Tudo acertado, enfim



N/A: Olááá! Eu sei que muitas pessoas querem me bater por ter demorado uma eternidade para postar o terceiro capitulo. Mas por favor me desculpem, além de eu estar com um bloqueio mental tambem estava sem tempo algum para entrar aqui e escrever.
Porém enfim ele está pronto. Espero que gostem dele, é o maior capitulo de todos até agora. Sim, até agora hehe.
Quem acompanha a fic antes das atualizações e mudanças feitas se lembra que eu disse que teriam três capitulos, porém saiu mais do que eu esperava r vapitulos novos vêm pela frente.

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Já disse que um banho quente realmente ajuda a ajeitar a mente? Se não disse, fica esclarecido agora: um banho quente ajuda e muito. Quando fui em direção ao dormitório terminar de me arrumar já tinha ajeitado tudo em minha mente. Não enganaria mais Dino, o que eu fiz foi errado (e bom, mas é segredo). Dino merecia alguém que realmente gostasse desse dele, e valorizasse esse sentimento. Por fim, prendi meus cabelos em um rabo-de-cavalo para sentir-me mais confiante (Eu sempre me sentia confiante quando prendia meus cabelos) e desci as escadas em rumo à Sala Comunal procurar meu futuro ex-namorado.



Não foi muito difícil encontrá-lo, ele e Simas estavam bem entretidos jogando xadrez bruxo perto da lareira. Decidi que seria melhor esperar eles terminarem o jogo antes de falar qualquer coisa.



- Xeque Mate! – disse Simas inflando o peito.



- Aaah, assim não vale Simas. – Dino resmungou.



- Lógico que vale Din, deixe de ser um mau perdedor. – falei com ar zombeteiro e recebi um olhar nada agradável. – Relaxe, relaxe, relaxe – o acalmei, não seria nada bom dar está noticia com um cara estressado por causa de Xadrez Bruxo.



- Tudo bem Gina – ele falou me dando um sorriso. – você está muito bonita hoje, sabia?



- Obrigada – falei corando, era difícil se acostumar com os freqüentes elogios dele – hum, será que eu posso falar um pouquinho com você? Em particular?



- Lógico! – ele aumentou mais ainda seu sorriso e se levantou. E foi em direção as janelas.



- Acho que é melhor lá fora. – olhei em minha volta para mostrar como a sala comunal estava lotada (e também para aproveitar e ver se Harry estava lá.) – Aqui tem muitas pessoas.



- Se você prefere assim, que seja feita a sua vontade. – ele passou a mão em minha cintura e vi trocar olhares perversos com o amigo. Pelas Calças de Merlin! Não acredito que ele pensou que faríamos outra coisa... Imagina só qual será a reação dele? Ai, ai, ai.



Assim nos retiramos da torre da Grifinória, e fomos em direção aos jardins de Hogwarts. Fiquei calada o caminho inteiro, tinha medo de que minha voz me denuncia-se ou então eu desisti-se da minha decisão ao ver seus olhos.



(N/A: Desculpe pela formatação, mas a FeB não gosta de mim)

- Aquele ali, perto de S
lughorn e Hagrid, é o Harry? – Dino perguntou enquanto atravessávamos os jardins em direção a orla da Floresta Proibida.

- Hum – observei atentamente e vi que Harry estava mesmo perto de ambos, próximos a cabana de Hagrid, e eles estavam em frente a uma... uma acromântula. Acho que é mesma que Harry e Rony enfrentaram no meu primeiro ano, lembro-me de quando Hermione me disse que ela estava em seus últimos dias de vida.


- Ei Gi, você me escutou? – Ops! Deixei Dino no vácuo.


-Ahaam. – respondi rápida – É o Harry mesmo.


 – Muito estranho isso, não é? O Harry está ficando muito estranho ultimamente... Tenho que concordar com Pirraça: ele está ficando pirado


- Não sei o que ele está fazendo, e tenho certeza que ele não está pirando – respondi ríspida, meu sangue fervia ao ver alguém falando mal de Harry. – e vamos logo, ainda quero falar com você – Puxei-o pelo braço, sem o deixar prosseguir com suas ladainhas.


De fato, tinha que concordar que aquilo era muito estranho. O que será que Harry estava fazendo com uma acromântula junto de Hagrid e Slughorn? Alguma coisa no meu intimo dizia que tinha a ver com as lembranças que meu irmão mencionou na sala comunal, mas porque Hagrid estava com eles? Será que o meio-gigante seria a ‘sorte’? Não... Lógico que não. Provavelmente aquela reunião entre professores e aluno era apenas uma bobagem...


****


Pouco depois já estávamos na orla da floresta proibida – lugar onde costumávamos ter aulas de Trato das Criaturas Mágicas -, sentei-me em um tronco que servia de banco para os alunos, e Dino me seguiu. Esse seria um momento bem difícil, eu não sabia o que dizer para ele (porque não existem aulas de relacionamentos amorosos em Hogwarts?), imaginem só se ele me pergunta o porquê do termino do namoro? O que eu iria responder? Ai, ai, ai... Porque minha vida tem que ser tão complicada? Porque eu tenho que ser tão complicada?


“Pare de ser dramática Gina, você não é assim” – uma voz soou em minha mente – “você é segura, e determinada. Siga logo, termine com Dino” – a voz continuou – “Harry provavelmente está te esperando. Ele te ama.”


Estava ficando louca – só pode. Estava ouvindo vozes agora. Porém, eu tinha que concordar com esse delírio de minha mente. Eu não era dramática, eu não era insegura. Eu tinha que terminar com Dino. Eu tinha que estar livre para Harry – mesmo que ele me desse um pé na bunda depois... Olhei firmemente para Dino, e o encarei em seus olhos – estavam confusos -, tinha decido há horas atrás o que eu faria. Não seria agora que eu desistiria.


- Dino... – comecei, era muito difícil começar isso – você deve estar se perguntando por que te trouxe aqui, certo? – ele assentiu – Então Dino... hã, - respirei bem fundo – eu quero terminar o nosso namoro. – Soltei tudo de uma vez, assim era mais fácil.


Seus olhos castanhos ficaram escuros, e em seu rosto mostra a confusão, raiva, ódio, tristeza e... Desespero. Eu estava com medo do que ele poderia fazer. Depois de algum tempo – que mais pareceram horas – sua cabeça pareceu voltar ao lugar e ele me olhou como se nada tivesse acontecido – fiquei surpresa.


- Eu sempre soube que mais dias, menos dia isso aconteceria. Você nunca gostou de mim, eu sei disso, não precisa mentir – ele acrescentou quando tentei interrompe-lo -, como diz um ditado trouxa: “alegria de pobre dura pouco”, você não concorda? Antes de sair daqui eu quero dizer à você Gina, que eu te...


E sabendo que o que viria depois desse ‘Te’ seria algo que eu não gostaria de ouvir, pulei para cima de seus braços e lhe beijei. Esse seria nosso ultimo beijo, nosso beijo de despedida... Foi um beijo rápido e suave, mas eu pude sentir que os lábios de Dino se pressionavam com fúria contras os meus, ele queria aproveitar ao máximo desse momento.


 - Dino – o chamei, me desvencilhando – me desculpe... Por tudo mesmo, eu não queria fazer isso com você, mas...


- Seu amor para com outra pessoa é mais forte? – Ele perguntou e eu concordei – Tudo bem, eu sempre soube. Vamos voltar? Para o castelo, quero dizer.


- Pode ir Dino, eu quero ficar aqui mais um pouco, hm, pensando.


Sem contestar Dino Thomas sai em silencio e me deixou sozinha na orla. Outra garota ficaria totalmente apavorada de ficar naquele local sem ninguém por perto no crepúsculo, porém ao contrario das garotas da minha idade eu me sentia confortável quando estava em contato com a natureza, mesmo sabendo que havia criaturas terríveis andando por essas terras.


Fiquei sentada ali por horas, apenas pensando em tudo que aconteceu em minha vida desde o momento que eu vi aquele par de olhos verdes com a cicatriz na testa. Também pensei em cada gafe que passei perto dele e por ele: derrubar as coisas quando ele chegava; ficar estupidamente vermelha quando ele estava por perto; mandar um cartão idiota e o fazer ficar com vergonha diante de milhares de pessoas... Ah, eu era estúpida e talvez o que aconteceu na Sala Precisa fosse apenas mais uma de minhas gafes-potter. Harry deve estar achando que eu sou a maior oferecida de Hogwarts e provavelmente nunca mais vai querer me ver em sua vida. Porém nada me fazia esquecer aquele sorriso e o olhar radioso que ele me deu...


****


Após um grande tempo que eu não sei o certo, resolvi me retirar e voltar para a Sala Comunal, o céu já estava escuro e eu provavelmente não poderia estar andando por ali há essa hora. Andei calmamente em direção ao castelo ainda pensando em tudo que poderia acontecer por conta de minha atitude.


Então eu ouvi alguém gritar meu nome.


Assustada eu olhei para trás para ver quem era, porém a noite estava demasiadamente escura e eu não conseguir ver nada. Com medo eu me voltei para frente e comecei a caminhar mais rápido.


- Gina, por favor, me espere! – A mesma voz gritou novamente, entretanto eu conseguia reconhecê-la.


Mesmo não conseguindo ver seu rosto, eu decidi parar e esperá-lo. Meu cérebro gritava a todos os pulmões para eu sair dali o mais rápido possível, em tempos como esse você não poderia confiar em nada. Mas meu coração dizia o contrario: dizia-me para ficar onde eu estava e esperá-lo.


- Ufa! – ele disse quando estava mais próximo. – pensei que você não fosse me esperar. Assustei-me quando vi você correndo, tive a impressão que estava fugindo de mim.


- N-nã-não Harry, eu só fiquei com medo que fosse outra coisa. Não reconheci sua voz de imediato. – Olhei para ele no canto dos olhos e vi que ele sorria para mim.


- Ah, entendo. Imagino que não seja nada legal alguém chamar o seu nome em uma noite escura como essa.


- É.


- Er, vamos voltar para a Torre da Grifinória? – Harry perguntou e eu percebi que ele também estava nervoso.


- Pode ser.


Idiota!  Eu xinguei  a mim mesma enquanto Harry e eu íamos em direção ao castelo. Como eu podia ser tão idiota ao ponto de não responder suas perguntas descentemente? Não custava nada eu ser uma garota legal e retribuir sua gentileza de falar comigo após tudo que aconteceu.


“Talvez ele goste de você”  uma voz sussurrou em minha mente e tremi pensando que aquilo podia ser realidade.


- Ah Gina, como eu sou idiota! – Harry falou e eu olhei para ele assustada – Eu aqui ao seu lado e nem percebi que você estava com frio.


Quando eu iria falar a ele que eu não estava com frio, eu só tremi por conta de um pensamento, Harry colocou seu casaco em torno de mim e senti aquele seu cheiro que me deixava embriagada.


- Acho que isso resolve por enquanto – ele falou me dando um sorriso torto que fez sentir borboletas voando em meu estomago.


- O-obrigada Harry. – Eu respondi olhando para ele enquanto entravamos no castelo.


- Não foi nada. – Ela passou sua mão direito em seus cabelos, os bagunçando ainda mais, e fez algo que eu nunca imaginaria: ele segurou minha mão fazendo com que nossos dedos ficassem entrelaçados.


Olhei para nossas mãos juntas para ter certeza que aquilo era real e depois levantei meus olhos para olhá-lo. Ele sorria envergonhadamente para mim, mas logo virou seu rosto e continuamos a andar.


Ficamos em silencio o caminho todo, entretanto não era um silencio desconfortável. Era um silencio cúmplice, onde mesmo sem palavras dizíamos que o que sentíamos um pelo outro era forte. Forte o bastante para não ter palavras que possam descrever o que cada um sentia.


Quando chegamos ao retrato da Mulher Gorda, Harry se virou de frente para mim, segurou minha mão livre e olhou profundamente nos meus olhos.


- Obrigado por tudo Gina. – Ele pareceu ler minha mente e continuou a dizer – Obrigado por ter me ajudado a esconder o livro, obrigado por ter me beijado, obrigado por ser tão incrível, obrigado por ocupar cada pensamento que eu tenho, obrigado por não ter fugido de mim...


Enquanto eu ouvia as palavras saídas de sua boca me dei conta que lagrimas descia em meu rosto. Lagrimas de felicidade por ver que meu sonho enfim estava se tornado realidade. Com delicadeza Harry limpou essa lagrima e eu fechei meus olhos ao seu toque.


Não podia ver o que estava se passando em seu rosto, mas conseguia sentir seu coração acelerado e sua respiração próxima a mim. Então pela segunda vez naquele dia nós nos beijamos verdadeiramente. Porém este foi bem diferente do nosso primeiro beijo. No primeiro momento nossos lábios apenas se tocavam, mas logo senti sua língua pedir passagem para minha boca e concedi. Imediatamente pode sentir seu hálito de menta que fez minhas pernas bambeassem, nossas línguas faziam uma dança perfeita descobrindo cada milímetro que não havíamos descoberto da primeira vez. Coloquei minhas mãos sobre o peitoral de Harry e consegui sentir o seu coração pulsando forte. Umas de suas mãos percorreram minha cintura me trazendo mais próximo de si, e com sua mão que estava em minha bochecha ele a desceu para o meu pescoço e o percorreu até chegar a minha nuca me fazendo soltar um gemido entre os beijos. Percorri minha mão sobre o seu peito até chegar ao seu pescoço enquanto Harry me apertava para mais perto dele, levei minhas mãos até a sua nuca e passei delicadamente minha unha por ela fazendo o menino de cicatriz se arrepiar. Sorri com sua sensação ao meu toque e ficamos ali por um longo e maravilhoso tempo nos beijando.



 
****


Eu já tinha perdido a conta de quanto tempo nós ficamos em frente ao retrato da Mulher Gorda trocando caricias sem ao menos trocar uma palavra. Nós comunicávamos apenas com troca de olhares, e quando Harry parou de me beijar e encostou sua testa na minha sabia o que eu tinha que fazer.


- Harry, você não tinha que fazer alguma coisa antes de me encontrar?


- Sim. Eu tinha que falar com Dumbledore e mostrar a ele... – eu o cortei


- Não precisa me contar o que você tem que falar com ele Harry, apenas vá. Temos tempo para conversar ainda. – Ele acariciou meu rosto.


- O.K. Gina, você está certa. Mas antes de eu ir eu preciso que você me faça um favor – eu assenti - Diga a Rony e Hermione que eu consegui o que Dumbledore me pediu e agora estou indo mostrar para ele.


- Pode deixar – Eu respondi saindo de seus braços para adentrar na Sala Comunal.


- E mais uma coisa – eu me virei para olhá-lo – Você pode me esperar? Eu queria conversar com você ainda hoje.


Neste momento pensei que meu coração iria sair pela boca por causa da imensa felicidade que estava sentindo. Ele queria conversar comigo, queria esclarecer todas as coisas. Minha vontade era pular em seu pescoço e dizer milhares de “sins” entusiasmados, porém me forcei a responder um “sim” sem muito sentimento. Quando eu já iria dizer a senha para a Mulher Gorda, Harry me chamou mais uma vez e eu me virei para ele.


- Gin – ele disse ficando bem próximo a mim e olhando profundamente em meus olhos – Eu realmente gosto muito, muito mesmo, de você.


E sem me dar tempo de responder alguma coisa Harry beijou minhas bochechas e saiu correndo em direção à sala do nosso diretor.


- Ual! – ouvi alguém comentar atrás de mim – O garoto realmente gosta de você, Ruivinha. – Sorri, sem graça por conta do comentário do retrato.


- É, eu acho que ele gosta de mim.


- Sabe, vocês dois me lembram certo casal de Grifinórianos. O garoto era bem parecido com o Potter, e a garota tinha cabelos tão ruivos quanto os seus. – Meu estomago revirou, eu sabia que a Mulher Gorda estava falando de Lilian e Tiago Potter.


Fiquei muito mais envergonhada depois do que ela falou, podia sentir meu rosto ficando tão vermelho quanto meus cabelos. Porém mesmo assim disse a ela a senha, e enquanto atravessava o buraco ela me cochichou com um riso abafado:


- Se quiser que ninguém saiba do seu relacionamento com o Potter é melhor tirar o casaco dele, Weasley.


O.K! Eu sou uma lerda completa. Tudo culpa do maldito Potter!


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N/A:
Como eu disse lá em cima eu fiquei com um terrivel bloqueio mental para escrever esse capitulo, e ele não ficou como eu queria. Mas mesmo assim espero que vocês se contentem com ele.
Sim, vai ter um quarto capitulo porém eu não tenho ideia de quando ele vai vir. Começei a escrever ele esse dias, mas estou com muitas coisas na cabeça e a escola já está ai  e tenho certeza que terceiro ano do ensimo medio não é facil.


Beijos, até a proxima.

Ariana W.

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