O retorno a Hogwarts



A viagem desde a casa dos Dursley até algum lugar já levava cinco horas até que Harry, Moody e Tonks avistavam pelo nevoeiro duas torres familiares.
- Espera aí. Hogwarts? Rony, Hermione e eu não iríamos voltar para cá esse ano.
- Já sabemos disso, Harry. Mas parece que há uma Horcrux por aqui. – falou Tonks
- Como sabe das Horcruxes?
- Dumbledore nos contou. – disse Moody.
- Ele também nos disse que confiou a você a tarefa de localizar e destruir as Horcruxes restantes.
- Sim, isso é verdade. Mas o único problema é que não conhecemos nem suspeitamos da última Horcrux
- Mas então me diga Harry, quais Horcruxes que vocês conhecem ou suspeitam.
- Bom segundo Dumbledore, duas Horcruxes já foram destruídas, uma por mim e outra por ele. A que eu destruí foi o Diário de Tom Riddle e a que ele destruiu foi o anel de Servolo e ainda tem uma que foi roubada por um tal de R.A.B.
- R.A.B.?
- Sim, por que? Você o conhece por acaso?
- Conhecia, Harry. Ele era o irmão de Sirius. Régulo Arturo Black. – disse Tonks
- Então se ele está morto, é provável que antes disso ele tenha destruído a Horcrux.
- E que Horcrux é essa Harry? – perguntou Moody.
- O medalhão de Slyterin. Quando Dumbledore e eu “localizamos” o medalhão, descobrimos que ele era falso e dentro tinha um bilhete assinado por R.A.B. que é esse irmão de Sirius.
- Muito bem Harry, chegamos. Por hora nós vamos te dar a lista de livros desse ano. Mesmo se você não quiser ficar por aqui, compre-os pelo menos para saber o que você estudaria este ano e também vou te dar este livro aqui. – disse Moody.
- Um livro em branco? Mas pra que eu vou querer um livro em branco?
- Lembre-se do mapa que você descobrirá um dia. – falou Tonks enquanto lixava as unhas.
Harry se virou para dar uma última vista do alto do castelo enquanto pensava de que mapa eles estariam falando quando resolveu perguntar.
- Tonks, que mapa é es...
Quando Harry se virou, eles já não estavam mais lá e foi até a torre da Grifinória procurar Rony e Hermione. Chegando ao local, Harry foi recebido como alguém que não existe, um zero à esquerda. A caça as Horcruxes restantes estava apenas começando e pior ano da vida de Harry estava apenas começando.
- Senha, por favor. Disse a Mulher Gorda que continuara na entrada da torre da grifinória.
- Eu não sei – disse Harry olhando ao redor.
- Senha correta. Pode passar.
A mulher gorda abriu a passagem que levava até a Sala Comunal da Grifinória onde encontrara Rony e Hermione.
- Harry, a Ordem também te escoltou pra cá. – disse Hermione.
- Sim, mas e a nossa promessa de não voltar aqui até que destruíssemos as Horcruxes restantes.
- É, Harry, sabemos. Mas parece que há uma Horcrux aqui e por isso Mione e eu começamos a investigar os possíveis paradeiros dela e listamos a Sala Precisa, a Sala Comunal da Sonserina e a Sala Comunal da Lufa – Lufa.
- A Sala Precisa? Por que?
- Porque vários alunos deixaram lá objetos de valor para eles. E se Voldemort tivesse escondido a taça? Seria um local perfeito. E além do mais, vamos pegar as Horcruxes destruídas. O diário está na cozinha guardado por elfos domésticos e como temos dois espiões, será mais fácil do que eu imaginava. Mas o problema é o anel.
- Problema nenhum Hermione. Antes de Dumbledore morrer ele usou o feitiço Legilimens e me mostrou onde ele escondeu o anel e por algum motivo ele o escondeu aqui na nossa Sala Comunal encima da lareira e o que estamos esperando. Vamos pegá-lo.
- Vamos lá. – disse Rony tirando a varinha do bolso – Actio Anel.
O anel voou até a testa de Rony que caiu no chão. Harry pegou o anel e guardou-o em um saquinho plástico que carregava na mochila.
- Eu tenho uma coisa para mostrar a vocês. – disse Hermione tirando um exemplar do livro Grimories o livro das trevas da mochila. – Eu peguei este livro um pouco depois que cheguei aqui. Nele mostra como fazer Horcruxes e como destruí-las.
- Onde você conseguiu isso? – perguntou Rony enquanto se levantava do chão
- Na sala do Dumbledore. Eu acho que ele queria que a gente pegasse este livro se não ele teria dificultado um pouco mais. – respondeu Hermione enquanto recolocava o livro na mochila quando uma cabeça com uma cobra no lugar da língua apareceu na janela afetando Harry profundamente. – Você não acha que Voldemort está tentando entrar na sua mente novamente?
- Eu não sei, mas se estiver, ele sabe que Snape me ensinou Oclumência e que posso expulsá-lo daqui quando eu quiser e quando eu bem entender e ainda posso entrar na mente dele para ver o que está fazendo – respondeu Harry.
A marca negra nuca afetara Harry de tal maneira. A batalha final estava apenas começando e Harry sentia que a profecia estava próxima de ser cumprida.
- Rony, chame Dobby e Monstro aqui. – pediu Harry aos gritos.
- Calma Harry, ta estressada por acaso?
- To sim e o que tem de mais?
- Nada, nada.
Rony desceu as escadas e foi até a cozinha para ver se encontava Dobby e Monstro, mas só encontrou Monstro.
- Monstro, preciso que você pegue aquele diário que vocês estão protegendo.
- E por que eu faria isto.
- Que tal dez galeões de ouro?
- Quando eu pego?
- Agora mesmo.
O elfo desapareceu e em aguns instantes depois estava de volta trazendo o Diário de Tom Riddle. Rony pegara o diário e saiu correndo até a sala Comunal da Grifinória. Quando chegou lá, ouviu um grito vindo do dormitório dos garotos. Era Dean Thomas que estava caído no chão morto. Próximo a ele, encontrou a máscara de um Comensal da Morte.
- Meu Deus, como isso foi acontecer aqui. – disse Harry.
- Precisamos ir contar para Professora Minerva McGonagal. – falou Hermione que estava respirando rapidamente.
Os três desceram a escadaria, foram até o segundo andar e dali até o pátio de Transfiguração onde encontraram uma vassoura que estava quebrada e jogada no chão. Entraram na sala de Transfiguração onde encontraram o Comensal da Morte que supostamente era o responssável pelo assassinato de Dean Thomas. Era Snape que queria falar com a professora McGonagal
-Expelliarmus – gritou Harry fazendo a varinha de Snape voar.
Snape desapartou para longe, até a mansão dos Malfoy onde se escondiam os Comensais da Morte. O trio contou para a professora o que houve no quarto e todos os alunos do primeiro ao sexto ano foram retirado às pressas da escola.

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