O sequestro



No domingo Hermione e Louren foram na pracinha, Louren adorava brincar naquele lugar.
Hermione se sentou num banco e conversava com uma vizinha, que se chamava Marrie.
-Sabe Marrie, estou gostando de morar aqui.
-É um bom lugar, não me mudaria daqui por nada.
Ninguém esperava que houvesse ali um ataque, pessoas começaram a correr. Hermione procurava a filha.
-Louren cadê você?
Ecomo não escutava respostas seu coração apertou, onde sua filha estaria. Ela chorava sem parar, estava tudo bem, sua filha estava bem, mas cada minuto que passava tinha certeza que Louren havia sumido.
Louren brincava com Penélope, filha de Marrie, quando todos começaram a correr.Procurou sua mãe, mas não conseguia vê-la.
Quando tentou andar até o banco que sua mãe estava sentada, um cara a segurou, tampou sua boca e disse:
-Olá filha do Potter, como vai?
Louren chorava, tentou se soltar mas era impossível.
-Calma garota, você agora está bem, diga adeus a sua vida, você nunca mais verá sua mãezinha de sangue-ruim.
Louren desmaiou assim que Mackenzi proferiu um feitiço.
Logo a confusão acabou, Hermione se largou no banco e chorou, Marrie voltou com a filha Penélope à praça, e lá encontrou Hermione.
-Hermione, minha filha tem algo a dizer.
-A Louren foi leveda por um cara, ele vestia uma capa preta e tinha uma vareta na mão. E seu rosto tinha uma cicatriz.
Hermione agora tinha certeza que a levaram.Harry chegara ali e fora em sua direção. Como um impulso Hermione o abraçou e chorou no seu ombro, ali ela se sentia segura. Harry a corresponde e disse:
-Mi o que aconteceu? Cadê a Louren?
-Eles a levaram, eu não conseguiu protegê-la. Eu quero ela de volta.
-Calma, nós vamos encontrá-la. Eu prometo que a trarei de volta – disse Harry com lágrimas nos olhos, mas agora ele teria que ser forte. Talvez ali estivesse sua chance de ser feliz.
Logo Lupin e outros aurores chegaram ali. Tonks ao ver Harry e Hermione abraçados sorriu, apesar de querer ver aquilo em outra hora.
Louren acordou num lugar escuro e fedido, não sabia onde estava, mas sua cabeça doía muito, estava presa e amarrada. Não gostava de escuridão, tinha medo, sua mãe sempre deixava uma luz acesa durante a noite. Agora lembrava do que sua mãe dizia quando estava com medo.
(flashback)
Um dia que não teve energia em sua casa, já era hora de dormir e sua mãe disse:
-Filha feche os olhos e imagine uma luz branca, muito bonita, que tem dentro de você, esta vendo?
-Sim, mamãe – a garotinha que estava desesperada agora se encontrava mais calma.
-Essa luz, é do seu anjinho, ele é muito amoroso e sempre irá te proteger, ele sempre estará com você, mesmo quando você estiver sozinha no seu quarto.
-E se ele dormir?
-Ele não dorme, não sente sono, por que a vida dele depende de você, então durante o momento que você esta sozinha ou dormindo ele redobra sua atenção e sua proteção.
Quando a mulher terminou de falar, sua filha já dormia profundamente.
(fim do flashback)
E ela fez a mesma coisa que aquele dia, mas não conseguiu ser bem sucedida.
-Ah, mamãe!!! Onde você esta? Preferia levar uma bronca do que ficar sem você
À medida que o tempo passava Hermione ficava mais aflita, Harry resolveu ir conversar com ela, conhecia muito bem sua amiga para saber que ela internamente se culpava por isso.
-Hermione, não adianta se culpar, não foi sua culpa.
-Harry, eu devia ter dito não, ela estaria aqui agora.Mas não eu tinha que trazê-la, por que ela precisava brincar um pouco.
Era a primeira vez que Hermione o chamava pelo primeiro nome, e ele não deixou de sorrir por isso.
-Hermione você fez o que qualquer mãe faria por um filho, você mesma sempre diz que vocês sempre iam na praça brincar, passear desde que ela nasceu. E aqui? Quantas vezes vão na praça?
-Quase nunca. Mas ela só tem quatro anos, deve estar assustada e com medo.
-Eu sei, também estaria se fosse ela.
-Sabe ela nunca perguntou por você – ela a olhou intrigado – Eu sempre achei que ela perguntaria, eu até provocava falando do pai dela e ela fugia, desconversava ou até fingia não ouvir. Desculpe, mas queria que soubesse disso, não quero que pense que a coloquei contra você, como você disse aquele dia, eu nunca contaria aquilo pra ela.
-Eu sei. Comecei pelo modo errado, eu errei muito até hoje.
Roger chegou ali, Hermione queria matá-lo, e Harry também, e disse:
-Como você esta?
-Estou bem, eu acho.
-Vamos lá pra dentro, você precisa descansar.
-Não eu quero ficar aqui.
-Hermione, qualquer coisa eu te chamo. – disse Harry.
-Eu quero ajudar e você nem ninguém vai me impedir.
-Está bem, então vamos ao trabalho – disse Harry e saiu.
-Esse cara é louco!!! Vai deixar você trabalhar. – falou Roger indignado.
-Esse cara é o pai da Louren e eu sou a mãe. E você pode partir, não vai poder ajudar. – disse Hermione e saiu.
Roger foi embora furioso, então aquele era o pai da Louren, aquele que a garota tanto tinha medo. “Como ela prefere ele a mim, que sou namorado dela.?”

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