Cap. 9



- Não!- murmurou Merlim no instante em que Excalibur perfurou o corpo de Lancelot.
Há muito tempo aquela espada era seu objeto de desejo. Com o seu grande poder de feiticeiro, o caldeirão de Cerridwen e Excalibur, Merlim com certeza seria um homem imortal e invencível. Sua sorte agora estava nas mãos de uma mulher que acabara de perder o marido, o seu reino e a sua sanidade. Guinevere não passava de uma mulher acabada para os olhos cansados, mas cheios de magia de Merlim.
Merlim saiu das sombras e se fez enxergar aos olhos verdes de Guinevere. A lua tornava sua pele mais pálida e já não havia mais cabelo em sua cabeça. Com uma capa azul- escura que se fazia confundir com a noite.
- Me dê a espada, minha senhora!
- Não, me desculpe, Merlim. Mas eu jurei a Cerridwen, jurei que esta espada não faria mais ninguém sofrer.
- Pense um pouco. A senhora não sabe o grande poder que há em Excalibur. Se ela for deixada de lado, um grande mal poderá ocorrer.
- Nada me fará quebrar meu juramento.
Juramentos? O que Guinevere sabia sobre juramentos? Não cumpriu com seu juramento de se vingar de Artur pela morte de Lucas, não cumpriu seu juramento no matrimônio, quando traiu Artur com Lancelot, não cumpriu seu juramento de rainha, quando não protegeu seu povo, não cumpriu seu juramento como mãe, quando deixou que seu filho fosse morto.
- Por Artur.- pediu ele com lágrimas nos olhos.
Merlim viu Artur crescer, viu o menino se transformar rei e homem. Viu o soldado feroz que ele era em batalhas e o líder bom e justo que ele era em Camelot.
** Lembrança de Merlim:
Era o último dia da Roda do Ano dos pagãos. Os preparativos para Samhain já estavam prontos. As velas em breve seriam acesas. As famílias colocariam presentes em suas portas para receber a visita dos mortos. Era o último dia de Outubro, e aquele dia seria o que hoje nós conhecemos por Dia das Bruxas.
Igraine a duquesa da Cornualha dava a luz ao seu primeiro filho. Morgana esperava do lado de fora junto com as criadas, enquanto escutava os gritos de dor da mãe.
- Mandem me chamar meu pai! Eu preciso de Merlim! Eu preciso do meu pai! – gritava Igraine sentindo que não iria mais suportar.
Lá do outro lado, em Avalon, outra mulher também dava a luz a uma criança. A Senhora do Lago já estava tendo o seu filho e como qualquer sacerdotisa de Avalon ela nunca poderia revelar o pai de seu filho. Acreditava que seu filho, como fora concebido em um dos ritos sagrados, era filho do grande Deus, quando ela estava sob a forma de grande Deusa.
Merlim esperava ansioso para ver o filho da Senhora de Avalon. Fazia não muito tempo que uma criança, de nome Morgana, com um grande poder, anunciara uma profecia que dizia que o filho do rei, aquele salvaria a Bretanha, que uniria os povos, que juntaria sob o mesmo teto os dois mundos nasceria na noite em que os mortos voltariam para este mundo, de uma pessoa de um grande poder.
Merlim sabia que não havia ninguém que tivesse maior poder do que a Senhora do Lago que guardava só com magia as fortalezas de Avalon. Agora ela daria a luz para o suposto “salvador” que livraria a Bretanha de seus inimigos.
Os gritos da Senhora do Lago cessaram no instante em que se ouviu o grito de uma criança: era Lancelot que vinha o mundo e para os olhos de Merlim, o filho de Uther, o novo Pendragon, o futuro rei de Camelot.
Merlim tinha várias filhas, mas não conhecia nenhuma a não ser a sua filha mais velha, Igraine. Não podendo controlar sua magia, Merlim escutou dentro de sua cabeça o grito de sua filha lhe pedindo socorro. Merlim desapareceu de Avalon, atravessando as brumas pela barca do rio e quando já estava fora das terras mágicas de Avalon ele aparatou. Estava dentro do castelo da Cornualha agora e como se só tivesse mudado de cenário, ele também escutou um choro de criança: era Artur.
Merlim entrou no quarto da filha. Ela estava em seu leito de morte. Estava pálida, quase em um tom azul e seus olhos estavam arregalados.
- Não poderei ter meu filho nos braços, mas diga a ele que eu amo. Que ele é fruto do meu amor e não da minha obediência a meu marido.
Igraine dizia essas palavras sem saber quem as escutava. O mundo já estava escurecendo para ela e foi quando ela viu a aura brilhante de seu pai se aproximar dela.
- Veja, meu pai, estou morrendo. Sinto tanto não ter aprendido seus ensinamentos, não querer ter controlado minha magia e renegado a minha natureza.
Sim, Igraine era uma bruxa como o pai, mas não quis saber dos ensinamentos de Avalon. Avalon era um lugar sagrado em que as sacerdotisas aprendiam a controlar sua magia. A terra era guardada por brumas, para proteger as terras. Ninguém podia ver Avalon se não tivesse a magia correndo nas veias.
- Não diga nada. Deixe-me falar. Deixe-me confessar a minha traição.- Igraine deu um suspiro.- Dê o nome da criança de Artur, meu pai. Leve meus filhos para Avalon e fala com que eles sejam criados sob os seus olhos. Morgana herdou meu poder, mas vejo que meu filho que acabara de nascer não será dotado de minha magia.
- Não deve falar, Igraine e sim repousar.- disse Merlim que passava a mão na cabeça da jovem filha.
- Eu preciso dizer que meu filho não é fruto de meu casamento, meu pai, e sim de um amor que me tomou com grande força. Ele era lindo e não resisti aos seus encantos. Sei que ele também me amou...- Igraine ficava cada vez mais fraca.- Meu filho não será como as outras crianças, ele herdará o título do pai...
- Igraine!- exclamou Merlim que viu quando a moça fechou os olhos fazendo uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
- Diga que eu o amo.
Essas últimas palavras foram como um sussurro para Merlim. Ele acabara de perder sua filha mais dedicada. Talvez nunca saberia quem era o pai do filho de Igraine, com certeza não seria o mesmo pai de Morgana.
Merlim se aproximou do bebê que estava ao lado da mãe em seu leito. Tinha uma pele que parecia leite e encarava o rosto de seu avô. Merlim olhou para os olhos do menino, parecia mel, os mesmos olhos de sua filha. O cabelo era claro, mas era claro como o de qualquer outra criança que acabara de nascer.
- Artur!- disse Merlim com o bebê no colo.- Eu juro que irei lhe proteger até os fins de meus dias.

Godric não conseguiu comparecer no casamento. A imagem de Lineth o deixara atordoado. Ela que era uma menina alegre que sempre estava sorrindo, no dia de seu casamento ela chorava dizendo o quanto amava Godric.
Godric olhava para a espada inconformado consigo mesmo. Como conseguiu acreditar em Salazar? Ele sabia, sabia o tempo todo que aquela era Lineth e sabia que Godric sofreria por ver Lineth casada com outro.
Era inverno e a neve caia transformado toda a paisagem. A noite era fria e as nuvens cobriam a lua.
De repente uma fumaça verde anunciava a chegada de uma visita e da lareira surgiu Salazar.
Gordric olhou com uma fúria mortal para o visitante. Salazar estava ali, de pé, enquanto Godric estava sentado junto a janela analisando sua velha espada.
- Como ousa entrar sem ao menos dizer que viria?- perguntou Godric tentando se controlar.
- Sei o que está pensando e vim esclarecer a história.
Godric se levantou muito rápido, levou o braço no pescoço de Salazar e o levou contra a parede.
- Godric, no começo eu não sabia, acredite...
- Eu não acredito em você, Salazar. Você pode ser bom ofidioglota, mas eu sou bom em legilimência.
- Eu o conheço melhor do que imagina, Godric. Sei que está com ódio de mim. Mas eu preciso lhe dizer que...
- Não há nada que você diga que me faça voltar atrás. Eu o odeio como nunca odiei ninguém.- Gordric largou o pescoço de Salazar.
- Você foi o único amigo que eu tive em toda a minha vida. Pela velha amizade...
- Amizade? O que leva um amigo a trair o outro?
- O amor a uma mulher.- Salazar respirou profundamente enquanto passava a mão pelo pescoço que estava começando a ficar roxo.- Você também a conheceu, ouso dizer que até melhor do que eu, sabe o quanto ela é envolvente, atraente...
- Não quero escutar nada sobre o seu relacionamento com Lineth. Vá embora, antes que eu cometa uma loucura.
- Ela está esperando um filho meu, Godric.
Gordric não queria demonstrar o quanto surpreso ele ficou. Aquela notícia fez ele ter a sensação de que o chão havia se dispersado sob os seus pés.
- Parabéns.- Gordric disse isso friamente e com um pouco de amargura na voz.
- Eu quero que você seja o padrinho dele. Você é a única pessoa a quem eu confiaria o meu filho.
Salazar está louco, pensou Godric. Primeiro rouba seu amor, se casa com Lineth, faz um filho nela e agora o chama para ser padrinho da criança. Salazar só poderia estar zombando dos sentimentos de Godric.
Godric nada disse de tão surpreso e nervoso que ficara. Agora já não dava disfarçar, ou Salazar teria que sair dali ou Gordric estouraria ali mesmo.
- Não precisa me responder agora. Mas pense, não em mim ou em Lineth, mas nesta criança.
Salarzar saiu do quarto de Gordric. O bruxo queria ainda dar uma volta por Hogwarts, mas precisava voltar para casa em Londres.
Era triste para Salazar pensar que tivera que abandonar a escola por teimosia de seus companheiros. A sua criação, que era como se fosse um filho. Mas agora ele tinha um lar e uma família e isso era mais importante no momento.
Godric mal conseguira dormir aquela noite. Ele ficava se lembrando do rosto de Lineth, de sua voz, seu sorriso. Depois vinha a mente seu primeiro amor, Blanchefleur. Talvez se ele não tivesse conhecido Blanchefleur nada daquilo estaria acontecendo.
- Blanchefleur, meu amor. Até mesmo depois de morta seu fantasma me atormenta. Como eu queria que estivesse do meu lado, que me ajudasse a encarar tudo isso.
Godric já estava acostumado a solidão e as vezes falava sozinho ou pensava alto. Em toda sua vida ela mal saia do quarto . Ficava preso refletindo sobre sua vida enquanto o tempo passava.
Até que finalmente Godric adormecera. Parecia que aquele havia sido o melhor momento em toda a sua vida, pois em sonho ele vira Blanchefleur. Ela estava linda, com um vestido branco com bordados dourados. Os cachos negros estavam soltos e seus olhos azuis se destacavam em meio a todo o branco. Trazia na mão uma rosa branca.
- Godric, meu amor. Senti tanta falta.- uma lágrima escorreu pelo rosto dela.- Eu compartilho de sua dor e sofrimento e saiba que eu nunca o abandonarei. Agora durma, meu amor, pois eu quero cuidar de você.
Godric se sentiu envolvido pelos braços delicados de Blanchefleur. Ela lhe acariciava o cabelo que despontava fios grisalhos.
- Você está tão belo, meu amor. Os anos só lhe fizeram bem. Você está mais belo do que nunca.
As mãos de Blanchefleur lhe acariciando a face, ela lhe dizendo coisas doces. Tudo aquilo era realmente um sonho. Um sonho do qual Godric não queria nunca despertar.

Vic estava arrumando as últimas coisas da bagagem. Ele alertara a Vivien de que ela e Teddy voltariam para casa. Vivien tentou convencer a prima de que eles não pdoeriam abandonar a busca agora, mas admitiu que eles já estavam tempo demais investigando os mistérios da profecia e da espada e nada até aquele momento.
-Está tudo pronto?- perguntou Teddy.
- Está, sim. Tudo pronto.- Vic estava um pouco chateada por ter que abandonar a causa, mas feliz porque logo poderia abraçar sua filha.
- Vai ficar tudo bem, Vic. Estamos voltando para casa agora.
Vic soltou um sorriso triste e beijou Teddy. Havia muito tempo que Vic não abraçava e beijava Teddy, que lhe soltava palavras de carinho e agora, depois de todo o ocorrido ela aprendeu a admirar ainda mais o marido.
- Ah, espere. Esqueci de avisar a Vivien de que já estamos indo.
Vivien foi até o corredor em que se encontrava o quarto do primo. De repente começou a escutar um choro, mas era um choro distante e muito familiar. A porta do quarto de Vivien estava entreaberta e sem pedir licença Vic foi entrando. O choro foi se tornando mais forte a cada passo.
- Não devia estar aqui, Vic.- disse uma voz masculina. Ela sentiu uma lâmina ser encostada em sua nuca.
- Gareth?- Vic perguntou sem se virar, foi pega tão de surpresa que seus pensamentos ainda estavam confusos.
- É, sou eu. Vic, eu juro que não quero te machucar, por isso vá embora.
- Não. Gareth, quem está aí?
O choro se tornava cada vez mais forte e Vic teve a sensação de que isso acontecia toda vez que ela falava.
- Não é da sua conta, Vic. Volte para junto de seu marido e para a sua casa.
Vic tentou pegar a sua varinha sem que Gareth percebesse. Muito levemente ela deslizou sua mão até a cintura. Gareth parecia mais aterrorizado do que ela, apesar de tentar disfarçar a voz.
- Gareth, cadê a Vivien?
Foi então que a fixa de Vic realmente caiu. A pessoa que chorava era a sua prima. Gareth a seqüestrara e com Poção Polissuco ele se transformou na sua prima.
- Seu canalha.
Vic finalmente havia conseguido pegar sua varinha e de uma só vez ela murmurou:
- Levicorpus!
Pronto, agora Gareth estava com seus calcanhares no teto e deixara a espada cair. Vic pegou a espada e com um só golpe abriu a porta do guarda-roupa. Lá estava sua verdadeira prima, com o rosto inchado de tanto chorar e olhos vermelhos, a boca estava amordaçada, pés e mãos estavam atados por cordas.
- Diffindo!
Com a varinha Vic cortou as cordas e a mordaça.
- O que está acontecendo?- Teddy abriu a porta e a primeira coisa que viu foi Gareth com os pés para o teto.
- Teddy, precisamos ir embora. Esse daí- Vic apontou para Gareth.- capturou a Vivien e se fez passar por ela o tempo todo. Ele pegou a espada...
- Então ele também está com a profecia.- completou Teddy.
Vivien ainda em choque levantou o dedo e apontou para um quadro. Teddy retirou o quadro da parede e viu que havia um buraco na parede. Ele estava começando a enfiar a mão no buraco quando Vic disse:
- Não coloque sua mão aí. O buraco está enfeitiçado.
Vic quebrou seu encantamento e o corpo de Gareth caiu no chão. Vic apontava para ele com a espada antes mesmo que o rapaz pudesse respirar.
- Diga! Como se faz para pegar a profecia?
- Por que eu diria isso a você?
- Você não está em condição favorável.- disse Teddy já um tanto irritado.
Vivien que já estava sem ser alimentada havia três dias começou a passar mal com toda aquela confusão.
Vic se virou para ver o que estava acontecendo, quando Gareth puxou seu braço e tomou a espada. Ele pegou Vic pelo pescoço e começou a afundar a lâmina de leve na garganta de Vic, até que ela fez um furo na garganta dela e escorreu um pouco de sangue.
- Solta ela!- disse Teddy tentando fazer Vivien ficar de pé.
- Então você terá de me ajudar.
- Gareth, por favor...- começou a dizer Vic.
- Cala a boca! Desculpe, Vic, mas isso é para o seu bem. Eu lhe direi como pegar a profecia, pois sei que você como eu pode toca-la.
- Como assim?- perguntou Vic.
- A profecia é destinada para todas as pessoas que possuírem o sangue das sacerdotisas da antiga Avalon. Você nunca se perguntou porque tinha sonhos estranhos, Vic? Pelo mesmo motivo que eu, você possui sangue de sacerdotisa.
- Isso ainda não faz sentindo para mim.- disse ela.
- Depois, eu juro que lhe explicarei tudo com calma mas agora vocês terão que pegar a profecia.Teddy, pegue a minha varinha e diga :Raven, faça isso apontando a varinha para o buraco.
Teddy pegou a varinha de Gareth e fez o que ele lhe mandou. Uma luz azul saiu do buraco e quando a luz começou a diminuir Teddy conseguiu ver a pequena esfera, muito frágil com o passar dos anos, séculos, mas dela ainda se podia sentir uma forte magia, não uma magia comum, mas a magia dos antigos, do começo das eras para o mundo da magia.
- Vá, Vic, pegue a profecia.- Gareth foi com ela até a profecia e Vic a segurou.
- O que ela diz?- perguntou Teddy.
- Eu não sei, eu não escuto nada.- declarou Vic.
Depois de 5 minutos esperando, Vic conseguiu escutar sussurros.
- Ouviram isso?- perguntou ela.
- Deve ser a profecia.- disse Gareth ainda com a espada no pescoço dela e agora já havia um pequeno corte na garganta de Vic.
“ O dia do Samhain se aproxima. Pai e filho travarão a maior batalha que os bruxos irão escutar, apesar de os mortais tentarem esconder a história como a espada. A espada estará longe, guardada nos braços de Manawydan, mas aquele destinado a ser o mais valente de todos a empunhará novamente e matará o seu inimigo. Sangue inocente deve ser derramado enquanto a lua brilhar anunciando a chegada daqueles que estão no outro Outro Mundo. O feitiço será quebrado pela filha de Avalon, matando aquilo que fez com que o feitiço se tornasse poderoso nas mãos de Branwen. O caldeirão e a espada juntos durante a vinda dos mortos, matando a força mais poderosa que existe. O Anam Cara”.
Vic estava pálida. Ela escutou a profecia com muita atenção. Quem recitava a profecia era uma mulher de voz doce.
- E então? – perguntou Teddy.
- A profecia disse que nós teremos que juntar a espada e o caldeirão do Samhain, que sangue inocente deve ser derramado e que o feitiço só será destruído se matarmos um tal de Anam Cara.
- Anam Cara significa alma companheira. É a denominação dos gauleses para descrever o amor. E o caldeirão só pode ser o caldeirão de Cerridwen, a Grande Mãe, muito cultuada pelas sacerdotisas de Avalon.- explicou Gareth.- E é por isso que eu preciso da ajuda de vocês. Preciso do caldeirão, preciso quebrar o caldeirão. Nós dois, Vic. Nós temos o sangue das sacerdotisas.
- Está bem, eu faço isso. Mas antes solte a Vic.- disse Teddy.
Gareth finalmente largou Vic. O pescoço dela estava totalmente manchado de sangue.
- Eu também o farei, Gareth.
Quando Vic olhou para a espada ela percebeu que não havia sangue na espada. Que o sangue dela havia sumido e que agora a espada brilhava mais do que nunca.
Teddy se virou para Vivien.
- Eu não vou ficar aqui. Chega dessa loucura! Eu vou embora.
- Pois bem, faça como quiser.- disse Teddy.- Bom acho melhor avisarmos de que vamos ficar mais um tempo aqui.


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