Volta a Hogwarts



 


O garoto estava ali.


Sem nenhuma expressão.


Apenas uma angustia lhe bateu.


 Garota derramava em lágrimas, e sua coração estava ali, em suas mãos.


Ele a abraçou, apertou e escutou seu choro.


Eles ficaram ali por minutos.


Ele a sentou no chão.


– Você está bem? – ele viu que ela segurava um pergaminho, que levava gotas de sangue.


Ela não respondia, apenas tremia e chorava.


– Vou lhe levar para a Ala Hospitalar, e cuido da sua bagagem.


A garota estava sentada no chão.


E ele estava pegando seu malão.


Os olhos de Luna estavam tomados por dor, amor e uma saudade que nunca fora possível matar.


E agora ela foi morta, e estava enterrada e sucumbida a ficar em seu túmulo.


Luna respirava devagar.


Ela estava um tanto apreensiva.


– Venha comigo. – ele disse, puxando ela.


Ele a apoiou em seu ombro e a levou pelos corredores.


– Está conseguindo andar? – ele perguntou


Ela balançou a cabeça positivamente, ela ainda estava em choque, porem mais calma.


Ela se sentou em uma das camas da Ala Hospitalar.


– Aonde será que está a Madame Pomfrey? – disse Cedrico, preocupado.


Ele se virou para Luna, ficou em sua frente.


Os olhos dela estavam fixos nos dele.


– Não, nos conhecemos? – ele perguntou.


Ela balançou a cabeça negativamente, um pouco nervosa.


Ao abrir a boca para falar, Cedrico pensou suas vezes, e não falou.


– Aonde coloco suas coisas? – ele perguntou.


E agora?


Luna estaria sozinha!


Ela não poderia ir a corvinal, Luna não poderia, a Luna daquela época estava lá.


Ela olhava para os lados, apavorada.


Sua memória estava tão confusa.


Ela nem se lembrou que naquele ano, enquanto ocorria o torneio tri bruxo, ela teve uma breve mudança de escola.


Seu pai e ela foram para as Colinas estudar sobre alguns animais místicos.


– Senhorita Lovegood? – entrou Madame Pomfrey – E Diggory?


– Eu a encontrei sangrando no corredor Madame – afirmou Cedrico.


– O que fez querida? – Madame olhou para Luna.


Ela estava com medo.


Estava bem mais velha do que em seu segundo ano.


Mais alta, madura e com o cabelo mais curto.


Muitas pessoas notariam a mudança.


– Você não estava em viajem com seu pai, Luna? – a mulher perguntei.


– Voltei Madame – disse Luna, ficando nervosa.


Pela primeira vez, Cedrico a escutou.


Sua voz calma e totalmente serena o deixou em paz, e ele estava completamente amando a presença dela.


– Vou buscar as coisas para fazer um corativo ai, isso está feinho em menina – disse ela.


Madame Pomfrey sumiu da sala por alguns instantes.


– Porque você estava no corredor, sozinha, e com esse malão? – perguntou Cedrico.


El ficou em silencio, apertou seus lábios e olhou ele.


Ele achava ela um mistério.


– Já sei, estava tentando fugir da escola? – os dois riram.


– Luna? – entrou Gina, na Ala Hospitalar.


Luna olhou para trás, e a amiga estava entrando no local.


– Oi Ginny – ela abraçou a amiga.


– Nossa, nesses dois meses que você esteve fora você cresceu muito hem ? – disse ela, apavorada.


– Pois – ela riu. – O que faz aqui?


– Eu vim pegar um remédio para a Hermione. Ela esta passando mal.


–Mande melhoras.


Gina foi em direção aonde Madame Pomfrey tinha ido, e novamente os dois ficaram sozinhos.


– Porque não fala comigo assim? – ele perguntou, intrigado.


– Assim como? – respondeu ela.


– Você falou normal com ela. Parece que tem medo de mim. – ele disse, ligando seus lábios.


– É que é estranho...


– Querida, cheguei. – disse Pomfrey.


Luna respirou aliviada.


– Acho que já pode ir Diggory. Já é tarde, e acho que você tem que voltar para o seu Salão Comunal.


– Eu quero ficar – disse ele.


– Vá Cedrico – disse Madame Pomfrey.


Luna estava sentada, olhando para ele.


Ele dava várias olhadas para trás e ela o cuidava a cada passo.


– Garota, acho melhor você se cuidar mais. Sua sorte que amanhã os alunos estão dispensados, e serão retirado os nomes do Cálice de Fogo.


– Será amanhã? – perguntou Luna, desesperada.


– Sim, amanha. – repetiu Pomfrey. – E tome cuidado com a sua perna, não faça muita força nela.


Luna saiu da Ala Hospitalar, lutando para levar seu malão até a sala comunal da sua casa.

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