Hogwarts- REESCRITO



Capítulo Um



Hogwarts


 


Rose havia acabado de embarcar no Expresso de Hogwarts com seu primo, Alvo Potter. O trem, como era de se esperar, estava cheio e eles não achavam lugar para sentar. Tentaram sentar na cabine do primo de Rose e irmão de Alvo, James Potter, mas a cabine já estava cheia e eles não queriam ficar com os amigos dele. Quando estavam quase desistindo de procurar uma cabine, Alvo chamou a atenção da prima para uma cabine onde estavam sentadas apenas duas garotas, uma das quais eles conheciam de vista.



- Vamos nos sentar lá? Nós não encontraremos outra cabine mesmo... – Alvo perguntou a prima.



Rose não respondeu sua pergunta, apenas seguiu em direção a cabine, no que foi imediatamente seguida pelo primo.



-Oi – Começou Rose timidamente – Podemos nos sentar aqui? Não existem mais cabines vagas.



-Claro – Respondeu uma das garotas. Ela era baixinha e tinha cabelos loiros muito compridos e cacheados. Tinha um olhar sonhador e lembrava a Alvo alguma amiga de seus pais e tios que ele havia visto em algumas festas de Natal.



- Por Mérlin! Você é Audrey, não é? Filha de Luna e Neville? Como eu não te reconheci logo? – Exclamou Alvo, envergonhado por sua falta de memória.



A menina, que parecia já tê-lo reconhecido antes, sorriu.



- Sou sim! Mas tudo bem, você não poderia mesmo lembrar-se de mim. Nós ainda éramos pequenos quando eu freqüentava suas festas de Natal com meus pais. – Ela falou tudo rapidamente. – Mas depois que meus pais se separaram, bem... Eu passei a me dividir entre as casas e quase sempre passava os Natais com a mamãe, viajando. – Ela suspirou, como se algo nessas lembranças não fossa lá muito feliz. – Mas você, ou melhor, vocês, todos já conhecem. – E sorriu.



Rose e Alvo sorriram envergonhados. Ainda não estavam acostumados a fama herdada dos pais.



- Mas e você? – Disse Rose, olhando para a outra garota sentada ao lado de Audrey – Como é o seu nome?



- Ah, oi. – Começou a garota, envergonhada por ter os olhares dos outros presos nela – Meu nome é Lúcia. Lúcia Thomas.



- Prazer Lúcia – Disse Rose, sorrindo – Eu sou Ro ...



- Ah, não precisa se apresentar! Eu te conheço – E riu – Você é Rose Weasley, filha de Ron Weasley e Hermione Weasley. E você – disse agora virada para Alvo – É Alvo Potter,  filho de Harry e Gina Potter.



Os dois ficaram um pouco surpresos, mas logo sorriram. “Afinal”, pensou Rose “ nós temos que nos acostumar em sermos conhecidos”



Ficaram calados por um momento, sem saber bem o que dizer. Mas essa situação não durou muito tempo, pois o silêncio foi logo quebrado por Lúcia.



- Então...  – Começou tímida. Lúcia era uma garota morena muito bonita. Tinha cabelos extremamente cacheados e não muito longos, chegando apenas aos ombros. Tinha olhos cor-de-mel muito bonitos, e lábios grossos. Tinha uma perceptível mania de mexer nos cabelos. – Para que casas vocês pretendem ir? – Ela perguntou, mas não esperou pela resposta – Eu quero ser como meu pai e ir para a Grifinória, mas não sei se vou conseguir – Terminou tristonha.



- Se eu não entrar para Grifinória meu pai me mata – Disse Audrey, um pouco nervosa. Seu pai, Neville Longbottom, era o atual diretor da casa de Grifinória. – Mas eu também poderia ir para a Corvinal... A minha mãe foi de lá – Completou Audrey, pensativa.



 



-Meu pai disse que não vai ter problema se eu não for para Grifinória – Falou Alvo – Disse até que eu posso ir para a Sonserina sem problemas – Continuou ele – Mas eu não quero ir para lá. Eu quero ser igual ao resto da família.



As meninas, apesar de também estarem nervosas, riram de Alvo e de seu medo de ser a “ovelha negra” da família. Logo depois Rose revelou que também gostaria de para a Grifinória, assim como Lúcia. Eles continuaram por algum tempo falando sobre Hogwarts, quando foram interrompidos pela moça  dos doces, que chegou oferecendo-os algo do carrinho. Com os doces comprados, resolveram mudar o rumo da conversa para algo mais ameno e que não os deixasse nervoso. Algum tempo depois, Rose olhou para o seu relógio e, com um sobressalto, anunciou:



 



- Não falta muito tempo agora. Acho melhor nos trocarmos. – E olhou ao redor vendo o primo e suas novas amigas acenarem com a cabeça. Alvo saiu da cabine para as meninas se trocarem, e logo depois foi sua vez.



Depois, todos ficaram um pouco tensos. Seus pais já haviam contado como eles iriam chegar à escola e sobre a cerimônia de escolha das casas. Mas, ainda assim, eles estavam nervosos.



Alguns minutos depois, o trem parou. Eles pegaram suas coisas e desceram. Ouviram uma voz alta, que gritava:



 



-Primeiranistas, por aqui!



 



Os quatro seguiram a luz e a voz chegando lá antes de todos os outros. Hagrid os viu, e , sorrindo , disse:



 



- Oh! Como estão crianças?



 



- Estamos bem – Respondeu Rose, pelos quatro.



 



- Que bom crianças – Ele tinha um sorriso bondoso no rosto enquanto falava – Eu estou ficando velho... Eu me lembro como se fosse hoje o dia em que seus pais chegaram aqui! Estavam morrendo de medo, os coitados... – Ele parou de falar, pois os outros primeiranistas já estavam chegando. Quando todos chegaram, Hagrid os conduziu até o lago, onde eles embarcaram nos pequenos barcos e foram navegando até o castelo. Rose, Audrey, Lúcia e Alvo estavam no mesmo barco, apreciando a vista.



 



- Mamãe me disse que era lindo – Disse Lúcia – Mas eu não pensei que fosse tão lindo assim.



 



-Nem eu – Disse Rose



 



A “viagem” até o castelo foi bem calma, mas quando eles chegaram ao castelo, podiam sentir o clima de nervosismo que saí de todos os primeiranistas. Neville Longbottom apareceu e todos se calaram. O silêncio que se fez foi tanto que chegava a machucar os ouvidos. Então ele disse:



 



-Primeiranistas, por aqui, por favor – E saiu andando para uma sala. Todos o seguiram.



 



A sala para qual o Profº Longbottom os levou era bem iluminada e bonita, mas ninguém estava prestando atenção na beleza da sala. Estavam nervosos de mais.



-Dentro de alguns minutos vocês entrarão no Salão Principal e serão selecionados para suas casas. As casas são Grifinória, Corvinal, Sonserina e Lufa-Lufa. – Enquanto falava, olhava para cada um dos alunos – Cada casa tem sua história e sua importância. Enquanto permanecerem em Hogwarts, suas casas serão como suas famílias. Seus méritos trarão pontos para sua casa, enquanto sua desobediência poderá acarretar na perda destes. Ao chegar ao fim do ano, a casa com mais pontos receberá a Taça das Casas. Esperem um momento até que possam ser selecionados – Terminou com um sorriso, saindo da sala em seguida.



 



Rose, Alvo, Audrey e Lúcia se entreolharam, mas ficaram em silêncio. Pouco depois, O Prof.º Longbottom estava de volta.



 



-Sigam-me, por favor. – E começou a andar em direção a uma pequena porta..



 



Todos o seguiram, e após passar pela pequena porta, estavam no Salão Principal.



 



-É lindo!- Sussurrou Rose.



 



- É maravilhoso! –Disse Audrey, segundos depois de Rose ter se pronunciado.



- O teto é enfeitiçado, sabem – Anunciou Rose, como se obtivesse uma informação privilegiada – para parecer com o céu lá fora. Eu li em Hogwarts, uma história.



Todos a olharam como se ela fosse de outro mundo. Ninguém lia aquele livro.



Mas antes que pudessem falar, eles pararam. Na frente da mesa dos professores havia um banquinho de três pernas com um chapéu velho e remendado em cima.



“O Chapéu Seletor” Pensou Rose na hora que o viu.



 



Um rasgo em forma de boca se abriu no chapéu, e ele começou a cantar.



 



 



 



“Mas um ano que começa,



 



Crianças novas aqui vão chegar.



 



 Os anos de paz que a tempo nos guardam



 



Não tem pretensão de mudar.



 



 As amizades aqui feitas,



 



Se forem verdadeiras,



 



Tenham certeza que vão durar.



 



Paz aqui,



 



Vocês vão encontrar”



 



 



 



Quando o Chapéu parou de cantar, o salão todo aplaudiu. As últimas palmas acabaram, e o Prof.º Longbottom falou :



 



- Assim que eu chamar seus nomes sentem-se no banco e coloquem o Chapéu Seletor na cabeça .



 



- AbLeto, Anne – Uma menina magra e baixinha saiu da fila , tremendo , em direção ao banco . Colocou o Chapéu na cabeça, e este, segundos depois, falou:



 



- Lufa-Lufa! – A mesa dessa casa aplaudiu.



 



Depois de alguns nomes, o Prof.º Longbottom chamou :



 



- Longbottom, Audrey.



 



Audrey saiu da fila tremendo dos pés a cabeça. Ele colocou o chapéu na cabeça, e poucos segundos depois, o chapéu anunciou:



 



- Grifinória!



 



Aliviada, Audrey seguiu até a mesa da Grifinória, que havia explodido em aplausos.



Rose estava perdida em pensamentos, quando escutou um nome que chamou sua atenção.



- Malfoy, Scorpius – Chamou o Prof.º Longbottom.



 



Da fila, Rose viu o menino extremamente branco e com os cabelos tão loiros que eram quase brancos. Ele parecia confiante, mas Rose pode vê-lo hesitar antes de ir em direção ao banco. Ao sentar-se,pôs o Chapéu na cabeça, que demorou um pouco mais nessa decisão, mas, por fim falou:



 



- Sonserina!



 



“Claro” Pensou Rose, com desgosto. “O que eu esperava? Ele é um Malfoy afinal.” A seleção continuou e quando seu primo foi chamado, ela olhou atenta para ele.



 



-Potter, Alvo – Falou o professor.



 



Fez-se silêncio no salão,o que só deixou o garota ainda mais nervoso. Alvo andou até o banquinho de três pernas e colocou o chapéu em sua cabeça. O chapéu demorou quase tanto quanto demorou em Malfoy. Mas, por fim, finalmente exclamou:



 



-Grifinória!



 



A mesa explodiu. Rose sabia o porquê .O tempo foi passando , até que Lúcia foi chamado .



 



- Thomas, Lúcia – Falou o professor.



 



Lúcia foi até o banco, aparentando mais coragem que os outros três amigos de Rose. O Chapéu não se demorou muito nela, foi logo dizendo:



 



-Grifinória!



 



A mesa, mais uma vez, aplaudiu.



 



Rose já estava ficando impaciente. “Por que meu sobrenome tem que ser logo com W?” pensava ela. Mas antes que ela tivesse mais tempo para reclamar, ela foi chamada.



 



-Weasley, Rose! – Chamou o Professor Longbottom.



 



Fez-se silêncio no salão, como quando Alvo foi chamado.Ela respirou fundo e foi, morrendo de medo, em direção ao banquinho. Colocou o Chapéu.Por um momento, nada ouviu. Mas logo a ouviu a voz do Chapéu em sua cabeça.



 



-Hum... Mais uma Weasley. Mas vejo que você é diferente, oh sim! Inteligente, tanto quanto sua mãe... Mas também percebo uma lealdade muito grande no seu coração. Se daria muito bem na Corvinal ou na Lufa-Lufa. Mas também percebo que quer provar seu valor ao mundo... Assim como os Sonserinos.



Rose não podia arriscar, então começou a pensar: “Tudo menos Sonserina. Tudo menos Sonserina!”



- Sonserina não? – Indagou o Chapéu – Bem, então que seja...



- Grifinória! – Gritou dessa vez para todo o salão



Aliviada, Rose retirou o Chapéu de sua cabeça e correu em direção a mesa da Grifinória, sentando ao lado de Audrey, de frente para Lúcia e Alvo.



A seleção durou mais alguns minutos. Logo após o fim da seleção, a diretora, Minerva McGonagall, levantou-se, chamando a atenção de todos, e falou:



 



- Bem vindos a mais um ano letivo! Hogwarts está feliz por recebê-los. Mas não tomarei muito do seu tempo. – E, sorrindo, abriu os braços, fazendo com que as mesas se enchessem com os mais variados tipos de comida – Bom apetite, crianças.



 



No começo, no salão não se ouvia nada além de talheres arranhando os pratos. Estava tudo calmo, mas Audrey resolveu perguntar:



 



-Rose, por que o Chapéu Seletor demorou tanto para escolher em que casa você ficaria?



- Ah, isso... – Ela começou hesitante – Bem, eu não sei ao certo, ele parecia indeciso – Ela não disse toda a verdade, sentia-se insegura – Mas não importa, eu estou aqui, não estou? – Sorriu, voltando logo ao olhar para o prato, dando o assunto por encerrado.



 



Eles a olharam, pensando que ela escondia algo. Mas resolveram ignorar, chegando à conclusão de que era apenas imaginação. O resto do jantar correu calmamente. Depois da sobremesa, os Monitores começaram a chamar pelos primeiranistas.



 



- Primeiranistas da Grifinória, me sigam por favor ! - Gritavam.



 



As meninas, juntamente com Alvo, seguiram Molly, Filha de Percy Weasley, a monitora, até a saída do salão Principal. Mas, ao chegar lá, Rose se perdeu das meninas e esbarrou em alguém, indo em direção a chão.



-Desculpa , desculpa , desculpa! – Exclamava a pessoa, que Rose agora sabia, pela voz, que era um garoto. Ele ajudou-a a se levantar – Você está bem? – Perguntou, parecendo preocupado



- Estou sim, obrigada. Não precisa se preocupar. – Respondeu ela, enquanto limpava as vetes. Ela levantou a cabeça para olhar quem a havia derrubado, e levou um susto quando percebeu quem era.



 



- Você?! – Perguntaram os dois ao mesmo tempo.



 



- Olha por onde anda Weasley! – Exclamou o garoto, agora com raiva.



 



-Olha você Malfoy! – Respondeu azeda.



Eles se encararam por um pequeno momento. Foi quando seus olhos se encontraram. O que havia nos olhos de ambos era algo indecifrável. Uma mistura de ódio, raiva, e alguma coisa a mais... Esse último, ninguém saberia dizer o que era, mas estava mais presente que os outros. Eles pararam de se encarar e cada um seguiu seu caminho, sem falar nada. Rose tentava descobrir o que era aquele brilho, assim como Malfoy. Mas, depois de um tempo, desistiram, chegando à conclusão de que ambos apenas o imaginaram. Seguiram seu caminho, sem nem olhar para trás.
                                                   
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N/A :
                                        


           'Lumus'
Ta meio pequeno , eu sei. Mas, vocês gostaram? Comentem por favor! Mesmo que seja pra falar mal, hihi. Os próximos capítulos vão ser maiores, eu espero. Ah! Desculpa pela música do Chapéu Seletor, não sou muito boa em rima :s Beijinhos e comentem (muuito) por favooor !


P.s.: O CAPÍTULO FOI REESCRITO, ENTÃO TEM ALGUMAS PEQUENAS MUDANÇAS.  NÃO SÃO MUITO GRANDES, MAS É BOM RELÊ-LO. Beijinhos, xx.


'Nox'

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Comentários (1)

  • Potter_Lover

    Eu gostei da fic! Por que você nao escreve mais sobre a Rose e o Scorpius???

    2011-07-09
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