Acerto de contas



 


 



 




Gente! Me perdoem a demora!
Meu pc quebrou e fiquei uma semna sem ele. E quando graças a Merlim ele voltou, dois dias depois, quebrou de novo! ¬¬'
POde?
Mas para recompensar vocês, eu fiz um capítulo grandinho e espero que gostem!
Observações para quem ainda não viu:

Vocês perceberam que quando as garotas entraram de férias, ela tinham acabado de terminar o 4º ano e os garotos os 5º.
Se não, bom, eu aviso aqui!

A história vai se passar nas férias deles e no começo do 5º ano das meninas e do 6º ano dos meninos.
Só para vocês entenderam certos acontecimentos e ficarem a par da idade deles.
^^'
Bj!


 


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-Acerto de Contas-


 


 


Quando Draco chegou em casa já estava um pouco atrasado para o jantar com Pansy. Sua sorte foi que ela também estava atrasada. “Ótimo! Assim ela não fica enchendo o meu saco.”


Ele subiu as escadas correndo para poder se arrumar. No corredor do 1º andar ele ouviu vozes e risadas de garotas vindo do quarto de sua filha. Ele parou em frente à porta do mesmo e encostou o ouvido direito nela.


- Mas que diabos é isso? – Perguntou confuso a si mesmo.


- Que coisa mais feia titio Draquito! Ouvindo a conversa das pobres donzelas?! – Oliver, que saia do quarto de Scorpius, falou se apoiando na parede e cruzando os braços.


- Tem mais gente aqui? – Draco perguntou aproximando-se do garoto.


- É lógico! As minhas amiguinhas chegaram para fazer companhia a sua solitária filha e claro, desfrutar das mordomias que a sua casa tem a nos oferecer. – Oliver falou como se isso fosse à coisa mais óbvia do mundo.


Draco bufou.


- Seus pais e seus tios devem achar que isso aqui é um hotel, não é? – Soltou um pouco azedo.


- É por aí. – Oliver debochou. Depois fez uma cara confusa e ergueu uma sobrancelha e encarou o loiro.


- O que foi?


- É impressão minha ou a sua sobrancelha direita está rosa? – Draco levou à mão a sobrancelha. “Granger!” pensou. – O que foi isso titio?


- Problemas na empresa e... – Ele tentou desconversar. As risadas que Oliver daria se ele lhe contasse o que Hermione fez já ecoavam pela sua pobre cabeça loira e linda. Com os fios loiros sedosos e os olhos azuis misturados com cinzas que encantavam todas as mulheres. Com a pele fina e macia, digna de um modelo trouxa e... “Ok Draco, pare! Mais um pouco e você se apaixona por si próprio. Ou melhor! Você já é apaixonado por si! Hahahahha! Ok, a Granger deve ter feito algo a mais do que aquele feitiço, eu não estou no meu juízo perfeito.” Draco  estava tão perdido em pensamentos sobre si que teve um leve susto quando a voz de Oliver o tirou de seus devaneios.


- Mais que tipos de problemas na empresa deixam uma pessoa com a sobrancelha rosa? – Oliver perguntou sapeca.


- Isso não é dá sua conta garoto! – Draco já estava se irritando. Esse Weasley perguntava demais! Nesse momento, Scorpius saiu do seu quarto e encarou o pai.


 - Por que a sua sobrancelha está rosa? – Perguntou ele.


- Seu pai me disse que foram problemas na empresa. – Oliver apoiou-se no ombro esquerdo do seu amigo. – Cara, a coisa deve tá feia!


- NÃO ME DIGA QUE VAMOS FICAR POBRES PAI! – Gritou Scorpius levando uma das mãos ao peito. – COMO VOU COMPRAR MEU GEL IMPORTADO CARÍSSIMO?! ME SEGURA OLIVER! ESTOU TENDO UM INFARTO DO CORAÇÃO!


- Não ótario! Infarto do ...


- WEASLEY! – Draco gritou antes que Oliver dissesse uma palavrinha feia. – Scorpius, meu filho – Ele revirou os olhos. – Nós não estamos pobres, então, pare de drama! São pequenos problemas, nada que eu não possa resolver.


- NÃO ESTAMOS POBRES? GRAÇAS A MERLIM! – Scorpius deus pulinhos de alegria. Depois parou e encarou o pai novamente. – Mas que tipos de problemas deixam a sobrancelha ro...


- BASTA! Você também não! – Draco foi para o seu quarto resmungando coisas inaudíveis deixando Oliver e Scorpius para trás.


- Eu heim! Você entendeu alguma coisa? – Oliver perguntou a Scorpius.


- Não! Mas... Quem se importa?


Depois de cinco segundos Oliver olhou para Scorpius com uma cara de pestinha.


- O que acha de dar uma olhadinha nas meninas?


- Acho uma ótima ideia! – Concordou o loiro.


Ele abriu a porta do quarto das meninas e Oliver falou:


- Como vão Girls?


- AAHHHHH!


Marco e James saíram do quarto de Scorpius assustados com a gritaria e riram ao ver os amigos sendo expulsos do quarto de Anne e uma escova de cabelo dourada passar voando pelas cabeças deles.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


- Como assim o Malfoy esteva na sua casa? – Gina perguntou espantada.


- Foi isso mesmo que eu lhe falei, ele foi até lá me agradecer. – Hermione riu da cara da amiga.


Elas estavam na casa de Luna e Rony. Harry e Rony resolveram lavar os pratos por pura e espontânea pressão de Gina e Luna (Sem o uso de magia ainda por cima) e elas ficaram na sala conversando.


 - Então ele realmente mudou. – Luna ainda tinha o  ar sonhador da época de escola. – Quero dizer, o Malfoy que conhecemos em Hogwarts não aceitaria está no mesmo lugar  que Hermione e no entanto, hoje foi a casa dela e a Milla passará a noite na casa dele.


- É, foi um grande avanço. – Gina pareceu pensar. – Mas por que você o deixou rosa Mione?


- Aquela fuinha veio com deboche e com aquele ar superior dele, eu não aguentei! – A castanha deu de ombros.


- Pensando bem, uma vez Malfoy, sempre Malfoy. – Luna falou e as três riram. Escutaram o barulho de pratos quebrando e a loira suspirou.


- Você vai acabar ficando sem pratos Luninha. – Gina disse rindo.


- A minha louça francesa... – Luna pareceu distante.


 - Eles são péssimos em assuntos sobre como limpar uma casa, heim?! – Hermione deu uma olhada na direção da cozinha.


- Isso é para eles verem como sofremos! – Gina mal falou e o som de outro prato quebrando invadiu a sala.


- Pelo menos temos uns feiticinhos que nos ajuda. – Riu Hermione. – Mas eles não precisam saber.


Luna levantou-se da poltrona em que estava sentada.


- É melhor eu ir lá. – E dizendo isso, quase voou para a cozinha.


- Talvez ela consiga salvar algo. – Riu Gina.


- Somo bruxas! É só usar um simples reparo e pronto. – Outro prato caiu no chão. – Ou talvez não.


As duas amigas riram juntas. 5 minutos depois, Harry, Rony e Luna entraram na sala.


- Como vocês conseguem lavar aquilo? – Rony perguntou com ar cansado.


- Anos de prática maninho. – Gina piscou para o irmão.


- E com a ajuda de feitiços, imagino. Agora, se não me engano, o aniversário do Oliver está chegando, não? – Perguntou Harry sentando-se ao lado de sua esposa.


 - Será na próxima semana! – Luna falou orgulhosa. – O meu bebezinho irá fazer 16 anos!


- Praticamente, já é um homem! – Agora, Rony é quem exibia orgulho. – E a Kate daqui a alguns dias irá fazer 15 anos. Minha menininha está crescendo!


- Assim como James e Lily. Incrível como o tempo passa rápido. – Harry ajeitou os óculos. – Parece que foi ontem que nossos filhos corriam juntos pela A’Toca e  agora, o James veio com um papo sobre o que fazer quando sair de Hogwats.


- É meu querido, estamos ficando velhos. – A ruiva abraçou o marido. – E daqui a pouco já teremos netos...


- NEM DIGA UMA COISA DESSAS! – Harry e Rony berram juntos.


- Lily é muito nova...


- Quero dizer... A Kate é uma menininha!


Luna e Gina riram enquanto acalmavam seus maridos e lhe explicavam que as garotas não teriam filhos agora.


A Hermione só restou  ficar observando aquela cena. Todos os seus amigos na velhice teriam alguém para esquentar seus pés. E quanto a ela? Não teria ninguém? Por mais que ainda sofresse a morte de Nate, ela também sentia falta de alguém ao seu lado. Mais haveria alguém tão bom ao ponto de ocupar o lugar que Nate deixara? Haveria alguém para ela? “Oras Hermione, não pense em besteiras! Ninguém ocupará o lugar de Nate!” Ela pensou.


 


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


 


Depois do jantar na mansão Malfoy, Draco obrigara todos a ficarem na sala de esta na companhia dele, de Pansy e de Blair. Todos os adolescentes ali presentes, com exceção de Blair (Que estava se divertindo com a cena), estavam emburrados.


Marco jogava um pomo de ouro para cima e para baixo encostado em uma parede. Lily já estava quase dormindo no colo de Scorpius enquanto Oliver tinha Milla e Kate encostadas em cada um de seus ombros. Anne estava mais afastada do grupo. Ela olhava o jardim da sua mansão de uma das janelas. Os jardins sempre lhe traziam lembranças de usa mãe. Sorriu ao lembrar-se de um dia ensolarado em que ela e a mãe estavam brincando e correndo pela grama verde. Sua mãe conjurara um balanço de madeira que ficava preso em um troco de uma macieira, essa sempre fora a árvore preferida de sua mãe. (N/A: Perdoem-me, não entendo muito de árvores e esse foi o primeiro nome que veio a minha cabeça.), e a mãe a “balançara”.


 


Flashback on


 


- Mais alto mamãe! Eu quero tocar o céu! – Uma garotinha loira, com uns cinco anos aproximadamente e com um vestidinho rosa, que estava sentada em um balanço de madeira  pedia a uma mulher alta e muito mais loira, de olhos extremamente azuis e que trajava  um vestido sofisticado e ao mesmo tempo gracioso, que a empurrava.


- Se eu empurrar mais alto Anne, você cairá no chão e sujará o belo vestido que seu pai lhe deu. – Ria a mulher.


- Eu não me importo! Eu quero VOAR! – A mulher empurrou a filha mais uma vez e a garota esticou a mão como se tentasse agarrar o céu. – Está vendo mamãe? Tem que ser muito mais alto...


Astória parou de empurrar a filha e Anne soltou um muxoxo.


- Não para mamãe!


- Eu tenho uma ideia melhor minha querida. – Astória ajudou a pequena a sair do balanço. – Que tal corremos descalças pelo jardim?


- Mas e o vestido? – Anne segurou as barras do seu vestidinho e girou.- Vai sujar?


- Pensei que você não se importasse. – Astória encarou a filha que riu.


- Eu não me importo mamãe! – Mãe e filha tiraram suas sandálias, deram as mãos e saíram correndo juntas pelo gramado verde até cansarem e caírem rindo.


- Eu amo você mamãe! – Anne abraçou a mãe.


- Eu também amo você filha, nunca se esqueça disso.


Flashback off


 


Riu mais uma vez e olhou a macieira. Mesmo de longe, ainda podia ver  o balanço de madeira que sua mãe conjurou um dia. “Mamãe, sinto tanto a sua falta.”, Pensou.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Draco já estava sem graça de tanto que Pansy se jogava em cima dele. Anne estava tão concentrada em olhar os jardins que nem percebeu James aproximando-se dela.


- Um galeão pelos seus pensamentos. – Ele disse ao seu ouvido e pela segunda vez no mesmo dia, Anne estremeceu ao ouvir a voz do garoto.


 - O que você quer Potter? – Ela perguntou virando e ficando de frente para ele. Percebeu um pouco tarde o quão próximos estavam. “Ele cheira bem.” Pensou e ao mesmo tempo balançou a cabeça para afastar o pensamento.


- Nada. Só percebi que você está um pouco quieta demais.


- E não era para estar? – Ela se afastou dele. – Olhe só quanta animação! – Ela apontou para os amigos.


- É, a Lily está quase babando no Scorpius... – Ele olhou para o amigo e para a irmã. Scorpius alisava os belos cabelos ruivos de Lily. – OPA! Meu alarme acaba de me dizer que tem um LOBO em cima da minha irmãzinha! Vou resolver isso agora! – James pareceu acordar de um transe. Tentou andar até seu ex-amigo, mas Anne o puxou, prensando-o contra a parede.


- Você não vai a canto nenhum Potter! Deixe-os em paz! – Ela o olhava dentro dos olhos.


- Se você me pedir assim todas às vezes... – Anne notou o que fizera e soltou o garoto. James bufou. – Por que você é assim?


- Do que você está falando Potter? – A garota pareceu confusa.


- Você não vê que eu realmente gosto de você?  - Anne desviou o olhar, mais James segurou seu rosto forçando-a a lhe olhar. – Mas você só me trata com desprezo! Cuidado hein... Quando você perceber que também  é louquinha por mim, pode ser tarde demais e eu posso está em outra.


E dizendo isso, James saiu deixando uma Anne surpresa e confusa. Muito confusa.


 


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Draco não estava mais aguentando Pansy tentando força-lo a beija-la. Deu a desculpa que precisava ir ao banheiro. Subiu as escadas deixando todos sozinhos.


Pansy notou que Anne estava mais afastada de seus “amigos” e foi até a garota.


- Olá fofinha. – Ela falou com uma voz fingida.


- Se você me chamar de ‘fofinha’ mais uma vez eu lhe garanto que será a última coisa que você fará. – A loira falou decidida.


- Mais querida, eu só quero  tentar ser sua amiguinha...


- Pra cima de mim não Parkinson. Você pode até disfarçar na frente do meu pai, mas não precisa esconder de mim a sua verdadeira face. Eu sei que muito bem que você não vai com a cara do meu irmão e muito menos com a minha, então, temos algo em comum: Eu também não vou com a sua cara. – Anne deu um sorrisinho de deboche.


 Pansy riu e fez uma cara assustada e levantou os braços abrindo as mãos.


- Humm... Que medo de você! Haha! Que medo da Annezinha... Tão sozinha... Tão inofensiva... Nem mãe a pobrezinha tem...


- Não fale da minha mãe! Ela era muito mais mulher que você! Tanto que meu pai preferiu a ela em vez de você! – Anne soltou. Não iria deixar que aquela mulher falasse de sua mãe.


Pansy ficou furiosa.


- Escute aqui garota! Você acha que eu não percebo os seus joguinhos  para tentar me afastar do seu pai? Não adianta menina tola, você não vai conseguir!


- Ah... Vejo que agora estamos falando de mulher para mulher, já que você finalmente mostrou sua verdadeira face de cobra... Ai!


Pansy não deixou que a garota terminasse. Segurou-a pelo braço esquerdo (Fazendo questão de enfiar suas unhas de gavião no braço alvo da garota) e puxou-a para um pouco mais longe das pessoas. Anne foi pega de surpresa. Sua vontade era de gritar e chamar por seu pai, mais não daria esse gostinho a Parkinson.


- Você está me machucando Parkinson! Solte-me agora! – Seu pedido foi em vão. Em vez de solta-la, Pansy fez questão de enfiar ainda mais as unhas no seu braço. Ela pode ver um pouco de... Sangue?! A buldogue estava fazendo-a sangrar! E não era literalmente.


- Sabe qual vai ser a primeira coisa que eu vou fazer quando me casar com seu pai? Dar a você e a seu querido irmãozinho uma passagem só de ida para a Romênia. – Pansy falou entre os dentes.


- Não se eu puder evitar! – Anne sentiu que Pansy apertou o seu braço com mais força e quase chorou, mais evitou e se fez de forte, se pondo igual à Pansy.


Pansy riu maldosamente.


- E posso saber como você fará isso? Você não é de nada. – E dizendo isso, ela se foi. Soltou o braço da garota com muita força, mas Anne ignorou a dor.  


- Veremos fofinha. – Anne pensou azeda, alisando o braço. – Veremos.


 


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Assim que a mãe sentou-se ao seu lado, Blair encarou Milla.


- Não é um absurdo mamãe? – Ela perguntou cruzando as pernas e com maldade nos olhos. – Como o seu noivo pode nos obrigar a dividir o mesmo local com certos... – Ela olhou para Kate e Milla de cima para baixo. – Tipinhos de gente.


Kate, que até então estava ao lado do irmão quase dormindo, olhou para a garota.


- Como é que é? - Ela ficou de pé.


- Sabe como é mamãe, esses mestiços imundos e traidores nojentos do próprio sangue... Essa raça inferior a nossa...


- Qual é Blairzita – Marco tentou chamar a atenção da colega de casa para amenizar a tensão em que, de uma hora para a outra, a sala estava. – Isso hoje em dia é um absurdo...


- E principalmente nos obrigar a jantar ao lado de uma – A garota continuou e riu maldosamente para Milla. – Sangue-ruim imunda!


Todos na sala, com exceção de mãe e filha, pararam de respirar. Até Lily, que estava “dormindo” no colo de Scorpius, despertou. Milla sentiu os olhos encherem de lágrimas. Oliver reconfortou a garota a abraçando-a e oferecendo-lhe o ombro.


- O que é isso Blair! – Ele berrou furioso. – Ficou louca?


- Eu exijo que você peça desculpas a Milla agora Blair! – Scorpius falou autoritário.


Pansy olhou para a filha com orgulho.


- Bonequinha! – Por um momento, por um único momento, passou pela cabeça de Kate que a mulher repreenderia a filha. Mais é claro que ela estava enganada. – Você aprendeu direitinho com a mamãe! Você é motivo de orgulho para mim. – Depois, Pansy olhou para Milla com desprezo. – Você sabe como colocar essa sangue-ruim no seu devido lugar! Essa garota de sangue impuro e...


 - COMO É?! – Berrou Kate furiosa – REPETE O QUE VOCÊ DISSE DA MINHA AMIGA! – Milla afundou o rosto nos braços de Oliver, que a abraçou com mais força. – EU VOU TE ENSINAR A NÃO MEXER COM A MINHA FAMÍLIA!


- Weasley, como sempre, não sabe o seu lugar. – Pansy falou venenosa. – Me responda uma coisa garota insignificante: Como vai a lunática, ou... usando um termo melhor, a louca da sua mãe? E sua tia Gina? Ela e seu pai ainda continuam os mesmos pobretões dos tempos de Hogwarts?


- Ah! A MINHA MÃE NÃO SUA COBRA! EU VOU TE MOSTRAR A LUNÁTICA! – Ela avançou em direção a Blair e a Pansy. Blair se escondeu atrás da mãe, que a abraçou.


- Segurem-na! - Berrou Oliver. – Ela vai perder o controle!


Marco, que estava mais próximo da ruiva furiosa, a segurou pela cintura.


- Não Kate! É isso que ela quer! Não entre no joguinho dela. – Sussurrou o garoto.


- NÃO FALE DA MINHA MÃE! – Gritou Lily – Ela é muito mais mulher que você!  - Pansy não deixou de notar que era a segunda vez que escutava aquela frase na mesma noite. – SUA BULDOGUE IDIOTA! – Scorpius também teve que segura-la ou ela avançaria na mãe e na filha.


Incrível como Lily e Kate ficaram com os rostos vermelhos quase que no mesmo momento.


- Me larga Marco! Eu tenho que dar um jeito na cachorra-mãe! – Kate tentou inutilmente sair dos braços de Marco.


- Não! Eu não vou deixar! – Ele a segurou ainda mais forte. E apesar de toda a confusão que estava rolando, ele só conseguia pensar no perfume que Kate exalava. Era uma mistura de Doces e grama recém-cortada. “E existe perfume com essas essências?”


- Potter? James? – Anne perguntou a James, que fechara as mãos e os olhos com fúria. – O que está acontecendo com você?


- Me segurando para não bater nessas duas, afinal, em mulher não se bate nem com uma flor.


Anne foi para perto dele e segurou suas mãos para acalma-lo.


- Vá embora Parkinson! AGORA! – A loira berrou.


- Mamãe, já cansei disto aqui. Vamos? – Blair perguntou a mãe e recolheu o seu casaco e sua bolsa.


- Vamos bonequinha, está mesmo na nossa hora. – Ela olhou para Anne. – Não esqueça fofinha de avisar seu pai que viremos amanhã para o café da manhã. – E dizendo isso, ela segurou na mão da filha e aparatou.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Draco olhou-se mais uma vez no espelho do seu banheiro. E mais uma vez, molhou o rosto.


“Onde eu estava com a cabeça?!” Pensou. Pansy já o tirava do sério. Por que ela insistia tanto em beija-lo? E beijo é bom? “Não Malfoy! Beijar é terrível!”. Riu com o próprio pensamento.


Não podia acreditar. Estava tão enjoado de Pansy! E olha que só tinham jantado juntos. Imagina quando ele tiver que vê-la todos os dias e dividir com ela a cama, o seu precioso banheiro e o seu rico dinheirinho?! Ele não suportaria.


Mas tinha que admitir. Seus filhos precisavam de uma figura feminina em casa. E Pansy seria como uma mãe para Anne. Ele já podia imaginar as duas conversando animadamente e rindo juntas. Pansy cuidaria muito bem de Anne e nunca poderia fazer mal a ela.


Continuou a observar a imagem refletida no espelho. É, até que o tempo estava passando para ele também. Já podia ver umas ruguinhas no canto dos olhos. “UMA RUGA?!” Ele praticamente se jogou sobre o espelho. Suspirou. “Calma Draco, foi só o reflexo! Afinal, você só tem 33 anos, certo?” Ele disse tentando se acalmar. Pegou a pequena toalha verde escuro que estava pendurada e enxugou o rosto. Saiu do banheiro e não pode ignorar o desejo de se jogar em sua bela e macia cama. Deitou-se e ficou observando o teto. O dia hoje realmente tinha sido cansativo. E teve que admitir, tinha visto Hermione Granger muito mais do que o normal. Tudo bem, ela o deixara rosa e tudo mais... Mais ela tinha ficado muito bonita para sair. Com quem ela sairia? Com um amigo? Um namorado talvez? Ele não sabia ao certo. Só sabia que com quem fosse que ela saísse, teria muita sorte, pois teria uma bela mulher ao seu lado. “DRACO! O QUE É ISSO!?! PARA JÁ DE PENSAR EM TAIS COISAS SEU INÚTIL! PARE JÁ! GRANGER AINDA É  A GRANGER!” Ele esfregou a testa com uma das mãos. “Oh Merlim, essa gritaria dentro de mim me deixou com dor de cabeça.” De repente, ouviu gritos muito mais altos. “Oh-oh! Será que estou gritando que nem percebo a voz saindo de dentro de mim?”. Ele olhou pros lados e se viu sozinho. “MEU MERLIM! ESTOU ENLOUQUECENDO! SÓ PODE!”. Escutou mais gritos e percebeu que eram gritos femininos. “Pronto! Agora lascou tudo! Minha bela voz afinou!”. Depois de um momento. Percebeu que os gritos vinham do andar de baixo, da sala. “Obrigada meu Merlim! Eu não estou ficando louco!” “Opa! Gritos do andar de baixo? Acho melhor ver o que está acontecendo”. Com  muito esforço, ele levantou-se da cama e fechou a porta de seu quarto.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Quando Draco desceu as escadas, não entendeu nada. Por que Marco estava segurando uma Kate furiosa? Por que Scorpius parecia acalmar Lily? Por que Milla chorava nos braços de Oliver? Onde estavam Pansy e Blair? E principalmente, por que Anne estava de MÃOS DADAS COM O POTTER JÚNIOR?


- O que houve aqui? – O loiro perguntou parando ao fim da escada. – Anne, o que você faz de mãos dadas com o Potter-Júnior?  E onde estão Pansy e Blair? – Ele olhou para Milla e  foi até a garota. – Querida, por que você está chorando?


- Senhor Malfoy – Milla falou entre os soluços – Se o senhor não se importar, eu gostaria de voltar para casa.


- Por quê? O que aconteceu? Será que dá pra alguém me explicar? – Perguntou Draco novamente.


- Sua querida noivinha papai! – Scorpius disse grosso. – Lil, é melhor você se acalmar. – Draco notou que as bochechas de Kate e Lily estavam vermelhas como seus cabelos.


- Mas ela falou mal da minha mãe Scorpius! – Lily praticamente berrou.


- Quem falou mal de quem? – Draco  olhou para a filha confuso. – Anne, minha filha, conte ao seu pai o que houve.


Anne, que ainda estava de mãos dadas com James, começou a explicar os fatos ocorridos ao seu pai.


- Eu não acredito que a Pansy tenha feito isso! – Draco, que tinha sentado no sofá para escutar a filha, levantou-se irritado. – Como ela foi capaz de insultar as minhas visitas? Como ela vem com esse preconceito bobo para dentro da minha casa? – Ele virou-se para Milla e segurou as mãos da garota que ainda chorava. – Não chore Milla. Eu peço desculpas pela minha noiva. – Ele secou uma lágrima que escorria pelo rosto dela. – Não ligue para essas bobagens! Passe por cima disso! Você é muito boa para ligar para essas coisas pequenas.


 Milla sorriu.


- Meu pai tem razão Millinha! Não se importe com o que a cobra-mãe e a cobra-filha dizem. Sem ofensas aos sonserinos presentes. – Anne acrescentou ao ver a cara do pai, do irmão e dos três amigos. A garota ainda tinha as mãos grudadas as de James.


O olhar de Draco  caiu sobre as mãos deles.


- Potter! QUER FAZER O FAVOR DE LARGAR A MÃO DA MINHA POBRE FILHA! – Ele parecia furioso.


Anne finalmente percebeu que estivera o tempo todo de mãos dadas a James e o soltou imediatamente, como se tivesse recebido uma queimadura.


James sorriu.


- Titio Draquito, foi a sua filha que segurou a minha mão primeiro. – Ele falou e Draco rosnou.


- Será que você pode me soltar agora Marco? – Kate perguntou e todos na sala virão o garoto sem graça segurando-a pela cintura. – Agora que não ofereço mais perigo?


- Perigo? – Draco levantou uma sobrancelha.


- Claro! – Marco soltou a garota e ela se jogou em um dos sofás. – Sabe como é, eu ia encher a cara da sua noivinha de pancadas, mas o Marco não deixou. Alias, da próxima vez que ela tocar no nome de minha mãe, ela não sairá viva. Ninguém fala mal de Luna Weasley na minha frente.


- Entendo. – Draco passou as mãos pelos cabelos. Ele saia por um instante e era isso que acontecia?! Merlim realmente tinha recheado o dia dele. -  Acho que já está tarde. Seria bom todos irem dormir e...


- Senhor Malfoy, se não se importa, eu realmente gostaria de voltar para casa e para minha mãe. O senhor poderia me levar? – Milla perguntou e todos olharam para ela.


- Mais por que Milla? – Oliver pareceu não gostar muito da ideia. – Não vai! Fica...


- É Milla, não vai! – Disse Lily saindo de perto de Scorpius e se aproximando da amiga.


- Desculpem gente, mas eu realmente quero ir para casa. - Ela olhou para Draco.


- Bom, se é assim que você quer, eu lhe levo querida. – Draco sorriu.


- Bom, vou pegar minhas coisas. Anne, você me ajuda?


- Eu? Hã... Claro amiga! – Ela não entendeu muito bem quando Milla piscou para ela, mais resolveu ajudar à amiga. As duas subiram as  escadas correndo e deixaram para trás um Oliver emburrado.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Hermione realmente estava irritada. Ela passou o dia todo trabalhando em um hospital, aturou as crises do Malfoy e quando estava em casa, na sua hora sagrada de sono, a sua campainha tocava? Isso era um absurdo!


“ Quem será que é burro o bastante para ir a casa de gente decente a uma hora dessa?” . Pensou a bruxa e quando olhou pelo olho mágico,  bufou. “Oras Hermione, quem seria? Tinha que ser ele!”


Ela abriu a porta num solavanco.


- Malfoy! De novo não! O que você quer a... Milla? – A garota correu para abraçar a mãe. – O que aconteceu meu amor? – Ela olhou para Draco furiosa. – O QUE VOCÊ  FEZ A MINHA FILHA MALFOY?


- Eu? – Ele perguntou enquanto entrava no apartamento de Hermione e colocava a Mala de Milla em cima do sofá. – Eu não fiz nada a ela!


- Como não? E qual seria o motivo de minha filha voltar de sua casa chorando? – Hermione estava bufando.


- O senhor Malfoy não fez nada mamãe! – Milla se separou da mãe  e olhou para Draco. – Ele foi muito legal. – E dizendo isso, ela o abraçou.


Os olhos de Hermione se arregalaram.


Nem ela e muito menos  Draco esperavam pelo gesto de Milla.


- Hã... Não foi nada Milla. – Draco disse sem graça pelos olhares de Hermione. – Agora, lembre-se do que eu lhe disse.


A garota se separou dele e lhe deu um beijo na bochecha.


 - Obrigada senhor Malfoy! O senhor foi demais hoje! – E dizendo isso, foi correndo para o seu quarto, deixando Hermione e Draco a sós.


Um minuto depois, Hermione se pronunciou.


- Mas o que foi isso? – Perguntou ela espantada. – O que você fez com ela?


- Como assim? – O loiro interrogou.


- Por que ela lhe abraçou? – A castanha parecia não acreditar na cena que vira.


- Bem, já passou pela sua cabeça Granger, que sua filha pode me achar um cara legal?- Draco esbouçou um de seus sorrisos sarcásticos e ao ver a cara de ‘O quê?’ de Hermione, ele acrescentou. – Deixe de bobagens Granger e vá ficar com sua filha. Depois que ela lhe contar o que houve você vai me agradecer. – Ele se preparou para aparatar e olhou para Hermione de cima a baixo.  – Bela camisola. Alias, preto cai perfeitamente bem em você. – Draco viu Hermione cobrir-se com o seu robe preto antes de aparatar.


A castanha jurou ter visto um olhar malicioso de Draco antes dele sumir e ficou confusa e ao mesmo tempo, irritada.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Quando Draco voltou para casa, deu de cara com Rony e  Harry acompanhados de seus filhos.


- Então, minha casa virou a da mãe Morgana foi? (N/A: Asuh’ Foi mal! Mais sacaram o trocadilho? Mãe Joana, Mãe Morgana? #Fail Eu sei!) – Perguntou o loiro e Lily riu.


- Boa noite para você também Malfoy. – Soltou Rony mal-humorado e Kate riu da cara do pai.


- É sempre bom vê-lo Malfoy – Harry  disse azedo.


- Bom, eu sei que você me ama Pottynho, mas diga-me, o que vocês fazem aqui na minha humilde casa? – Draco perguntou cansado.


- Sabe como é, você não foi uma babá muito boa e como nossos filhos reclamaram do seu serviço, viemos busca-los. – Rony exibia um sorriso debochado.


- Babá? Assim você fere os meus sentimentos Weasley! – Draco levou a mão direita ao coração e fingiu chorar.


-Pelo amor de Merlim Malfoy! – Harry esbouçou um pequeno sorriso.


- Achamos melhor voltar para casa tio Draquito! – Disse Oliver apontando para os primos e a irmã.


- É uma pena, a casa vai ficar meio vazia sem vocês... – Draco nem percebeu o que tinha dito e Oliver e James se encararam.


- Também vamos sentir saudades de você titio! – Eles disseram e cada um se pôs a um lado de Draco.


- Vou sentir saudades de lhe ver todos os dias... – James piscou maroto.


- E eu vou sentir saudades do seu mal-humor matinal... – Oliver abraçou Draco e James o imitou.


Draco até tentou se livrar, mas no fim, aceitou o abraço dos garotos. Afinal de contas eles eram sonserinos!


Rony bufou.


- Oliver! Deixe de bobagens e vamos para casa! Sua mãe está nos esperando!


Oliver e James foram para perto de seus pais.


- Ciúmes Weasley? – Draco alfinetou Rony (Que já estava com as orelhas vermelhas).


- De você Malfoy? Jamais! – Ele fechou a cara.


Oliver pareceu pensar.


- Caramba! Já ia me esquecendo. – Ele bateu na própria testa. – Scorpius! A minha festa de aniversário é próxima semana, NÃO ESQUEÇA! E o senhor também está convidado tio Draquito...


- O QUÊ??!- Berrou Rony para o filho.


- Qual é pai, eu não vou perder a chance de ganhar um bom presente do tio Draquito. – Oliver falou com os olhos brilhantes.


- Presente bom? PRESENTE BOM?! EU POSSO LHE DAR UM PRESENTE BOM! – Rony estava da cor de um pimentão vermelho. –Mas...


- Nada de mas papai! Pare com isso ou direi à mamãe que você teve uma crise de frescura outra vez! – Kate falou decidida. -  Até a festa do Ol tio Draco. Até mais Anne!  – E empurrando o pai para a lareira, ela e Oliver pegaram um pouco de pó-de-flú. – MANSÃO WEASLEY! – Gritaram juntos e sumiram no meio das chamas  verdes.


Draco riu.


- Ele é um dominado pelos filhos. – Ele falou.


- E qual de nós que não é Malfoy? – Harry perguntou e olhou de lado para Lily e a viu se despedindo de Scorpius com um abraço muito apertado. – LILY!


 - Oi papai?- A ruiva perguntou inocentemente.


 – Vamos para casa! – Harry disse olhando feio para Scorpius. – Até mais Malfoy! – E pai e filhos sumiram nas chamas verdes.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


No dia seguinte...


Hermione estava tomando seu belo café da manhã sentada sozinha à mesa. Milla ainda dormia e como hoje era o seu dia de folga no St. Mungus ela poderia demorar o quanto quisesse e tomar um café da manhã calmo.


As cenas do dia anterior ainda estavam frescas em sua memória.  Em um simples dia tinha visto Draco muito mais do que desejava. Primeiro, o loiro apareceu no seu local de trabalho e fez o maior escândalo. Depois, resolveu aparecer em sua casa para uma visitinha surpresa e lhe tirar do sério. E por último, no meio da noite, surge com Milla e ainda lhe diz que preto lhe caia muito bem?! Francamente Merlim? O que estava acontecendo?


Hermione teve seus pensamentos interrompidos por uma Milla de pijamas de ursinho Pooh que se sentava ao seu lado.


- Bom dia mamãe. – Ela falou entre bocejos.


- Bom dia minha linda. Dormiu bem? – Hermione sorriu. Incrível como a filha a cada dia que se passava ficava muito mais parecida com ela.


- Muito bem! – A garota serviu-se de suco de laranja.


- Bom, agora que a senhorita se acalmou e dormiu muito bem, pode me explicar o que foi que aconteceu ontem à noite? – Milla fez uma careta. – O que aconteceu de tão grave para o Malfoy te trazer de volta tão tarde da noite? E nem faça essa cara de desentendida e pode ir me contando tudo!


- Tudo? – Milla sabia que não seria uma boa ideia contar a mãe o que tinha ocorrido na casa de Anne na noite anterior. – Tudo mesmo?


- Milla Elizabeth Granger! Conte-me tudo e não me esconda nada! O que fez a fuinha loira lhe trazer para casa ontem?


- Fuinha loira? – Milla tentou desconversar.


- Milla! – Hermione quase berrou. Sabia muito bem que sua filha estava tentando mudar de assunto. Ela agia desse mesmo jeito quando Gina e Luna perguntavam se Oliver e James tinham aprontado alguma.


- Tá bem, eu conto. – Milla se deu por vencida. – Agora, promete que depois você não vai sair como uma louca atrás da Pansy Parkinson?  - Ela perguntou receosa.


- Prometo, ok? Mais o que a Parkinson tem haver com isso? – Hermione já sabia. Só por ter o nome e o sobrenome da buldogue no meio, Milla não lhe contaria algo agradável.


Milla contou tudo a sua mãe. Por mais que quisesse mentir ou esconder os fatos, não conseguiria. Sua mãe confiava demais nela e ela não ousaria perder essa confiança por mentira nenhuma.


Hermione ouvia a tudo em um silêncio assustador. Ouviu que Pansy tinha ofendido sua menina. Tinha ofendido seus ‘sobrinhos’ e seus amigos. E ouviu principalmente que Anne, Scorpius e Draco não tiveram nada haver com tal grosseria da sonserina e que Draco, por sinal, reprovara e repugnara o preconceito de Pansy.


 - E foi isso mãe. – Milla suspirou. – O senhor Malfoy foi tão legal! Ele me disse para ignorar essas insanidades de sua noiva e que eu não me importasse com isso. Ele me defendeu como... Como... Bom, a senhora sabe. Ele me defendeu como eu tenho a certeza que papai me defenderia se estivesse aqui.


A garota baixou os olhos e Hermione sentiu uma mistura de emoções. Sentiu pena da filha, admiração por Draco (Tá, mesmo que esse sentimento tenha durado um segundo) e uma raiva imensa de Pansy Parkinson. Ela levantou-se e correu até o seu quarto.


- Mais isso não ficara assim! – Berrou.


- Mãe? Mãe! O que você vai fazer?! – Milla foi atrás da mãe e observou-a trocar de roupa com um aceno de varinha. (Ela trocou o pijama) e com outro aceno, a viu arrumar os cabelos e os viu virar de um ninho de ratos a cachos perfeitos.


- Mãe? Onde você vai? – Milla já estava aflita. Já sabia o que aconteceria.


- Eu? Simples meu amor! Vou acertar as contas com uma certa buldogue.


- Mãe! Você prometeu que não iria atrás da Parkinson! – Tarde demais. Hermione já tinha aparatado e deixado Milla sozinha no seu quarto.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Draco estava saindo do seu quarto quando sentiu alguém lhe abraçando. Reconheceu o perfume forte.


- Pansy!


- Bom dia meu amor! – Ele voltou-se para ela – Como você estava demorando a descer, resolvi vim atrás de você e descobrir o motivo de sua demora. - Ela tentou beija-lo, mais ele virou o rosto. – Amor? O que houve?


- Precisamos conversar Pansy. – Ele disse sério e  Pansy o encarou.


- Pois fale. Estou pronta para ouvir.


- Acho melhor entrarmos no meu quarto. Acho que o que vou dizer você não vai gostar muito. – Ele voltou a entrar no quarto e Pansy o seguiu.


 Ela sentou em um sofá de couro e cruzou as pernas.


- Pode falar.


- Primeiro, quero que saiba que não gostei do jeito como você tratou os meus convidados ontem à noite...


- Então é isso? – Ela revirou os olhos. – Pensei que fosse algo muito mais sério meu amor!


- Mais isso é sério Pansy! Não vou admitir qualquer tipo de preconceito debaixo do meu teto! Principalmente quando você trata mal os amigos dos meus filhos. Amigos esses que frequentam a minha casa muito antes de você reaparecer na minha vida e amigos esses que fazem os meus filhos muito felizes...


- Draquinho?! Eles são mestiços imundos! E ainda tem aquela sangue-ruim...


- CALE-SE PANSY! OU NÃO RESPONDEREI POR MIM! – A mulher se assustou com jeito que Draco falou. Ela não podia crer que o seu Draco. O seu Draco Malfoy estava defendendo mestiços filhos dos que um dia foram seus inimigos. – Eu não vou admitir que você e a sua filha tratem os garotos mal mais uma vez! Se você não estiver satisfeita, acho que teremos que desfazer o nosso noivado...


- NÃO! Quero dizer, não precisaremos tomar uma atitude tão drástica assim amor. – Ela foi de encontro a ele e o abraçou. – SE você não gosta das minhas atitudes, eu as mudarei! Só por você!


Draco olhou com indiferença para a mulher.


- Que seja. E tem mais. Quero que peça desculpas a eles. Principalmente a Milla Granger. Você foi muito má Pansy.


Pansy engoliu em seco.


- Eu ouvi direito? Você quer que eu peça desculpas aqueles fedelhos?


 - Pansy... Eu já lhe disse. Se não estiver satisfeita...


- Não! Claro, é claro que eu pedirei desculpas a aquelas crianças adoráveis. – Ela disse entre os dentes.


- Ótimo. Agora vamos descer. Estou com fome.


Draco saiu do quarto e deixou Pansy para trás.


- Idiota! – Ela murmurou.


 


*Hermione para Draco, Cap 08*


 


Anne estava sentada ao lado do irmão e se servia de suco de abobora enquanto Blair a encarava. Bufou indignada. Depois de tudo que acontecera, aquela garota ainda tinha a coragem de voltar a pisar na sua casa?! Isso era um absurdo.


Quando viu Pansy e seu pai descerem as escadas, puxou com mais força as mangas longas da blusa que vestia. Seu pai não poderia ver as marcas que a cachorra-mãe deixara nos seu  braços. Por ela, ninguém saberia. Não daria o prazer a Pansy de vê-la indefesa e precisando de ajuda.


- Bom dia meus filhos. – Draco falou enquanto sentava-se  na cadeira que ficava em uma das pontas. – Dormiram bem?


- Não depois de ontem. – Scorpius olhou para Pansy furioso.


- Bom dia meninos. Anne fofinha, como você está? – Anne a ignorou.


- Quero que saibam que a Pansy se prontificou a pedir desculpas a seus amigos e...


Draco foi interrompido por um barulho de porta sendo fechado com força.


- Mas que diabos está acontecendo... Granger? – Ele perguntou boquiaberto. – O que você está fazendo aqui?


- VOCÊ! – Ela apontou para Pansy que arregalou os olhos. – VOCÊ PODE ME CHAMAR DE TUDO QUE QUISER! SANGUE-RUIM, SABE TUDO IRRITANTE E O QUE FOR! MAIS A MINHA FILHA NÃO! A MINHA FILHA NÃO! – E dizendo isso, ela pulou em cima de Pansy, puxando seus cabelos e batendo em todos os lugares que eram possíveis.


 


 


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Comentários (2)

  • Landa MS

    Hermone eu te amo por fazer isso. Essa vaca da Pansy tava merecendo.kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    2011-10-31
  • Miss Perfection

    amei muito esse capitulo lol Pansy apanhando lol

    2011-05-23
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