Más notícias e depressão



Capítulo 4: Más notícias e depressão

- Será que a acordamos agora? – perguntou a voz de um homem.

- Talvez seja melhor. – disse a voz embargada que eu reconheci como a de Mary Jane. Estava chovendo muito forte e pingos grossos batiam sobre a janela.

- O que aconteceu? – eu perguntei finalmente abrindo os olhos. Haviam na minha frente os pais da Lene e um casal que eu reconheci como sendo os pais do James. A mulher era ruiva e tinha os olhos idênticos aos de James, castanho-esverdeados. E o pai dele era sua fiel cópia mais velha, apenas com a diferença de ter olhos verdes como os meus. Os mesmos cabelos despenteados, então percebi que era de família.

- Olá Lílian, eu sou Tiago Potter e esta é minha mulher, Sara Potter! – disse ele me estendendo a mão. Eu a apertei e não me segurei.

- É um prazer conhece-los, mas eu gostaria de saber por que estão no meu quarto há essa hora? – eram nove da manhã, era relativamente cedo para as férias.

- Lílian... – disse Sara se sentando ao meu lado – Você sabe que ontem fomos a uma rua trouxa porque estava havendo um ataque de Comensais, não é? – ela me perguntou e eu assenti. Nessa hora Mary Jane desabou no choro e Sara começou a derramar algumas lágrimas. O que estava acontecendo afinal? – Lily... Os trouxas morreram. – disse ela olhando para mim. Eu não entendi porque ela estava me contando aquilo me abraçando tão forte e me olhando com tanta profundidade – Os trouxas eram seus pais Lílian! – disse ela desabando de vez no choro e me apertando muito.

Na hora eu não assimilei bem as palavras. Olhei para a porta e vi que todos os meus amigos estavam lá e estavam chorando. Menos a Malfoy que estava sorrindo como se fosse o melhor dia da vida dela. Quando eu assimilei o que estava acontecendo, meus olhos se inundaram de lágrimas e me soltei de Sara.

Não podia ser eu não podia acreditar! Meus pais? As únicas pessoas que me amavam de verdade no mundo? Eu entrei em desespero. Eu tentava falar, mas minha garganta estava fechada, não pronunciava nenhum som. Aquilo, fosse o que fosse, era uma brincadeira de mau gosto. Eu olhei para Sara e depois para Mary Jane que como se lesse meus pensamentos e meus olhos disse:

- Isso não é uma pegadinha Lily!

- NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!! – eu gritei em desespero e saí correndo pela porta. Ouvi várias vozes gritarem o meu nome e passos descerem as escadas. Mas eu não parei, continuei correndo. Saí correndo para a chuva, estava usando apenas uma camisola fina e curta, mais isso não me importava. Eu não sentia a chuva, nem o frio... Eu só sentia a dor me sufocando por dentro. Corri por todo o Jardim e em menos de um minuto eu já estava encharcada.

Cheguei a uma árvore na orla de um bosque que havia na propriedade e que eu não havia nunca estado nele. Me deitei e me deixei consumir pela dor. Quanto tempo eu fiquei ali? Eu não sei. Só sei que de repente, depois do que me pareceram horas chorando, eu não sentia mais nada, eu não sentia dor, eu não sentia nada.


[narrado por James Potter]

Assim que eu acordei vi meus pais sentados na minha cama e logo fui abraçá-los feliz. Logo eles começaram a falar:

- James, você sabe a sua amiga Lily? – perguntou meu pai – Aquela por quem você é apaixonado. – ele disse rapidamente.

- Sim, papai, o que tem ela? – eu perguntei olhando-o estranhado. Meu pai trocou um olhar com minha mãe e ela disse:

- Os trouxas que nós fomos chamados para socorrer ontem eram os pais da Lily. Infelizmente nós só conseguimos salvar a irmã dela! – quando eu ia perguntar ela falou – Sim, James, eles morreram! – ela estava com os olhos cheios de lágrimas, assim como meu pai que tinha os olhos marejados. Eu senti uma dor indescritível, como se fossem meus próprios pais. Pensei na dor que a ruivinha iria sentir e comecei a chorar. Nunca eu me imaginaria sem os meus pais. Comecei a chorar abraçado à minha mãe. Ela e meu pai pareciam ter compreendido o que eu estava sentindo, pois não fizeram perguntas. Quando saí do quarto, porque meus pais iriam dar a notícia agora ao meu Lírio, vi todos saindo de seus quartos visivelmente abalados. Quando cheguei lá no andar dos quartos das meninas, Lene, Ana e Lia estavam chorando abraçadas. Eu sentia a dor delas, pois era como estávamos eu e os marotos. Todos estávamos chorando. Jéssica parecia estar indiferente, até feliz, e eu estava me arrependendo de ter começado a namorar ela.

Eu vi quando a ruivinha havia acordado, mesmo antes de ela abrir os olhos. Senti a dor dela quando minha mãe lhe deu a notícia. Ela parecia completamente desorientada. E de repente, após Mary Jane dizer que não era uma pegadinha, ela gritou e saiu correndo. Eu, os marotos e as marotas, corremos atráz dela e gritamos seu nome, mas eu só ouvia seu choro desesperado. Quando ela saiu de casa vimos que não iria adiantar procurá-la com aquela chuva toda.

Depois de duas horas, a chuva parou. Imediatamente todos saímos, muito preocupados com ela, para procurar pela propriedade. Não a achamos em lugar algum, até que a Lene falou:

- Gente, ela pode estar no bosque que tem na propriedade. – ela disse olhando significantemente para o Remo. Ela era a única das marotas que sabia do probleminha peludo do Remus e era no bosque que ele ficava para se transformar. A Lily desconfiava, eu sabia, mas nunca tivera coragem de perguntar.

Ao chegar à orla da floresta, eu vi um vulto de cabelos vermelhos caído ao pé de uma árvore, e corri para lá. Quando a peguei ela estava ardendo em febre, estava muito pálida e seu pulso estava muito baixo. Tremia demais e estava completamente encharcada e suava frio. Levei-a correndo para dentro da mansão e só ouvi as vozes de meus pais e dos pais da Lene quando passei pela sala de estar, mas ela tinha que ser socorrida urgentemente. Deitei-a na cama, apontei a varinha para ela e murmurei “Impervius”. Ela ficou seca da cabeça aos pés. Mas logo suava e se molhava de novo. Minha mãe e Mary Jane entraram no quarto correndo e minha mãe pediu a Arya que trouxesse panos limpos e água fria para tentar baixar a febre dela. Ela estava inconsciente a mais de uma hora, pelos meus cálculos. Eu mesmo cuidei dela, passei o pano molhado na água fria por mais de uma hora em sua testa. Até que ela acordou e eu fiquei tão aliviado que recomecei a chorar. Abracei-a e chorei muito abraçado a ela que chorava como uma criança. Aninhei-a em meu colo e ela ficou deitada como um bebê muito grande deitado no colo de um adolescente. Ela chorava e se agarrava a mim como se fosse à última coisa que faria na vida. E talvez fosse. Ela sempre mencionara o grande amor que nutria por seus pais, e isso me doía mais do que tudo. E eu chorava, sentia a dor dela! De tanto chorar ela acabou dormindo. Eu a deitei de novo na cama, fui avisar a todos que ela havia acordado e estava melhor, e depois voltei ao quarto para ficar com ela. Sentei-me na poltrona que havia ao lado de sua cama e segurei uma de suas mãos. Fiquei observando meu anjo ruivo até dormir também, pensando no quanto a amava ainda, mesmo depois de tudo o que ela havia feito comigo, e de como alguém tão pequena e frágil poderia sofrer tanto.

[narrado por Lily Evans]

Eu acordei me sentindo muito mal, eu estava tremendo, muito suada e sentia que alguém passava um pano molhado na minha testa. Não lembrava de nada. Por que eu estava assim? Quando abri os olhos e olhei para o lado, eu vi quem eu menos esperava ver, James, e ele quando viu que eu havia acordado, começou a chorar e me abraçou. Foi aí que eu me lembrei o que havia acontecido. E comecei a chorar. Chorar como eu nunca havia chorado na vida, chorar como se fosse a última coisa que eu iria fazer na vida. James sentou-se na minha cama e me aninhou em seu colo como se eu fosse um bebê. E eu só chorava sua blusa já estava completamente molhada pelas minhas lágrimas, e ele chorava junto comigo. Até que eu dormi.

No dia seguinte, quando eu acordei, ele estava sentado numa poltrona que tem ao lado da minha cama e estava segurando a minha mão, dormindo numa posição super desconfortável. Eu comecei a acariciar sua mão. Como ele era lindo dormindo!

- James! – eu chamei balançando um pouco a mão dele. Ele nem se mexeu – James! – eu balancei a mão dele um pouco mais forte e ele acordou assustado.

- Lily... Você está bem? – ele me perguntou ajeitando os óculos e me olhando preocupado.

- Bem eu não to... Mais to melhor! – eu disse forçando um sorriso – To muito triste! Eu não sei o que vai ser de mim agora... Sem os meus pais, a Petúnia se casando no fim do ano... E tudo por minha culpa! – eu disse começando a chorar – Se eu estivesse lá, poderia ter defendido meus pais dos Comensais. É tudo minha culpa! – eu disse começando a chorar desesperadamente.

- Não Lily... Não é sua culpa! – disse o James pra mim – Você não é culpada de nada. Se nem os meus que têm anos de experiência como aurores conseguiram, como você, uma bruxa de dezesseis anos, que não fez nem o sexto ano ainda, ia conseguir detê-los? – mas nada adiantava, eu me culpava por não estar lá. De repente ele subiu na cama, me abraçou e falou – Lily, não chora! Me bate, me chuta, grita comigo, mas por favor, não chora... Isso eu não posso suportar! – quando ele disse isso, eu parei. Eu não acreditava no que estava ouvindo.

Eu olhei pra cima, e me deparei com aqueles olhos castanho-esverdeados e ele ficou me encarando... Fomos nos aproximando, eu estava ofegante e meu coração batia descompassado, assim como eu sentia que o dele também estava. Estávamos muito próximos, nossos lábios estavam quase se tocando. Até que aconteceu. Nos beijamos. Foi um beijo doce, dado com amor, carinho, paixão, saudade. Foi um beijo calmo, mas ao mesmo tempo apaixonado. Nossas línguas em total sintonia, nossos corpos no encaixe perfeito. Senti que meu corpo se inclinava pra traz, e James ia lentamente se deitando sobre mim. Os beijos já estavam indo para o pescoço.

- Não! – eu disse ofegante, antes que eu perdesse a sanidade. E a virgindade também.

- Desculpa Lily! – disse ele se levantando rapidamente – Desculpa... Olha... Foi sem querer, isso não devia ter acontecido. Eu tenho namorada e não acho isso certo! Isso foi um tremendo engano, eu gosto da Jéssica e não vou traí-la. Foi coisa de momento e só! Atração que eu senti. Desculpa! – e ele saiu. Eu senti meu coração, que já estava partido, se destroçar em mil pedacinhos. Não era possível que aquele amor todo que ele dizia que sentia por mim tenha se acabado assim. Um engano? Só atração? Coisa de momento? Se antes eu já estava em depressão, agora ela triplicou. Eu deitei na cama e comecei a chorar.

Não era possível. Primeiro meus pais, agora o James... Era demais pra mim. Eu só queria morrer. Só isso! Não aguentava mais, meus pais haviam morrido, eu fiquei destroçada, não queria acreditar, só tinha eles dois no mundo. E agora o homem que eu amo que era quem eu pensava que ia me ajudar a sair dessa me derruba mais. Eu estou quilômetros abaixo do chão. Ouvi falar que se a pessoa se manda o Avada, ela morre. Mais tem que querer mandar a maldição. E é exatamente isso que eu quero. Se isso acontecesse eu realmente ia gostar, talvez assim, parasse essa dor que eu sentia. Talvez se eu morresse eu encontraria meus pais.

Olhei para o lado e vi minha varinha. Parei de chorar no mesmo momento. Parecia que um imã atraía minha mão até ela. Eu a peguei e a apontei para o meu peito recomeçando a chorar. Minha voz não saía com o desespero. Até que eu respirei fundo e tomei coragem.

- Avada Kedav..

- LILY! – disse a Lene correndo na minha direção e arrancando a varinha da minha mão – O que você está fazendo meu Merlin? Você não disse o que eu ouvi você dizer, disse? – eu confirmei com a cabeça, ainda deitada na cama e chorando muito – Lily, você sabe que você se mandar o Avada você pode mesmo morrer. Por que você fez isso?

- Acabou Lene. Minha vida acabou! – eu disse chorando desesperadamente – ME DEIXA MORRER LENE. ME DEIXA ME MATAR PRA VER SE EU CONSIGO PARAR DE SENTIR ESSA DOR AQUI!!!! – eu gritei chorando e apontei para o meu peito, exatamente em cima do coração.

- Lily, calma! – disse a Lene chorando.

- Meu Merlin, o que ta acontecendo? – perguntou a Ana entrando no quarto seguida pela Lia – Lily, dá pra ouvir seus gritos lá debaixo. Nós pensamos que o James estivesse com você!

- SAI! SAI DAQUI! NÃO FALA O NOME DELE, NÃO QUERO FALAR COM NINGUÉM! EU QUERO MEUS PAIS! – eu chorava desesperada – EU QUERO FICAR SOZINHA, EU QUERO MORRER! EU QUERO MEUS PAIS. EU QUERO MEUS PAIS. – apareceu um monte de gente no meu quarto. Mary Jane foi logo me abraçar. Eu estava completamente fora de controle.

- Lene, pega rápido a poção do sono na minha gaveta. – disse ela pra Lene, no que esta saiu correndo. Eu continuava gritando que queria morrer, e chorando, e a essa altura eu já estava completamente vermelha e meu rosto banhado pelas lágrimas. Lene voltou com um frasco com uma poção azul em pouco tempo – Toma Lily! – disse Mary Jane chorando – Meu amor toma! – eu tomei a poção que tinha um gosto amargo. Logo tudo se acalmou dentro de mim, e antes de dormir eu vi Sirius e Remus me olhando preocupados da porta.

[Narrado por Sirius Black]

Estávamos todos conversando na sala de estar. James estava lá em cima cuidando da Lily. Falávamos justamente sobre ela, sobre como ela estaria se sentindo. Eu não sei exatamente, nunca tive pais de verdade. Meus pais, desde que eu conheci o James, são Sara e Tiago. Sempre me trataram melhor do que a família Black. Eu estava meio de fora da conversa.

- Vou ver como a Lily está! – disse a Lene. Aliás, eu não tinha percebido, mas ela está muito linda. Venho percebendo de uns tempos pra cá que ela não é mais aquela garotinha que eu conheci. Ela está se tornando uma mulher, uma linda mulher, apesar de ter apenas 16 anos. Não. Sirius Black, você está delirando. Você não pode estar pensando essas coisas da Marlene. Não mesmo!

- LILY! – eu ouvi esse grito, e acho que todos ouviram, pois todos olharam para cima.

- DEIXA MORRER LENE. ME DEIXA ME MATAR PRA VER SE EU CONSIGO PARAR DE SENTIR ESSA DOR AQUI!!!! – Merlin o que está acontecendo? Por que a Lily está gritando assim? Todos subimos correndo.

- Lily, calma! – disse a Lene chorando quando chegamos ao quarto.

Depois a Ana entrou seguida pela Lia. Quando eu ouvi falarem o nome do James, a Lily gritou tanto, que entramos correndo. Eu e Remus ficamos na porta, só olhando e muito preocupados com ela. Mary Jane tentou acalmar ela e pediu pra Lene ir correndo no quarto dela pegar uma poção do sono. Ela passou correndo por mim, e desceu as escadas. Ela voltou menos de um minuto depois com um frasco com uma poção azul.
Ela tomou a poção e logo dormiu.

Mary Jane passou um pano úmido pelo rosto e pelo pescoço dela para tirar as lágrimas e depois um pano seco para secar (N/A: Não ... pra molhar !!) Depois todos saímos do quarto. Quando cheguei lá fora, a Lene tava chorando muito!

- Calma Lene! – eu disse abraçando-a forte – Calma! Já ta tudo bem. Ela ta bem!

- Ai Sirius... Você sabe o que é chegar no quarto e ver sua melhor amiga quase se matando? Eu entrei no quarto quando ela já tava falando Kedavra. – ela disse apertando forte o meu braço e chorando muito – Mais um segundo que eu tivesse demorado e ela tava morta Sirius!

- Calma Lene! Eu também tomei um susto! Eu gosto muito da Lily. – eu disse começando a chorar também. A Lily é minha amiga, e eu a me sentir super mal se algo acontecesse com ela – Marlene, olha, eu vou procurar o James e já volto, ok? – eu disse e ela concordou com a cabeça ainda chorando – Fica calma, ta? – eu disse limpando as lágrimas do rosto dela. Dei mais um abraço forte nela e subi para o andar dos nossos quartos.

Quando cheguei ao quarto do James, que era exatamente em cima do quarto da Lily, ele estava chorando desesperado deitado na cama.

- James, o eu aconteceu? Você ouviu o que aconteceu? – eu perguntei e ele confirmou – O que você fez James? – eu disse ficando muito sério – Pára de chorar e me diz! – minha voz tava começando a aumentar e Remus e Peter entraram – Olha James, vai no banheiro, lava o rosto e me conta o que aconteceu. – ele foi no banheiro, e logo voltou. Estava mais calmo, mas estava muito vermelho.

- Conta agora o que aconteceu! – disse Remus sério.

- Eu estava no quarto com a Lily, quando ela acordou e me acordou, porque eu tinha dormido naquela poltrona que tem do lado da cama dela. Aí ela começou a se culpar, dizer que se ela estivesse lá, os pais ainda estariam vivos. Aí ela tava chorando muito, eu a abracei e falei pra ela me bater, me chutar, gritar comigo, mas, por favor, pra ela não chorar, porque isso eu não posso agüentar. Aí ela parou de chorar e olhou pra mim... E nós fomos nos aproximando e nos beijamos.

- Então ta reclamando de quê? – eu perguntei.

- Dá pra deixar eu falar? – perguntou o James irritado no que eu concordei – Enquanto nos beijávamos, eu fui deitando o corpo dela no colchão e tava ficando em cima dela. Comecei a beijar seu pescoço, até que ela disse “não”. Aí eu parei, disse que isso não era certo, que era só coisa de momento, atração e tal...

- Não acredito que você fez isso Prongs! – disse o Remus me olhando irritado.

- Eu fiquei nervoso, ta? – disse ele irritado – Eu quase tirei a virgindade da garota, quase fiz uma coisa que poderíamos nos arrepender pro resto da vida. Ela só tem 16 anos, vocês não entendem? Eu nunca faria isso com ela.

- Mas Prongs, você a ama! – o Peter disse para o James – Tudo bem que você não queria fazer isso com ela, mas não precisava falar isso.

- James Tiago Potter – eu disse irritado – Você vai morrer! – eu disse e pulei em cima dele. Nós fizemos o maior barulhão e eu tava batendo no James – Você não devia ter feito isso com a Lily! – Moony veio e tentou nos separar – Você não viu o estado que ela ficou! Eu vi, o Remus viu! Quando a Lia falou o seu nome ela gritou falando que não era pra falarem o seu nome e que queria morrer. ELA QUASE SE MATOU JAMES! – eu gritei no auge da fúria.

- O que está acontecendo aqui? – perguntou a Marlene quando chegou no quarto.

- EU VOU MATAR JAMES POTTER! – eu gritei e continuei batendo no Prongs. O coitado já estava com um olho roxo.

- SIRIUS BLACK, PÁRA AGORA, VOCÊ QUER ACORDAR A LILY? – ela gritou comigo – Vem, James! Vamos cuidar desse olho.

- MARLENE MCKINNON, FOI ELE QUE FEZ A LILY FICAR DAQUELE JEITO!! – eu gritei com ela.

- SIRIUS BLACK, POR QUE TÃO PREOCUPADO? VOCÊ ESTÁ APAIXONADO POR ELA? – por que quando ela perguntou isso seus olhos se encheram de lágrimas?

- NÃO, MAS A LILY É MINHA AMIGA! É COMO UMA IRMÃ PRA MIM! – eu gritei muito alto mesmo. Minha garganta até doeu!

- CALA A BOCA SIRIUS! EU FIZ ISSO PRO BEM DELA, PRA ELA NÃO SOFRER! – o James gritou também. É impressão minha ou ta todo mundo gritando? O.O

- VOCÊ FEZ ELA QUASE SE MATAR! QUANDO A MARLENE CHEGOU NO QUARTO DELA ELA TAVA QUASE FALANDO O KEDAVRA! ERA ASSIM QUE VOCÊ QUERIA PROTEGÊ-LA? MATANDO ELA?

- PÁRA! – do nada ele segura a cabeça e cai de joelhos no chão. Ele começa a chorar mais desesperadamente do que eu jamais havia visto.

- James... – disse A Lene indo pra perto dele – Lindo, não fica assim. Vem, me conta o que aconteceu! – ela levantou-se e sentou abraçada com ele. Ele contou tudo e ela estava muito tranqüila – James, por que você fez isso? – ela perguntou olhando pra ele – Por que você falou isso pra Lily? Sabe... Eu até entendi o que você quis fazer, mas isso a machucou muito! Quando eu tava indo pro quarto da Lily, eu ouvi a voz dela falando Avada – ela disse, seus lindos olhos azuis se enchendo de lágrimas – Eu entrei no quarto quando ela tava terminando de falar Kedavra. Poxa James... Eu não gosto de ver minha amiga assim! Por favor... Ela agora ta dormindo, mas depois vai lá pedir desculpas à ela, ok? – ela perguntou chorando muito.

- Ok! – respondeu James.

- Vem Lene! – eu disse – Vamos andar um pouco pra você se acalmar, ok? – eu disse pegando-a pelos ombros, não estava me agradando nada ela estar abraçada com o James – E James... – eu disse e ele olhou pra mim – Se cuida – eu disse sorrindo.

- Pode deixar, Sirius – ele me respondeu sorrindo.

Eu e Lene saímos da casa e ficamos andando pelo jardim.

- Lene... É... Você gosta muito do James? – eu perguntei sem graça.

- Claro Sirius... Ele é pra mim, que nem é pra você, um irmão! – ela me disse sorrindo.

- É... Ele é meu irmão, e Sara e Tiago são meus pais. Literalmente! – eu disse sorrindo – Fuji de casa ano passado e lá é como se fosse minha casa de verdade. A única coisa que me prendia àquela casa, minha prima Andrômeda, que é a única junto comigo que não liga pra aquela besteira de sangue-puro, foi embora. Ela estava grávida da última vez que a vi... De um trouxa chamado Ted Tonks! – eu disse sorrindo – Eles se amam de verdade... Ele sabe que ela é bruxa e nunca ligou pra isso! Minha priminha já nasceu, se chama Ninfadora! Andy me mandou uma foto, ela é linda, apesar de ninguém saber como ela é de verdade, porque ela é metamorfomaga! – eu estava sorrindo e andando ainda abraçado à ela que sorria olhando pra mim.

- É... Eu queria muito ser metamorfomaga... Queria mudar, sabe? – ela perguntou me olhando meio desanimada.

- Por que? – eu perguntei olhando pra ela.

- Eu não sei... Não me acho lá essas coisas, como todo mundo me diz! Queria ter, pelo menos, os olhos da Lily! – ela disse sorrindo tristemente.

- Ah, assim você me ofende! – eu disse sorrindo.

- Por que? – ela perguntou.

- Porque, porfa, seus olhos são iguais aos meus! – eu disse sorrindo e piscando os olhos como uma bicha.

- Sirius, hahaha, você é gay? Hahaha – ela disse gargalhando.

- Não! – eu disse me fingindo de ofendido.

- Então cuidado, porque você tem sérias tendências! – ela disse sorrindo. E como esse sorriso me encanta! *-*

- Engraçadinha! Mas é sério, você é linda do jeito que você é! – eu disse sorrindo e vi uma flor diferente. Era a única no meio de várias... Sua cor era uma mescla de azul com rosa... Muito linda. Peguei a flor, tirei uma pétala e enterrei para nascer outra igual. Sentia o olhar de Lene sobre mim. Levantei-me e dei a flor pra ela – Pra você! Nunca vi uma flor igual, por isso acho que ninguém ainda descobriu... Como eu achei eu quero chama-la de Marlene... Para mim a Flor Marlene é a flor mais linda que existe! E não deixarei morrer essas flores, porque plantei outra! – ela estava com os olhos marejados e quando pegou a flor suas mãos estavam trêmulas.

- Obrigada Sirius! – ela disse sorrindo entre as lágrimas que caiam pelo seu rosto.

- Não sei por que nasceu essa flor diferente no seu jardim e só eu vi, não sei nem porque te conheci, só sei que você é minha flor, Marlene! – eu disse colando minha testa à dela enquanto ela chorava e segurava a flor – Você é a Flor mais linda e única que pode haver no meu jardim, no jardim da minha vida! De todas, você é única, diferente, como essa flor que eu estou te dando agora!

Eu a abracei, e a beijei. Foi o melhor beijo da minha vida. Nossas bocas em total sintonia. E o amor que eu sentia no ar! Não sei quando descobri que isso era amor, só sei que é um sentimento muito bom, que quando cresce dentro da gente, nunca se acaba. Paramos de nos beijar e ela olhou pra mim, sorrido, seus olhos brilhando... Nada poderia apagar aquele momento da minha mente um dia! Então decidi fazer uma coisa pra deixar esse momento ainda mais especial.

- Lene... Me dá a flor rapidinho – eu disse e ela me olhou estranhando mas me entregou a flor. Tirei a varinha do bolso, sussurrei um feitiço e falei – Lene... Essa flor só irá murchar quando meu amor por você acabar ou quando eu morrer. Enquanto ela estiver assim linda, meu coração será seu!

- Sirius, eu te amo! – ela disse me abraçando emocionada.

- Eu também te amo! – eu disse sorrindo e começando a chorar.

- Mas Sirius... Não sei se vai dar certo... – ela disse apagando o sorriso – Você é muito galinha, fica com todas, e se eu for só mais uma na sua lista? – ela disse chorando muito.

- Marlene McKinnon Black... – eu disse e ela sorriu – Eu vou ter que repetir tudo? Você é única no meu coração, assim como essa flor é única nesse jardim! E esse feitiço não deixará a flor murchar enquanto eu for vivo ou amar você! – eu disse segurando seu rosto entre minhas mãos – Eu te amo, Marlene. Quero ficar com você! Marlene McKinnon, você quer namorar comigo? – eu disse segurando as mãos dela entre as minhas.

- Sim, eu quero Sirius! – ela disse sorrindo e pulando no meu colo. Nos beijamos como nunca, pra selar o compromisso.

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N/A: ahhh gente, qual eh, ngm comenta n ?? T.T cara to mto triste ... acho q vo desistir da fic ... por favor, kem ler comenta, to ficando triste msm !! enquanto no orkut tenho varios leitores, aki tbm tenho mais nenhum comenta !! T.T vo tenta ainda mais um tempo, vamos ver se vcs comentam ...

bjs à tds !!

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