A reunião secreta



Os dois homens apareceram do nada. Os dois saíram correndo pela rua escura e fria até que pararam em frente a uma casa velha e mal cuidada com um portão cinza, meio enferrujado. Eles atravessaram o portão como se ele nem existisse e entraram na casa pela porta quebrada de madeira.
- É só subir as escadas e entrar num quarto em que a luz está acesa. – disse um deles.
- OK, mas eu queria saber é o porque de ser justo aqui. Não acha que o ministério pode nos pegar? É o lugar mais óbvio que existe nesse mundo.
- Eu sei que pode parecer estranho, mais a casa dos Riddle está abandonada faz muitos anos e eu acho que o ministro não mandaria ninguém para cá sem ter algum motivo especial. E outra, o ministério não vai poder fazer mais nada a partir de agora! – respondeu o outro, que ao retirar a máscara revelara ser Igor Karrkarrof.
- Como assim?
- Ora, ora, Snape. Não me diga que você não sabe o que ele quer, não é? Se lembra que na última reunião lá no Monte Everest ele disse que a última fase da invasão ao ministério irá começar em breve? Eu não sei quanto a você, mas eu acho que tudo isso será discutido na reunião de hoje. E afinal, você sabe o que aconteceu com alguns outros de nós?
- Não sei não.
- Bom, pelo o que eu fiquei sabendo, conseguimos uma nova arma depois da invasão a algumas casas do povoado de Hogsmeade. E pelo o que eu sei, essa arma servirá para plano B para matarmos Harry Potter de uma vez por todas. – disse Karrkarrof coçando o traseiro em frente a um televisor antigo e quebrado, com as antenas caídas no chão.
- Há uma coisa que eu quero dizer Igor.
- E o que é?
- Eu menti para você. Na verdade eu sei o que aconteceu com alguns outros de nós e a propósito, eu sou o responsável por isso. – disse Snape erguendo a varinha pa Igor Karrkarrof – Imperius.
A maldição atingiu Karrkarrof em cheio. Os dois atravessaram uma sala escura onde só se podia ver um jornal onde estava escrito na primeira página inteira:

RETORNA AQUELE-QUE-NÃO-DEVE-SER-NOMEADO.

Snape parou para ler o jornal enquanto Karrkarrof seguiu.

Em breve declaração na sexta-feira à noite, o ministro da Magia Cornélio Fudge confirmou que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado retornou ao país e já começou a agir.
“É com grande pesar que confirmo que o bruxo que se autodetermina Lorde, bom, vocês sabem de quem eu estou falando, está vivo mais uma vez e ente nós”, disse Fudge parecendo cansado e nervoso ao se dirigir aos repórteres.

- Esse Fudge nunca conseguiu ser o melhor mesmo. Só Dumbledore conseguia aliviar a barra dele, mas mesmo assim, naquele ano... Eu só queria saber onde o Fudge está agora para eu poder estraçalhar aquele filho da mãe. Opa, eu já estou atrasado para a reunião. Eu acho que eles já devem ter começado mesmo sem mim que afinal eles, ah, quero dizer, matei Alvo Percival Vulfurico Brian Dumbledore. Minha nossa, olha que horas são o que o Lorde das Trevas deve estar pensando de mim agora? E o pior, acho que se eu não fizer direito o que ele manda, ele pode me matar.
Snape subiu correndo a escadaria de Maira que rangia a cada passo que ele dera e, quando chegou ao corredor que havia no final da escada, era possível enxergar apenas um quarto em que a luz estava acesa. Passando pela porta desse quarto, havia uma mesa redonda com uns vinte e sete Comensais da Morte, e, no centro dela estava ele, com cara de cobra, Lorde Voldemort.
- Você está atrasado, Snape. Eu iria começar a reunião mais importante do mês mesmo sem você e você sabe o que poderia acontecer não só com você, mas com toda a sua família. – disse Voldemort que estava com uma cara de que foi no banheiro, mas não conseguiu.
- Perdão milorde, mas é que eu parei para dar uma olhada naquele jornal que estava na sala em que anunciara a sua volta. – disse Snape que ao se sentar em uma cadeira, ficou sendo encarado por Nagini.
- Bom tudo bem, então temos mais algumas novidades ou eu terei de planejar tudo como da última vez?
- A única que temos é que é que a empresa do tio de Harry faliu e ele vai precisar sair de lá.
- E atacaremos todos. Mas a questão é saber quando que isso vai acontecer.
- É, você tem razão, mas se tivermos alguma falha neste plano, há um plano B.
- E qual é este tão maravilhoso que com certeza terá um sucesso se o nosso plano A falhar, Hein?
- Pelo amor de Deus criatura, não é tanta coisa assim. È que é só usar um amigo de Harry Potter para conseguir isto.
- Ah, é? Então me diga Bela quem é esse amigo de Harry Potter que vai nos ajudar acabar de vez com ele?
- Ninguém especial, só um irmão do seu melhor amigo: Jorge Weasley. – respondeu Belatriz que olhava com um ar de suspeita para quase todos os outros Comensais sentados em volta da mesa.
- Mas como você o conseguiu? – perguntou Snape que já estava quase dormindo com a cara feia de Lúcio Malfoy bem a sua frente.
- Bem, na verdade, não fui eu e sim nosso Lorde e mestre. Vou contar tudo para você, só porque é você. Bom, quando o Ministério estava sendo invadido por alguns de nós que não estão aqui presentes, ele se infiltrou no Ministério e não só utilizou a maldição Imperius, mas também matou vários bruxos que estavam trabalhando lá. Até que encontrou Arthur, Fred e Jorge Weasley que estavam a caminho de casa, mas só que Jorge decidiu ir ao banheiro e ele o seguiu. Quando Jorge estava saindo, ele Utilizou mais uma vez a maldição Imperius e assim, ele conseguiu Jorge Weasley para poder matar Harry, caso nosso plano A não de certo.
Todos os Comensais começaram a discutir sobre como Voldemort poderia ter feito isso sem que ninguém percebesse que ele era ele. Nessa hora apareceu outros dois Comensais que estavam trazendo uma mulher toda vestida de rosa com uma cara de velha coroca.
- Dolores Umbridge. – disse Snape após todos os outros Comensais calarem a boca.
- Snape, eu exijo uma explicação, primeiro que lugar é este, o que eu estou fazendo aqui e o que você está fazendo aqui?
- Cale a boca sua aranha cor-de-rosa, que eu não te devo nenhuma explicação e, aliás, eu tenho umas coisas para acertarmos depois.
- Voldy. – chamou Belatriz.
- Fala vaca!
- Sobre o que vamos fazer com essa mulherzinha de quinta, eu acho melhor o Snape terminar com ela.
- É. E eu acho que você está meio que carinhosa com o Snape hoje.
- É que ontem, ele foi à minha “casa” e...
- Já até sei o que é.
- Sabe?
- Sei, sei sim. Ele tirou você do atraso!
- Bom isso também, mas ele descobriu uma coisa importante.
- E, o que é?
- Ele descobriu que um de nossos ex-companheiros está vivo e em outra história.
- Quem?
- Aquele lá que interferiu na caçada aos Potter. O Gaar...
- Não diga o nome dele, Bela. E você sabe bem o porque disso.
Todos ficaram em silêncio. Parecia até que alguém tinha morrido para ficarem assim. Snape que quase dormira, fora chamado por Voldemort.
- Snape, está na hora, Mate Dolores Umbridge e vamos terminar logo com essa reunião.
- Sim, milorde. Avada Kedavra.
Um jato de luz verde atingiu Umbridge bem na barriga e fez ela levitar por uns instantes até cair morta no chão. A reunião se encerrara.


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