A Garota Misteriosa



Ao chegar a Hogwarts não acreditava no que via, era tudo tão bonito e diferente do que vimos no mundo dos trouxas, uau, já incorporei a bruxa que ha dentro de mim,só falta eu esquecer o que aprendi nos anos anteriores no meu mundo.
Estávamos subindo na carroça quando aquela garota do trem voltou a me encarar, já estou ficando com medo,não era só medo,era um tipo de mistura entre medo e frustração,o que ela tanto me encarava?Eu nunca fiz nada pra ela,nem sabia que ela existia. Bruna esbarrou no Harry, de novo,que bom pra mim.


 


-Desculpa.
-De novo. –Murmurou Thais.
-É que a Bruna é meio... Completamente desajeitada. –Falei lembrando as trombadas que ela dava nas pessoas,principalmente quando ela tentava ajudar a pessoa e acabava atrapalhando ela.
-Eu posso ser um pouco...
-Muito! –Interrompeu Thais.
-Ta, muito desajeitada, mas é meu jeitinho. –Harry riu e logo após olhou pra mim.
-Tudo bem,vocês vão ouvir muito que o Harry é o garoto problema daqui.-Disse Rony sendo recebido por um olhar maligno de Harry;-Ué,estou mentindo?
-Gente! –Chegou uma menina dos cabelos castanhos bem ondulados e olhos castanhos,ela se apresentou como Hermione Granger. –Já vão selecionar os alunos novos e temos que pegar nossos lugares.
-Então vamos! –Ele se foi acenando para nós,mas antes de sair olhou para Bruna como se visse nela uma pessoa muito querida,caramba,alô eu vi ele primeiro,ele devia olhar para mim apenas,ah louca.


 


Depois de esperar um tempo em uma pequena salinha,fiquei frustrada junto com as meninas por sermos as únicas maiores de lá,levaram-nos depois para um grande salão que em um comentário ouvi que era o salão principal e lá um chapéu doido começou a falar alguma coisa,parecia que estava cantando sobre as tais casas que havia em Hogwarts.
Logo após a música do chapéu vários nomes foram chamados, inclusive da Thais que acabou indo para Sonserina.


 


-Nossa, dizem que é a pior casa! –Comentou Bruna.
-Como assim?
-Dizem que todos os bruxos e bruxas que foram pra lá viraram do mal.
-E desde quando você ou a Thais são do bem?-Perguntei sem conseguir nenhuma resposta de Bruna.
-Verdade.
-É, mas para não ficarmos separadas temos que ir para lá. –Engoli seco após imaginar com seria ser uma sonserina.
-Certo, mas se cairmos em outras casas, como a Corvinal? – Bruna falou olhando para Harry
-Seria legal.
-Lufa-lufa?
-Mais ou menos. –Falei ao olhar a mesa da Lufa-lufa e vendo a tal Carol,seria muito estranho ou muita coincidência cair junto com ela,na mesma casa da garota que mais me odeia sem nenhum motivo.
-E quem sabe a Grifinória?
-Seria maravilhoso! – Não percebi, mas soltei um suspiro tão alto que nem ouvi meu nome ser chamado.
-Munique Rocha? –Disse Professora Minerva McGonagall. Fui quase correndo até o chapéu e o coloquei na cabeça, então ele começou a falar.
-Você tem um potencial dentro de você muito grande que quer se libertar, e a casa perfeita para isso é...Lufa-lufa!  –Todos comemoraram naquela mesa, menos Carol, ela parecia me odiar por algum motivo tão forte que me fez estremecer só de pensar.Esperei um tempo até o nome da Bruna ser chamado.

-Seu passado revela coisas que nem você sequer imagina...-Começou o chapéu seletor.-Uma coisa que te encaixaria perfeitamente na Sonserina.
-Sério?-Disse Bruna olhando para a mesa da Sonserina e engoliu seco.
-Sim,mas há outro lado que faz com que você se encaixa na Grifinória.-Bruna sorria ao comentário do Chapéu.-Te colocarei onde você se dará melhor,Grifinória.-Para minha decepção,ficamos separadas. 


 


Após o jantar, o nosso monitor nos levou para a sala comunal da Lufa-lufa e explicou onde eram os dormitórios e várias coisas que nem prestei muita atenção. Cheguei ao quarto e vi minhas coisas numa cama, fui ao banheiro e quando voltei tive uma surpresa,vi Carol jogando minhas coisas no chão e colocando a delas na cama.


 


-O que você está fazendo? –Falei enquanto recolhia minhas coisas do chão
-Essa cama é minha, sempre foi e sempre será. – Havia ódio em seu olhar.
-Mas não fui eu que coloquei ai. –Coloquei minhas coisas na cama vazia em frente.
-Não interessa. –Ela entrou no banheiro, batendo a porta com muita força.


 


Deitei na cama imaginando o que tinha acontecido para eu ter a deixado tão brava comigo, mas não funcionou,seria impossível irritá-la se a primeira vez que eu a encontrei foi no trem e nem fiz nada,então fechei os olhos e dormi.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.