Prólogo



Prólogo

“Os dois amigos estavam sentados à beira do Rio Frome com os pés descalços na água suja. Era nostálgico. Pareciam,
gostariam, de estar como há dez anos, quando o motivo para ficarem naquele lugar, era apenas comemorar o início das férias, ausentes de qualquer inquietação. Como uma fuga dos problemas e preocupações que os assolavam dolorosa e – quase – secretamente, desejavam que a água corrente do curso, levasse consigo até o mar todas as coisas ruins presentes nas vidas desgraçadas de cada um.


- Por que quando finalmente achamos que tudo irá se ajeitar, - James quebra o silêncio, escolhendo as palavras certas - chega Murphy e sua maldita lei, e estraga tudo, Remus?


- Conhece a Lei de Clark? – Remus vê o amigo negar – Afirma que “Murphy era otimista”.


Depois de rir debochadamente com James, pensa sobre a pergunta do amigo com receio.


- Porque as coisas não dependem apenas de nós mesmos. É por isso que tudo fica uma droga, nada é como queremos ou planejamos.


- A vida poderia ser mais fácil, não?


- ‘Oh, baby, baby, it’s a wild world, It's hard to get by just upon a smile…’ ¹ – Remus cantarolou.


- ‘...Oh, baby, baby, it’s a wild world, I'll always remember you like a child, girl.’²  – James continuou a música em sua mente, pensando naquela que havia o abandonado.”


¹ Oh baby, baby, é um mundo selvagem, é difícil seguir em frente apenas com um sorriso.
² Oh baby, baby, é um mundo selvagem, sempre lembrarei de você como uma criança, garota.

 
 


“Na sociedade atual, o homem está mais corrompido pela razão do que pelas paixões."
( Nicolas Chamfort )

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