Chegando em Smelthings



“Nossa...quanta coisa aconteceu esse ano. Quantas batalhas, quantas mortes e no final, quanta alegria. Voldemort foi morto, meus amigos estão vivos, uma pena que eu tenha que fazer o sexto ano de novo. Se bem que todas os alunos vão repitir o ano que estavão. Ainda bem que existe as férias pra gente descansar. Quero logo chegar na casa da minha tia Maggie, poder descansar, ver as flores, brincar com os coelhos. O estranho é que o meu pai nunca tinha falado dela até então. Será que ela é legal? Será que ela é parecida com a minha mãe? Estou doida pra saber.”- pensei a bordo do ônibus que estava indo até o povoado de Smelthings.
A viagem correu tranquilamente até que o trocador avisou:
-Chegamos em 5 minutos até a estação.
Juntei minhas coisas e olhei pela janela. A cidade era escura e fria e estava chuvendo. Era bem diferente do que gostava ou do que imaginava.
Ao chegar na estação, fiquei um pouco atrapalhada com as duas bolsas que carregava e com a sombrinha que estava carregando. Não prestavei atenção por onde andava e esbarrei em alguém. Minha sombrinha caiu e as bolsas “voaram”. Estava tirando cabelo do rosto quando percebi que tinha esbarrado em um rapaz. Ainda nessa hora não sabia que esse rapaz mudaria toda a minha vida.
-Me desculpa! Estava toda atrapalhada que não prestei atenção aonde andava.-falei.
-Sem problemas senhorita. -disse uma voz suave.- Deixe-me ajuda-lá a pegar suas bagagens.
-Muito obrigada.
Levantei, peguei minha sombrinha e uma de minhas bolsas e prendi o cabelo que teimava em cair em meu rosto.
-Aqui está sua bolsa senhorita.-entregou o rapaz
-Muito obrigada mesmo. E me desculpe novamente pelo encontrão, sou tão estabanada e desajeitada!- peguei a bolsa e pela primeira vez olhei o rapaz que me ajudava. Era um rapaz novo, com algumas olheiras, mas com olhos pretos misteriosos que prendiam a atenção. Tinha a pele muito branca, lábios vermelhos e um cabelo preto curto e liso. Fiquei hipnotizada e pela primeira vez na minha vida, sem ação.
-Não tem o que se desculpar. A senhorita com as mãos ocupadas e acidentes acontecem. -disse o rapaz dando um pequeno sorriso- Meu nome é -Raphael Black e qual é o nome da senhorita?
-Sou Luna Lovegood. -disse olhando fixamente para o rapaz.
-Um nome muito bonito senhorita Luna.
-Não precisa me chamar de senhorita não. Pode me chamar só de Luna.
-Está bem então, Luna. Pode me chamar de Raphael ou Rapha.
-Okay! É um prazer conhecer você Raphael. - falei estendendo a mão para cumprimentar o rapaz.
-O prazer é todo meu Luna! - Raphael beijou levemente a minha mão, nesse momento eu fiquei corada.
-Você mora por aqui Raphael? - perguntei.
-Me desculpa, - disse Raphael mudando completamente de fisionamia. Ficando sério, com um brilho estranho no olhar – preciso ir embora.
-Aconteceu alg...-ia dizendo quando o menino sumiu de repente.- Que vácuo. Depois dizem que eu que sou estranha. Mas ainda tenho que achar minha tia. Quem será que é ela? Na estação tem tantas pessoas e o papai nem me disse como era ela.
Sentei num banco me sentindo desanimada. E pensei: “Hoje não é literalmente meu dia de sorte. Estou numa cidade desconhecida, não posso usar magia, estou longe do papai, um menino lindo foi cordial comigo, mas depois sumiu do nada e o dia está frio e chuvoso”. Depois de pensar isso, encostei a cabeça no bando e fechei os olhos, quando senti alguém me tocando levemente no braço.
-Você deve ser minha sobrinha Luna Lovegood, não é?
-Sou sim! - disse. Quando virei para trás e vi uma mulher muito bonita e incrivelmente parecida com sua mãe. Olhos azuis, cabelos loiros e um sorriso doce. A mulher não aparentava mais que 35 anos. - A senhora é minha tinha Meggie?
-Sou querida! É um prazer revê-lá. Da última vez que ti vi, você tinha três anos. Você nem deve se lembrar de mim!
-Para ser sincera, não me lembro mesmo.
-Você se tornou uma moça muito bonita Luna. A cor dos olhos e os cabelos são muito parecidos com sua mãe.
-Obrigada. A senhora parece muito com a mamãe!
-Todos dizem isso! Mas depois eu te conto mais. Você deve estar cansada depois da viagem. Vamos lá pra casa. Vou te levar no meu carro.
-A senhora sabe dirigir?
-Bom querida,- disse a titia abaixando o tom de voz- quando se vive no meio dos trouxas, temos que aprender a se camuflar no meio deles. E dirigir um carro é fácil. Só tive que fazer os exames quatro vezes.

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