Capitulo 5



Capitulo 5
Tem Gente que não se toca...



Gina desceu lentamente as escadas ao lado de Draco, segurava firmemente o braço dele, ele tentava apresentar com uma expressão confiante de que ela não devia temer nada nem ninguém e que ele estaria lá para protegê-la de todo mal. Gina colocou seu melhor sorriso, tentando não parecer tenebrosa seguiu entrando na sala de jantar.
Todos já estavam sentados a mesa, dessa vez Draco decidiu se sentar ao lado de Gina e assim poder lhe dar mais conforto e confiança de que ele esta ali ao lado dela.
-Não se preocupe. – Draco sussurrou para que só ela pude-se ouvir. – Eu te amo é estou aqui.
-Eu também te amo. – Respondeu ela da mesma forma.
Lucios que estava na cabeceira da mesa observava o filho e a “namorada”, pelo menos do seu ponto de vista era um namorico passageiro e que se eles soubessem aceitar bem seu filho logo a dispensaria como fez com todas as outras.
Narcisa os encarou no primeiro momento e logo depois se virou para o lado e voltou a conversar calorosamente com Julie que por sua vez decidiu não dar atenção ao casal tinha planos melhores e mais eficazes do que ficar batendo de frente com o casal.
Draco e Gina sentados lado a lado decidiram que o melhor era tentar manter uma conversa ainda que fosse para passar o tempo.
Após alguns minutos de uma conversa nada animadora do ponto de vista de Gina um elfo se dirigiu a Lucios que fez um sinal para que servi-se o jantar. Instantaneamente os pratos apareceram na mesa. Gina primeiramente observou bem o prato e pegou o garfo. Olhou para Draco como se pergunta-se a ele “tem certeza que é seguro”. Draco se virou e a observou, vendo que ela estava com um pouco de medo começou a comer.
Draco por debaixo da mesa fez pressão na mão dela para dizer que tudo bem.
Lentamente Gina começou a comer. A comida realmente estava boa. E ela estava com muita fome por não ter almoçado, é o mingau não fez o mesmo efeito do que faria se ela tive-se almoçado. Jantou apreciando a comida delicadamente apesar de estar com muita fome.
Todos na mesa de um certo modo pareciam desconfortáveis com a situação. Gina após o jantar junto de Draco seguiu para a sala de estar. Não tinham muito o que falar mais sinceramente na mesa e que não dava para ficar.
-Não era exatamente assim que eu imaginei que seria o primeiro dia de nossas férias. – Ele sussurrou para ela enquanto alisava calmamente a mão da mesma.
-Eu sei. Eu também não esperava que fosse assim. – Respondeu ela com um meio sorriso.
-Espero que amanhã o tempo melhore. Eu quero te mostrar as maravilhar que tem por aqui. – Disse ele sereno.
-Hum é que tipo de lugares seriam esses? – Perguntou ela curiosa.
-Bem temos aqui perto uma cachoeira linda. – ele fez uma breve pausa e continuou. - Ou quem sabe eu possa te levar para conhecer a floresta.
-As duas opções me parecem ótimas.
-Mais só se o tempo melhorar se não agente vai ter que fazer um programinha mais caseiro. – Ele falava e se aproximava dela.
-Então vou torce para fazer nem que seja um pouquinho de sol amanhã. – Disse ela divertida fazendo sinal de pouco com os dedos.
-Eu também vou torce para isso. – Disse ele dando leves beijinhos nos lábios dela sem aprofundar o beijo.
Gina mordiscou o lábio inferior de Draco o instigando a aprofundar o beijo. Ele deu um meio sorriso e subiu uma de suas mãos ate a nuca de Gina para lentamente a impulsioná-la para aproximar sua boca da dele. Quando suas línguas se encontraram começaram uma dança compassada e já conhecida para ambos. As mãos dela subiram instantaneamente para os cabelos dele levemente os puxando. Já uma das dele permanecia em sua nuca enquanto a outra seguia em direção a tentativa de encontrar um espaço para sua mão na blusa dela. Finalmente ele achou. Ela bruscamente se afastou dele.
-Pode chegar alguém. – Ela olhava para os lados com receio de que alguém estive-se realmente perto os observando.
-O perigo me excita. – Disse ele a empurrando levemente, enquanto a beijava, para o sofá a obrigando a quase se deitar.
Ambos ouviram um pigarro, Gina o empurrou com tanta força que ele desequilibrou e caiu do sofá se levantando apressadamente ajeitando a roupa mesmo não conseguindo tirar nenhum amassado da roupa. Deu um sorriso para Gina querendo dizer que aquilo ainda não tinha acabado. E virou seu olhar para a pessoa que estava na entrada da sala.
-Atrapalho? – Perguntou Julie o mais verdadeiramente que conseguiu, apesar de não ter parecido muito casual para o casal.
-Não que isso... – Gina falou em tom de ironia.
-Nós estávamos só conversando. – Continuou Draco.
-Sei. – Julie se aproximou dele e se sentou ao lado de Gina. – Posso me juntar a vocês na conversa?
-Claro... – Sussurrou Gina com um sorriso amarelo.
-É sobre o que vocês conversavam?
-Estávamos falando que talvez eu pudesse levar Gina para conhecer a cachoeira ou a floresta amanhã, afinal ela não conhece nada por aqui...
-Que ótimo... – Julie deu um grande sorriso. – Que horas nós vamos?
-Como assim que horas nós vamos? – Gina levantou a sobrancelha.
-Que horas nós vamos conhecer esses lugares? Obvio. – Julie tinha um ar de riso.
-Quando Draco disse nós ele quis dizer... – Começou Gina mais Draco a cortou.
-Nós vamos às oito da manhã. – Draco deu um imenso sorriso sabia que Julie nunca acordava cedo.
-Tão cedo. - Reclamou Julie mais logo voltou a abrir o sorriso. – Mais não faz mal eu levando cedo.
-Você não vai querer perder uma manhã de sono para passear por lugares que você já conhece. – Insistiu ele.
-Mais vale a pena se tiver a sua Companhia. – Ela tinha um enorme sorriso e reforçou a palavra sua, deixando a Gina completamente de fora.
-Ok então.
Gina a olhou com raiva. Decidiu se levantar e seguir para seu quarto antes que decidi-se azara Julie ali mesmo por ser tão intrometida. Deu um baixo boa noite para ambos e seguiu para perto de Draco, que permaneceu em pé durante a conversa. O puxou pela camisa e o beijou. Draco interpretou que seria um simples selinho, mais Gina começou a pedir passagem com a língua e ele simplesmente cedeu. O beijo foi quente e ousado. Quando o ar foi extremamente necessário eles se separaram.
-Boa noite Draco. – A ruiva se virou para Julie para encará-la.
-Nós vemos amanhã.
A morena acompanhou a cena e pareceu não se abalar com ela, pelo contrario deu um sorriso cínico. Gina a encarou por mais um tempo tentando dizer com o olhar que Draco pertencia a ela. Depois se virou e subiu as escadas.
Chegou ao quarto e se jogou na cama. Olhou para o lado e viu seu diário. O tomou em suas mãos e começou a escrever nele.

Como ela é cara de pau. Se convidar para participar de um passeio que era só meu e de Draco. O que ela quer com isso? Não acredito que vou ter que passar o dia a aturando. E ainda por cima fica dando em cima do meu noivo como se eu nem estive-se presente.Tem gente que não se toca que a pessoa tem namorado e fica dando em cima assim descaradamente. Isso até me fez lembrar de quando agente se conheceu. Achei que ele continuava o mesmo da escola.
Flash Back
Maio de 2006
Eu estava andando apresada, quase correndo, pelas ruas de Londres tentando chegar a faculdade, estava muito atrasada. Ainda morava com meus pais na época. Então aparatei na cidade e tentei chegar na faculdade, o único problema era que aparatei longe de mais. É o sinal de pedestres que não abria para eu poder atravessar. Já estava nervosa.
-Abriu. – Eu disse correndo para atravessar.
O único problema e que eu não consegui correr. Alguém segurou meu pulso me impedindo de atravessar. Ainda bem que me impediu porque um louco furou o sinal e saiu em disparada por ele. Me virei para ver quem era meu anjo da guarda que me salvou e quase levei um susto e na hora tentei de qualquer forma me soltar.
-Me solta Malfoy. – Eu falava enquanto puxava meu braço.
-Calma Weasley. Eu acabo de salvar sua vida e é assim que você me agradece? – Disse ele ainda me segurando. – Tstststs que feio. Acho que sua mãe te ensinou a ter mais educação.
-Ok Malfoy. – O encarei. – Obrigada por ter me salvo. – Disse entre os dentes. – Satisfeito?
-Não mas da pro gasto. – Disse me soltando.
-Eu tenho que ir. – E sai correndo atravessando o sinal enquanto ainda era tempo.
Cheguei muito atrasada no primeiro tempo mas o professor foi compreensivo e me deixou assistir a aula.
Quando precisei pegar um de meus livros na mochila eu percebi que ela estava aberta. Até ai tudo bem só estava aberta. Mas comecei a procurar o livro desse tempo e nada. Comecei a me desesperar. Como eu pude perder um dos meus livros da faculdade? Meus pais iam me matar.
Voltei minha atenção para a aula porem com os meus pensamentos em que lugar que eu poderia ter perdido meu livro. Eu lembrava que tinha fechado minha mochila quando sai de casa ou quase isso.
Depois de um dos tempos varri os pensamentos em relação ao livro da minha cabeça e me concentrei na aula afinal os exames já estavam chegando e eu não podia perder nenhum período se quer.
Meio dia eu fui direto ao uma parte do campus que se dizia achados e perdidos. Se alguém perde alguma coisa pode ter certeza que lá você vai encontrar. Era quase certo você encontrar o que queria ali, a não ser que não tenha perdido na faculdade o que poderia vir a ser o meu caso. Lá deveria estar sem ninguém no horário mais não custava nada eu tentar né?
Cheguei lá e adivinha com quem eu encontrei no balcão de informações do achado e perdidos? Acertou quem disse um certo loiro de olhos meio acinzentados.O encarei e por mais que eu evita-se perguntar as palavras saíram da minha boca.
-O que faz aqui Malfoy? – Me aproximei do balcão e me apoiei ali. – Decidiu deixar de ser um filhinho de papai e começar a estudar?
-Não eu vim devolver o livro de uma certa aluna desajeitada que deixou ele cair no meio da rua. – Disse ele com um sorriso zombeteiro.
-Então foi você. – O acusei.
-Eu o que?
-Você que catou o meu livro.
-É para que eu iria catar o seu livro? – Disse com um sorriso canto de boca. – Se eu posso comprar dezenas iguais a esse.
-Vejo que não mudou nada. Continua o mesmo exibido de sempre.
-Fazer o que se as mulheres me preferem assim.
-E o ego parece que só cresceu nesse tempo.
-É ai vai querer seu livro sim ou não?
-Claro que quero, passa ele pra cá. – Quase consegui colocar as mãos no meu livro.
-Hanhanhan... Você pelo visto anda realmente esquecendo as boas maneiras. – Disse ele levantando as mãos e colocando o livro bem alto para uma pessoa como eu que sou baixinha.
-Malfoy anda logo, eu não to afim de perder meu tempo.
-Não. – Disse ele balançando o dedo indicador da mão livre. – bem só devolvo se você for almoçar comigo.
-É por que você iria querer almoçar comigo? – Perguntei com uma das minhas sobrancelhas erguidas e colocando as mãos na cintura.
-Bem... hoje eu estou sem companhia para almoçar e também porque quero que aceite isso como um pedido de desculpa por tudo o que eu fiz durante o colégio. – Disse ele abaixando o braço.
-Só por isso? – Disse pegando meu livro.
-Sabe nos éramos crianças e eu não fui muito legal. Veja isso como um jeito de lhe recompensar.
-Não sei se devo aceitar...
-Vamos Weasley. – Ele insistiu com uma carinha que eu não pude resistir.
-Não tenho mais o que fazer mesmo.
Fomos almoçar em um restaurante próximo dali. Não era nada sofisticado nem nada desse tipo de coisa que o Draco era acostumado. Mas posso dizer que até nos divertimos. Conversamos sobre o que fizemos após a escola. O que queríamos fazer a parti do momento que saímos do colégio. E muita besteira sobre assuntos que eu nunca imaginaria que iria falando com Draco Malfoy. Quem visse de fora acharia que éramos dois velhos amigos que se encontraram após anos. Ele tentava até criar piadas, que por sinal não davam certo e nós riamos das tentativas fracassadas dele.
Quando nos despedimos foi uma coisa bem mais afetiva. Ambos tínhamos um sorriso no rosto. Ele me encarou e começou a falar:
-Weasley...
-Gina, me chame de Gina. – O cortei. Depois desse almoço pelo menos por uns segundos poderíamos deixar de ser formais.
-Ok Weas... Gina, será que haveria alguma probabilidade de almoçarmos algum outro dia juntos? – Ele perguntou devagar tentando formular o melhor possível a pergunta.
-Acho que sim. – Respondi insegura de minhas próprias palavras.
-Que ótimo. – Ele abriu um sorriso. – Então como eu posso entrar em contato com você?
-Você sabe o que é um celular? – Perguntei. Aderi a moda trouxa, por ser um jeito muito mais fácil de me comunicar com as pessoas.
-Não. – Disse ele murchando.
-Bem é um aparelhinho trouxa que nos permite nos comunicar de longa distancia sem precisar ficar com os joelhos doendo tentando falar pela lareira. – Tentei explicar a ele.
-Bem acho que vou ter que aprender a como se usa. – Disse ele sorrindo.
Peguei uma caneta na minha mochila e cheguei mais perto dele. E puxei sua mão. Ele me olhou meio que me perguntando o que eu ia fazer.
-Esse é o numero do meu celular. – Disse escrevendo na palma da mão dele. – Não se preocupe com a tinta, assim que você tomar banho ou lavar as mãos ela sai.
-Ta.
-Não se esqueça de anotar em algum outro lugar antes de fazer isso.
-Ok.
-Então até logo Mal... Draco. – Eu disse andando para um beco onde eu iria aparatar direto para a Toca.
-Até Gina.
Não tive aula de tarde então não tive que voltar a faculdade. Minha mãe assim que cheguei em casa me perguntou onde eu estava e por que eu não avisei que iria almoçar fora.
-Mãe eu almocei com um ex-colega de escola que eu encontrei por acaso.
-Que amigo? – Perguntou curiosa.
-Mãe eu disse colega não amigo.
-Então quem era esse “colega”?
-Ninguém de muita importância. – Disse subindo a escada em direção ao meu quarto.
Alguns meses depois nos constantemente nos encontrávamos para conversar. Não era uma coisa normal de se vê, uma Weasley e um Malfoy conversando ou almoçando juntos.
Minha família pouco sabia quem era o meu tal amigo misterioso e eu tão pouco fazia questão deles saberem se bem que vez ou outra um de meus irmãos tentava me retirar essa informação.
Com o passar do tempo fomos nós tratando mais carinhosamente. Não digo amorosamente porque para ultrapassar a barreira Malfoy e muito, mais muito mesmo complicado. Eu com meu jeito e ele com o dele normalmente complicava as coisas quando discutíamos por motivos sem pé nem cabeça.
Chegamos a um ponto que sentíamos uma atração forte um pelo outro e ainda obtínhamos ao mesmo tempo a confiança.
Certa noite ele foi me buscar em casa para irmos a um show de uma banda bruxa nova. Para nosso azar a família estava toda reunida. Ou melhor quase toda afinal Rony estava viajando com o time. Draco simplesmente disse que estava me esperando para nós sairmos. Foi muita surpresa minha quando minha mãe foi no meu quarto me avisar que meu amigo me esperava na sala. Terminei de me arrumar e desci correndo. Nem olhei quem mais estava na sala.
-Oi. – Disse assim que o vi. – Aconteceu alguma coisa? Pensei que íamos nos encontrar na praça dos estudantes.
-E que eu não resisti a vontade de te ver antes...
-Háá... – Eu não tinha palavras. Olhei ao redor e observei que o pessoal nos encaravam. – Gente esse daqui é o Draco.
-Nós já o conhecemos. – Jorge rugiu.
-Bem ate de mais. – Completou Carlinhos.
-A pergunta é o que ele faz aqui? – Terminou Harry.
Bem papai e mamãe já consideram Harry e Hermione ha muito tempo como se fizessem parte da família e eu realmente fazem parte afinal sempre estão por perto quando precisamos.
-Pensei que fosse obvio. –Draco disse segurando minha mão e me puxando pela cintura. – Vim buscar minha namorada.
Isso soou tão natural da boca dele naquele momento que até eu quase acreditei. Tive que me controlar muito para não ri. O encarei e logo depois voltei meu olhar para o grupo a minha volta. Meus pais estavam sem fala. Hermione e meus irmãos tentavam achar algo para falar mais não conseguiam nem se quer acreditar. Harry finalmente conseguiu achar o que falar.
-Você só pode estar brincando.
-Claro que esta Harry . – Eu disse soltando uma gargalhada.
-Não achou que eu estivesse mesmo namorando a Weasley achou? – Disse ele rindo e depois se aproximando de mim para sussurra em meu ouvido para que só eu o ouvisse. – Nada contra você, você sabe o que eu penso sobre nós.
-E você já ouviu minha resposta umas mil vezes. – Respondi com um sorriso canto de lábio.
-Então o que faz aqui Malfoy? – Indagou Carlinhos fazendo-nos o olhar.
-Como eu disse quando cheguei: Vim buscar a Gina. – E logo após se virou para mim. – Esta pronta?
-Só vou pegar minha bolsa sim?
-Te espero aqui.
Subi correndo para o meu quarto e peguei minha bolsa. Dei uma ultima olhada em mim e desci para encontrar uma sala que parecia morta, afinal ninguém ousava dizer sequer uma palavra.
Olhei intrigada para minha família e fui até meu pai e depositei um beijo em seu rosto e segui para minha mãe para dar um outro beijo nela.
-Eu não sei que horas o show vai acabar. – Disse próxima a minha mãe. – Mais não precisam me esperar.
-Tem certeza?
-Mãe eu já sou maior de idade e sei me cuidar... – Disse a abraçando. – Até amanhã.
-Beijo e se cuida.
-Tchau Cicatriz. – Draco provocou Harry.
-Até logo Doninha. – Harry não deixou barato.
Dei um breve tchau para o resto do pessoal e segui em direção a saída junto com Draco. Quando chegamos do lado de fora eu observei como ele estava vestido. Nada muito cheguei. Tava com uma calça jeans com tons meio esverdeados meio azulados, uma camiseta preta e tênis. Um estilo mais esportivo.
-Agora fala a verdade por que veio me buscar? – O puxei pelo braço quando já estávamos a uma distancia segura.
-Não acredita que eu queria te ver antes? – Respondeu com uma das sobrancelhas levantadas.
-Draco conta outra.
-Tá. Não foi só pela vontade de te ver ok? Foi também porque eu queria ver a cara do cicatriz quando soubesse que eu sou seu amigo misterioso.
-Não sei por que essa richa toda entre vocês dois?
-E uma coisa de homem.
-É uma coisa de criança.
-Ei ta me chamando de criança?
-Se a carapuça servil.
-Bem acho melhor nos irmos logo se não eu não respondo por minha demonstração de o quanto eu sou criança para a Srta. – Disse oferecendo o braço que eu prontamente aceitei.
Eu simplesmente amei o show, a banda era ótima e tinha tudo para se torna as novas esquisitonas. Cheguei em casa por volta das duas da manhã acompanhada por Draco que me pegou de surpresa e consegui me depositar um selinho. O empurrei e desejei boa noite. Tirei meus sapatos e subi para meu quarto. Entrei e a luz já estava acesa.
“Olha uma festinha no meu quarto e esqueceram de me convidar”. – Pensei irônica.
Quando entrei no meu quarto encontrei Hermione, Harry, Jorge e Carlinhos conversando. Repentinamente pararam de conversar e se voltaram para mim.
Foi um festival de perguntas até eu finalmente conseguir expulsa-los de meu quarto, com exceção da Mione que dorme no meu quarto.
Passei uma semana sendo hora interrogada, hora ouvindo piadinha. E ainda recebi um berrador de meu irmão que nem estava presente para saber da historia.
“GINEVRA ESPERO REALMENTE QUE VOCÊ NÃO ESTEJA SE ENCONTRANDO COM AQUELA DONINHA. SERIA MUITO DESONROSO PARA NOSSA FAMILIA SE VOCÊ COMEÇASSE A SAIR COM UM MALFOY. ESPERO QUE HARRY E HERMIONE TENHAM SE EQUIVOCADO NA CARTA QUE ME ENVIARAM. NOS CONVERSAMOS MELHOR QUANDO EU VOLTAR DE VIAJEM.
TE AMO NANICA.”
Acho que deu para sacar de quem era a voz “angelical” que vinha do berrador. Sinceramente depois que começou a namorar a mione ele decidiu a melhorar até seu linguajar o que na minha opinião foi ótimo para ele.
Passei uma semana quase trágica por assim dizer. Mas nada de muito grave.
Bem resumindo as visitas de Draco foram se tornando mais constantes para me buscar para sair ou algo do gênero, e depois que me mudei para morar junto com Hermione era uma coisa muito rara minha família cruzar com ele. E como sou maior de idade, e já penso por si só ninguém podia interferir em minha amizade e conseqüentemente meu namoro com ele.
Off Flash Back.

Agora voltando ao presente. Sinceramente espero que aquela intragável da Julie se perca amanhã naquela floresta porque se não, não sei se resistirei em lançar alguma azaração nela.
Noite diário amanhã será um longo dia e eu preciso dormi...


Gina fechou o diário e seguiu para o banheiro para fazer sua higiene pessoal trocar sua roupa por uma mais leve e dormi. Realmente o dia seguinte seria um dia cheio de emoções.
Draco foi o primeiro a levantar. Não era nem oito da manhã e ele já estava de pé tomando seu café. Ele parecia aflito só de pensar que teria que aturar Julie e Gina no mesmo lugar. Seus pais não eram de acordar cedo e Gina também não podia se dizer que era uma pessoa que acordava por vontade própria cedo. Ele então decidiu se dirigir a cozinha e pedi para um dos elfos preparar uma bandeja de café da manhã para levar para ela.
Ele queria fazer tudo manualmente, subiu as escadas tentando não derrubar a bandeja em si próprio e tentou equilibrar a própria enquanto batia na porta. Não obteve resposta e decidiu entrar.
Gina dormia tranquilamente com um sorriso nos lábios. Draco se aproximou da cama lentamente e depositou na mesinha de cabeceira o café. Se sentou próximo a ela e a fitou.
Umas poucas mexas do cabelo da ruiva se encontravam em seu rosto soltos. Instintivamente ele levou sua mão de encontro as mexas e as depositou atrás da orelha dela. Deixando sua mão sobre o rosto de da própria. Começou a acariciar e aproximar seu rosto do dela. A beijou delicadamente ate ela despertar com um sorriso.
-Bom dia bela adormecida... – Disse ele.
-Bom dia príncipe encantado. – Respondeu ela. – Anda lendo muito conto de fada trouxa Draco...
-Você também mocinha. – Ele se virou para a bandeja e a depositou no colo da ruiva. – Trouxe seu café.
-Nossa ta bem humorado hoje. – brincou ela.
-E sabe estar perto de uma das mulheres mais lindas que eu conheço me desperta isso.
-Bobo. – Ela começou a ri. – Me acompanha?
-Não já tomei meu café.
-Ok. Deixa eu só tomar meu café rapidinho que eu já me arrumo para irmos para a Floresta ok?
-Sim madame.
Gina comeu tudo que agüentou enquanto Draco a observava. Ela ainda não tinha em mente que roupa ir então seguiu para o guarda-roupa e pediu a opinião dele. Prontamente ele se levantou e disse que tinha que arrumar umas coisas e que ela ficaria linda em qualquer roupa que vestisse.
Meia hora depois já estava pronta e seguiu para o andar de baixo. Draco a esperava com uma mochila nas costas. Deveria ter suprimentos e água ali, pensou ela. Estava tão feliz que até esquecera que Julie também iria com eles.
Porem seu sorriso desmanchou assim que viu Julie entrar na sala vestida para ir ao passeio com eles.
-É esse dia promete. – Draco disse enquanto saia da casa.


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N/A: Pessoal desculpa pela demora... Mas eu pensei mil maneiras de começar esse capitulo e quando consegui não gostei do meio e apaguei tudo e comecei a reescrevê-lo.
Espero que vocês tenham gostado do capitulo, não ficou aquilo exatamente o que eu queria mas eu já tinha demorado de mais.
Vou tentar atualizar o próximo o mais rápido possível...
Muito obrigada ao pessoal que comentou, seus comentários são muito importantes na hora de eu pensar em construir o capitulo, assim como seus palpites...
Há hoje e meu niver dia 26/11 espero receber muitos comentários como presentes...
Bjs pessoal...
Até breve...

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