os livros enquanto eu te levo à Madame Malkin, é onde você irá comprar suas vestes. – ele disse.


-Por mim tudo bem. – eu disse me sentindo meio perdida.


-Vamos, Lírio.


-É Evans, Potter. – eu corrigi novamente.


-Você não se cansa ruiva? Eu pensei que tínhamos passado dessa fase.


-Potter, você não me chama de Lily, Ruivinha, ou Lírio por que não temos nenhuma intimidade. E essa falta de intimidade é causada pela sua personalidade. Então, o dia em que você não for mais Tiago Potter, talvez eu seja seu lírio. – eu disse sentindo meu rosto tomar uma coloração vermelha devido à raiva.


-Lily, eu sei que deve ter tido uma má primeira impressão. Mas a questão é que eu estava fazendo o que precisava fazer... – ele começou, mas foi interrompido por uma garota loira que se aproximou de nós.


-Ti, meu amor, não imaginei te encontrar aqui. – ela disse se jogando nos braços dele e o beijando avidamente.


Será que eles não pensaram em nenhum momento que poderiam ter criancinhas passando pela rua?


Quando os dois se separaram em busca de ar ela olhou para o lado e finalmente notou a presença minha e do Black.


-Oi Six. – ela disse – E você é? – ela perguntou me avaliando da cabeça aos pés e fazendo uma leve careta de descontentamento.


-Lílian Evans. – eu disse.


-Claire Soriano. A namorada de Tiago. – ela disse com um sorriso enorme.


Vi Black fazer uma careta de nojo e tive que me segurar para não rir.


-Vamos fazer o seguinte, eu vou com a Lil na Madame Malkin e vocês dois vão comprar os livros. – Black disse me puxando pelo braço.


-O Pontas é o único que suporta aquela garota. Não sei como ele aguenta. Até hoje ela não se tocou que eles não estão juntos. – Sirius dizia.


-Eles não estão juntos? – me surpreendi.


-Não. Eles saíram algumas vezes ano passado. Mas o Pontas não é de prender a uma garota. No momento ele deve estar dando mais um de seus discursos de "nós não somos exclusivos, eu posso sair com outras garotas".


Depois ele fala que a primeira impressão que eu tive estava errada. – eu pensei.


-E então ela vai marcar um encontro essa noite na esperança de conseguir conquistá-lo. – ele continuou – É sempre assim.


Eu assenti e nós entramos na Madame Malkin, a senhora nos recebeu bem e mais uma vez Sirius contou a história do intercâmbio. Saímos de lá com algumas sacolas de roupas. Eu começava a me sentir mais como uma bruxa, talvez a varinha em meu bolso tivesse alguma influência.


-Aonde nós vamos agora? – eu perguntei.


-Você já tem uma varinha, os livros, e as roupas. Acho que devemos ir comprar os materiais de poção e caldeirões. – ele disse e novamente eu o segui até outra loja.


Terminamos nossas compras e Sirius me levou até um lugar parecido com uma lanchonete trouxa, onde a placa dizia Sorveteria Florean Fortescue.


-Sente-se aqui. – Black disse indicando uma mesa. – Eu vou buscar os sorvetes. O que você vai querer?


-Pistache. – eu disse e ele assentiu me deixando sozinha na mesa.


Eu não estava me sentindo nenhum pouco à vontade. Olhava para os lados todo o tempo e sentia que todos estavam olhando para mim.


Provavelmente, não tinha ninguém realmente reparando em mim, mas eu sentia que todos que passavam me encaravam, como se soubessem que aquele não era o meu lugar.


O tempo passou devagar até que Sirius voltou com duas taças. Me entregou a minha e eu comecei a comer, ainda prestando atenção em todos que passavam por nós.


Nós comíamos em silêncio até que Tiago Potter se juntou a nós.


-Onde a Claire está? – Black perguntou.


-Ela foi embora. – ele disse.


-E quando vocês vão se encontrar?


-Essa noite. – ele respondeu e Black me olhou com uma cara de Eu te disse.


-Por que você ainda sai com ela? Ela é...


-Possessiva, eu sei. Mas está sempre pronta quando eu preciso dela. – ele disse com um sorriso.


Eu revirei os olhos. Com certeza, eu não estava enganada sobre o Potter.


-Lily, eu tenho uma surpresa para você. – ele disse sorrindo.


-Eu não gosto de surpresas, Potter. – eu menti. Já estava curiosa.


-Bom, sinto muito, mas não posso devolver... – ele disse tirando do bolso um pequeno gatinho.


-Ele é lindo. – eu disse pegando o pequeno gato. Ele tinha o pelo claro com algumas listras mais escuras e os olhos negros como se estivesse querendo algo.


-É fêmea. – Potter disse sorrindo radiante.


-Mas eu não creio que o Professor Dumbledore tenha liberado dinheiro para que eu tenha um bicho de estimação.


-Er... ele disse que eu poderia comprar. – ele disse com um sorriso novamente, passando a mão pelo cabelo.


-Vou agradecer a ele depois. – eu disse.


Se havia algum bruxo que não correspondia à imagem que eu tinha, esse bruxo era Alvo Dumbledore.


Eu peguei a gatinha no meu colo.


-Vou chamá-la de Mad Madam Min. – eu disse sorrindo.


-Mad o quê? – Sirius perguntou.


-É um filme trouxa. – eu disse.


-Acho um nome grande. – ele comentou.


-Nós podemos resumir em Min. – eu disse.


-Min me parece bom. – Potter disse sorrindo para o gatinho.


Pela primeira vez eu consegui olhar para ele como humano, mas logo balancei a cabeça afastando esses pensamentos.


Potter não era uma pessoa boa. Primeiro pelo modo como ele agiu quando nos conhecemos, como ele tinha agido mostrando sua aversão por mim e depois... Bom, a personalidade dele tinha sido reforçada com a chegada de Claire Soriano.


-Almofadinhas! Pontas! – um garoto de cabelos castanhos claros e olhos escuros disse se aproximando da nossa mesa.


-Aluado. – os outros dois o cumprimentaram – Não esperávamos o ver aqui.


-Eu vim comprar alguns livros que faltavam. – o outro respondeu.


-Quem é essa? – ele perguntou sorrindo para mim.


-Lílian Evans. – eu me apresentei.


-Remo Lupin. – ele disse estendendo a mão, à qual eu peguei relutante. Ainda não me sentia à vontade com os bruxos, mas não podia demonstrar.


O garoto sentou à nossa mesa e se mostrou extremamente cordial. Ele parecia ser o mais sensato entre os três. Ao conversar com ele, era como Dumbledore, eu não podia vê-lo como um bruxo, eu o via como um garoto normal. Um amigo.


O dia se passou lentamente. Eu notei que quando Tiago repetiu a história do intercâmbio, Remo não pareceu acreditar. Acho que ele o conhecia a tempo o suficiente para conseguir identificar a mentira nas palavras.


Depois de algumas horas na sorveteria conversando, Tiago se levantou.


-Está na hora de irmos. Vamos para a sua casa, Lílian.– ele ressaltou o uso do meu nome. Como para implicar.


-Evans. – eu respondi.


-Que seja. – Sirius disse impaciente.


-Nós vamos aparatar. – Potter disse animado.


-Apa o quê? – eu perguntei e Remo nos olhou com um olhar de interrogação.


-Pergunta depois, ruiva. – Black falou.


Revirei os olhos pelo apelido.


Os três me levaram até a rua novamente.


-Então, os únicos que tem permissão aqui sou eu e o Aluado. Então eu levo a Lily e você o Sirius. – ele disse para Lupin.


-Só por que eu deixei um pedaço da minha orelha para trás... – o outro reclamou.


Ele colocou a mão em meu braço segurando firmemente. Pensei em reclamar, mas pelo que eu percebi era necessário para apa sei lá o quê.


Remo deu um pequeno giro também segurando o braço de Sirius e desapareceu com um estalo.


-Ok, isso se chama aparatação. É o que vocês chamam de teletransporte. Você sai de um lugar e aparece em outro. Como mágica. – ele disse ironicamente – Um bruxo só pode aparatar se tiver mais que dezessete e portar uma varinha. A sensação não é muito agradável, mas com o tempo melhora. – ele concluiu sorrindo.


Para falar a verdade, esse sorriso dele já estava me irritando. Ele não parava de sorrir.


Ele segurou meu braço com mais força e com um estalo eu senti como se estivesse sendo puxada por uma força invisível pelo umbigo. Sentia tudo rodar ao meu redor. E realmente não, não era agradável.


Com um baque estávamos em frente à minha casa.


-Aqui estamos. – ele disse.


-Me lembre... de nunca... fazer isso... de novo. – eu disse ainda tonta.


Olhei para os lados, mas as pessoas continuavam seguindo seus caminhos apressadas. Não tinham tempo para reparar em dois adolescentes surgindo do nada no meio de uma rua.


-Da próxima vez será melhor. – ele garantiu.


-Não terá uma próxima vez. – eu disse decidida e ele riu.


Sirius e Remo nos aguardavam na porta da minha casa, seguimos até eles e como em um acordo mudo Remo tocou a campainha.


Pela primeira vez, senti medo. Medo pelo que meus pais diriam, pelo que eles pensariam. Medo pela minha Irmã, nós éramos muito amigas antes de eu comentar sobre as coisas que via. Desde então ela disse que eu decididamente era louca e parou de falar comigo. Ou então, se dirigia a mim como a aberração.


Dumbledore abriu a porta e nos convidou a entrar.


Eu entrei relutante e vi minha mãe sentada no sofá com o rosto vermelho e meu pai ao seu lado. Petúnia estava em um canto da sala com a cara brava que sempre utilizava quando o assunto girava em torno de mim.


-Lily, nós sentimos muito. Se soubéssemos que tudo que você via era real teríamos escutado você. – minha mãe disse quando me viu, se levantando e me abraçando.


-Não tem problema, mãe. – eu disse.


-Não, nós fomos horríveis com você. Se soubéssemos que você era especial... – ela disse com os olhos cheios de lágrimas.


Eu a abracei com força.


-Isso é um gato? – meu pai perguntou apontando para Min na minha mão.


-Aham. – eu disse sorrindo.


-É uma pena que ela vai para Hogwarts com você. – minha mãe disse e voltou a chorar.


Meu pai se levantou e veio até nós enquanto Petúnia murmurava em um canto "Especial... não sabia que era assim que eles chamavam essa gente."


Quando nós nos separamos Dumbledore pigarreou e começou a falar:


-Srta. Evans, eu estive conversando com seus pais e eles concordaram que amanhã você será encaminhada para Hogwarts. Para colocar suas habilidades em prática.


-Habilidades... Isso é uma aberração, isso sim. – minha irmã murmurou.


-Amanhã? – eu perguntei ignorando o ultimo comentário.


-Sim. Amanhã começa o ano letivo em Hogwarts. Creio que você já comprou todo seu material, estou certo?


-Sim senhor – eu confirmei – mas...


-Você esperava tempo para se preparar. – ele confirmou e eu assenti.


-Não se preocupe. Os alunos irão lhe receber bem em Hogwarts. – ele disse.


-Sim. Nossa Lily será feliz lá. Ela estará em seu próprio mundo. – meu pai disse e eu senti meus olhos se encherem de lágrimas.


-Vocês três, - minha mãe apontou para Black, Lupin e Potter – sentem-se e sintam-se à vontade.


Os três fizeram isso, Black indo se sentar ao lado de minha irmã, Potter ao meu lado e Remo em uma poltrona ao nosso lado.


-Eu vou buscar um lanche para vocês. – minha mãe disse animada.


-Eu irei com você. Ainda temos assuntos a discutir. – Dumbledore disse.


Assim meus pais e Dumbledore saíram da sala.


Sirius Black aproximou seu rosto do de Petúnia e murmurou "Você realmente me acha uma aberração?" em um tom que eu acredito ser irresistível para garotas como minha irmã quando a proximidade é muito grande.


Tive que preder o riso da cara que minha irmã fez e e vi que, ao meu lado, Potter ria abertamente (embora Petúnia não parecesse perceber) e Remo seguia meu exemplo.


-Eu... eu acho que...


-Você não resiste ao meu charme. – Black afirmou.


-Mas você é da laia deles... – ela disse.


-É, e eu tenho isso. – ele disse tirando a varinha do bolso e apontando para ela, como se fosse sem querer. O rosto dela se contorceu em uma careta de desgosto e medo.


-Ab-abaixa. – ela gaguejou.


-Ah, desculpa amor eu prometo não fazer isso de novo. Mas você não pode reprimir quem eu sou. – ele disse, fingindo estar deprimido – Isto criaria uma situação constrangedora para os nossos filhos, e as chances de eles nascerem bruxos são enormes. – ele concluiu com um sorriso e ela se levantou com um grito e saiu correndo.


-Plano bem sucedido! – Sirius disse piscando para o garoto ao meu lado.


-Ei! Ela é minha irmã. – eu disse, tentando parecer ofendida.


-Mas você não gosto dela. – Sirius disse.


-Sim, eu gosto.


-Bom, mas ela não gosta. Então não foi tão mal assim. – Potter disse.


-E ela merecia. Você não pode negar. – Sirius disse – E isso é para mostrar que me charme também serve em questões educativas.


-Educativas? – eu perguntei incrédula.


-Sim. – ele respondeu e eu e Lupin reviramos os olhos.


Depois disso meus pais voltaram acompanhados por Dumbledore, minha mãe com uma vasilha cheia de sanduíches.


-Sintam-se à vontade. – ela disse.


Os três garotos se serviram dos sanduíches, comendo-os rapidamente.


-Sra. Evans, isso está magnífico.


-Delicioso. – Sirius completou.


-Obrigada, garotos. – minha mãe respondeu sorrindo. Ela adorava quando elogiavam a comida dela.


Eles continuaram comendo com vontade e Dumbledore os acompanhou.


Quando acabaram os sanduíches os quatro estavam com sorrisos satisfeitos estampados no rosto.


Eu revirei os olhos para a fome masculina.


-Agora temos que ir. – Tiago Potter disse.


-Sim, Lucy já deve estar preocupada. – Sirius concordou.


-Eu acho que vou com vocês. – Remo disse.


-Eu acho que vou indo também. Vejo vocês em Hogwarts. – Dumbledore disse e se dirigindo aos meus pais – Obrigado pela hospitalidade.


E com isso ele aparatou.


-Obrigado, Sr. e Sra. Evans. O lanche estava ótimo. – Sirius disse.


-Não foi nada querido. Vocês deveriam voltar mais vezes. – minha mãe disse sorrindo para os três.


Eu os acompanhei até o portão.


-Lily, eu terei que vir à sua casa mais vezes. – Potter disse.


-Eu realmente espero que não, Potter.


-Você verá que eu te farei mudar de idéia rapidamente. – ele disse – Em pouco tempo você estará implorando por mim.


-Pouco provável. Quando eu chegar a esse ponto, espero que você tenha a decência de me levar a uma clínica, e não se aproveitar da minha insanidade. – eu disse e Sirius riu.


-Até amanhã, Lil. – Potter disse me dando um beijo no rosto e logo depois aparatando.


Senti meu rosto enrubescer. Ele tinha sido inteligente em desaparecer.


-Tchau, Lílian. – Remo disse acenando e Sirius piscou para mim, com certeza comentando sobre a coloração do meu rosto.


Os dois também desapareceram e eu inconscientemente levei a mão até a bochecha.


N/B: Querida irmãzinha perdida, você está se superando, está escrevendo cada vez melhor... Aprendeu com quem, hein? Hasuhaushauhsuhas.


Para as leitoras, espero que se deliciem com essa fic tanto quanto eu estou me deliciando.


Beijos, Giulia Cavalcanti.


N/A: Heyy. Obrigada quem leu a fic.
Espero que estejam gostando. =]
Queria pedir a vocês que comentem e votem. Eu preciso saber o que estão achando da fic.
Obrigadaa.
Maria Clara Sifuentes.

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