V - ... No Final.



N/A: Eu lhes disse que não demoraria muito, pra dizer a verdade, demorou mais do que eu queria. Mas, enfim, fiquem com o último capítulo de Don't Get Too Friendly.                               


~ E boa leitura!


Capítulo V - ... No Final


É como um filme banal
entre o figurante e a atriz principal
meu papel era irrelevante
para contracenar
no final.


Os risos sarcásticos de adeus à Hogwarts o irritavam; como se já não bastassem todos aqueles rituais de final de ano, os abraços, os beijos, as promessas de se encontrarem.


Promessas; quem acredita nelas?


Um de seus amigos o cutucou no ombro para chamá-lo à conversa e Scorpius assentiu impacientemente; são todos uns desprezíveis, ele pensou, olhando para a paisagem.


Havia uma rua abandonada, com um casarão semi-destruído ao fundo; instintivamente, Scorpius soltou um suspiro cansado; era a Casa dos Gritos.


Não que ele estivesse sofrendo, claro que ele não estava; mas Scorpius vinha evitando qualquer lugar que fizesse seu inconsciente se lembrar de Rose Weasley. Ele estava vivendo bem daquela maneira, sendo frio com as pessoas ao menor sinal de lembrança; mas a Casa dos Gritos era o estopim, era a pequena explosão dentro de seu tórax que o fazia murchar, desejar retornar àquele dia e dizer, para que a ruiva escutasse e compreendesse, aquilo que ele havia covardemente murmurado.


– Eu não sei, acho que trabalharei no Ministério, ou talvez vá morar em outro país... Isso aqui me cansa. – dizia um de seus colegas, olhando para a paisagem com desprezo.


Scorpius concordava afoitamente; cansara-se daquele ar, das pessoas ao redor, aquele amontoado lhe dava ânsias, claustrofobia.


Aqueles últimos meses em Hogwarts foram os piores de sua vida. Foram os mais negros, os mais frios, os mais duros. Todos os olhares lhe irritavam, todas as pessoas eram desprezíveis, todo olhar era pesado e desconfortável, e Rose era uma mentirosa.


E mesmo assim, chamando-a de mentirosa, Scorpius não dava ênfase, não sentia a raiva que deveria sentir, as palavras não saíam fortes, eram só murmúrios, suspiros, lamentos; só o perpassava um mal estar, um vazio.


– O que você acha, Scorpius? – perguntou-lhe o Zabini, o cotovelo apoiado à janela da carruagem, soberbo.


– Sobre? – ele respondeu, sua voz soando rouca; os quatro colegas riram.


– Sobre sair do país, se afastar dessa gentinha sem classe, desse Ministério babaca... – tornaram a rir, com mais desprezo que antes; Scorpius sorriu fracamente e balançou a cabeça.


– Talvez, Zabini; ao contrário de vocês, pretendo fazer algo de útil por aqui. – os rapazes trocaram olhares dramáticos.


– Como ir embora? – Nott soltou, fazendo todos os outros rirem. Scorpius soltou um suspiro disfarçável e a carruagem estacou. Haviam chegado à Estação.


Além dos cinco, vários alunos se encaminhavam na direção do Expresso de Hogwarts, dando adeus para a sombra distante do castelo como tolos.


Scorpius riu deles.


– Pr’aonde você vai, Scorpius? – Zabini gritou ao ver o loiro ir à direção dos primeiros vagões; o garoto se virou para o moreno e disse, quase sorrindo:


– Eu sou ou não um dos monitores-chefe? – seu colega assentiu e lhe acenou, acompanhando os outros para os últimos vagões.


Entrando no vagão dos monitores, Scorpius sentiu um embrulho no estômago, um sentimento que precede os grandes momentos, as grandes reações. Há mais de uma semana que não a via, e ele não saberia qual seria sua reação, ou a dela.


A verdade era que Scorpius a via, de relance, na aula de Poções, sentada à frente, com o rosto fixo no professor, ou caminhando rapidamente pela Biblioteca, procurando por um exemplar específico; mas ele se concentrava em qualquer outra coisa, tentava fingir que era só mais uma Grifinória afoita pelos N.I.E.M’s, e que qualquer atenção direcionada a ela seria perda de tempo.


Desde aquele fatídico dia, Rose Weasley deixou de existir para ele.


Automaticamente, seus colegas Sonserinos compreenderam que aquela amizade havia sido desfeita, e como nenhum dos dois se pronunciava sobre o caso, logo todo o castelo esqueceu que um dia uma Weasley e um Malfoy foram tão próximos.


Tão próximos...


Quanto mais se sobe, maior a queda, ele sempre se dizia quando chegava a noite, quando seu inconsciente se desmanchava em pensamentos sobre a ruiva e Scorpius tinha de lhe explicar que não havia mais ruiva, não havia mais pensamentos; e que talvez aquela amizade não fosse de todo mal, só assim ele teria a chance de esquecê-la. E então, forçando-se a controlar seus pensamentos, o Sonserino passava noites inteiras sem dormir.


– Olá, Malfoy. – cumprimentou Christopher Wood. – Pronto para seu último trabalho como monitor-chefe? – o loiro guardou o malão e assentiu, sem coragem de olhar ao redor do vagão.


Mas ele não precisou olhar.


Seu corpo reagiu instintivamente logo que as sapatilhas pretas e lustrosas de Rose Weasley tocaram o chão arranhado do vagão; seu coração palpitou, seus pêlos do braço e da nuca se arrepiaram, suas narinas dilataram-se involuntariamente, sentindo seu cheiro morno, infantil; seus olhos procuraram por ela, e quando a encontraram, o abate foi devastador.


– Olá, Scorpius. – a garota disse, naturalmente, como se em seguida os dois trocarem-iam um sorriso cúmplice e amigo.


– Olá, Weasley. – ele respondeu após uma leve hesitação; sua voz e seu rosto estavam tão rudes que Rose corou e Wood assumiu uma postura protetora.


Ridículo.


Ainda assim, os dois não trocaram um olhar sequer, enquanto vigiavam, lado a lado, os compartimentos alheios, verificando se todos os alunos estavam bem e se todas as bagagens estavam em seus devidos lugares.


Fora uma tarefa árdua, caminhar ao lado dela, sentir seu braço roçar ao braço dela, e não lhe emitir uma palavra sequer. Mas não era o silêncio que diferenciava aquela caminhada das outras, era a postura envergonhada de Rose e a defensiva de Scorpius; eram os olhos azuis desconfortáveis e os olhos cinza amargos.


Foi então que, ao entardecer, quando os dois já estavam por terminar seus deveres como monitores-chefe, Rose parou no meio do caminho, os lábios entreabertos em um suspiro longo e temeroso.


– Scorpius? – ela chamou, vendo que o garoto continuava sua caminhada. – Eu preciso falar com você. – o loiro estacou e sentiu as palavras o atravessarem, estupidamente, lembrando-o do quão doloroso foram aqueles dias.


– Não temos nada a conversar, Weasley. – Scorpius respondeu, ainda de costas; ouviu a ruiva suspirar.


– Por favor. – ao ouvir isso, o loiro voltou-se para Rose, olhando-a nos olhos pela primeira vez em meses. O azul estava derretendo-se, como gelo sob o sol quente; havia muito que seus olhos diziam, mas Scorpius nada leu, só os admirou, praguejando contra qualquer mistura de genes que a fizeram tão bela.


– Vá em frente. – ele disse, após desviar os olhos do infindável brilho de Rose. Agora já era, apaixonei-me por ela novamente, dizia para si mesmo, enquanto a ruiva balançava os braços nervosamente.


– Não podemos conversar em um lugar mais... privado? – Scorpius franziu a testa e Rose lhe apontou um compartimento vazio; os dois entraram lá.


Sentando-se de frente para Rose, Scorpius sentiu outra vez aquele embrulho no estômago, um formigamento nas pernas, sentiu-se inquieto.


Então, a garota começou a falar.


– Eu sei que você deve estar super chateado comigo. – Scorpius assentiu, acomodando-se no banco. – E é completamente compreensível... – ela suspirou pesadamente e, por um instante, Scorpius pensou se Rose também sofria, por algum motivo, por alguém. – Mas, – então ela sentou na ponta do banco, aproximando-se ansiosamente de Scorpius. – você entendeu tudo errado, Scorpius.


– Entendi? – ele respondeu, controlando-se para ser frio e não deixar-se levar pelo calor que emanava da ruiva, como se seus cabelos, desalinhados como chamas, expelissem fogo.


– Sim, você entendeu tudo errado. Absolutamente tudo. – então ela balançou a cabeça e soltou mais um suspiro, olhando de soslaio para as portas deslizantes do compartimento, que estavam fechadas.


– O que eu entendi errado, Rose? – ao som de seu nome, saído por um impulso que Scorpius não previu, a ruiva o encarou com uma expressão nunca vista antes pelo rapaz; era como uma menina assustada, frágil, vulnerável, humana, e, ao mesmo tempo, ofegante, trêmula, confusa, encantadora. – Você não se arrependeu de ter se tornado minha amiga? – ele ainda completou, com um meio sorriso sarcástico; Rose corou e acordou de sua transe, tomando como expressão um embaraço visível.


– Não sei bem o que eu senti. – ela soltou de repente, massageando os dedos em sinal de ansiedade. – Talvez eu tenha me arrependido de ter falado com você, por um lado... Mas, – e suas maçãs do rosto ficaram da cor de dois pimentões. – ao mesmo tempo, eu não conseguia me arrepender... Foi bem estranho.


– Se é estranho pra você, imagine então pra mim. – ela o encarou sem entender. – Olhe, Weasley, eu não sei bem o que se passa na sua cabeça, mas eu não sou como aqueles seus livros de Magia Antiga, aqueles que estão lá quando você precisa deles e depois, quando você tem de voltar à Hogwarts, voltam pr’aquele baú numa boa!


Por um momento, Rose ficou sem fala, compreendendo, talvez, o que ela havia causado a Scorpius, que sorria por dentro, pela ironia da situação. Meses antes, quando a conversa com Rose lhe era uma novidade inabalável, ele desejara com todo afinco ser aqueles livros, mas, à medida que os dois se aproximavam, ele desejava ser mais que aqueles livros, mais do que receber o toque de Rose, ou aquele olhar maternal e cuidadoso que ela os dirigia; Scorpius queria tocá-la como ela o fazia com os livros, e poder lançar a ela seu olhar mais sincero, e ser correspondido da mesma maneira.


Não, ele não queria ser um objeto inanimado quando Rose Weasley lhe dava tanta atenção, ele queria ser a recíproca, o retorno.


– Eu não pretendia te usar para meu divertimento, Scorpius; se é isso que você pensou que eu queria. – ela respondeu, com uma voz fraca e impassível.


– Então, por quê? – pela cor sombria que os olhos de Rose adquiriram, Scorpius viu que aquela era a pergunta que desencadearia a conversa, e sorriu por dentro.


Lá fora, o sol começava a desaparecer, criando sombras e contornos avermelhados nas paredes do compartimento, que possuía um ar pesado e sério, ansioso por uma resposta de Rose Weasley, que adquirira uma cor escarlate nas bochechas.


– Por quê, Rose? – o loiro tornou a perguntar, sentando-se também na ponta do banco, aproximando-se de Rose, admirando seu rosto fascinante do modo mais próximo que já havia conseguido.


Incrível!


– Eu queria te conhecer. – ela disse, absorta, sem realmente se tocar de que os dois estavam próximos.


– E não gostou do que conheceu? – a ruiva ergueu os olhos para Scorpius, que ofegou com a luz dos olhos azul-cobalto da garota.


– Não foi isso. – ela respondeu; e Scorpius notou que a postura de Rose mudara, ela parecia reprimida, com medo, insegura; envolta pela luz avermelhada do sol, ela toda parecia queimar, e o loiro teve ânsias e saber o que se passava por debaixo de sua cabeça ruiva, o que a afligia; e, mais do que tudo, Scorpius tinha ânsias de saber se era ele quem a afligia.


E se fosse? E se fosse ele que afligisse os pensamentos cálidos e puros de Rose Weasley? Como Scorpius seguiria sabendo ser ele o motivo de tamanha perturbação de algo tão sublime como a existência daquela que agora o encarava com um misto de medo e determinação?


– O que há com você, Rosie? – perguntou, transbordando preocupação, ao que a garota, piscando seguidas vezes, abriu a boca e disse, com a voz já embargada.


– Eu fui covarde, Scorpius, muito covarde. – nos olhos de Rose havia toda a vergonha que ela sentia, e o loiro se sentiu mal, porque provavelmente fora ele quem lhe apresentara à covardia, ele lhe implantara o medo.


Assim sendo, Scorpius não viu alternativa para se sentir menos culpado do que sussurrar, até mais resignado que a ruiva à sua frente, abaixando a cabeça instintivamente:


– Desculpe, Rose. – e a garota o encarou com um tipo de afeto que o fez corar. Era tão fácil corar perto da ruiva, ainda mais quando ela emanava tanto calor!


– A culpa não foi sua. – ela disse, balançando a cabeça aflitamente. – Não fui covarde por ter medo de ser sua amiga, Scorpius... – e então seus lábios tremeram em um suspiro. – Foi um pouco mais complicado que isso.


Scorpius empalideceu; o que poderia ser um motivo mais forte para a covardia de Rose do que a amizade proibida dos dois?


Então, como que lendo os pensamentos de Scorpius, Rose o fitou nos olhos; o loiro sentiu sua expressão se tranqüilizar, os ombros relaxarem, porque os olhos dela sorriam, derretiam-se em um infinito azul, e lhe diziam infindáveis segredos, infindáveis medos e revelações.


Ofegando, sentindo as veias latejarem, o coração falhar e engolindo em seco, Scorpius decodificou o que os olhos azul cobalto de Rose Weasley lhe diziam por meio de um brilho diferente de todos que o loiro já vira.


Ela o adorava!


Quando a luz se fez, e no cérebro de Scorpius ecoavam aquelas três palavras, o loiro corou como só Rose Weasley o fazia corar; seu rosto ficou tão vermelho que ele sentiu os olhos arderem, e o sorriso que se formou foi singular, feito única e estritamente para a ruiva a sua frente. E, mesmo com a descoberta lhe fervendo o rosto e lhe correndo pelas veias, o garoto não pôde evitar a pergunta:


– O que foi tão complicado, Rosie? – e a ruiva olhou ao redor, talvez tomando coragem, buscando palavras, e seu olhar recaiu em Scorpius, que acenou com a cabeça, encorajando-a. E então Rose falou, num tom de realidade imutável, as palavras que Scorpius sempre quisera ouvir:


– Eu descobri que gosto de você, Scorpius, e descobri, também, que era bem mais forte do que uma amizade e... – mas, ao olhar para Scorpius novamente, a ruiva se interrompeu.


No rosto de Scorpius Malfoy transbordava a transformação que o próprio sentia dentro de si. Toda aquela antiga amargura, aquele desprezo, tudo ia dissolvendo-se com o sorriso que ele formava. Sua vontade foi dançar, gritar, gargalhar, abraçar a todos no trem, colocar a cabeça pra fora da janela e sentir o vento batendo no rosto, fazer qualquer coisa que externasse aquela felicidade que ele não sabia disfarçar, e que vinha de dentro para fora, pulsante como seu coração e viva como seu espírito.


Mas o que ele fez importou mais que qualquer outra ação.


Aproveitando a proximidade dos dois, Scorpius ergueu a mão direita e acariciou, como em seus sonhos repetitivos e diferentes, a bochecha corada de Rose.


A pele dela era exatamente como ele imaginara que seria; quente, macia, e fazia com que uma carga elétrica fosse de seus dedos ao resto de seu corpo. Tocá-la era como tocar o sol, e olhá-la no momento seguinte foi como ser inundado por esse sol; porque o olhar de Rose Weasley queimava mais que seus cabelos.


– Você gosta de mim? – Scorpius acabou por perguntar tolamente, notando como seu âmago, seu ego, inflavam por essa confirmação. Rose suspirou, parecendo aliviada e tranqüila, e assentiu.


E o sorriso de Scorpius alargou mais alguns centímetros, fazendo com que a ruiva esboçasse outro afetuoso e encantador.


– E-eu senti medo de gostar de você, Scorpius. Isso não é normal. Simplesmente não é... Mas, parece ser tão natural! – Scorpius teve de concordar, foi natural; mas para ele aquela naturalidade não era algo novo, o seu encanto por Rose nasceu e continuou crescendo rapidamente, mesmo sôfrego e desprovido de qualquer certeza, com uma naturalidade que o assustava. Era como se ele tivesse ali só para admirá-la, exatamente para viver aquele momento com ela.


Havia também a naturalidade com que ele descobriu os sentimentos de Rose – Que existiam! – por ele, como fora fácil, e como ela logo compreendeu que a recíproca era mais que sincera. E ali estavam os dois, corados e radiantes.


– Mas, o que nós faremos agora? – a ruiva perguntou, chocando-se com a realidade dos fatos. – Quero dizer, não vai ser fácil, eu sei dis...


– Nós o faremos. – Scorpius respondeu simplesmente, enrolando um cacho ruivo entre seus dedos; sentiu os olhos de Rose sob si e sorriu; aquele era o melhor momento de sua vida! Só de pensar que acordara de mau humor, um riso fraco lhe vinha à garganta; se ele ao menos imaginasse o que se seguiria, enquanto o sol se escondia por detrás das colinas e a lua aparecia: enorme, vermelha, baixa, com uma aura avermelhada ao redor, como pequenos cosmos. Scorpius admitia que não saberia ser mais feliz que isso. Mas, se ele soubesse, se felicidade maior fosse possível, ele tinha certeza que seria com Rose, absoluta certeza.


– Senta do meu lado. – a ruiva pediu inesperadamente, e, quando Scorpius a olhou, notou que ela estava corada, não pôde evitar outro sorriso.


Obedecendo ao pedido de Rose, o loiro sentou-se ao seu lado,  encostando seu ombro com o dela e sentindo seus dedos finos apegando-se com sua mão. Então a ruiva pôs sua cabeça sob o ombro do rapaz, que sentiu o aroma agradável de seus cabelos flamejantes.


Ao ouvir um suspiro genuíno ao seu lado, Scorpius julgou-se tolo por tamanha felicidade; e julgou-se mais tolo ainda por julgar essa felicidade. Ali, ao lado de Rose, como sempre estava em suas maiores descobertas, o loiro viu que ele fora tolo em rir dos apaixonados, em dias passados; ele fora tolo e hipócrita, por zombar dos sorrisos melosos e dos olhos brilhantes e doces; falta a vergonha para os apaixonados, eles não a vêem, eles não a sentem, pois estão inundados demais por tão grande sentimento para notar os outros. O erro era daqueles que não o sentiam, e que eram alvos da vergonha, aqueles sim eram tolos.


Scorpius não pôde se conter em alegria ao notar que ele não estava mais no grupo dos tolos, agora ele era feliz; perto de Rose, ele era completo.


E quem entrasse naquele vagão durante a viagem à Londres, assustar-se-iria com a cena: um rapaz loiro e uma moça ruiva, com um emblema da serpente verde e prata e do leão vermelho e dourado, um Malfoy e uma Weasley, ambos lado a lado, juntos, como nada, nem palavras e nem pessoas, os impediria de ser.


____________________________*


N/A: Não acredito que essa é a minha primeira long a ser terminada, e eu achando que seria UWCR. *--* Não posso esconder minha felicidade por ter conseguido postar os cinco capítulos, meio que baseados no poema, e terminar com esse último. Admito que, desde que comecei a escrever a fic, o final era completamente diferente desse que vocês vêem, mas, enquanto escrevia, vi que, se continuasse daí, não teria sentido, entendem? Espero que vocês tenham gostado do desfecho, eu até que gostei das coisinhas que escrevi, não ficaram tão péssimas quanto eu imaginei que ficariam, mesmo que eu tenha achado meio vazio, meio vago, eu acho que não captei o que queria, e a fic ficou... vazia; mas eu até que gostei, ainda que o clichê "Sonserino-e-Grifinória-que-se-apaixonam-e-não-podem-ficar-juntos" permaneça, eu supero isso, acho que supero. Mas, enfim, último capítulo, fic terminada, e agora vamos aos agradecimentos, colocarei o nome de todos aqueles que comentaram, incentivaram e que fizeram a fic acontecer: (a ordem não altera a importância, é do primeiro comentário aos últimos, O.K?)


Obrigada, de todo o coração, à Lyla Garbo,  à Sarah Vega, à Luce Black, à Lady L.L, à laari forrester black, à Cecília Potter, à Brenda Black-Cullen, à Ad. Malfoy, à Jamii Altheman, à Belac Inkheart, à Istéfani M. E um obrigada mais que especial à Larissa, por nunca desistir das minhas fics, mesmo com meses e meses sem postar; sério, garota, sua paciência me dava vontade de escrever, e à Julie, pelos maiores e mais engraçados comentários que eu já recebi nessa minha vidinha de autora irresponsável. O que seria de mim sem todos esses nomes? Muito obrigada mesmo, a cada  uma de vocês, por ler, por elogiar, por comentar, por tudo; parece meio repetitivo, mas não haveria mesmo fic sem vocês, porque muitas vezes a inspiração foi embora e só vocês mesmo conseguiram trazê-la de volta. Então, muito, muito obrigada. A fic é de vocês.


Um grande abraço,                                                                                                          Cuidem-se,                                                                                                                         Pollita.

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Comentários (1)

  • Luana de Ameida.

    Parabéns, você escreve muito bem. Eu achei as suas palavras tão lindas e reais que algumas vezes me emocionei. Virou minha fanfic favorita. bjss***

    2011-11-18
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