Capítulo VI



  


Sua mão tocou a o ombro de Gina.


O vestido de caimento semelhante a uma regata desceu até parte de seu braço.


Ela respirou forte.


E ele, hesitou.


Levantou a manga do vestido.


– Melhor fazermos isso outro momento – ele disse.


Ela suspirou.


Sabia que era errado, mas ela queria.


E o mais difícil era que ela teria que esperar o casamento, que não era de certeza.


Se ela morresse?


Se ela ficasse para sempre nas mãos de Voldemort?


– E se a gente não conseguir? – ela disse, angustiada – Se ele vencer? – ela se referiu a Voldemort.


Ele apenas sorriu.


Ela achou estranho.


Ele a puxou para um abraço, e ela foi até ele.


– Eu não vou deixar, já disse? – ele falou em um tom de voz que a agradou.


Ele parecia confiante e totalmente certo do que queria.


Ela apenas sorriu.


– Senhor? – entrou um dos guardas do príncipe.


– Sim – ele respondeu ainda abraçado em Gina.


– Precisamos da presença do senhor e da senhorita no salão principal – disse o guarda, apreensivo.


 


Os dois caminharam em passos fortes até lá.


A mesa de reuniões estava composta por Hermione, Rony e Luna.


Eles se sentaram nas cadeiras e estava prestes a escutar algo, pelo menos algo bom.


– Temos um plano – disse Hermione.


– E ele parece ser bom – afirmou Rony.


– Estamos prontos para escutar – disse Luna.


– Estamos mesmo – disse Harry.


– É – complementou Gina.


Os dois se entreolharam, após isso abriram um pergaminho enorme em cima da mesa.


– Se nos tivermos uma visão completa da entrada do castelo, que por sinal é quase vazia. Podíamos ter uma ampla extensão de armadilhas. – começou Rony.


– Mas somos poucos contra Voldemort – disse Luna, assustada.


 – Ai viemos para o segundo ato da nossa pauta – disse Hermione – O povo, sempre tão fiel ao faraó e sempre deu tanta bola para as generosas princesas – Hermione piscou para Gina – eles não se recusariam em lutar.


– E colocar a vida de todos em risco? – disse Gina.


– Vamos ensiná-los a lutar! – afirmou Rony.


Luna olhou para Gina, esperava uma resposta.


– Vamos ensiná-los a lutar – ela repetiu, afirmando a resposta.


 


Os súditos foram até o castelo, escutar o que as princesas tinham a falar.


Menos Hermione estava presente, que inventou uma dor e ficou no castelo.


Ela não poderia arriscar a ser chamada de princesa na frente de Rony.


No lugar que os guardas ficavam nos muros, onde eles ficavam a guarda dias e dias, estava as duas princesas.


– E eu sei que é complicado vocês entenderem. Mas eu estava muito doente – se explicava Luna.


Ela já estava falando há um tempo, mas não parava de pedir desculpas ao povo.


Alguns minutos se passaram e outro discurso começou, agora sobre a guerra.


E fora hora de Gina falar.


– É por isso, que venho pedir que se juntem a nós. O mal que tormenta essas aldeias há anos, Voldemort, temos que destruí-lo! Vamos lhes ensinar a lutar. Mas também peço, as mulheres e crianças, que se retirem do povoado. Vão para a Líbia! Alguns guardas irão levá-las até lá. Lá terão abrigo e tudo que precisam! – ela disse, preocupada.


Ela esperou uma resposta de seu povo.


Ela suava, o calor era enorme.


Achou que ia desmaiar de nervosismo.


Mas o povo a aclamou.


– Vamos lutar! – gritou um.


– Vamos defender nosso país – outros gritaram.


E assim, sucessivamente, os homens e mulheres gritaram positivamente.


Assim, o Egito estaria em sua ida ao descanso e segurança, novamente.


 


Durante uma semana e dois dias, os guardas ensinaram e ficaram ao lado do povo.


Certamente, o povo estava  mais unido com o reinado, mais do que nunca.


Luna estava bem interessada em ter conversas com o povo.


Hermione e Rony eram vistos no jardim do sul, freqüentemente.


Enquanto, Gina e Harry, estavam sempre presentes no do norte...


– Vai dar uma de difícil? – disse Harry, procurando Gina entre as arvores.


Silencio.


– É para brincar é? – ele riu.


Ele a procurava e sorria.


Ela estava em cima de uma das arvores, quieta e sorridente.


Ele parou em baixo da arvore, e cruzou os braços.


– Você se acha esperta, não é Gina? – ele sorria.


Ela não conteve o riso, e fez barulho.


Ele olhou para cima.


E ela estava lá, caindo na gargalhada.


Ele subiu na arvore.


Ele a beijou no rosto.


E logo após, se sentou ao lado dela.


– Você é incrível Harry. – ela sorriu para ele.


– Você é mais – ele beijou a ponta do nariz dela.


Ela suspirou, olhou para baixo e seus olhos foram tomados por lágrimas.


– Será que vai funcionar? – ela disse, olhando para além do castelo.


– O plano? – ele perguntou.


– Sim, eu estou preocupada – ela disse, voltando a olhar para ele.


Ele colocou uma mão no rosto dela.


– Não se preocupe – ele sussurrou.


Harry abraçou Gina, e ela se confortou em seu ombro.


Os dois ficaram ali, por longos minutos.


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Sei, mais do que nunca, que irão me matar por ter cortado a cena picante KKKK
Mais acho que esse não era o momento de Gina e Harry.
Eles ainda mal se conhecem, e era errado naquela época.
Que tal continuarem a acompanhar e descobrirem qual será o momento certo?
Comentários, sempre bem vindos.
Quero dar as boas vindas aos meus amigos Leo e Manu.
Fieis amigos (já considero) e leitores.
E estou preparando um extra que a Priscilla me pediu, aguardem.

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