CAPÍTULO 07



desculpa, mas te chamo amor.
CAPÍTULO 07




Acordei com o sol em meus olhos e me espreguicei sentindo minha coluna estralar. Não devia ser muito tarde, no máximo 10hs. Levantei-me um pouco cambaleante indo até o banheiro, precisava tomar uma ducha fria, me despi rapidamente e entrei no boxe e abri o chuveiro, regulando a água na temperatura desejada.

Enquanto me lavava reparei que parecia um dálmata, havia roxos por todo meu corpo, cochas, abdômen, busto... Pressentia que meu pescoço estivesse num estado quinhentas vezes mais deplorável. As lembranças da festa percorriam minha mente, eu estava irremediavelmente feliz e por mais que a culpa da traição me perturbasse não chegava a se equiparar a um centésimo da felicidade que eu sentia. Provavelmente, eu era o tipo mais odioso de masoquista desse mundo, por gostar tanto de Sirius... Mas não era como se eu tivesse escolha. Perturbadoramente, eu não estava arrependida de ter passado a noite com ele, ele era, como ele mesmo havia dito: irritantemente adorável.

Depois do banho, vesti minha regata branca Power to the Planet da Element, cachecol preto da Abercrombie para esconder as marcas roxas que estavam no meu pescoço, minha skinny jeans escura Marc Jacobs e meus inseparáveis converses de cano baixo preto, penteei meus cabelos, passei chapstick, meu perfume da Mad’Am da Jean Paul Gaultier, peguei minha jaqueta de couro da Burberry e saí correndo do loft.

- Aonde você vai? – ouvi Remus perguntar me seguindo.

- Eu preciso falar com o Edgar. – eu disse séria sem encará-lo.

Remus me conhecia bem o bastante para saber o que eu estava prestes a fazer se me olhasse nos olhos, eu não estava pronta para decepcioná-lo, não de novo e não agora.

- Certo, mas leva a sua bolsa e vai de carro pelo menos. - ele disse meio desconfiado, jogando minha bolsa vermelha da Gucci para mim.

- Ahn... Valeu. – eu disse pegando a bolsa, e entrando no elevador de imediato.




Certo, eu estava determinada até chegar aqui; mas, aparentemente, estar aqui torna as coisas mais reais, de certa forma mais intimidadoras.

Eu não posso fazer isso! Eu simplesmente não posso fazer isso! Por quê? Por que ele não é um ogro bruto e feio? Por que eu gosto tanto dele?

AAAAAAAAAAAAAH!

Isso não é justo!

- Lene... – eu senti a mão dele encostar em meu ombro, fazendo com que eu me assustasse – Desculpa.

- Tudo bem... – eu disse me virando, para me deparam com aqueles apaixonantes olhos verdes claros me encarando.

Era como se tivesse levado um soco no meu estômago, o meu mundo estava prestes a desabar... E a culpa era minha.

- Está tudo bem mesmo? – ele perguntou calmo, mas eu pude ver a preocupação em seus olhos... Eles procuravam incansavelmente o motivo de eu estar assim.

- Mais ou menos. – eu disse, não adiantava mentir, não para Edgar.

- Vamos entrar. – ele disse sério, abrindo a porta de sua casa, era como se ele já soubesse.

Eu confirmei, e nós caminhos em silêncio lado a lado até nos acomodarmos no sofá de sua sala.

- Então... – ele disse calmamente.

- Erm... – eu disse buscando as palavras certas inutilmente, não havia palavras certas – O que nós temos, seja lá o que for, precisa acabar.

Eu soltei a bomba, era como eu fazia. Soltava a bomba, e torcia para explosão ser pequena.

Edgar suspirou resignado.

- Por quê? – ele perguntou me encarando.

- Eu estou gostando de outra pessoa, - disse olhando para a parede – eu queria gostar de você, mas eu não consigo... Vai parecer clichê dizer isso, mas o problema definitivamente sou eu.

Edgar soltou uma risadinha amargurada.

- Pode me chamar arrogante, mas eu concordo com você. – ele disse baixinho – Eu não posso forçar você a gostar de mim, quando você gosta do Black.

- Mas eu gosto de você, até demais, eu não mentia quando dizia isso. – eu disse. Não adiantava negar, dizendo que não era Sirius, quando ele já sabia.

- Eu sei que você não mentia. Eu sei que você gosta muito de mim, eu fico feliz com isso... – ele disse colocando a mão no meu queixo, forçando-me a olhar para ele – Mas você ama o Black.

- Infelizmente. – eu suspirei, eu realmente gostava de apanhar – Você me odeia?

Edgar começou a gargalhar literalmente, eu o encarei estupefata... Ele estava rindo na situação mais imprópria de todas.

- É óbvio que eu não te odeio. – ele disse acariciando o meu rosto.

- Eu queria que você me odiasse, me odeie, por favor. – eu pedi suplicante, se ele me odiasse... Tudo seria ridiculamente mais fácil, mas ele negara com a cabeça.

- Eu não consigo. – ele disse suspirando pesadamente.

- Eu traí você ontem. – eu disse o encarando.

- Eu sei... – ele disse sorrindo, por que ele sorria? Por que ele estava tão calmo comigo? – Mas acredite, já fizeram coisas muito piores comigo.

- Edgar... – eu disse com a voz embargada, eu não podia chorar – Me odeie, por favor, me chame de vadia, amaldiçoe todas gerações da minha família, me bata, me odeie... Por favor, me odeie.

- Eu não consigo te odiar... – ele disse com a voz baixa, e lágrimas que ele aparentemente lutava para segurar saíram de seus olhos – De verdade, eu não consigo. Eu tentei, quando descobri que você tinha me traído ontem... E tentei agora quando eu vi você na frente do meu apartamento, mas não dá... É mais forte que eu, a gente simplesmente não pode mandar o coração parar de bater, da mesma forma que não podemos mandá-lo parar de amar.

- Edgar... – eu disse dolorosamente, ele havia acabado de dizer que me amava, e eu estava lhe dando um pé na bunda – Eu sinto muito.

- Eu também. – ele disse tentando sorrir – Espero que você seja feliz.

- Espero. – eu disse baixinho.

- Mas se não der certo, lembre-se: eu sempre vou ser seu porto seguro, sempre. – ele disse forçando novamente um sorriso.

- Oh Edgar... – eu disse me debulhando em lágrimas ao lhe abraçar – Eu gosto tanto de você.

- Eu te amo. – ele disse me abraçando e beijando o topo de minha cabeça.

- Obrigada. – eu disse ridiculamente, pois não podia dizer o mesmo. Eu o soltei e me levantei. – Eu vou tentar sair um pouco da sua vida, eu não te faço bem.

Eu sabia que ter Edgar por perto, por mais que eu gostasse dele, enquanto eu estivesse com Sirius iria dilacerá-lo. Eu não podia lhe causar mais sofrimento, por mais que, egoistamente, eu quisesse que ele permanecesse ao meu lado.

- Pelo contrário, você me faz muito bem. – ele disse serenamente – Mas o que lhe fizer dormir melhor.

Eu assenti mordendo meu lábio inferior, tentando impedir que mais lágrimas rolassem pela minha face.

- Até um dia, Edgar. – eu disse tentando sorrir em vão.

- Boa sorte, Marlene. – ele disse sinceramente com a voz embargada.

Edgar Bones é o cara mais fantástico que eu já conheci em toda minha vida, e lá estava eu o dispensando. O único cara que mesmo com olhos e nariz vermelhos, e muitas lágrimas lhe escorrendo pela face conseguia ser surpreendentemente lindo. Edgar era perfeito para mim, e eu o estava jogando fora.

Senti um forte aperto em meu coração, Marlene McKinnon gostava de apanhar. Fato.

Com isso dei as costas para Edgar, e fui embora.




Quando cheguei em casa, notei que Remus não estava o que de certa forma foi bom, já que meus olhos continuavam horrivelmente vermelhos, de modo que ele perceberia que eu chorara e ficaria preocupado, como o de costume.

- Hoje não, Tito. – eu disse sem ânimo para o cachorrinho que latia feliz em me ver.

Almocei rapidamente na sala assistindo a’Os Flinstones e depois fui escovar os dentes e lavar o rosto. Era quase quatro da tarde quando decidi que iria sair de novo.

Não tardaria para escurecer como sempre no outono, mas não queria ir de carro, a casa dele não era muito longe, cerca de meia hora a pé, o que certamente me daria um pouco de tempo para pensar.

Despedi-me de Tito, que dormia no sofá e saí.

Andava tranquilamente, ouvindo The Beatles, minha banda favorita, no iPhone. Estava tão desligada que mal percebi quando estava a apenas meio quarteirão da casa dele, uma grande mansão de pedras cinzas. De repente, comecei a suar frio, o desespero ia tomando conta de mim a cada passo que eu dava, mas não podia vacilar agora que havia tomado minha decisão.

Finalmente na porta, toquei a campainha.

- Pois não. – ouvi falarem do outro lado da porta, tinha quase certeza que era Kreacher, o mordomo carrancudo dos Black.

- Marlene McKinnon. – eu disse receosa.

- Pode entrar, mi lady. – ele disse abrindo a porta e dando um sorriso doce, estranhamente, Kreacher gostava de mim. 

- Boa tarde, Kreacher. – eu disse tentando parecer simpática – Onde Sirius está?

- O jovem Black está no sótão se não me engano. Gostaria que eu lhe acompanhasse? – ele perguntou prestativamente.

- Muito obrigada, mas não será necessário. – eu disse educadamente, não gostava de ficar muito tempo na companhia da Kreacher, era assustador.

Caminhei lentamente pelos corredores, subi dos lances de escadas, corredores novamente e mais alguns lances para me deparar com a porta do sótão encostada levemente. Eu a abri.

Abri a porta e me deparei com algo que eu realmente não queria ver.

Sirius estava apenas de boxers sobre uma garota loira, que pelas peças de roupa que estavam no chão, estava inteiramente nua. Eles se beijavam avidamente ser pudor algum, e ele aparentemente estava adorando. Meus olhos começaram a lacrimejar instantaneamente e meu peito se comprimia tanto que eu não duvidaria que ele estivesse implodido para evitar a dor.

Estava tremendo. Fechei os olhos sentindo as lágrimas escorrerem pela minha face e saí de lá, sem ao menos me dar o trabalho de fechar a porta, tentava não fazer barulho, mas o barulho de meus pés correndo sobre o degraus de madeira era quase ensurdecedor.

Corri pela casa dos Black de olhos fechados, parando levemente quando senti os braços de Kreacher tentando me parar.

- Srta. McKinnon... – ele começou a dizer, mas eu me desvencilhei dele e continuei a correr, dessa vez mais rápido.

Saí da mansão dos Black, não olhava a rua, mas ouvia algumas buzinas direcionadas a mim, mostrando sinais da minha imprudência. Não sei quanto tempo ao certo demorou para que eu chegasse onde eu estava, perto de Hogsmead, uma praça que ficava há apenas dois quarteirões do loft.

Parei respirando profundamente e apoiando numa árvore. Eu chorava horrores, não imaginava que era capaz de tanto. Eu tremia, meus olhos ardiam, minha cabeça latejava, eu ofegava e chorava tanto que chegava a soluçar, o que me fez engasgar e consequentemente vomitar. Eu estava terrivelmente péssima.

Andei o resto do caminho até o loft, eu queria correr, mas temia desmaiar se fizesse qualquer coisa que não fosse arrastar meus pés. Chegando ao loft, Hagrid, o porteiro foi em minha direção preocupado, mais uma vez tentaram meu ajudar e eu negara. Não queria a compaixão de ninguém, eu merecia sofrer sozinha por ter acreditado quando ele dissera que não ia fazer com que eu me arrependesse.

Assim que abri a porta do elevador, encontrei Remus e Dorcas me esperando do lado de fora, Hagrid os avisara do meu estado deplorável. Olhei os dois, Dorcas estava visivelmente preocupada e Remus parecia que ia morrer a qualquer momento, ele sofria demais me vendo assim, e eu chorei ainda mais assim que vi uma lágrima escorrer de seus olhos.

- Remus... – eu disse com uma voz rouca que mal saíra e fui abraçá-lo.

- Calma, vai ficar tudo bem. – ele disse me abraçando forte, o que me confortou de certa forma.

Remus me levou para dentro do loft e Dorcas nos seguira de perto. Eles não me perguntaram nada durante quase uma hora, Remus ficara abraçado comigo no sofá o tempo todo, apenas me ninando em seus braços e dizendo que o que quer que tenha acontecido ia ficar bem, mas eu percebia que ele chorava comigo, chorava de desespero por não saber o que fazer.

Ele me abraçou até que eu dormi.




Acordei, mas não ousei abrir meus olhos, eles ainda ardiam e eu ainda chorava. No entanto, estava incrivelmente mais calma. Remus havia me colocado na cama, e eu me levantei dela cuidadosamente, eu não tinha parado de tremer e estava com medo de cair.

Tomei um banho quente e demorado, pensando como meu estado de espírito oscilara tanto em apenas um dia, de radiante a miserável em menos de 24hs. Isso me fez soltar uma risada sarcástica e amargurada, a risada dos vencidos na vida. Quando terminei de tomar banho escovei os dentes e vesti minha calça boyfriend de lavagem ácida da Diesel, uma blusinha branca de manga comprida e de gola role, converses de cano baixo de couro brancos e minha jaqueta de couro da Burberry.

Olhei para o relógio pela primeira vez, não era nem três da manhã e já havia arrumado uma mochila, pegado água e algumas coisas para comer no caminho, bolachas e um lanche de peito de peru, chamado um táxi, e também já havia escrito um bilhete para Remus, dizendo que eu passaria uma semana na casa de meus pais em Manchester. Eles estavam com saudades, e ficar uma semana sem aulas nunca matou ninguém, e ficar longe de Brighton por uns dias era o que eu mais queria.

Deixei o bilhete na geladeira, e desci, o táxi chegaria em poucos minutos e não queria o interfone tocando.

Hey Remus,
Por favor, não me bata... Mas eu decidi passar essa semana com meus pais, eles estão com saudades, e eu realmente preciso de um tempo para pensar. Mande beijos para todos.
Até a semana que vem, eu te amo muito vara!
Beijos,
Marlene.




Sirius’s P.O.V.

Eu havia acordado há pouco tempo, e agora tomava meu café da manhã, torradas, ovos e vitamina, na sala de jantar. Quando Kreacher me abordou como quem não quer nada, o cretino.

- Sr. Black, - ele disse calmamente – eu sei que pode parecer rude da minha parte lhe perguntar isso, mas por que a Srta. McKinnon saiu chorando daqui ontem?

- Como? – eu perguntei surpreso com a torrada a caminho da boca.

- A Srta. McKinnon, - ele repetiu sem muita paciência – ela veio ter com o senhor ontem, e saiu chorando pouco tempo depois.

A MARLENE ESTEVE AQUI ONTEM? QUANDO CARALHO?

- Quando a Marlene esteve aqui? – eu perguntei com um pouco de receio, temia que ele dissesse...

- Acho que lá pelas 4h40. – ele disse, exatamente o que eu temia.

- Puta que pariu, fodeu. – eu disse me levantando.

- O Sr. Black não vai terminar? – Kreacher perguntou se referindo ao meu café da manhã inacabado.

Eu nem me dei ao trabalho de responder ou de colocar uma roupa descente já que estava apenas de boxers, saí correndo em direção à garagem... Hoje eu iria testar a velocidade de Stella, isso é, quando não tivesse radares ou guardas por perto.

Em pouco tempo, eu já me adentrava no hall de entrada, quase sendo barrado por Hagrid que me viu passar correndo, o correto seria ele interfonar para o Remus e a Lene, e ver se eu podia subir, mas eu não me importei.

Antes que eu percebesse, já apertava desesperadamente a campainha do loft... O que eu tinha feito?

- CALMA! – Remus gritou bravo, e abriu a porta – O que você quer? E por que você está praticamente pelado?

- Ui, bem humorado hoje... – eu zombei entrando no loft – Eu vim falar com a Lene.

- Ela não está. – Remus disse estranhamente.

- Quando ela volta? – eu perguntei não entendendo o tom de voz que ele usara.

- Provavelmente só semana que vem... – ele disse se sentando no sofá.

- Como? – eu perguntei confuso.

- Ela só vai chegar sema... – ele começou, mas eu o interrompi.

- Isso eu entendi, mas por quê?

- Não sei direito, ela me escreveu um bilhete e disse que precisava esfriar a cabeça... Ela estava horrível ontem, Pads... – ele disse controladamente, eu percebi que ele lutava para segurar as lágrimas – Ela chegou chorando, tremendo... Eu não sabia o que fazer, eu não sabia o que estava acontecendo... Eu fui um inútil.

- NÃO! – eu disse colocando as mãos na cabeça.

Como eu conseguia ser tão idiota? Como eu fazia aquilo para minha menina?

- O que você fez? – Remus perguntou sério, percebendo minha reação e deduzindo que eu tinha algo a ver com aquilo – O QUE VOCÊ FEZ COM A MARLENE?

- Eu... – eu comecei sem saber por onde começar.

- O QUE VOCÊ FEZ BLACK?! – ele perguntou gritando ao se aproximar de mim, seu rosto estava extremamente vermelho e distorcido pelo ódio, Remus estava feio e aterrorizante.

- Eu a beijei na festa e depois a gente fez, você sabe... – eu dizia me controlando para não gritar, estava desesperado.

- VOCÊ O QUE?

- A gente transou... E ontem ela foi na minha casa, mas eu não a vi... Ela deve ter me visto com a loira lá. – eu disse, vendo a veias de Remus pulsarem cada vez mais.

- VOCÊ É UM IDIOTA, BLACK! COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COM A MINHA MARLENE?

- ELA NÃO É A SUA MARLENE! – eu disse sem pensar.

- VOCÊ QUER DAR UMA DE POSSESSIVO? DEPOIS DE TUDO QUE VOCÊ FEZ PRA ELA?

- Eu... – eu não sabia o que dizer.

Marlene estava certa, eu era um cretino.

- Sai da minha casa Sirius. – Remus pediu com um pouco mais de calma.

- ...

- Sai da minha casa, antes que eu esqueça o quão sou seu amigo. – ele disse entre os dentes – Sai!

- Eu...

- SAI, PORRA!

- Remus, eu... – eu comecei a dizer, mas parei assim que sentir o impacto da mão fechada de Remus no meu rosto, o que me fez cair.

Remus havia me dado um soco de verdade. Estranhamente, eu não estava bravo, estava aliviado.

- Vai embora Sirius, antes que eu te machuque. – ele disse virando de costas para mim.

Eu me levantei, e achei melhor obedecer. Eu podia ser mais forte que ele, mas Remus tinha quase trinta centímetros a mais do que eu, sem contar a raiva que sentia de mim no momento, não duvidava que ele realmente me machucasse se quisesse.




N/B. (antes de saber que o Sirius estava são quando fodeu a loirinha maldita): Sirius, eu te odeio. Eu te odeio muito, e Remus, amor, você deveria ter batido mais, ele merece. E essa N/B termina com mais uma mensagem a Sirius Black: EU TE ODEIO. Sem mais,

Gih Meadowes.

N/B. (depois de saber que o Sirius estava são quando fodeu a loirinha maldita):
EU JURO QUE SE EU TE PEGAR NA RUA, SIRIUS BLACK, SEU IMPRESTÁVEL, EU ACABO COM A TUA RAÇA! FDPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP! É muito ódio; Sirius Black: EU TE ODEIO... MUITO!!!!!!!!!!!

Gih Meadowes
totalmente indignada com o Black


N/A.:
Pois é girls, Sirius Black foi um garoto MUITO-MUITO-MUITO-TERRIVELMENTE mau nessa capítulo, e para piorar... Estava totalmente sóbrio quando fodeu a loirinha... E fez isso depois de prometer a Lene que não iria fazer com que ela se arrependersse... E GUESS WHAT???
A Lene se arrependeu, né galerë. Quem não se arrependeria... Ainda mais depois de terminar com o cara mais fofo ever e que ainda por cima te ama? QUEM EM SÃ CONSCIÊNCIA TROCARIA O EDGAR PELO SIRIUS, SABENDO QUE O SIRIUS LHE TRAIRIA?
Eu não trocaria meu Edgar por nada se soubesse que o Sirius fosse fazer algo assim... A Marlene deve estar se sentindo mais suja do que as amebas dos piolhos dos ratos do lixão mais nojento de São Paulo... E é isso aí.
Se ainda depois dessa, vocês não conseguirem sentir nem um pouco de ódio pelo Sirius, tentem se colocar no lugar da Marlene... É tenso! .__.

Miss Laura Padfoot

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