Conversas no carro



O carro da tia Maggie era vermelho, bem chamativo. Quando entrei no carro, resolvi puxar algum assunto.
-Tia Maggie, a senhora custuma usar muita magia?
-Bom querida, uso o necessário. Só o que conviver no meio dos trouxas me mostou que a magia em alguns casos é desaconselhável. Que você se diverte mais em certas situações sem magia. Conviver com trouxas é muito bom.
-Mas no começo...não foi ruim?
-Bom, todo começo é ruim. Quando eu ainda era nova e vim pra cá queria usar magia pra tudo, mas tinha certas privações. Às vezes eu esqueço que sou uma bruxa.
-Aqui é sempre assim?
-Assim como Luna?
-Frio, com chuva?
-É sim querida.
-Que triste!
-Por quê?
-Bom, porque não tem o brilho do sol, não tem as várias cores da natureza, e deve ser difícil achar um coelhinho ou um esquilo por aqui.
-Isso é verdade. Você se parece tanto com sua mãe nesse sentido.
-Ela também gostava da natureza?
-E como! Vivia colhendo e plantando flores.
-Tia, por que a senhora nunca conviveu com a mamãe e o papai?
-Isso é uma longa história Luna, um dia eu te conto.
-Mas por que não pode me contar agora?
-Porque aqui não é a hora e nem o lugar apropriado. Não fique chateada, um dia eu vou te contar.
-Antes de acabar as férias?
-Antes.
-O que a senhora faz aqui?
-Bom, eu trabalho no Ministério da Magia infiltarda aqui, pra controle e relações mágicas com trouxas. Por isso, eu trabalho na livraria Livros e Cia.
-Trabalhar em uma livraria, não é monótono?
-Bom, um pouco, mas se você souber como lidar com a situação, você se acostuma. Os trouxas são ótimos escritores.
Luna olhou pela janela e viu uma vegetação verde, cheia de musgo e ficou triste com isso. Depois se lembrou do rapaz que conheceu. Ficou triste que ele tenha ido embora assim de repente. Seria bom fazer novos amigos.
-Tia, a senhora conhecesse um menino chamado Raphael Black?
-Conheço sim Luna, você o conhece?
-Conheci hoje tia. Na estação do trem.
-É um bom rapaz. Sua família é muito nobre e rica.
-Achei ele estranho...
-Bom, todas acham que os Black são um pouquinho estranhos. Não que sejam más pessoas, mas a aura deles impedem que a gente se aproxime muito. Eles são extremamente educados e amáveis. O senhor Edward Black e sua mulher Elizabeth Black trabalham no hospital da cidade. São excelentes. Eles são muito novos, mas adotaram 4 filhos. Dois meninos e duas meninos. O Raphael é o mais novo, tem 17 anos. A outra mais nova, Rosalie tem 18 anos. A Lya e o Gerard tem 19 anos. Eles vivem nos arredores da cidade, ninguém sabe exatamente onde é. Eles são bem ricos, mas não ficam esbanjando. Eles estão sempre unidos. Gostam muito de acampanhar. Sempre quando tem sol, eles vão fazer programas de família e todos são incrivelmente belos, cada um a sua maneira.
-A senhora convive sempre com eles?
-Sempre não, mas eles vão algumas vezes na livraria, adoram ler. Mas mudando de assunto, como você vai na escola Luna? Você ficou na casa Corvinal, não é mesmo?
-Fiquei sim. Esse ano era pra eu ir para o sétimo ano, mas com essa batalha com o Lord das Trevas, todos os alunos vão “repetir de ano”.
-Nossa, que ruim. E o que você gosta de fazer em Hogwarts?
-Adoro comer pudim, mas também gosto de ir aos jardins e alimentar os trestálios.
-E você já sabe o que vai querer fazer quando sair de Hogwarts?
-Bom, ainda não decidi plenamente. Estava pensando em uma carreira que gira em torno dos animais mágicos ou me tornar auror.
-Auror?
-É sim tia.
-Bom, chegamos querida. Bem vinda a casa dos Valentiny.

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