Final de semana



     Eram 8 horas da manhã quando Julia e Tiffany acordaram. Na noite anterior Tiffany não tinha parado nenhum minuto de falar no beijo que Alex deu em Rosa (N/A: Lembrem que eles só têm onze anos.) e como ela queria que alguém fizesse isso com ela.


     As duas estavam tomando banho quando Tiff recomeçou a falar de Alex e Rosa.


     -Mas Tiffany, quem você queria que te beijasse? –Julia perguntou curiosa.


     -Não é obvio o Alexander. Quem você pensou que eu gostasse? –“Não é obvio? Do Stefan.”


     -De ninguém, é claro.


     Já prontas, Julia e Tiffany, saíram para o Salão Comunal da Sonserina. Não viram os garotos, imaginaram que eles estivessem dormindo e desceram sozinhas para tomar café.


     Apesar das duas terem mais três colegas de quarto, nem Ju nem Tiff gostavam delas, Chloe, Megan e Ruby se encaixavam bem no estereotipo de sonserinas irritantes.


     Tomaram o café bem devagar para ver se os meninos ou Rosa chegavam, porém ninguém veio. O Grande Salão estava bem mais vazio do que o normal.


     Quando as duas terminaram de tomar o café da manhã (eram 09h30min) milhares de corujas sobrevoaram as cabeças dos alunos de Hogwarts. Tiffany tinha uma linda coruja das torres que trouxe duas cartas amarradas em seus tornozelos. Uma era para Julia, que tinha pedido a coruja emprestada a amiga para mandar uma carta aos pais.


     Não era uma carta muito comprida, pois seu pai era trouxa e fora ele que havia escrito para a menina. Na carta estava escrito que ele estava feliz por ela ter ficado na Sonserina e que sua mãe estava no Brasil por causa do trabalho. A mãe de Julia era bruxa, trabalhava no ministério na seção de cooperação internacional de magia.


     -Tiffany, você já acabou?


     -Já, vamos.


     As duas foram passear pela escola, nunca iam para lugares que não fossem as salas de aula, salão comunal, biblioteca e jardins. Estavam certas de que Hogwarts era bem maior que isso.


     Começaram a andar sem rumo, subiram as escadas principais, estavam no 4º  andar quando decidiram entrar por um corredor que parecia vazio.


     -Acho que nunca entramos aqui.


 


Em outra parte do castelo...


 


     Alexander acordou sozinho no dormitório, trocou de roupa e foi para o Salão Comunal. Seus amigos estavam conversando em frente à lareira.


     -Dia, Alex. Nos já tomamos café da manha, mas acho que se você correr ainda consegue pegar alguma coisa. –Disse Corp.


     -Alex, traz pra mim a carta que minha coruja trouxer? Por favor.


     -Está bem. Vejo vocês depois. –E o menino foi saindo para tomar café.


     Alguns minutos depois. “Que droga! Deveria ter vindo com alguém.” O menino estava morrendo de fome e estava perdido pelo castelo, não via ninguém que ele conhecia e estava com vergonha de admitir isso a um estranho.


     -Alex! Espere-me! –Nunca tinha ficado tão aliviado ao ouvir a voz de uma amiga. Rosa estava o chamando.


     -Olá Rosa. Eu estava indo para o Grande Salão, no entanto me perdi, não sabe quanto o quanto estou feliz em te ver! –Disse o menino sincero.


     -Você não está tão perdido, o Grande Salão fica aqui em baixo.


     Foram conversando até chegarem lá, os dois tiveram que se separar para comer, porém logo que os dois acabaram voltaram a ficar junto, Alexander quase esqueceu o pedido de Alvo, mas Rosa o lembrou. 


     -Você sabe se o meu primo já desceu? É que a Caju esta ali tão triste...


     -Ele já desceu, mas pediu para eu levar a carta para ele.


     Alex e Rosa foram até a coruja. Caju só deixou Rosa pegar a carta, Alex era estranho para ela e Caju gostava de ser uma coruja seria, apesar de não ser essa a verdade.


     -Vamos fazer assim, você vai chamar os meninos e eu as meninas nos encontramos embaixo da arvore. Cuidado para não se perder! –Os dois saíram correndo, Alex para as masmorras e Rosa subiu a grande escadaria para ver se encontrava as meninas.


 


     Alex entrou correndo e encontrou os quatro amigos no lugar onde estavam antes dele sair.


     -Alvo, aqui esta a sua carta.


     Era uma carta de seu pai, nela estava escrito:


     “Querido Alvo Severo,


Ficamos muito felizes em saber que você foi para a Sonserina, gostou e já fez amigos novos amigos. Seu tio Rony disse que não quer nem você nem Rosa fazendo amizades com o Scorpio Malfoy, mas vou confiar nas suas palavras de que ele é legal. Recebemos uma carta de Tiago dizendo que você o atacou do nada, não acho que tenha sido bem assim, mas quero que tente ao máximo controlar seus poderes. Acreditamos em você.


                                            Com carinho


                                                  Harry e Gina Potter.”   


     -Vamos lá para a arvore. Julia esta esperando


     -Você estava com a Julia? –Disse o loiro, com um pouco de ciúmes.


     -Estava sim, agora temos que ir.


     Os cinco subiram correndo as escadarias das masmorras para tentar chegar primeiro que as meninas. Esforço em vão, as meninas já estavam na arvore.


     -Chegamos primeiro! Vitoria das meninas. –Gritaram Tiffany e Rosa juntas.


     E passaram o fim de semana todo assim rindo e se divertindo, sem nenhuma preocupação (graças a Stefan, todos já tinham feito os deveres).

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