Gritos silenciosos



Harry saiu do dormitório já coberto com a capa da invisibilidade, e se assustou quando chegou à sala comunal e viu uma pessoa sentada em uma poltrona em frente à lareira, então Harry parou e olhou, era a tal Anny, ela estava sentada com muitos livros ao seu redor e um pergaminho aberto, podia-se ouvir a pena riscando o pergaminho, Harry não achava que anny era muito de estudar, achava que não era muito seu estilo, mas afinal ele estava enganado ela batera o recorde de Hermione, pra quem fica mais tempo estudando, porem a garota se mostrava mais calma que Hermione, enquanto estudava, Passados alguns minutos Anny subiu para o dormitório das garotas e finalmente Harry pode sair da sala comunal...
O estranho é que a garota estava tão calma... Como poderia estar assim depois dos gritos que ecoaram pelo castelo?
Harry ficou sem entender. Será que como já havia acontecido outras vezes só ele estava escutando?!?
Ao sair da sala comunal ele tirou um pergaminho de dentro das vestes tocou-o com a varinha e disse:

-“Juro solenemente que não vou fazer nada de bom!”

Então começaram a surgir palavras no pergaminho:
“Os senhores Aluado, Almofadinhas, Rabicho e Pontas, dão mais uma vez as boas vindas ao senhor armador de confusões Harry Potter, que novamente ira rondar o castelo e armar um de seus pequenos distúrbios... sinta-se a vontade e use mais uma vez de nossos recursos para bruxos malfeitores”.

Harry riu ao ler a mensagem e depois viu que começou a aparecer o mapa de Hogwarts, via-se um pontinho na sala da diretora com o nome Minerva McGonagall, esse pontinho andava de um lado para o outro.
Na torre de astronomia via-se Sibila Triloney, o pontinho que a representava estava parado.
Nas masmorras Harry via um pontinho muito eufórico que se mexia como se estivesse dançando ,era o professor de poções Horácio Slughorn.
Ele deu uma olhada por todo o mapa procurando algum sinal de desordem, porque se alguém havia gritado é porque estava acontecendo algo errado...
Nessa sua olhada rápida pelo mapa Harry viu algo que o assustou...
No quinto andar ele viu um pontinho que parecia se debater contra algo... O que mais assustou Harry é que representava o pontinho... Deric Alister, o garoto estranho.
Harry nem pensou, se encaminhou para o lugar onde o garoto estava.
Chegando ao quinto andar os gritos pararam...
Harry olhava aturdido para todos os lados, abrindo cada sala, foi quando mais uma vez ele ouviu o grito , que foi mais alto e atormentador , Harry caminhou mais um pouco, só havia mais uma sala para olhar , ele caminhou devagar , não sabia porque mais o medo o invadia , então ele reuniu toda a coragem que tinha e abriu a porta , a cena que ele viu o chocou , Deric estava agachado a um canto da sala seus olhos estavam vagos , ele se debatia , era como se alguém estivesse tentando pega-lo , ele novamente gritou...

- Nãoooooooooooooooooooooooooo! ! ! Eu não vou fazer isso, eu não posso, ele, ele não é... Por favor.

Então o garoto deu outro grito horrendo, e Harry se perguntava se ninguém estava ouvindo tais gritos, ele não podia estar delirando ele via o garoto, então se aproximou mais um pouco, o garoto havia parado de gritar, porem contorcia-se como se suas entranhas estivessem sendo arrancadas, Harry pensou em algum feitiço que o acalmasse vasculhou sua mente em busca, mas não encontrou nada, sentiu raiva de si mesmo por isso, por não conseguir ajudar alguém que necessitava de socorro. Então decidiu aproximar-se mais e tocou o braço do garoto, mas no momento em que Harry encostou a sua mão na pele do garoto era como se o queimasse com brasas fumegantes Deric deu mais um grito angustiante o que assustou mais Harry.
Nesse momento Deric levantou-se como se nada o atordoasse, seus olhos voltaram a realidade, seu rosto demonstrava um medo que perpassava as entranhas de Harry que o fazia sentir um horror irreal.

- Você, você esta bem? – perguntou Harry ao garoto na esperança de que ele lhe desse uma explicação do fato acontecido.

-Eu lhe avisei , eu lhe avisei , disse que não se aproximasse de mim.

-Mas, mas você estava... – defendeu-se Harry.

- Gritando? – o rosto do garoto tinha mudado de medo para crueldade

- Mas...

- Olhe não fique no meu caminho novamente – quando Deric disse esta frase Harry se lembrou na noite em que Cedrico morrera, da noite em que o assassino de seus pais retomara sua forma humana, e com o seu sangue, Harry não sabia por que sentia aquilo e porque Deric estava falando tais coisas à única vez o importunara havia sido nas margens do lago negro.

-Deric!DERIC? – Harry olhou para o garoto seu rosto novamente havia mudado.

- Me ajuda, me ajuda, por favor, não me abandone não me abandone como eles me abandonaram... – dito essas frases Deric desabou no chão gelado de pedra daquela sala no quinto andar, Harry foi imediatamente ao encontro do garoto e o pegou nos braços correu para a ala hospitalar, não se preocupou se ia levar uma detenção ou não por estar fora da cama tão tarde.

-Madame Pomfrey! Madame Promfrey! – Harry agora gritava desesperado batia nas grandes portas da enfermaria.

- Nossa... O que isso, alguém vir me chamar tão tar... – ela calou-se ao ver Harry com um garotinho desmaiado nos braços – o que aconteceu com ele Potter?

-Ele, ele tava gritando, daí eu, eu sai pra ver quem gritava encontrei no quinto andar logo após a minha chegada ele desmaiou... – ele não disse o que o garoto gritava.

- Vá chamar a diretora McGonagall e o professor Slughorn, porque pelas vestes dele ele deve ser da sonserina, há, e chame também Flitwick se o garoto tiver sido enfeitiçado ele saberá um contra feitiço, vá meu rapaz.

Harry saiu correndo da ala hospitalar e foi a sala da diretora que no passado havia pertencido a Dumbledore, antes de entrar ele contemplou a gárgula de pedra que fora reconstruída após a ultima batalha contra Voldemort, passaram-se então em sua mente as ultimas “aulas” que havia tido com Dumbledore , a viagem ao passado de Tom Riddle , tudo lembrava a Harry o terrível bruxo assassino de tantos parentes e amigos.

- “Sapos de chocolate” – e a gárgula como de costume permitiu que Harry passasse, então ele explicou a diretora o que havia se passado omitindo apenas o que o garoto Alister havia falado, após falar com a diretora ele foi chamar os outros dois professores, como havia pedido Madame Pomfrey, então retornou a ala hospitalar.

- Então professora ele esta bem? – Harry perguntou a McGonagall.

- Sim Sr. Potter, muito obrigado por ter trazido ele pra cá. Mas pelo o que madame Pomfrey disse ele não corria risco algum ele estava apenas num estado de sonambulismo, e os gritos eram, achamos nós, apenas um pesadelo! – concluiu a diretora.

- Mas diret...

- Sem, mas, sr. Potter , pode voltar ao seu dormitório e não esqueça que pra você e o resto do sétimo ano esse é o ano dos N.I.E.M.s , o que decidirá o futuro de vocês , então boa noite Sr. Potter.


~~~~~~~~~~~~ §§ ~~~~~~~~~~~~~


Na manha seguinte no café, ele contou a Rony e Hermione o que havia acontecido.

-Harry eu concordo com madame Pomfrey, acho que ele estava apenas tenho maus sonhos – falou Hermione, que como sempre ia pelo da razão.

- Olha Hermione, eu sabia que essa seria a sua opinião, mas você não estava lá ,estava? Você não viu a forma como ele falou comigo, ou será que viu!?

-Harry é que...

- É que nada, ele parecia duas pessoas falando, primeiro ficou com um olhar cruel e falou que eu não ficasse no caminho dele, como se eu o estivesse atrapalhando, depois a crueldade foi trocada pelo pavor em seu olhar, e ele, ele me pedia ajuda, como ele poderia estar sonhando, se ele se referia diretamente a mim? Hum? Anda responde Hermione como?

- E que, às vezes uma pessoa sonhando...

- A Hermione, você não deveria duvidar do que ele esta dizendo se lembra no sexto ano, quando duvidamos sobre o Malfoy ta aprontando? E você se lembra no que deu? – pela primeira vez Rony intervinha na conversa

-Ta certo, mas eu vou agora à biblioteca, procurar casos de pessoas que sei la se confundem durante um sonho, ou seja, lá o que quê o garoto tinha! – Então a garota se levantou com um cara de ofendida e saiu.

- Nossa ela nunca vai mudar? Sempre tem que ser a dona da razão?!?! – debochou Rony.

- É amigo acho que você vai ter de aturar uma esposa, que mande em tudo e nunca discorde dela, se não ela te azara, e você sabe né, não se deve duelar com damas – Harry ria muito do amigo.

-O que? Você só pode ta viajando né? Eu casar com a Mione?se você disse-se Anny eu talvez não discordasse.mas a Mione?Você por acaso tomou um balaço na cabeça e ficou desvairado?Perdi ate a vontade de comer – o garoto se levantou e saiu resmungando – onde já se viu “acho que você vai ter de aturar ela como esposa”, ora essa. – Saiu fazendo uma imitação perfeita de Harry falando.

Harry ria do amigo, e nesse momento passava em sua mente a dor que teria sentido se ele ou Hermione tivessem morrido um ano se passara mais o coração de Harry ainda doía ao pensar nas perdas que sofrera, e ainda assim era como se a batalha nunca tivesse acabado, ele sentia um mal ao seu redor, sentia Voldemort.

- Oi Harry

Ele estremeceu ao ouvir essa voz, que era acompanhada de um aroma floral que ele tanto amava.

- Oi Gina, você é, dormiu bem? – Harry pensou de onde poderia ter tirado uma pergunta tão idiota, sua face queimava lembrando da noite passada, do seu encontro com Gina.

- Claro que sim, não poderia ter dormido melhor, e você? Pelo que soube aconteceu algo com Deric Alister e você o encontrou? – perguntou Gina.

Harry tornou a contar o que ocorrera na noite passada, Gina ao contrario de Rony e Hermione, concordava com Harry que algo errado acontecia o que a levava a acreditar em Harry era o fato ocorrido no seu segundo ano de escola quando o um pedacinho da alma de Tom Riddle a possuía e ela fazia coisas que depois não se lembrava.

- Mas logo-logo eles vão ver que você ta certo, eles só discordam porque, a Mione leva tudo para o lado da razão e meu irmão, meu irmão, ele discorda porque é um cabeça dura. Só espero que dessa vez não seja algo das trevas.

- É espero que não...

Aquele dia pareceu a Harry um dia sombrio ele havia encontrado Deric após de sair da ala hospitalar o garoto agia como se nada tivesse acontecido, tratava Harry com a mesma indiferença de sempre, ele o evitava, sempre que Harry vinha em sua direção ele dava meia volta, Harry achava esse comportamento estranho para uma criança de onze anos, ele era totalmente diferente de Creevey Colyn, um garotinho que era fascinado por Harry, esse ano para Harry era um dos anos em que ele era o maior alvo de observações, afinal há um ano ele matara o lorde das trevas no salão de Hogwarts, então todos o viam como um herói, Rita Skeeter não parava de persegui-lo, já fazia um ano que ela corria atrás dele para conseguir uma entrevista exclusiva, e ate mesmo depoimentos do acontecido para escrever seu livro, ‘‘porque um garoto frustrado enfrenta a própria morte?’’saiba de tudo a respeito Do Eleito, o garoto que foi marcado para matar o pior bruxo das trevas que já existiu, Rita Skeeter que ganhou o prémio: melhor biografia mágica do ano por escrever ,a vida e as mentiras de Alvo Dumbledore, irá escrever a biografia completa de Harry Potter – O garoto que sobreviveu pra matar Aquele-que-não-se-deve-nomear ,assim havia saído a um ano no profeta diário, só que como Harry negava-se a dar uma entrevista ficava ruim pra ela construir o seu livro.
À noite quando todos estavam na sala comunal, o assunto era apenas quadribol afinal a escolha do time seria no dia seguinte, um sábado as 10hs da manha, Harry que ainda era o capitão do time havia afixado do painel de recados da Grifinória um pergaminho para quem quisesse participar da seleção, só em pensar que voaria novamente, jogaria quadribol Harry voltava a se sentir feliz, porque desde de que voltara pra Hogwarts a única vez que havia sido completamente feliz tinha sido no seu encontro noturno com Gina Weasley, essa era uma lembrança que sempre vinha na sua cabeça porem sempre que pensava nisso lembrava de Rony e como ele era contra esse namoro , pois ele achava que já havia sido o bastante Harry te-la feito sofrer uma vez, ele achava que a irmã tinha que ser feliz e achava que Harry ia acabar a decepcionando novamente, só que o que ele não queria ver é que eles se amavam e só queriam ser felizes e se dessa vez não desse certo ele desistiria de uma vez por todas de Gina. No dia seguinte Harry se levantou animado pegou a sua firebolt e foi para o campo de qudribol , era nove e meia , Rony também estava muito animado pois um ano antes havia superado o seu problema de nervos, e estava confiante de voaria muito bem, chegando no salão comunal estava Gina , Dino, Simas e o que foi uma surpresa para todos, Neville Longbottom, todos sabiam que ele não voava muito bem, porem ele dizia :

- Depois que eu voei em trestalios perdi o medo de voar, to confiante.

Os outros estudantes que queriam participar da seleção já estavam no campo, vários calouros e veteranos esse ano o numero de pessoas que queriam participar do time da grifinoria era enorme, Harry se animou ao ver todo mundo, logo que chegou ao campo viu ao longe Deric contemplando as pessoas, parado, com o seu olhar triste, nessa hora Harry queria ser um legimente pra saber o que o garoto tava pensando, que pensamentos sombrios aterrorizavam a sua mente.
Harry deixou de lado seus pensamentos e começou o jogo.

- Primeiro serão escolhidos os batedores, em seguida artilheiros logo após goleiro.

A primeira fase da seleção foi ótima, Dino passou pra ser batedor, uma garota Chamada Sue Contedle também passou já nos testes para artilheiros Gina passou e Anny também, nos testes para goleiro Rony passou, ele estava voando surpreendentemente bem, defendeu todos os gols com uma calma que varias garotas da grifnoria e também de outras casas começaram a fazer gritinhos de guerra, dizendo que se o Krum não se cuidasse o Weasley ia tomar o seu reinado, o que deixou Hermione que assistia a seleção bravissima, o que não se entendeu foi por que a raiva dela se era por Krum ou por Rony. A seleção foi ótima Harry não podia desejar um time melhor ele tinha certeza que esse ano eles ganhariam o campeonato inter-casas .

Nesse dia eles teriam a tarde livre, Harry e Rony estavam sentado embaixo de uma arvore nas margens do rio negro, os garotos estavam conversando sobre a seleção.

- Cara você viu como a Anny é boa? Voa muito bem com ela o time vai ser o melhor, a sonserina que se prepare pra perder. – falava com um brilho nos olhos.

- É Rony ela muito boa mais não tão boa quanto Gina.

- Realmente a minha irmã é a melhor ta no sangue sabe, acho que futuramente vamos formar um time, Weasley Cannos o que você acha?

- Nossa. não voe tão alto Ron, você pode cair da vassoura e quebrar o pescoço.

A tarde foi bem divertida com Rony falando sobre o seu time e como seriam os melhores do mundo, eles não viram o tempo passar, quando deu cinco horas eles voltaram para o castelo, ao entrarem se debateram com uma confusão no saguão de entrada, um corpo estava estendido Harry se assustou ao ver o corpo todo o castelo estava em pânico, porque o estado do corpo era Horrível, ele estava seco como se houvessem sugado a sua vida, e o pior era de um aluno, aluno da grifinória .

- Professora, Professora McGonagall! – Harry procurava uma explicação para aquilo.

Entao a professora olhou para Harry com cara de quem estava com mais duvidas do que próprio Harry...


~~~~~~~~~~~~~~~ §§ ~~~~~~~~~~~~~~


N/A Anny : Pessoal ta ai o quinto capitulo muito atrasado, peço desculpas a voces pela demora espero que voçes do capitulo, acho que não esta muito bom porque estou sem sem tempo de escrever, mais vou tentar fazer de tudo para o proximo capitulo ficar perfeito pra voces...
Beijos pra voçes e comentem
trailer do edp legendado no ptterish

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