Malfoy ciumento !!!



Querido diário


MEU MERLIN!!!


O que eu fiz, tudo envolve Zabini, Malfoy, Rony, Jessica, Parkinson e o infeliz do Potter. Não acredito que eu pude fazer isso, como, sinceramente, pude fazer isso com o Malfoy. Tipo assim muita mancada, mas acabou dando tudo certo e só para avisar a Jessica está escrevendo comigo no diário hoje.


Para começar eu já imaginava que o Malfoy (uma mania que não dá para perder) estava com ciúmes de mim com os outros meninos, mas hoje eu tive certeza. Depois das aulas da tarde estava passando por um corredor vazio e me deparei com Blaise Zabini, beleza ele até que é bonito, mas isso não significa que ele sabe o que eu acho sobre ele e também não lhe dá o direito de tentar me beijar a força. Graças ao bom Merlin o Potter estava passando pelo mesmo corredor vazio e viu a seguinte cena: eu, Ginevra Weasley, encostada numa parede com o rosto virado e com Blaise Zabini fazendo biquinho e indo em direção a minha bochecha, que ele achava que era a boca.


Naquela hora até pensei em chamar o Potter de “Harry, o salvador”, mas minha felicidade não foi tão extrema. Potter, provavelmente, achou aquela cena, no mínimo, estranha, mas eu não ligo para a opinião dele.


No mesmo momento vi uma cabeleira platinada e olhos azuis acinzentados me fitando incredulamente e em seguida virando as costas e saindo correndo e eu, lógico, fui atrás.


Naquela hora ficou bem claro que o Malfoy, realmente, tinha ciúmes de mim. O segui até o jardim e paramos embaixo da árvore que fica em frente ao Lago Negro. Ele virou para mim com uma cara de “O-Zabini-é-um-traidor” e eu sorri para ele achando que era a coisa mais apropriada a se fazer.


Ele se aproximou de mim, eu me aproximei dele, ele se aproximou de mim, eu me aproximei dele (ta, parei. Vou falar agora), ele me enlaçou pela cintura, eu o enlacei pelo pescoço e ele acabou com a distância que havia entre nós (já li isso em algum livro).


Logo nos separamos por causa de um grito estridente “O QUE, EXATAMENTE, VOCÊ, SUA COELHA RUIVA, ESTÁ FAZENDO COM O MEU DRAQUINHO!!!” e foi aí que eu me vi respondendo “Primeiro: eu não sou uma coelha ruiva; Segundo: quem você, sua cara de buldogue, pensa que é para falar assim comigo; E terceiro...” ouvi a voz do Malfoy me interrompendo “Parkinson, de onde você tirou a ideia que eu sou O SEU DRAQUINHO”.


Nunca pensei que ouviria Draco Malfoy falando assim com Pansy Parkinson, ou qualquer outra pessoa da Sonserina, ainda mais defendendo uma “coelha ruiva e sardenta” Weasley e Grifinória. Mas pelo simples fato dele ter me beijado e eu ter retribuído, o que ele falou não me surpreendeu.


E aí que reparei na cara da Jessica nos olhando atônica. Malfoy não deu a mínima para nenhuma das duas, me puxou pela cintura e me guiou até o vestiário como se ele não ligasse para o que a Jessica e a buldogue pensaram que a gente ia fazer no vestiário, como eu estava pensando.


Eu e o Malfoy ficamos nos encarando, pelo que pareceu a eternidade e ai o Malfoy (preciso, urgentemente, me acostumar a chamá-lo de Draco), finalmente, resolveu quebrar o silêncio falando que “devia ter te contando desde o começo que estava com ciúmes de você e sinto uma ‘coisa diferente’ quando você está por perto e eu não sei descrever o resto...”


A única coisa que pude fazer foi sorrir para ele e abraçá-lo, ele me enlaçou pela cintura (isso está se tornando muito freqüente), me suspendeu levemente no ar e me beijou. Nós ouvimos um leve barulho de chuva e resolvemos voltar para o castelo


Como tinha passado bastante tempo desde de que eu tinha saído do castelo, relativamente, depois que me despedi do Malfoy fui para o salão comunal da grifinória procurar Hermione e tomar um banho para ir jantar.


Assim que entrei no salão comunal, senti no mínimo uns 14 olhares recaindo sobre mim, imaginei que a buldogue já tinha falado para Hogwarts inteira que eu e o Malfoy estávamos nos beijando em frente ao lago negro e a clássica pergunta foi feita “Ginevra Molly Weasley, o que você estava pensando quando decidiu beijar Draco Malfoy em publico?” ouvi a voz de Rony me perguntar, tudo bem, foi a primeira vez que ouvi essa pergunta, mas era meio obvio que ela ia acontecer, afinal toda vez que eu começo a namorar um garoto diferente ouço o Rony perguntar “Ginevra Molly Weasley, o que você estava pensando quando decidiu beijar fulano em publico?”, simplesmente chamei as meninas e subi para o meu dormitório. Expliquei à elas todo o acontecido e disse que, talvez, realmente gostasse do Malfoy.


Fui tomar um banho e desci para jantar, aos sons de sussurros e exclamações. Respondi ao Rony que sabia o que estava fazendo e que se precisasse de sua ajuda o chamaria. Quando saí do salão comunal sentiu alguém me puxar pela mão e me vi de mãos entrelaçadas com as de Draco Malfoy caminhando até o salão principal com ele.


Como esperava ouvi vários suspiros e exclamações quando entramos juntos no salão. Vi Pansy Parkinson caminhando em minha direção senti a mão do Malfoy apertar a minha com mais força e vi os meninos e as meninas em ambos os lados como se tivessem me protegendo do que Parkinson iria me dizer. E mesmo assim ela teve a cara de pau de soltar um ”Sua vaca, como você teve coragem de roubar o Draquinho de mim”. Draco (eu consegui dizer o nome dele naturalmente) disse “Eu nunca fui, não sou e nunca serei seu Draquinho, Parkinson”. E nós ouvimos todas as mesas batendo palmas e assobiando.


Como os aplausos denunciavam a aprovação de todos em relação a nossa vida amorosa, Draco se juntou a mim na mesa de jantar. Depois de comermos em silencio ele me acompanhou ate a porta do salão comunal me deu um beijo de boa-noite e seguiu para as masmorras.


Agora eu realmente preciso dormir, foi muita informação para um dia só.

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