A captura do dia



Oiee!! Mil desculpas pela demora do capíulo!! As aulas realmente me pegaram de surpresa e eu tive que dar um tempinho pros meus estudos. Prometo tentar ser mais rápida com o outro capítulo, ok?

Bem, esse capítulo é um dos meus preferidos de toda a fic... espero que gostem tanto quanto eu!!

P.S.: Vou responder aos comentários dos leitores no final do capítulo para não ter risco de dizer o que vai acontecer, tá?!

Boa leitura e COMENTEM!!

...................................................................

O Mundo Sem Mim
Capítulo 14: A captura do dia

..................................................................



Antes

Xiomara colocou as pesadas caixas no meio do campo e olhou para o céu azul e límpido. Ela franziu a testa quando sentiu como se estivesse sendo observada, deu meia volta e piscou.

James Evans estava olhando diretamente para ela com um sorriso brincalhão. “Ei aí! Que tal aquele um-contra-um?”

Xiomara deu um enorme sorriso. “Tô dentro!”



Agora


“Quando o Diretor me contou que você provavelmente não voltaria...” Xiomara começou inquietamente quando ficou de frente para James.

O garoto olhou para o lado tristemente.

“Sabe, quando eles voltaram de Hogsmeade e nos contaram que você tinha se trancado no seu quarto até irem embora, eles estavam tão abatidos e tristes. Eu também fiquei desconcertada mas ao mesmo tempo queria ir lá pessoalmente e socá-lo, e lhe dizer que você nunca cumpriu a sua promessa! Mas... eu não entendi o que aconteceu, ainda não entendo; ninguém entende... O que se passa nessa sua cabeça...”

Uma rajada de vento brincalhão despenteou os cabelos de ambos mas nenhum dos dois estremeceu; era um vento ameno de um raro dia quente no meio de Janeiro.

“Eu não gosto de falar do meu passado,” James murmurrou sombriamente, e como Xiomara sentiu como se estivesse prestes a perdê-lo, ela colocou uma fachada alegre e sorriu de modo malicioso.

“Não tem problema! Agora que está aqui talvez eu finalmente terei o desafio que estava esperando! Mas te aviso! Eu era "a" jogadora de Quadribol quando era mais nova! Eu não sou a instrutora de vôo por nada!” A seu humor alegre fez ele sorrir suavemente.

“Acreditarei quando eu ver.”

A mulher bufou e correu para o armário de vassouras. Harry a viu desaparecer lá dentro e tinha certeza de que iria sair com uma vassoura da escola, a “CleanSweep”, mas ao invés disso ela apareceu com uma vassoura polida e levemente castanha, uma que ele reconheceu como sendo a Nimbus 2004 das suas visitas ao Beco Diagonal.

“Uma Nimbus 2004, hein? Uma boa vassoura que você tem aí, mas não deve usá-la com muita frequência.”

Ela sorriu para ele orgulosa, mostrando sua bonita vassoura. “Nisto você está errrado! Eu pratico com ela quase três vezes por semana quando os alunos estão todos dentro do castelo e o tempo me deixa!”

James pareceu um pouco surpreso. “Tanto assim, hum? Eu não monto na minha vassoura a muito tempo, posso estar um pouco fora de forma. Você me daria um tempinho para eu praticar?”

Ela fez um som de desaprovação. “Sem chance!”

James riu. “Foi o que pensei...”

Ele deixou Xiomara abrir a caixa em que eram guardados a Goles o Pomo-de-Ouro e uma segunda, separada, que continha os perigosos Balaços.

Enquanto ela fazia isto, ele procurou no seu bolso e encontrou sua vassoura-miniatura.

“Engorgio,” ele murmurrou baixinho e observou com satisfação quando o presente do seu padrinho voltou ao seu tamanho normal. Ele ficou encarando a vassoura quase veementemente e com um olhar apaixonado. Só segurar sua vassoura vibrante fez seu espirito se iluminar.

‘Sirius…’ Harry fechou os olhos firmemente e segurou firmemente a vassoura como o precioso presente que esta realmente era.

“Uau! Que tipo de vassoura é essa!”

Harry voltou a realidade e percebeu que Xiomara estava de pé na frente dele, inclinada e olhando com admiração para a vassoura negra e polida que emanava uma aura de poder e velocidade.

“Essa é a minha Firebolt. Eu já ganhei vários jogos com ela no passado. Foi um presente... de alguém que eu queria muito.” A tristeza na voz de James alcançou a instrutora e ela deu um passo para trás, dando-o espaço para montar na vassoura.

‘Eu sempre posso perguntar para ele depois do nosso joguinho. Afinal, eu nunca tinha vista um tipo de vassoura como esta; ela é muito diferente.’ Xiomara deixou o Pomo-de-Ouro voar para longe e desaparecer pelo céu antes que pegar a Goles com as suas mãos.

“Isto é o que vamos fazer: tentaramos marcar nos aros adversários o maior número de vezes possível enquanto tentamos evitar os Balaços; quando o Pomo finalmente reaparecer nós largaremos a Goles e iremos tentar apanhá-lo antes do outro adversário. Tudo bem pra você?”

James pensou sobre isso e assentiu.

Xiomara deixou os Balaços se afastarem e decolou; Harry fez o mesmo e esperou que a instrutora jogasse a Goles no ar, concentrando-se na bola. “Pronto? VAMOS!”

A Goles foi arremessada para longe e Harry deixou seus instintos voarem... literalmente. Ele voou para longe como uma flecha em meros segundos, fazendo Xiomara ficar boquiaberta e forçar sua vassoura para ir mais rápido. ‘Merda! Aquela coisa é rápida! Bem mais rápida que uma Nimbus 2004 pelo menos na velocidade de partida!’

Harry apanhou a Goles e desviou quando ambos os Balaços lançaram-se para ele na velocidade máxima; sua Firebolt era mais rápida, contudo, então ele disparou na direção dos três aros de Xiomara, sabendo completamente que mesmo que ele tivesse a vassoura mais rápida, ela ainda tinha vantagem: era muito bem treinada em todas as posições que um jogador de Quadribol poderia exercer enquanto ele sempre só tinha jogado como um apanhador.

Um Balaço quase o atingiu e ele exclamou levemente, desacelerando sua vassoura no processo; foi o suficiente para Xiomara alcançá-lo e ela sorriu quando percebeu que James ainda estava concentrado no Balaço e parecia ignorar que ela estava logo abaixo dele.

Ela puxou o vassoura para cima e colidiu com James, fazendo o garoto gritar e largar a Goles. Ela a apanhou e afastou-se o mais rápido possível em direção aos aros de James com um sorriso zombateiro. “OBRIGAAAADAA!”

O olho de Harry contraiu-se e ele segurou sua Firebolt firmemente. “Vamos mostrar para ela!” ele deu um sorriso afetado e começou a impedí-la de marcar.

O coração da instrutora estava batendo a 180 quilómetros por hora e a agitação que estava sentindo era incrível. Nervossismo tomou conta dela, contudo, quando olhou para trás e percebeu que James não estava lá.

‘Onde ele está?’ Ela engoliu em seco mas arremessou a Goles no aro central. ‘Sim...Sim...!’

James apareceu de repente e, quando a bola estava prestes a atravesssar o aro, ele apanhou a Goles e balançou o indicador para ela. “Nã, na, ni, na, não!” Ele riu quando ela lhe fez um bico e voou sobre ela enquanto piscava de modo brincalhão.

Ela rosnou, agora completamente no espírito do jogo. Ela estava agora estava logo atrás dele, seguindo-o só um metro às suas costas, tentando acelerar sua vassoura. Ela quase podia alcançá-lo! Mas um Balaço veio no seu caminho e ela teve que virar para a direita para evitar ser atingida, fazendo uma carranca quando ouviu James gritar de alegria; ela sabia que ele tinha marcado com êxito.

Ele voou até ela e lhe arremessou a Goles, sorrindo da sua do olhar zangado pesente na sua face. “Não é justo! Um Balaço quase me atingiu! E ainda a sua vassoura, de onde quer que ela venha, é muito mais rápida que a minha!”

James teve que ir da sua expressão infantil. “Ei! Foi você quem decidiu incluir os Balaços no jogo! E eu te disse antes que a minha vassoura era rápida, então por que você está reclamando?”

Ela fez biquinho enquanto girava a bola nas suas mãos. “Eu tinha certeaa que a minha Nimbus 2004 era mais rápida que a sua vassoura...”

James girou os olhos. Quando os Balaços moveram-se na direção deles mais uma vez, eles foram forçados a se separar e recomeçar o jogo.

Como a vassoura dele era mais rápida, Xiomara teve que usar diferentes táticas para tentar tirá-lo do seu alcance. Ele a alcançou, ficou ao seu lado e estendeu o braço para tocar na Goles abrigada no braço dela quando esta sorriu sorriu afetadamente e desviou fortemente para o outro lado, quase fazendo a sua respiração ficar presa em seus pulmões; Harry, por outro lado, amava a excitação da perseguição e foi rápido em seguí-la.

Entretanto, seu domínio de vôo era excelente e ela mantinha-se dirando-se ao seu redor e passando tanto acima ou abaixo dele para escapar de sua mão errante. Ele deixava escapar um suave reclamação cada vez que falhava em tentar alcançá-la.

Ela riu divertida e aremessou no aro da direita antes que ele pudesse pará-la. “YUPP!” Ela fez uma pequena dança na sua vassoura, fazendo Harry erguer uma sobrancela divertida por causa das palhaçadas dela.

“Tome isso, James!” ela riu e lhe arremessou a Goles para que pudessem começar novamente.

“Aquele foi um sensacional manobra, estou impressionado,” James disse cordialmente enquanto ela enchia o peito; ela estava agindo como uma criança e amando cada segundo.

Harry ficou tenso e começou a voar de novo quando um Balaço voou entre eles. Ela não perdeu tempo, sabendo que se demorasse ele poderia marcar sem problemas.

A questão é que ele ficava zombando dela ao ficar voando de um lado para o outro, para cima e pra baixo e ao seu redor, fazendo Xiomara resmungar e ofegar com o esforço de pilotar sua Nimbus 2004. ‘Droga, ele é bom.’ Ela pensou humildemente mas não desistiu.

Ela começou a rodar em volta dele da mesma maneira que este fez com ela, fazendo aquilo parecer um gracioso balé aéreo. Harry estava começando a se cansar disso e disparou extremamente para cima no ar. Xiomara o seguiu obedientemente e deu um puxão, surpreendendo James quando ela sorriu ao seu lado.

Ele entrecerrou seus olhos quando avistou um brilho a uns trinta metros acima dele. A mulher com olhos-de-águia estava prestes a roubar a Goles dele quando ele simplesmente a largou e acelerou para cima. Ela apanhou a bola com uma expressão confusa até que viu o que James agora estava atrás: o Pomo-de-Ouro.

‘Ele tem bons olhos! Eu não teria visto o pomo se ele não tivesse disparado na direção dele!’ ela pensou, impressionada.

Ela exclamou quando ele subitamente parou e agora voava verticamente para baixo, seguindo a bola dourada que desesperadamente tentava escapar. Quando James a passou ela logo o seguiu, não deixando o pequeno Pomo sair da sua vista.

Seus corações batiam mais e mais rápido, o vento rugia a volta deles; eles não viam mais nada ao seu redor... exceto ambos os Balaços, os quais rapidamente evitaram e então voltaram a franática, cheia de adrenalina perseguição.

Xiomara estendeu um de seus braços, matendo o outro firmemente segurando ao redor do pedaço de madeira que a permitia voar.

Eles agora estavam lado a lado, uma corrida para ver quem iria agarrar o seu prêmio primeiro.

O Pomo-de-Ouro acelerou e a arquibancada começou a ser vista e ficava mais perto. Xiomara ofegou e começou a suar enquanto puxava sua vassoura além dos seus limites, mas isto não era o bastante. James a fez comer poeira quando ele finalmente fez a sua própria vassoura ir na sua velocidade máxima de 325 quilometros por hora, enquanto a de Xiomara só podia alcançar 215 quilometros por hora.

Ela não desistiu no caso do Pomo decidir mudar de direção no último minuto mas ele continuava a ir mais e mais para baixo... O chão veio perigosamente mais perto e Xiomara arfou, agarrou o cabo da sua vassoura e a puxou com a maior força possível. “JAMES!” ela grasnou quando ele continuou a descer em velocidade máxima. “JAMES! VOCÊ VAI BATER!”

Harry não a ouviu mesmo que sua voz tivesse resssoado pelo campo inteiro. Harry não via nada mais além do Pomo e também não ouvia nada mais além da vibração das suas minúsculas asas.

Ele largou completamente o cabo da sua vassoura e estendeu amabas as mãos a sua frente, pilotando a Firebolt habilmente somente com seus músculos treinados de Quadribol. Harry grunhiu quando sua mão esquerda finalente se fechou ao redor do Pomo-de-Ouro. Um grito de alerta e pânico o fez voltar a realidade e ele percebeu, não sem um pouco que choque, que iria atingir o chão se ele não a erguesse... agora mesmo.

Mantendo-se o mais relaxado que conseguia, ele agarrou sua Firebolt e a ergueu tão precisamente quanto pode, pois essa não era a primeira vez que fazia isso. Ele sentiu sua vassoura estremecer sob ele mas de qualquer maneira ela obedeceu ao seu comando, mas não sem dificuldade.

Harry suspirou e relaxou, olhando para a bola vibrante na sua mão com satisfação enquanto ele voava meros centímeros acima do chão coberto de neve. ‘Eu não me sentia tão livre e relaxado a tempos... devia ter feito isso muito tempo atrás.’ Ele pensou, sabendo que quando jogava Quadribol ele estava no seu elemento e podia esquecer todos os seus problemas.

Ele finalmente parou e quando seus pés tocaram a neve sua Firebolt ficou inerte e caiu nos seus braços. Isso nunca tinha acontecido antes e ele estava prestes a examinar a sua vassoura quando foi firmemente golpeado na sua nuca... duas vezes seguidas. “AI! Pra quê isso!” ele falou rispidamente para a chocada instrutora de vôo de olhos arregalados que só estava começando a se recuperar do susto que James lhe deu.

“Seu idiota! Você quase me matou de susto! Podia ter morrido! Que coisa desleixada e completamente estúpida para se fazer só por um Pomo-de-Ouro!” ela exclamou para ele.

“É, e ele o pegou e foi completamente fantástico!” veio uma fraca réplica das suas costas.

Eles piscaram e deram meia volra; Rony estava olhando para ele com veemência, aparentemente esquecendo sobre a briga que tiveram antes das férias.

O time completo de Quadribol da Grinória estava aqui e olhando para James e Madame Hooch com olhos arregalados. Sirius estava com eles, encarando James e somente ele, fanzendo Harry se inquietar. “Você voltou...” Sirius disse cautelosamente, não querendo que o garoto fugisse como da última vez.

James lhe deu um olhar inconfortável mas assentiu em resposta.

Sirius suspirou de alívio e franziu a testa. “Onde você aprendeu a voar assim? Que tipo de vassoura é essa? Xiomara está certa; o que fez foi idiota, você podia ter se machucado gravemente.”

Xiomara assentiu enquanto os Grifinórios choramingaram para ele. Rony foi rápido em defender James. “Mas professor! Aquilo foi completamente fantástico! O senhor tem que pelo menos adimitir isso, sendo um fã de Quadribol! Cara, queria que Malfoy estivesse aqui para ter visto isso!” ele murmurrou. “Ele teria molhado as calças! Sua vassoura é até mesmo mais rápida que a Nimbus 2004! E eu sei disso; o pai de Malfoy comprou algumas pro time Sonserino.”

Os amigos de Rony fizeram uma careta sombria por causa da injustiça disso. Simas estava olhando avidamente para James e sua vassoura. “Cara, você não pode ser selecionado? Você podia fazer parte do nosso time de Quadribol! Nós nos tornaríamos imbatíveis!”

James riu fracamente. “Desculpa Simas, mas eu não gostaria de ser selecionado.”

‘Não ainda de qualquer modo,’ ele finalizou silenciosamente, ‘Não acho que eles gostariam de ouvir que eu poderia muito facilmente entrar tanto na Grifinória como na Sonserina...’

Ele então piscou. “Falando de Quadribol e vassouras... tem alguma coisa errada com a minha.” Harry segurou sua imóvel Firebolt e a examinou. “Ela não reage mais ao meu chamado. Eu a senti trever perigosamente quando eu a ergui e ela simplesmente caiu quando os meus pés encostaram no chão.”

Xiomara soltou um bufo de descrença. “Essa é a primeira vez que eu ouço que isso realmente aconteceu. Você puxou sua vassoura muito além dos seus limites e ela precisa ser atualizada. Você simplesmente ultrapassou a vassoura e esta não pôde manter com a sua demanda. Inacreditável!”

Os outros estavam assombrados por James poder atingir tal velocidade e fizeram ainda mais perguntas, enquanto este segurava sua Firebolt perto de si. ‘Eu terei que ir à uma loja de Quadribol e pedir por um kit de atualização... não deixarei minha vassoura com ninguém então eu mesmo terei que fazer isso.’

“Entendo.”

Xiomara assentiu e colocou o Pomo-de-Ouro, a Goles e ambos os Balaços em suas respectivas caixas. “Ainda não consigo acreditar que fui derrotada!” ela murmurrou infantilmente.

Dino estava ao seu lado num segundo. “Bem, como James obviamente não quer ser parte do nosso time, você quer?” ele perguntou com uma voz charmosa e implorante.

Sirius gargalhou enquanto Xiomara girou os olhos. “Eu sou sua instrutora de vôo, senhor Thomas, não uma estudante. Mas considero o pedido muito galenteador, obrigada.”

Sirius riu enquanto os Grifinórios gemeram e pôs um braço ao redor dos ombros de James. “Devo admitir, James, que sua habilidade de vôo é impecável. Foi muito divertido assistir vocês dois. Eu... eu tinha um amigo cujo talento quase se comparava aos seus... menos perigosos, é claro. Mas...” Sirius parou e exalou tremulamente.

Harry colocou uma mão confortadora nos ombros do seu padrinho quando seus olhos tornaram-se sombrios. “Eu compreendo, Sirius. Eu também perdi muitas pessoas importantes na minha vida.”

Sirius meramente asentiu.

Xiomara sentiu que a conversa estava se perdendo então ela raspou sua garganta para chamar a atenção deles. “Bem, por que nós não voltamos para dentro? Eu não planejo ficar aqui fora o dia inteiro. E, de qualquer modo, o time Grifinório tem que treinar.”

Rony e os outros não mais pareciam tão ansiosos para jogar e balançaram as cabeças. “Que nada,” Simas falou, “podemos esperar um pouco mais para treinar. Nosso próximo jogo é contra os Lufas-Lufas então não teremos problemas. E é quase a hora do almoço.”

Os outros concordaram com a cabeça e todos seguiram Xiomara, Sirius e James de volta ao castelo. Rony estava falando animadamente com os seus amigos sobre a disputa entre James e Hooch quando a dita instrutora de vôo o endereçou. “Diga senhor Weasley, é raro que o time Sonserino não esteja aqui ao mesmo tempo que vocês. Alguma coisa aconteceu?”

Rony deu de ombros. “Como eu deveria saber? Eu realmente não fico seguindo Malfoy o dia inteiro.”

Xiomara fez um gesto de concordância e abriu as portas do castelo. O tagarelante grupo fez seu caminho para o Salão Principal e perceberam que eram uns dos primeiros a chegar. Alvo já estava lá e quando ele notou James pareceu surpeso, ainda que aliviado ao mesmo tempo. “Ah, senhor Evans, então você decidiu voltar afinal. Talvez com algumas respostas sobre o que aconteceu, hum?” ele falou com um a voz jovial.

James meramente lhe deu um olhar impassivo e decidiu sentar na mesa da Grifinória; ele não tinha vontade de lidar com isso no momento.

Xiomara sorriu para ele e Sirius despenteou seu longo cabelo de modo importunador antes de se afastarem em direção a mesa dos professores.

Logo o Salão Principal começou a encher e os alunos ficaram surpresos em vê-lo novamente.

“Me pergunto o porquê dele ainda estar aqui... Ele não é um aluno mas Dumbledore permite que ele fique,” sussuraram muitos jovens que não compreendiam que Dumbledore estava fazendo isso para ficar de olho no garoto moreno.

Hermione se juntou ao seu namorado e deu um entusiasmado olá para James, que lhe retribuiu o sorriso e assentiu sua cabeça em retorno.

No meio do almoço, um arrepio correu através de Harry, que parou de ouvir o que Colin estava dizendo para olhar na direção das portas do Salão Principal.

“James? Você está me ouvindo?” Colin perguntou, um pouco aborrecido por estar sendo ignorado. O garoto loiro fez bico e acenou uma mão vivamente na frente do rosto de James. Ele arfou quando sua mão foi rapidamente agarrada com força, assustando alguns dos seus colegas.

James lhe deu um olhar penetrante que dizia ‘não faça isso novamente’ que fez Colin engolir em seco e se emburrar na frente da sua refeição. Ele estava curioso, entretanto, querendo saber o porquê de James continuar olhando tão seriamente na direção das portas, como se algo fosse pular delas a qualquer segundo.

Enquanto isso, a mão de Harry estava de modo subconsciente se aproximando da varinha nas suas vestes. Ele deu uma olhadela na direção do Diretor; o velho também tinha uma expressão de desagradado no seu rosto. ‘Ele sentiu aquilo também?’ Harry se perguntou, ‘as defesas da escola estão sendo adulteradas... Isso não é bom. Eu não deveria ter voltado.’

“Posso ajudá-lo, Sr. Malfoy?”

Os olhos de Harry abriram-se de supetão e ele voltou a realidade quando ouviu a voz desconfiada e quase alarmante de Alvo. Ele permaneceu sentado e decidiu ver como Alvo iria dar cabo desta situação.

Lúcio Malfoy sorriu com aquele seu sorriso afetado e exasperador enquanto ordenava a algumas pessoas encapuzadas que o acompanhavam para bloquear a saida, o que agora fez o Diretor apanhar a sua varinha. Os alunos começaram a entrar em pânico enquanto os professores seguiram o exemplo do Diretor.

“Eu não faria isso se fosse você, velho. Você não desejaria que algum dos seus preciosos alunos fosse atingindo, não é mesmo? E de qualquer maneira, eu não estou aqui para você hoje.”

Os estudantes, que tinham se aproximado da sua fonte de conforto que era a Mesa do Professores, olharam para frente e pra trás de modo confuso entre o diretor agitado, os professores de aparência impotente e Lúcio Malfoy, o pai de Draco Malfoy. “O que está acontecendo, Diretor?” Um confuso e levemente assustado Colin perguntou devido a atitude de todos.

Dumbledore abaixou sua varinha suavemente mas ainda a mantinha segurada com força. Não havia uma resposta que ele pudesse dar ao jovem Colin Creevey e se ele fizesse algum movimento errado os alunos poderia ficar envolvidos e serem atingidos. “O que você quer, Lúcio Malfoy?” ele falou quase rispidamente, fazendo os estudantes arfarem em choque; o Diretor nunca tinha usada um tom de voz tão cheio de ódio antes.

Lúcio lhe deu um olhar zombateiro e presunçoso enquanto rodopiada sua varinha perigosamente na sua mão. Então, ele a segurou firmemente e sua expressão convencida torrnou-se desdenhosa. “Eu quero aquele que se denomina James Evans!” ele falou áspera e violentamente.

Arfadas ecoaram no Salão.

Harry fechou os olhos enquanto o olhar dos estudantes quase perfuravam a sua nuca. ‘Sabia. É melhor o escutar antes que ele amaldiçoe todo mundo... Mas isso não quer dizer que eu serei capturado sem lutar.’ Ele mentalmente sorriu. ‘Porém, ser capturado agora iria me levar direetamente para a frente de Voldemort; eu não teria que procurar pelo maldito.’

“O que você quer com James, Malfoy?” um furioso Sirius falou rispidamente para o homem loiro, sua varinha segurada prontamente. Remo rosnou.

“James! Merda, o que você está fazendo! Fique aqui!” Rony sussurrou asperadamente enquanto tentava deter o garoto moreno.

James o ignorou e caminhou para longe do amontoado de estudantes, olhos decididos e varinha preparada.

O olhar de Malfoy o varreu de modo cuidadoso e guardado.

“Bem, bem, voltou para mais, Malfoy? Pensei que você tinha tido sua lição na Floresta Proibida,” ele disse zombadamente, seus olhos ainda muito astutos.

Os olhos de Malfoy arregalaram-se ao reconhecer a voz e seu sangue ferveu nas suas veias; se seu Mestre não tivesse pedido para que o garoto fosse capturado vivo ele já teria lançado a Maldição da Morte, tinha certeza.

Dolohov também reconheceu a voz, assim como aquele que foram encurralados com as Acromantulas pela última vez. “Você é aquele garoto! Aquele que ousou nos atacar e se denominou o Menino-Que-Sobreviveu!” Dolohov disse ríspido e seu controle não era tão rigoroso quanto o de Malfoy. Ele lançou o primeiro feitiço com um rápido movimento do seu braço. “Crucio!”

Exclamações assustadas alcançaram os ouvidos de Harry mas ele já tinha evitado o feitiço e apontado a sua varinha para Dolohov. “Impedimenta!” Harry provou ser mais rápido e o servo das trevas foi jogado para trás violentamente.

O caos começou e Harry tinha que olhar em todo o seu redor de uma só vez. Os alunos estavam todos amontoados atrás de uma linha de professores e Dumbledore tentou ajudar James o tanto quanto conseguisse do seu lugar da dita linha. “ESTUPEFAÇA!” ele berrou, deixando inconsciente um Comensal da Morte que iria atacar James na mesma hora que outro.

Sirius e Remo estavam amaldiçoando todos os Comensais que podiam pôr suas mãos e que estavam tentando se aproximar de James.

Enquanto isso, Harry estava revivendo o pesadelo da guerra final. “ESTUPEFAÇA! LACERO!”

Um Comensal da Morte desabou no piso em agonia quando Harry deixou escarpar no feitiço toda sua raiva. Os movimentos cessaram progressivamente quando os gritos de pura tortura alcançavam os ouvidos das pessoas e elas ergueram o olhar com horror enquanto James Evans mantinha a maldição firmemente com um olhar de puro prazer sádico. O sorriso sombrio que ele deu e o brilho vermelho nos seus olhos não fez nada a não ser assustar todos ainda mais; ele realmente se assemelhava a um bruxo das trevas.

“Que feitiço é esse! Ele vai matá-lo!” Filius Flitwick grasnou horrorrizado.

Eles estavam tão concentrados no servo que convulsava no chão que não perceberam uma pessoa encapuzada se aproximar do ocupado garoto moreno; entretando, Rony percebeu e escapou do alcance de seus aterrorrizados professores preferindo correr cegamente em direção ao perigo. “JAMES! OLHE ATRÁS DE VOCÊ! DEIXE-ME IR!” Rony exclamou quando Lúcio Malfoy bloqueou o seu caminho e segurou o ruivo firme e ameaçadoramente. Ele usou Rony como um escudo quando James deu a Lúcio um olhar cheio de ódio.

“Se eu fosse você, eu me entregaria gentilmente antes que o seu amigo sofra as conseqüêncis. Agora!” Malfoy disse asperadamente, apontando sua varinha para a nuca de Rony.

“RONY!” Gina exclamou cercada pela multidão de alunos.

“SR. WEASLEY!” Minerva estava entrando em pânico mas Alvo a impediu de usar sua varinha e fazer algo idiota.

Harry abaixou sua varinha e mandou um olhar furioso para a pessoa encapuzada que caminhava na sua direção. Rony estava completamente indefeso nos braços do seu captor e ele gemeu quando Malfoy apanhou a sua varinha e a jogou no chão. “Agora,” Lúcio começou quando a pessoa agarrou James, “jogue sua varinha para longe como um bom garoto.”

Harry largou sua brilhante varinha vermelha e a fez rolar pelo chão.

Malfoy franziu a testa por causa da inusitada aparência da varinha e gesticulou para que um dos seus colegas a apanhasse. O homem encapuzado meramente a tocou e o pedaço vermelho de madeira jogou o homem para longe em uma explosão de furiosa magia vermelha antes de simplesmente desaparecer em pleno ar.

“Mas que merda foi essa! Cadê a varinha!” o agora descoberto Comensal da Morte perguntou enquanto se levantava novamente; era Augusto Rookwood.

Harry sorriu ironicamente. “Eu pensei que era o seu trabalho revelar mistérios, Rookwood. Você TRABALHA no Departamento de Mistérios,” James sombou. “Conte-me, alguma nova profecia ultimamente? Algo que iria interessar o seu mestre, talvez?”

Pessoas arfaram e alguns estudantes começaram a chorar quando James mencionou o Lord das Trevas; aqueles que não tinham percebido agora sabiam que estavam sendo atacados por Comensais da Morte.

Alvo e seus companheiros franziram a testa na menção do Departamento de Mistérios. ‘Como ele sabe sobre esse Departamente do Ministério? Era para ser de segurança máxima... e ele mencionou uma profecia? Como ele sabe de tudo isso?’ Alvo perguntou a si mesmo.

Lúcio agora esta franzindo a testa. “Bem, parece que nós fomos descobertos. Então por que não retiramos os capuzes, garotos? Nosso Lord nos disse que isso não importa mais.”

Gargalhadas resoaram no aposento quando os capuzes foram retirados e chocadas arfadas sairam da boca dos estudantes para cada pessoa que eles reconheceram.

Os estudantes Sonserinos cujos pais estavam presentes ou que eram Comensais da Morte em treinamento rapidamente se separaram do grupo de alunos apavorados e juntaram-se à fileira de Comensais, para o horror dos outros.

Draco Malfoy fazia parte do grupo, assim como Gregório Goyle e Vincente Crabbe, isso não era surpresa. Pansy Parkinson os seguiu com Blás Zabini e Teodoro Nott, só para nomear alguns deles; alguns Corvinais, Lufa-Lufas e três Grifinórios também juntaram-se a eles, o que insultou profundamente McGonagall.

Para a fúria de Dumbledore Magnus Manx também juntou-se ao grupo, mas Snape ainda permaneceu para trás ao lado do Diretor.

No grupo dos adultos Comensais haviam Lúcio Malfoy, é claroe, os senhores Crabbe e Goyle, Belatriz, Rabastan e Rodolfo Lestrange, Nott e Rookwood, entre outros.

“Falando de revelações, James Evans, porquê você não nos conta o seu verdadeiro nome? Eu tenho procurado em todas certidões de nascimento do Ministério e nenhum James Evans veio a tona. Além do mais, a única escola que foi destruída era na França, e isso foi cinco anos atrás. Quem É você, garoto?” Lúcio perguntou impacientemente.

Os professores e alunos eram todo ouvidos, apesar da situação.

James meramente sorriu desdenhoso para ele.

O loiro aristocrata rosnou e Rookwood, que segurava James, apontou sua varinha para o garoto, o que fez Remo e Sirius exclamar em pânico.

“FINITE INCANTATUM!” Rookwood urrou.

Harry tinha antecipado esse movimento e começou a murmurrar o feitiço do seu 'glamour' baixinho e sem parar.

“James! James!” Rony começou a tentar se livrar dos braços de Lúcio então Malfoy não teve escolha a não ser deixar o selvagem ruivo inconsciente.

Hermione estava chorando; era óbvio que o namorado dela iria ser usado como um escudo e seria prisioneiro.

Rookwood ficou cansado e sentiu uma mudança na magia do garoto que iria evitar quaisquer tentativas de descobrir sua verdadeira identidade então ele parou seu ataque com o feitiço revelador e usou o seu punho para nocautear o garoto e deixá-lo inconsciente.

James estremeceu e caiu flácido nos braços do homem, mas não antes de erguer um feitiço protetor a sua volta para evitar qualquer ataque em si mesmo enquanto estivesse inconsiente.

Rookwood sorriu maliosamente para Malfoy e eles começaram a voltar para a direção das portas. “Não nos siga,” Lúcio advertiu, “ou então o ruivo pagará as conseqüencias”

“Não! Por que você não deixa ele ir!” A professora Vector, a professora de Aritmancia, gritou desesperadamente para eles.

Belatriz foi quem falou, o que fez Sirius rosnar de ódio para a sua prima. “Nosso grande Mestre quer aquele que se chama James Evans vivo, então precisamos de um bode expiatório, não é? Pessoalmente, não me importo em matar ou não o garoto Weasley.” Belatriz sorriu desdenhosa quando Alvo lhe deu um olhar maligno.

Os Comensais da Morte escaparam e aparataram para longe tão logo que alcançaram o ponto de aparatação fora das defesas de Hogwarts.

Hermione desabou no chão com Gina, chorando fortemente por Rony. Alguns estudantes fizeram o mesmo, mas por estarem completamente aterrorizados.

Alvo olhou intensamente para todo e cada um dos seus professores, que o encararam do mesmo modo cuidadoso. “É hora... de contar à todos sobre a Ordem. Hogwarts agora será o nossso quartel. Eu temo que o Lord das Trevas logo sairá do seu esconderijo.”

Um silêncio iminente caiu ao seu redor quando os alunos escutaram atemorrizados a Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore.

Remo deu um passo em direção ao solene homem mais velho. “E a respeito do jovem senhor Weasley e James Evans... ou quem quer que ele seja... Nós não podemos deixá-los nas mãos do Lord das Trevas! Ele irá matá-los! Eu não sei como, Alvo, mas o garoto sabe coisas... coisas que não deveriam cair nas mãos erradas; eu tenho esse presentimento...”

Alvo assentiu. “Teremos que contar ao senhor e à senhora Weasley quando chegarem; eles ficarão devastados, mas nós faremos todo o possível para esgatá-los. O que nós precisamos fazer agora e reunir as nossas forças. Prepare as corujas da escola! Nós temos trabalho a fazer e pouco tempo à nossa frente!”

.............................................

Grande final de capítulo, não é? E aí? Comentem !!!!

Próx. cap: "A mansão dos Riddles"

-----------

Finalmente!!! A resposta aos comentários!!

Carla Ligia Ferreira - O jogo finalmente aconteceu!! Eeeee!! Concordo com vc sobre Dumbie... mas é de se esperar por causa dos acontecimentos, não é? ( E eu considero preto e branco cores, sim!!). Acho que Popppy vai acorrentar o Harry na enfermaria da próxima vez que o ver.... hauauahuah Me fale o que você achou desse capítulo então... Adoro ler os seus gigantes comentários. XD Bjus,

Fernando Rowling - Obrigada!! A reação de Sirius e Remo quando descobrirem que ele é... heheh, acho q não vou estragar a surpresa!! O que achou desse cap, então? Comente!! XD

♥ May W. Potter ♥ , Tonks Butterfly, Leo_Lobo_Loko - Valeu!! Espero que esse capítulo tenha sido tão bom quando os outros... Bjus e Comentem!!

asabezerra - Viu??? O jogo aconteceu!! O que vc achou da disputa?? E garanto que o pessoal ficou bem surpreso, não? Me diga o que achou do capítulo!!

Jessica M. Adams - Oi jessica!! Que bom te ver de novo por aqui!! Senti sua falta XD Bem, acho q o jogo ficou explicado, né? Gostou? Me conte a sua opinião sobre esse cap!

rhaorhao - Acertou em cheio! O jogo e duelo contra Comensais. O coitado teve um dia difícil, hein? Acho que, pelo jeito, você vai gostar muito do próximo capítulo!! Comente!!

Gláuce Volpi - Oie!! O Vold realmente está mto bravo... afinal, o Harry está sendo uma ameaça pros planos dele... O que acho do esperado um-contra-um?? Esse cap foi muito legal de traduzir: quadribol e duelo juntos em um único capítulo!! hehe Me diga a sua opinião sobre o capítulo, viu... Adoro os seus comentários...( e não se preocupe, nem tinha percebido os erros de português até vc falar XP). Bjus,

aline Ferreira Ril - Hey! Que bom q a fic faz parte das suas mínimas horas vagas... hehe Então vc está no segundo ano?? Tõ um ano na sua frente então... tem razão, o 2o. é dureza... Boa sorte!!! hehe E não esqueça de comentar sobre o capítulo!

tati - Muito obrigada tati... Bem, pelo o que sei, a tatoo fica como se fosse mesmo uma cobra tatuada no braço sem queimadura, apesar desta ter sido queimada na sua pele. E quanto a revelação da identidade dele, não não vai demorar muito... mas a fic ainda se desenvolve muito depois disso!!! hehe Bem, agora eu não consigo me lembrar se eles já sabiam ou não que ela sevia o Tom,acho que sim... e eles acho que não vieram de aurores, né? É melhor eu para por aqui... Me diga o que achou do capítulo,ok? E pode continuar a me perguntar, não ligo a mínima,tá? Bjus,


Até o próximo capítulo, gente!!!


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.