Confronto e Consequência

Confronto e Consequência



Sozinha na biblioteca, ela terminara os deveres dos professores MacGonagall e Flitwick e agora fazia o de Snape, no exato momento em que o próprio chega e aproxima-se por trás.
-Maravilhosa punição, Srta. Black - caçoou ele comsua voz arrastada e aveludada, desta vez, nada ameaçadora, o sorriso no canto da boca - ao invés de aproveitar o dia claro com seus amigos lá fora...
-Ah, não é punição, professor - murmurou ela, sua voz demosntrava tristeza, mas ela procurava disfarçar para ele não perceber - estou fazendo os deveres.
-Que me lembro, passei apenas um...
-Ah, sim. MacGonagall e Flitwick também passaram, acabei de terminá-los e agora estou cuidando do seu.
-Viu Potter por aí? - indagou ele.
-Só no campo de quadribol - voltou-se ela - fiz o teste para artilheira, mas não passei, o brasileiro Jesus entrou, mas não ligo, achei melhor assim.
Terminando o dever, ela passou mais uma boa olhada, a fim de revisar se não havia mais erro algum. Assinou ao final e, quando já ia guardá-lo, o professor disse:
-Pode entregar-me já, Srta. Black.
-Tudo bem, aqui está - entregou ela o trabalho, educadamente. Pegando sua mochila, pediu licença, levou o livro de volta ao lugar e saiu, já se encontrando no meio do corredor, quando ele a alcançou e segurou, prendendo-a contra a parede. Deu sorte por estar tudo deserto naquele momento, assim, ninguém poderia flagrá-los. Conferindo se não havia ninguém nas proximidades, voltou os olhos negros para ela.
-Hum... serena demais... espero que não esteja aprontando alguma coisa, Srta. Black. Seu pai ficou feliz ao ajudar o pai de Potter a me pendurar de cabeça para baixo na árvore, quando estudávamos...
-Ele... fez isso? - indagou ela, incrédula e horrorizada - por isso o despreza...
-Mais que isso - voltou-se o professor - achou que Sirius Black fosse santo?
-Não sei, não convivi muito com ele, ele foi preso quando eu tinha 2 anos! Só não dá para acreditar que ele tenha feito isso!
-Detenção, Srta. Black! - rosnou ele.


-Outra?? - indignou-se ela - mas nem cumpri a primeira ainda!
-Exatamente - voltou-se ele - cumpre assim as duas de uma vez. Começa hoje, ás 18h em minha sala.
-Pode ficar tranquilo, estarei lá - retrucou ela - só mais uma coisa: não tenho um pingo de culpa pelo que meu pai fez ou deixou de fazer! Ele é ele e eu sou eu, ok? E quanto aquela hora na aula de Poções, um aluno pingou ingrediente diferente em minha poção, que fez mudar de forma e cor, quamdo fui pegar um frasco em minha bolsa. Com licença, professor, fui!
Snape a soltou, olhando-a se afastar, e logo se arrependeu, pois adoraria usar a Legilimência contra ela, penetrar sua mente. Ficou a pensar: "é, ela está certa, realmente não tem culpa alguma pelos erros do pai ou de qualquer pessoa. Mas é uma grifinória, anda com aqueles três, tenho que me divertir um pouco..."

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