Percebendo as Coisas de um Jei



 


Pais Jovens Demais


 


Capítulo 16 Percebendo as coisas de um jeito diferente


 


Blaise permaneceu encostado na porta de seu dormitório olhando para o berço vazio. Ele suspirou profundamente para manter sua aparência controlada e virou-se para sair de seu dormitório pela última vez.


Ele pegou suas mochilas, checou a sala para ver se tinha deixado alguma coisa e andou lentamente para o, agora barulhento, corredor. Ele observava todos se movimentarem pra lá e pra cá, tentando reunir seus filhos e quando os Sonserinos passaram por ele, era como se eles nem tivessem perdido um bebê.


Ele desceu o corredor desviando das mochilas no chão, de pessoas se movimentando de quarto em quarto e de Pansy que ainda estava chorando.


Ele quase derrubou sua mochila quando ouviu o grito estrangulado vindo do dormitório do Malfoy: “GRANGER!”


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Pansy estava sentada no meio do corredor se acabando de chorar, e quando alguém tentava confortá-la ela simplesmente rosnava rispidamente pra eles. Ela não queria parecer fraca então, sempre que alguém sugeria que ela estava sentindo falta do bebê, ao invés disso, ela dizia que estava chorando porque havia perdido um gloss qualquer.


Sua cabeça estava enterrada em suas mãos. O que era quase tão ruim quanto perder um filho era a idéia que cruzava a sua mente quando a tristeza bateu, ela faria qualquer coisa para ter seu filho de volta, até mesmo dormir com o Neville. Ela queria atirar em si mesma bem ali.


Ela olhou pra cima através de seus olhos cheios de lágrimas para ver Neville se agachar em sua frente.


“Escute, se você vai chorar porque não faz isso na privacidade do nosso quarto ao invés de err... Bloquear o corredor e chamar atenção.”


Idiota ela pensou enquanto esfregava os olhos, deixando-os ainda mais vermelhos do que estavam.


“Ai” Ela disse virando-se para ver as costas de Blaise descendo o corredor.


Sua cabeça virou-se instantaneamente. “GRANGER!!”


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Rony estava sentado meio atordoado em sua cama enquanto passava a mão automaticamente na cabeça de Lilá em seu colo e dizia que tudo iria ficar bem pela qüinquagésima vez. O que ele odiava era que nem ele mesmo acreditava no que dizia.


Ele acariciou sua cabeça uma vez mais antes de tirá-la de seu colo, levantar-se e se espreguiçar. Ele deu uma olhada em seu velho e maltratado malão enquanto começava a empurrá-lo até a porta.


Ele não estava olhando para onde ia, seu calcanhar bateu na lateral da porta e ele caiu de costas nos meio do corredor exatamente onde Harry estava passando.


“O que você estava fazendo Rony?”


“Desculpe Harry.” Ele disse, levantando-se e esfregando as costas, no local onde havia batido.


“Não foi nada. Você viu a Hermione?”


“Não, não vi. Sinto muito.”


“Humm, eu precisava falar com ela, ah, espere, ali está ela. Vejo você depois.” Ele disse enquanto Rony o observava ir em direção à Hermione que estava caminhando lentamente. Ele suspirou bem fundo quando ouviu uma voz gritar: “GRANGER!!”


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“GRANGER!!” Hermione piscou.


“Hei Hermione, isso que acabei de ouvir era o Malfoy?” Harry perguntou atrás dela.


“É, é, melhor eu ver o que está acontecendo. Vejo você mais tarde, ok?” Ela disse dando-lhe um sorriso torto e desaparecendo em seu dormitório para encontrar o Malfoy parado na porta do quarto deles, rígido.


“O que aconteceu?” Ela perguntou indo até ele e tentando ver através dele, mas sem sorte, pois ele era muito alto.


“Draco, está me assustando. Por favor, saia da frente.” Ela pediu enquanto ele se movia silenciosamente pro lado.


Sua boca abriu enquanto uma criança de mais ou menos seis anos sentava na cama do Malfoy com as perninhas penduradas. Ela estava usando um vestido rosa simples e seu cabelo era loiro bem claro na altura dos ombros. Seus olhos eram azul-claros e ela estava fazendo uma expressão que poderia ser considerado o sorriso de deboche do Malfoy.


“Papai, você não quer gritar.” Ela disse simplesmente enquanto pulava da cama.


Nem Malfoy nem Hermione falaram enquanto examinavam esta garotinha que estava explorando o quarto deles com muito entusiasmo.


“Quem é você” Hermione perguntou em choque.


A garota, que tinha a cabeça apoiada na cama de Hermione levantou-se e olhou com pena para sua mãe e então se virou para olhar para seu pai.


“Papai, por que a Mamãe está agindo estranho.” Ela perguntou colocando as mãos no quadril e olhando para seu pai esperando uma desculpa.


Ele simplesmente piscou sem acreditar.


“Ella?” Ele perguntou depois de uns minutos.


“É reconfortante saber que meus pais sabem meu nome.” Ela disse revirando os olhos como se eles simplesmente fossem tontos.


“Você é a...” Hermione perdeu a voz.


“Por que a senhora está agindo tão estranho? Alguém morreu?” Ela perguntou olhando para seu pai.


“Ninguém morreu.” Malfoy disse, agora que conseguia juntar as palavras. “Você é a minha cara” Ele sussurrou pra si mesmo, mas Hermione acenou concordando quando ouviu.


“Eu estou mesmo assustada.” Ela disse com os olhinhos se enchendo de lágrimas.


“Tudo bem.” Malfoy disse indo até ela e a pegando no colo enquanto ela sorria.


“De onde você veio?” Hermione perguntou observando o quarto a procura de pistas.


“De vocês dois?” Ela tentou adivinhar sacudindo os ombros. “Não era pra vocês me dizerem de onde vêm os bebês?”


Draco sorriu e Ella o acompanhou enquanto Hermione balançava a cabeça sem acreditar.


“Temos que ver o Dumbledore.” Hermione disse enquanto o Malfoy acenava concordando.


Enquanto caminhavam pelo corredor, o barulho que antes estava lá desapareceu enquanto todos olhavam de boca aberta para a garotinha nos braços do Malfoy.


“Tio Potter!” Ela gritou apontando pro Harry que parecia como se tivesse acabado de ver o Snape dançando pelado.


“Você conhece o Harry?” Hermione perguntou.


“Potter” Ela sorriu. Malfoy suprimiu uma risada tossindo.


“O nome dele é Harry.” Hermione corrigiu asperamente.


“Papai sempre me disse pra chamá-lo de Potter.”


“Eu não acredito que você fez uma coisa dessas!” Hermione resmungou.


“Eu não sabia que tinha feito. Nossa, minha filha é legal.” Ele disse olhando fixamente pra Ella que estava sorrindo.


“Olhe, eu estou tendo problemas em lidar com isso. Vamos até o Dumbledore.” Ele acenou e ambos saíram em direção ao escritório de Dumbledore. Hermione murmurou a senha e subiu rapidamente as escadas do escritório. Ela bateu e esperou.


“Sim?” McGonagall disse enquanto abria a porta. Seus olhos encontraram Ella e ela tossiu cobrindo a boca com a mão.


“Tia McGonagall!” Ela gritou.


Dumbledore apareceu na porta um segundo depois e olhou chocado além do possível ao ver a garotinha nos braços do Malfoy.


“Erm, Minerva. Você poderia levar essa linda jovenzinha para dar uma volta enquanto eu err, faço algumas perguntas a esses dois?”


“Eba!” Ella disse pulando do braço do Malfoy pegando a mão da McGonagall e a puxando pra fora da porta. “Podemos jogar aquele jogo que sempre jogamos?”


“Errm, como se joga mesmo?” Eles escutaram a McGonagall perguntar à medida que a porta se fechava atrás deles.


“Devo perguntar, quem era aquela?” Dumbledore disse esfregando os óculos com o polegar.


“Nossa filha. É a Ella.” Malfoy respondeu.


“Ella? É difícil aceitar.” Ele disse franzindo o cenho.


“Ela tem lembranças de todo mundo.” Hermione disse balançando a cabeça.


“Como a encontraram?”


“Eu fui pegar minhas coisas e ela estava sentada na cama.” Malfoy falou.


“Temos que perguntar o que ela lembra antes de estar sentada na cama.” Hermione adicionou.


“Eu receio que precise de um tempo para pensar no assunto. Vocês terão que agir como se a Ella fosse parte do seu dia-a-dia. Nada demais aconteceu e vocês terão que perguntar a ela o que aconteceu e como ela vê a relação de vocês. Vocês devem, por enquanto, dividir a cama se ela se lembrar que vocês estão juntos.”


“Mas, quer dizer, eu não sei.” Hermione contestou insatisfeita.


“Façam o melhor que puderem e eu farei algumas pesquisas. Vocês são os pais dela, deverão agir como tal.”


“Nós entendemos.” Hermione murmurou.


“Agora, é melhor irem e descobrir como é a filha de vocês hein?” Ele disse sorrindo levemente.


Eles alcançaram o final da escada e encontraram McGonagall levitando coisas acima da cabeça de Ella para que ela tentasse pega-las.


“Papai, olhe, eu consigo pular mais alto do que eu conseguia ontem.” Ela ria enquanto pulava no ar tentando pegar uma pena.


“Isso é ótimo.” Malfoy disse tentando soar entusiasmado e excitado, mas falhando.


Hermione sorriu e sentou perto de Ella.


“Nós vamos ter que te fazer algumas perguntas.” Ela começou lentamente enquanto McGonagall observava à distância.


“Como um teste divertido?” Ella perguntou com os olhinhos brilhando. “Eu adoro testes.”


“Ela definitivamente é sua filha Granger.” Malfoy murmurou atrás dela.


Ela o ignorou e continuou.


“É, como um teste. Agora, você sabe me dizer se eu e o seu pai temos um relacionamento feliz?”


Ela olhou para o Malfoy e depois de volta para Hermione e sorriu: “Sim.”


“Nós todos vivemos numa casa grande?”


“Sim, na Mansão Malfoy.” Ela disse excitada. “Estou acertando as questões?”


“Sim, você está.” Hermione disse lançando um olhar preocupado para o Malfoy. “O que você estava fazendo antes de estar sentada em nossa cama mais cedo?”


A face de Ella franziu com concentração e então seu lábio inferior começou a tremer. “Eu n-não sei. Você está zangada porque eu não sei responder essa pergunta?”


“Não, tudo bem Ella.”


“Você vem pra escola conosco todos os anos?” Malfoy perguntou por trás de Hermione.


“Eu acho que sim. Eu não consigo me lembrar da época que eu nasci.”


“Tudo bem. Ninguém pode.” Hermione adicionou rapidamente quando viu Ella parecer envergonhada.


“Onde os meus pais ficam Ella, quando nós estamos morando na Mansão?”


“Eles moram com a gente bobinho. Por que estão me perguntando essas perguntas óbvias?”


“Nós apenas queremos confirmar que você sabe.” Hermione disse virando-se novamente pro Malfoy com uma expressão assustada.


“Você vai para uma escola trouxa?”


Ella parecia totalmente enojada. “Eu não vou para uma escola trouxa, no verão, vovó e vovô me ensinam tudo que preciso saber.”


“Meus pais?” Malfoy perguntou.


“Não, bem, às vezes, mas os pais da mamãe normalmente me ensinam sobre números e ortografia.”


Durante a hora seguinte eles sentaram lá fazendo várias perguntas e tentando não soar tão afetado, mas, às vezes, Ella notava a expressão de seus pais enquanto olhavam um para o outro depois que cada pergunta era respondida. Ela sabia que alguma coisa estava errada...


Durante o jantar todos estavam completamente chocados com a garotinha comendo famintamente no colo de seu pai na mesa da Sonserina. Hermione contou ao pessoal o que estava acontecendo e a notícia se espalhou, então, todos já sabiam sobre a situação e poderiam agir apropriadamente quando estivessem perto da Ella.


Pansy, que estava bem entusiasmada em agir como mamãe da filha do Malfoy, tentou falar com ela.


“Olá Ella, você sabe dizer Son-se-ri-na?” Ela perguntou como se estivesse falando com uma garotinha de dois anos de idade.


“Sei, a questão é se você sabe soletrar isso.” Ella respondeu sorrindo de lado antes de comer outro bolinho enquanto metade da mesa começou a sorrir. Pansy cruzou os braços e virou suas costas para o Malfoy que estava conversando com o Blaise.


 


“Como é que ela sabe o nome de todo mundo?” Blaise sussurrou no ouvido do Malfoy para que Ella não ouvisse.


“Ela tem lembranças, pelo menos nos últimos dois anos, de vir aqui e ver todo mundo. Então, apenas finja que você a conhece e a vê o tempo todo.


“Certo. Hei, imagine se o seu pai descobrir.” Ele riu, mas parou com a expressão de medo no rosto do Malfoy.


“Ele não vai.”


“Papai.” Ela disse olhando para o outro lado da sala para Rony e Hermione. “Posso ir sentar lá?”


Malfoy tentou não demonstrar que estava chateado com esse pedido e apenas acenou enquanto ela pulava de seu colo e apressava-se para sentar-se com Hermione.


Hermione, que havia acabado de explicar e responder as perguntas do pessoal sobre Ella, sorriu quando cumprimentou Ella enquanto a menina se sentava a seu lado, mas como ela era pequena demais para olhar sobre a mesa, subiu no colo de Harry.


Harry sorriu desajeitadamente quando sentiu os olhos do Malfoy queimar em sua nuca.


“Nossa próxima aula é Poções, não é?” Rony perguntou enquanto entupia a boca com tudo que pudesse ver.


Hermione abriu a boca para responder, mas Ella o fez primeiro. “É, Poções é a minha matéria favorita.”


“Você senta na sala com a gente?” Harry perguntou sem acreditar.


“Não, não o tempo todo, mas o Tio Sev às vezes me deixar assistir algumas se eu for bem boazinha durante a semana.”


“Mas você não entende de Poções, entende?” Hermione perguntou curiosa.


“Eu estou praticando.” Ela disse orgulhosa.


“Quantos anos você tem agora Ella?”


“Quase sete, você deveria saber a minha idade tio Potter.”


“Ah, eu sei, é que você parece ser mais velha.” Ele disse sorrindo pra ela.


“Obrigada.” Ela disse enquanto brincava com uma mecha de seu cabelinho loiro.


...............


 


Os professores na mesa principal estavam assistindo à cena na mesa da Grifinória perplexos. Nenhum deles tinha idéia do que estava acontecendo.


“Deve ter ocorrido algum erro com o feitiço que fizemos, Albus.” Sugeriu McGonagall.


“Não é possível. Usamos o mesmo feitiço para todos os outros e eles são os únicos com uma criança.”


“Eu sei. Oh, não sei mais o que pensar.” McGonagall disse.


“Eu ainda tenho que falar com o Sr. Malfoy e a Srta. Granger.” Dumbledore disse enquanto olhava para os dois.


“Por quê?” McGonagall perguntou curiosamente.


“Severus os encontrou em uma posição mais do que comprometedora.”


“Ah, sim, eu me lem-” Ela soltou um mais do que agudo grito quando Ella apareceu de repente no outro lado da mesa.


“Oh, o que posso fazer por você querida?” Ela perguntou ajustando os óculos ligeiramente.


“Eu queria falar com o tio Sev.” Todos os professores sorriram divertidos enquanto ela subia dois degraus e sorria.


“Eu posso assistir sua próxima aula de poções, por favor?” Ela perguntou lançando seu melhor sorriso.


“Como é?” Ele perguntou chocado.


“Eu fui muiiiiito boa essa semana. E desta vez eu prometo que não vou estragar a poção do Neville.” Ela disse fazendo um pequeno beicinho e jogando seu charme.


Snape olhou para Dumbledore e depois para a McGonagall e então de volta para a garotinha que estava facilmente o manipulando para conseguir o que queria.


“Tudo bem”


“Isso!” Ela gritou pulando pra cima e pra baixo correndo de volta pra Hermione.


...............................


“Eu não acho que as masmorras sejam o local ideal para uma criança de seis anos, Malfoy.” Hermione disse enquanto andava ao lado dele e Ella saltitava na frente deles.


“Ah, qual é, relaxa.”


“Relaxa?” Ela disse parecendo histérica. “Você tem idéia que eu teria que ter feito sexo com você aos dez anos de idade para ela existir? E se ela não for a lugar nenhum ou não desaparecer. Ela ficará conosco pro resto da vida.” Ela sussurrou num tom apressado.


“Isso é um pouco extremo. Estou aproveitando a companhia dela no momento. Ela pode manipular qualquer um que quiser, ela sorri igualzinho a mim, e mais cedo eu a vi energeticamente tentando derrubar o Neville.”


“Bem, afinal de contas, ela é uma Sonserina.”


“Ah, eu sei.” Ele disse com um sorriso indo em direção às masmorras e sentando o mais longe possível de Hermione.


Ella parou no meio da sala olhando para Hermione, depois pro Malfoy, e então de novo para Hermione. “Por que vocês estão sentados tão longe um do outro? Vocês geralmente sentam comigo.”


“Ah, sim, eu esqueci.” Hermione disse se levantando e lançando um olhar de desculpas pro Rony e pro Harry.


Ela se sentou do lado do Malfoy com Ella do outro lado olhando entusiasmada para frente.


No meio da aula, enquanto Hermione estava escrevendo cada palavra que o Snape dizia, ela sentiu uma mão encostar em sua perna, seus olhos se arregalaram e ela pulou, o que fez com que Snape olhasse para um sorridente Malfoy, uma envergonhada Hermione e uma Ella muito confusa.


“Srta. Granger.” Ele disse lentamente.


“Desculpe senhor” Ela disse dando um chute no Malfoy por debaixo da mesa.


Ela suspirou e depois continuou a escrever quando sentiu a mão voltar a sua coxa.


“Malfoy.” Ela disse baixinho.


“Sim.” Ele sussurrou.


“Mova sua mão antes que eu a corte fora.”


“Tudo bem, eu vou movê-la mais fundo... desse jeito.” Os olhos de Hermione se arregalaram enquanto ela se levantava abruptamente fazendo com que o Malfoy risse e a cadeira dela caísse no chão.


“Srta. Granger!” Snape gritou. “O que diabos você está fazendo? Sente-se. Menos 40 pontos para Grifinória.”


“Eu sinto muito. Ella, que tal trocar de lugar comigo?”



“Por quê?” Ela perguntou semicerrando os olhos.


“Como sua mãe, estou mandando você trocar de lugar comigo.”


“Tudo bem, desculpe.” Ela disse saindo lentamente e sentando no lugar de Hermione.


Quando eles saíram no final da aula, Hermione agachou-se e pediu para a Ella sair com o Harry e eles os alcançariam depois. Harry lançou-lhe um olhar suspeito e gesticulou que eles precisavam conversar um pouco antes de sair com a Ella.


Ela agarrou a mão do Malfoy e o puxou até uma sala vazia.


“Certo sua doninha. O que diabos você está fazendo? Nós temos problemas maiores do que você sentir vontade de fazer travessuras. Ok?”


“Está bem.”


Ela piscou. “Você está concordando?” Ela perguntou chocada.


“Estou”. Ele disse olhando-a de cima a baixo.


“Ah, bem, não faça mais isso. Obrigada.”


“Sem problemas.” Ele disse empurrando suas mãos dentro do bolso e inclinando-se na porta, que era o único jeito dela sair.


“Bem, obrigada. Você pode sair da frente?”


“Não.” Ele disse simplesmente.


“Por favor?”


“Ermmm... não.” Ele disse andando lentamente até ela. “Eu senti sua falta.”


“Sentiu minha falta? Você nunca me teve.”


“Ah, eu acho que sim. Você simplesmente não sabe Granger.” Ele disse deslizando sua mão pelo corpo dela e descansando em seu quadril. Ela tremeu involuntariamente enquanto roçava seus lábios nos dela.


“Relaxa.” Ele disse antes de beijá-la apaixonadamente enquanto virava e a empurrava contra a porta.


“Mulfo-” Ela tentou dizer contra os lábios dele, mas ele não estava escutando. “Malfoy” Ela disse se separando enquanto ele começava a beijar-lhe o pescoço.


“Nós devemos parar isso agora. E se um professor entrar de novo.” Ela disse colocando as mãos nos quadris.


“Eu não me importo mais.” Ele murmurou contra o pescoço dela enquanto suas mãos tentavam tirar a blusa dela, mas ela o empurrou forte.


“Não, apenas... não.” Ela disse se abraçando enquanto corria para fora da sala de aula e deixando um Malfoy desarrumado pra trás.


Ele correu atrás dela e agarrou seu pulso. “Nós temos um acordo”. Ele disse calmamente.


“Que acordo? Que podemos fazer o que queremos com o outro em particular? Bem, é, mas a situação mudou Malfoy, ok?”


“Eu quero você.” Ele disse colocando a outra mão na cintura dela.


“Eu sei.” Ela disse antes de soltar-se da mão dele e ir embora.


“Eu terei você.” Ele murmurou enquanto um sorriso malicioso surgia em sua face pálida.


 


 


Continua


………………………………………



N/T: O que vocês acham que o Draco vai fazer??? Quem será que advinha?? E o que acontecerá com a Ella Agora.

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