The End



N/A: Nesse capítulo, eu inclui uma música do Mcfly - Sorry's not good enought - Que também deu o nome a fic +_+ É o último capítulo, em fim, e eu realmente não gostei muito dele, a verdade é que eu não queria parar de escrever essa fic, mas ela tinha que ter um fim, e ela já deu mais de 60 páginas no Word, então eu acho que tá bom dela, e que vocês já estão cansando também. Bom, espero que vocês tenham realmente gostado, Scorpius e Rose são o meu casal preferido, e foi óitmo escrever essa fic, eu particularmente adorei, apesar de ela não ter saido muito boa por ser a minha primeira e tudo mais. Eu não sei como colocar a letra em itálico, então a música, que ficaria muito melhor em itálico vai ficar normal mesmo. Em fim, boa leitura +_+_+_+
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Scorpius sentiu que seus lábios formigavam, a sensação era maravilhosa. Era o beijo mais perfeito, da vida de ambos. E enquanto se beijavam, nenhum dos dois parou para pensar por quê, por que aquilo estava acontecendo com os dois, de todas as pessoas do mundo, porque os eles dois. Nenhuma outra sensação podia interromper aquele momento, ou talvez sim.
Com um estrondo a porta da sala que estava trancada se escancarou com um estrondo, e os dois se afastaram tão rapidamente que qualquer pessoa que entrasse na sala poderia jurar que os dois já estavam a metros de distância muito tempo atrás. O problema é que não era qualquer pessoa. Não pelo que os dois jovens puderam observar.
Era uma figura horrível. Podia facilmente ser confundida com um dementador se não tivesse pés e se abaixo de seu capus, Rose e Scorpius puderam distinguir dois horríveis olhos negros olhando para eles com tal intensidade que fez com que a sensação maravilhosa de algum tempo atrás evaporasse e uma onda de medo invadisse seus corpos. Era assustador. A criatura – que pelo brilho nos olhos Rose e Scorpius acharam que não era humana – Pôs-se então a falar. Era uma voz cavernosa, horrível. Como um espectro.
- Ora, ora, ora. Veja o que temos aqui. Dois filhos dos maiores traidores do Grande Senhor.
- Mas que coisa é essa?
Scorpius perguntou, queria demonstrar coragem, mas era bem mais fácil querer do que fazer.
- Não tente bancar o valente meu caro Scorpius. Valentia não salvará vocês dois nesse momento.
- Salvar de quê?
Foi Rose que falou dessa vez. Ela já estava com a mão no bolso da varinha.
- De pagar por serem traidores, mas não é óbvio? A maneira mais fácil de atingir seus pais... É pegando primeiro os queridos filhinhos deles. E vocês pelo visto caíram como elfos domésticos na minha armadilha. Os apaixonados são os mais fáceis de enganar.
- Cala a boca. Você não vai fazer nada com a gente.
Disse Scorpius.
- Ah, e quem vai me impedir? Você? O filho do maior covarde do mundo? Que traiu o Grande Lorde?
Scorpius sacou a varinha rapidamente, mas suas mãos tremiam tanto de raiva que ele não conseguia lançar nenhum feitiço contra a criatura.
- MENTIRA! MEU PAI NÃO É COVARDE.
Ele gritou. Rose pegou a própria varinha e atirou um feitiço estuporante na criatura. Esta, porém, não se abalou.
- Mas que porra é essa?
Ela murmurou mais para si do que qualquer outra pessoa. Só criaturas não humanas conseguiam resistir ao feitiço.
- Menininha tola. Você realmente acha que vai conseguir me atingir com um feitiço estuporante? Sinto muito desapontá-la.
- Como... Mas... O que é você?
Ela balbuciou.
- Eu, minha cara, sou aquele que vocês nunca pensaram que voltaria. Não... Não estou me referindo ao Grande Lorde.
- E quem você é?
Rose estava começando a se desesperar.
- Eu sou nada mais nada menos, que Bartô Crounch. Júnior.
Rose e Scorpius congelaram.Bartô Crounch? Mas... Ele estava morto! Sua família lhe falara. Era um dos seguidores de Voldemort. Seu tio Harry dissera que o vira morrer!
- Mas... Você está morto! Você morreu a mais de vinte anos!
Rose disse.
- Você é tola como a sua mãe. Acha realmente que eu não aprendi nada com o meu Lorde? Eu não tinha medo de matar. E acho que já não tinha alma. Então, segui seus passos. Vocês descendentes de sangue-ruim talvez não entendam...
- NÃO SE ATREVA A CHAMAR A MINHA FAMÍLIA DE SANGUE RUIM SEU FILHO-DA-PUTA.
Rose gritou com toda a força que lhe restava. E então, naquele momento, vários raios azuis e verdes vieram pelas costas de Bartô Crounch, e ele caiu no chão. Não havia perdido os sentidos ainda, mas com certeza estava abalado. Atrás dele, estavam Hermione, Harry, Draco e a diretora Minerva.
- ROSE!
Gritou Hermione correndo para abraçar a filha.
- Você está bem? O que ele fez?
- Nada mãe... Eu...
- Ah meu Deus! Seu pai vai ter um ataque quando souber!...
- Hermione, ela está bem. Não viu como ela e o jovem Scorpius ali enfrentaram essa coisa? Eles o atrasaram, foram espertos.
Dessa vez foi Harry que falou.
Scorpius ainda estava de pé ao lado de Rose e Hermione. Seu pai não viera a seu encontro como Hermione, mas ele lhe deu um sorriso, que Scorpius subentendeu ser um elogio. Ele retribuiu o sorriso do pai. Ele sempre fora frio. Não esperava realmente que ele corresse e lhe abraçasse como Hermione fizera com Rose.
- Você... Você tem razão Harry. Oh Meu Deus! Mas vocês dois estão realmente bem? Ele não fez nada com vocês?
Ela agora se referia a Rose e Scorpius. Scorpius realmente estranhou o fato de a bruxa estar preocupada também com ele. Levando em consideração o que o seu pai sempre lhe falara, de como ele costumava fazer piadas e chamá-la de sangue-ruim na escola (e como estava arrependido disso),ela deveria no mínimo ter aversão ao filho de Draco Malfoy.
- Eu já disse que estamos bem mamãe!
Bartô Crounch ainda estava no chão, já estava se levantando, quando Harry o segurou pelos punhos e disse:
- Você fica aí. Onde está?
- Eu nunca direi!
- Ótimo, então vai morrer aqui mesmo.
Respondeu Harry levantando a varinha e colocando-a no pescoço de Bartô.
- ESTÁ BEM.
Gritou ele.
- Estufa número oito...É a menor das mandrágoras...
Foi como se um raio tivesse atingido Rose e Scorpius. É claro! A estufa número oito! Essa coisa que Harry estava procurando era realmente importante, e Bartô estava enviando estudantes para tentar pegar essa coisa para ele! Como não estava dando certo graças a Scorpius e Rose, ele resolveu pegar ele mesmo a coisa! Mas... O que será que era? Uma mandrágora? Mas mandrágoras poderiam muito bem ser compradas em qualquer lugar do beco diagonal! Só se... Havia uma mandrágora especial. Encantada talvez? Era por isso que a sala estava encantada! Ele ia tentar pegar a coisa hoje, um dia de natal, onde a escola estaria quase deserta! Por isso queria os dois fora do caminho. Mas não resistiu em matar alguns dos filhos dos traidores de Voldemort...
- Draco, Hermione, me ajudem a levar esse lixo daqui. Não é bom para as crianças ficarem no mesmo ambiente que essa coisa por muito tempo.
Disse Harry. Draco e Hermione assentiram, e eles saíram levando Bartô Crounch na direção dos jardins. A diretora assumiu o controle com Rose e Scorpius quando os outros saíram. As cabeças de Rose e Scorpius estavam a mil.
- Vocês dois, para os dormitórios agora mesmo! Que idéia foi essa de ficarem fora da cama depois do toque de recolher?
- Nós podemos explicar diretora.
Disse Rose.
- É bom que possam mesmo. Tem idéia do perigo que passaram? Este homem poderia ter matado vocês!
Então, Scorpius e Rose começaram a explicar toda a história de como haviam ficado trancados ali, e de como não acharam nenhuma maneira de comunicar a ninguém. Eles só pularam alguns detalhes dos quais a diretora não precisava saber. O beijo por exemplo?
- Oh! Que horror! Este homem é um monstro, sem duvida alguma. Tomara que Harry, Hermione e Draco dêem logo um jeito nele. Agora, como não é culpa de vocês estarem aqui, creio que queiram voltar a seus salões comunais para descansar. Devem estar exaustos. Eu mesma estou!
- Boa noite diretora.
E os dois saíram. Caminharam juntos, em silêncio, até a escada, onde ela iria subir para a torre e ele iria descer para as masmorras. Não subiram imediatamente. Ficaram se encarando, esperando alguém dizer alguma coisa talvez? A primeira a falar foi Rose.
- O que vai acontecer agora?
Ela perguntou.
- Boa pergunta. Eu realmente não sei.
Respondeu Scorpius.
- Então, nós vamos voltar a ser a mesma coisa de antes... E esquecer o que aconteceu aqui?
- Acho que é o melhor a fazer.
Disse ele. Sua voz não inspirava confiança. Ele não queria esquecer aquilo. Ele queria ficar junto dela, para sempre. E ele tinha quase certeza que ela sentia o mesmo. O problema é que ambos eram orgulhosos demais para admitir qualquer sentimento que existisse entre os dois.
- Boa noite então.
Disse Rose. E subiu correndo as escadas que davam a torre da Grifinória. E por mais que quisesse evitar, não pode deixar de sucumbir às lágrimas. Ela não queria que ele fosse, mas não podia dizer isso a ele. Obviamente, ele queria esquecer o que havia acontecido. Não que ela não quisesse. O problema era conseguir esquecer. Aquele tinha sido um dos momentos mais perfeitos de toda a sua vida. Não podia simplesmente guardá-lo em uma gaveta daquela maneira e trancá-lo lá. Ela subiu as escadas que davam ao seu dormitório vazio. Pensou que não ia conseguir dormir, mas adormeceu quase instantaneamente e só acordou no meio da tarde do dia seguinte.
Ela acordou com a claridade no seu rosto, que entrava por uma fresta das cortinas entreabertas da sua cama de dossel. Foi olhar que horas eram. Três e quarenta da tarde. Ela se trocou, e se dirigiu as cozinhas. Obviamente, não havia mais resquícios de almoço no Salão principal, quem dirá café da manhã. Ela achou melhor então pedir a comida direto aos elfos da cozinha. Viu Scorpius no corredor, mas apenas cumprimentou-o com um aceno com a cabeça e apressou o passo. Ele era última pessoa que ela queria ver naquele momento, e talvez para sempre.
Os dias passaram, e logo todos já estavam de volta e as férias já haviam acabado. Rose e Scorpius continuavam a não se falar mais do que educadamente, apenas cumprimentos vagos no corredor. Nem mas as brincadeiras que antes eles faziam existiam mais. Todos ao redor deles notaram isso.
- Rose, mas o que diabos está acontecendo? Por Merlin, você e Scorpius nem se implicam mais!
Disse Lily uma tarde enquanto as duas estavam sentadas nos jardins revisando umas matérias para o teste de Rose de Feitiços.
- Acho que nós dois estamos grandinhos o suficiente para essas brigas bestas.
Disse ela simplesmente, voltando a atenção par ao livro. Lily achou melhor não tocar no assunto novamente. Ninguém na escola sabia o que acontecera na noite de natal. As férias da páscoa chegaram, e foram. Rose não agüentava mais aquela situação. Muito menos Scorpius.
Ele não entendia por que Rose havia se afastado tanto. Eles haviam combinado em deixar tudo como era antes. E antes definitivamente não era assim. O problema também é que ele não queria que as coisas voltassem a ser como antes. Aquilo estava se tornando insuportável para ele. Já não conseguia mais que as coisas fossem como antes, mas realmente, ficar sem falar com ela era pior ainda. E ele precisava dizer isso a ela. O ano estava quase acabando. Já era maio. E talvez ele nunca a visse novamente depois que acabassem Hogwarts. Precisava contar a ela. Ou iria se arrepender pelo resto da vida. Foi aí que ele teve uma idéia.
Os dias foram passando, e passando, até que chegou o dia da última visita a Hogsmead. Estavam todos muito animados, menos uma ruiva do sétimo ano. Rose não conseguia deixar de pensar, que estava realmente terminando Hogwarts, mas não era esse pensamento que a afligia. O problema na verdade, é que quando ela terminasse Hogwarts, talvez nunca mais visse Scorpius. Ela pegou o casaco que estava jogado em cima da cama, e desceu para o saguão de entrada, onde poucos alunos atrasados para a visita se encontravam. Muitos haviam saído ainda de manhã cedo, por volta das oito, depois do café. Bom, já eram 10 e pouco, e Rose não sentia o mínimo ânimo para ir. Foi quando ela viu que entre aqueles alunos atrasados, havia um garoto de cabelos muito loiros e feições aristocráticas encostado na parede. Rose não pode deixar de sorrir. Assim que ele a viu, correu a seu encontro.
- Se importa de demorar um pouco mais para ir a Hogsmead?
- Bom dia para você também. E não, eu nem estava com vontade de ir mesmo.
- Certo, pode vir comigo então?
- Hum, certo.
Ela seguiu Scorpius para fora do saguão até os jardins. Foi quando ela finalmente notou onde eles haviam parado. A árvore que Scorpius disse ter um brilho especial. Por um instante, Rose também achou ter visto o tal brilho. Era incrível. Mas foi só por um instante. Por que Scorpius a levara para lá?
- Olha, eu realmente preciso te dizer uma coisa.

I can't stop, I can't stop loving you.
You're a dreamer and dreaming's what you do,
I won't stop believing that this is the end, there must be another way.
Cuz I couldn't handle the thought of you going away, woah yeah.

Rose sentiu uma pontada de esperança. Será?
- Diga.
Disse ela simplesmente.
- Eu... Eu acho que não é o suficiente. Voltar a sermos o que éramos antes, digo, antes do beijo.

Sorry's not good enough, why are we breaking up?
'Cuz I didn't treat you right so please don't go changing.
What was I thinking of?
You said you're out of love, baby don't call this off because sorry's not good enough.

Rose fez muito esforço para continuar séria. Scorpius estava muito nervoso, isso era óbvio. Isso só fez ela querer abraçá-lo ainda mais.
- Eu nao quero que nós voltemos a ser o que éramos antes, até porque nós nunca vamos conseguir...

Don't stop, all those things you do.
I'm a believer and that's what gets you through,
I can't fight this feeling that this is the end,
We're in the thick of it, where will this ever end? Woah, woah.

-... Mas eu também não quero que nós paremos de nos falar, ou que paremos as nossas brincadeiras...

Sorry's not good enough, why are we breaking up?
'Cuz I didn't treat you right so please don't go changing.
What was I thinking of?
You said you're out of love, baby don't call this off because sorry's not good enough.

-...E acima de tudo, eu não quero esquecer daquela noite, porque se você quer realmente saber, foi o melhor momento de toda a minha vida, e eu nunca pensei que sentiria isso por alguém.
Rose se sentiu emocionada. Nunca pensou que alguém um dia diria uma coisa daquelas para ela, muito menos que essa pessoa fosse Scorpius Malfoy.

Oh, you said you'd never leave me be there, the holding please.
Sorry's just not good enough for you,
Everybody makes mistakes and that's just what we do.

- Eu só queria uma chance Rose, e eu acho que se não tiver essa chance, nós dois vamos nos arrepender pelo resto da vida. Porque, esquecer o que aconteceu não é a solução, e voltar a sermos o que éramos antes não é o suficiente. Eu só quero uma coisa. Você.

Good, good, good, good enough.
Good, good, good enough.
Good, good, good enough.
Good, good.

Rose não aguentou. Por Merlin, como ele era perfeito! Ela pulou no pescoço dele, e antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, eles já estavam se beijando. Se alguém tivesse perguntado alguns dias atrás, eles diriam que não poderia existir um beijo mais perfeito do que aquele na noite de natal, mas ambos ficaram surpresos ao ver, esse fora realmente melhor. Talvez fossem as circunstâncias, talvez fosse o fato de esse não ter sido por puro impulso. Mas eles estavam tão envolvidos, era como se estivesse fora daquele mundo, um mundo só deles, onde ninguém mais existia. E eles não queriam voltar ao mundo real.

Good, good, good, good enough.
Good, good, good enough.
Good, good, good enough.
Good, good.

Depois que eles finalmente se separaram, Rose falou finalmente:
- Eu te amo.
E quase como um sussurro, Scorpius respondeu:
- Eu também te amo.

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