Dois corpos no Beco Diagonal



As férias de verão ainda não tinham terminado. Nada era como deveria ser. A imagem da morte de Dumbledore não lhe saíra da cabeça. O primeiro de setembro estava próximo. As vésperas de seu 17° aniversário, Harry sentia que seus amigos tinham se esquecido dele. Seu pensamento se concentrava na tarefa que Dumbledore o deixou. Harry se agachou e pegou o jornal que uma coruja deixara lá mais cedo. Ele abriu o jornal justamente na página em que estava escrito:

Dumbledore, um grande gênio.

Hogwartas está de luto pela morte de seu diretor Alvo Dumbledore. Daqui a um mês, o Ministério nomeará a professora Minerva McGonagal como a nova diretora.
O culpado pela morte de Dumbledore, segundo testemunhas é o ex-professor de defesa contra as artes das trevas, Severo Snape que está foragido e sendo procurado pelo Ministério. Se alguém por acaso o vir, favor entrar em contato com o Ministério pelo correio coruja ou pela nossa primeira linha telefônica 5629-652.

- Eu só queria saber onde foi que Snape se meteu. Se eu vir ele por acaso não irei entrar em contato com o Ministério, mas sim irei mata-lo, mas primeiro perguntarei onde estão as outras Horcruxes de Voldemort. – disse Harry enquanto ouvia a escada rangindo – Puxa, já deveria ter feito a minha mala. Os Dursley vão partir assim que a Ordem da Fênix chegar e isso deve ser daqui a pouco, mas acho que eles não se importaram se eu me atrasar uns cinco minutos.
Tio Valter entrara no quarto no mesmo instante em que Harry separava os livros que iria levar e os quais deixaria na sede da Ordem.
- MOLEQUE! Você já deveria ter feito asa suas malas. Sabe muito bem que eu não gosto de esperar. Você pode até se achar o máximo só porque pode fazer magia, mas eu sei que isso eu não tolerarei. Além disso, estive pensando...
- Mas que milagre!
- O que foi que você disse?
- Nada, nada...
- Bem, como estava dizendo, eu estive pensando e concordei que não sairemos daqui antes de você. Pois eu aposto que se sairmos antes, você destruirá a casa e perderemos todo o dinheiro da compra...
- Você bebeu por acaso? Se eu fosse destruir esta casa, primeiro eu sairia daqui e depois trancaria todos vocês aqui dentro e olha que eu já tive vontade de fazer isto muitas vezes, hein.
- E porque você não fez isso?
- Alguma coisa me impedia e agora eu sei que se eu fizesse isso, toda a magia que Alvo Dumbledore fez seria desfeita e provavelmente Voldemort teria me matado.
- E esse tal de Voldemort. Quem é ele e o que ele tem contra você?
- Bom primeiro ele é conhecido como Lorde das Trevas e todo mundo tem medo de falara o nome dele e por isso ele é conhecido como Você Sabe Quem e Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Segundo, ele matou muitas pessoas, ente eles meus pais e isso vocês já sabem, mas eu acho que por ele não conseguir me matar ele cismou comigo e foi eu que ele, segundo a profecia, marcou como se rival.
- E o que é essa tal de profecia?
- Antes de eu nascer, uma das professoras de Hogwarts previu que isso aconteceria e mesmo sem saber o que disse, ele fez uma profecia em diz que no final um morrerá na mão do outro e que um não pode viver enquanto o outro for vivo e eu acho que ela será cumprida em breve.
- Para mim isto é um monte de bobagem.
- A é?
- Sim. Mudando de assunto, agora que a empresa faliu nem eu nem sua tia vai ter que dar...
- Cama aí! Os dois metem chifre um no outro e ainda se entendem?
- Cama aí digo eu. Eu não sou um garanhão e sua cocota é a sua tia Guida.
- Só queria saber quem é o coitado para quem ela dá. Pobre infeliz.
- Não insulte a Guidinha. Ela é a melhor cachorra desse mundo.
- Por que? Ela te comeu por acaso?
- Eu vou te matar moleque.
- Antes disso vamos cantar um pouquinho.
- Vamos! – disse tio Valter pulando.
- Harry Potter é um garotinho morto, Harry Potter é um garotinho morto...
- Chega! – disse Harry.
- Onde estávamos? Eu me perdi.
- Você disse que ia me matar.
- Ah sim, obrigado!
Tio Valter quase pegara no pescoço de Harry, quando Tia Petúnia entrara no quarto bufando.
- Valter, minhas malas estão prontas e o táxi está quase chegando. Eu queria que nada disso tivesse acontecido. E os vizinhos, o que pensarão de nós? Vão achara que somos inúteis e incompetentes de dirigir uma indústria de perfurações.
- Até uma parte eu entendi, mas que história é essa de nós na minha indústria, hein Petúnia? – disse Tio Valter aos berros.
- Bom, voltando ao assunto anterior, - disse Duda que não conseguira atravessar a porta de tanta banha (e de chifres também) que tinha – as minhas malas também estão prontas. Mas que droga. Por que eu não consigo atravessar uma porta sequer desta casa sem arranca-la do lugar? Tomara que lê na favela as portas sejam bem espaçosas.
- Calma Dudinha, não faça nenhum esforço, você não sabe se o Harry tocou aqui. – disse Tia Petúnia com nojo.
- O que foi que você disse, tia? – Perguntou Harry enquanto olhava para a rua escura em que já tivera várias brigas principalmente com Duda.
- Esqueçamos esse assunto. – interrompeu Tio Valter com rigidez – Bom, agora só precisamos chamar o táxi isso se tiver algum a essa hora da noite.
- Tem razão. E a propósito, a Ordem da Fênix deve chegar a qualquer instante eu preciso terminara de arrumara a minha mala. Se me dão licença.
- Pode terminar de arrumar suas porcarias e depois desça na sala e espere lá. Ah, se tentar fazer qualquer coisa, eu esgano você. – disse Tio Valter que estava empurrando Duda que ficara preso na porta.
Algumas horas depois dos Dursley terem partido de táxi rumo o subúrbio (de onde Tio Valter nunca devia ter saído) Harry vira uma luz branca em que saíra Olho-Tonto e Tonks.
- Olá Harry. – disse Tonks – É bom te ver de novo.
- Ah, deixa disso, até parece que não o vê desde muitos anos. E outra, você sabe que não o levaremos para a sede. – disse Moody.
- E para onde vocês me levarão? – perguntou Harry.
- Para o último lugar que Você-Sabe-Quem procuraria. – disse Moody rapidamente tentado aliviar o desconforto do local.
- Relaxa Harry. Explicamos tudo no caminho.
Os três pegaram suas vassouras e partiram. O pior ano de Harry em Hogwarts estava apenas começando.
- E então, para onde é que vocês estão me levando? – perguntou Harry como se estive duvidando de que seriam Moody e Tonks mesmo.
- Para um lugarzinho secreto em que você já até esteve. – falou Moody.
- Não é a casa dos gritos nem a floresta proibida, né? – perguntou Harry que continuava com o mesmo ara de suspeita.
- Não, não nós queremos manter isso em segredo por enquanto, mas não se preocupe. – disse Tonks tentando animar Harry um pouco.
Os três seguiram viagem rumo ao desconhecido por Harry. Enquanto isso, Voldemort e seus Comensais se reuniam mais uma vez para começar com o plano.
- Então estamos novamente reunidos. Agora, se perdoarem a minha franqueza, estariam total e completamente loucos. Eu disse que deveríamos atacar assim que ele partisse e isso é o que está acontecendo agora! – disse Voldemort parecendo um cão com raiva.
- Perdão milorde, mas a informação que tínhamos...
- Cala boca. Eu confiei em você Lúcio, mas esse foi o seu último erro – gritou Voldemort tirando a varinha do bolso – Avada Kedavra.
A maldição atingiu Lucio bem no peito fazendo-o levitar por alguns instantes até cair morto no chão.
- Voldy – chamou Bela – eu não queria ser grossa com você, mas depois que você fez isso, você terminou com a conexão da mente dele com a da nossa arama secreta e a maldição Imperius não funcionaria por uns anos nele pelo menos.
- Então só temos uma opção.
- E qual é?
- Avada Kedavra.
A maldição atingiu Jorge enquanto alguns Comensais se atiravam pela janela.
- Mas o que é que está acontecendo aqui? Qualquer idiota que se atirasse pela janela morreria. Afinal, se atirar de um jato dessa altura sem Pára-Quedas é burrice. – disse Voldemort – E só sobraram vocês Belatriz, Snape e Narcisa. Mas tenho outra dúvida.
- E qual é?
- O que faremos com esses corpos?
Alguns instantes depois, Belatriz desapartou encima de uma loja do Beco Diagonal e jogou os dois corpos nele. Uma multidão se formou em volta deles e no meio desta multidão estava Arthur Weasley e seu filho Carlinhos que foram comprar ternos para o casamento de Fleur e Gui.
- Saiam da frente seus metecaptos. – disse Scrimgeour – Arthur, eu sinto muito mesmo.
- O que? Deixe – me passar, eu quero ver quem é.
Assim que Arthur viu o corpo de Fred começou a chorar e gritar como se estivesse sendo torturado pela maldição Cruciatus.
Nada estava bem. a batalha final estava apenas começando

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