Vigilância Constante



Oie!!! Primeiramente, obrigada a todos que já leram essa fic -- vocês já dão 200!!!! -- e por aqueles que comentaram. Eu vou responder os seus comentários, pq eu sei como é comentar e fazer perguntas e o autor nunca responder XP

jessica - Que bom q gostou! Quanto a Nagini, mais cedo ou mais tarde ela vai ser descoberta... mas como é uma surpresa!

The Jones - Ansiosa, hein?? Espero que você goste tanto desse capítulo quanto o outro. E sim, ele vai humilhar o pessoal.... Veja o capítulo!!Só cuidado para não gritar muito alto quando ler CAPÍTULO 7 ONLINE aí no pc... hehe

Anyelle - Vc passa mesmo todo dia? Que bom!! Bem, o capítulo realmente saiu hoje XD

Laís Mayara - É legal saber q está gostando... quanto a par romantico, Harry realmente não vai ter tempo para pensar nisso!! XP

Elessar - Mto obrigada pela oferta, Elessar, mas amanhã finalmente vou ficar de férias (ALELUIA!) e acho que vou ter mais tempo para traduzir a fic... Quem sabe em fevereiro??

dk-tom - Que bom que você gosta... espero que ame esse capítulo tanto quanto eu!

Gláuce Voipe - Não demorei, viu? Quanto ao jogo de quadribol e as aulas de DCAT, elas já vão acontecer e talvez mais cedo quanto você pensa... XP

Marina Martins Achou a fic original, hein?? O que achou? Só espero que não vá abandonar essa tradução por causa disso, viu? Espero q você goste da tradução desse cap. então.

Carla Ligia Ferreira UAU!! Esse foi o maoir comentário que já recebi em toda a minha vida! Vlwww!! Dumbledore realmente vai ficar de olho em Harry (esse cap vai falar mais sobre isso), e sim, ele finalmente vai encontrar Rony e Hermione. Espero que goste desse capítulo tanto quanto gostou do resto da fic. XD

BOA LEITURA E COMENTEM!!!

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"Blah!" - Língua de Cobra

"BLAH!" - Feitiços

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O Mundo Sem Mim
Capítulo 7: Vigilância Constante!

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“Cara, acho que a Trelawney fica mais louca a cada ano que passa!” Ronald Weasley exclamou enquanto girava seus olhos.

Neville estava murmurando incoerentemente ao seu lado e assentindo sua concordância à afirmação de Rony. “Aquilo foi tão esquisito! Ela só gelou na frente da sua xícara de chá e berrou que ‘aquele com os olhos da Imperdoável’ logo iria aparecer! Quer dizer, o quanto isso é pirado?!”

Eles sentaram na mesa da Grifinória, juntando-se a Dino e Simas que já haviam começado a comer. Hermione caminhou até eles e sentou no colo de Rony, o que fez um par de garotos grifinórios assobiarem e ergueram suas sobrancelhas para Rony. O ruivo atirou brincalhão algumas batatas fritas trouxas neles enquanto a garota da Corvinal fazia uma carranca.

“Oh honestamente, vocês todos são tão imaturos!” Hermione girou os olhos por causa do comportamento deles e roubou algumas batatas do prato de Rony. “E de qualquer maneira, porque você ainda está indo na aula da velhoca pirada? Eu nunca ouvi dizer que ela é uma Vidente verdadeira, o quanto mais ela fazer uma real Profecia. Você quer ser um Auror, Rony, então porque você não cursa uma matéria mais útil?” ela o repreendeu.

Ron deu de ombros e Simas respondeu pelo amigo. “Porque, oh grande intelectual Hermione, nós, Grifinórios, gostamos de fazer da maneira mais fácil, ao contrário de vocês, Corvinais, que preferem se esforçar como loucos e quase ficarem doentes de tanto estudar.”

Os grifinórios ao redor deles riram e Hermione fez um biquinho para Simas. “Não é verdade. E pelo menos as minhas notas são melhores que as suas!” ela replicou sabiamente, mas o argumento não embaraçou Simas nem um pouco.

“É claro que são! Você é uma Corvinal e é o seu trabalho ser mais inteligente do que qualquer um daqui. Mas nós somos grifinórios e a coragem é a nossa habilidade!”

“Ah sim, a famosa coragem Grifinória! Pessoalmente, eu acho que é pura besteira. É pura tolice e imprudência e causarão o seu fim,” uma voz arrastada falou às suas costas.

Os grifinórios mais Hermione deram meia volta encarando um Draco Malfoy de sorriso malicioso, o monitor sonserino do sétimo ano.

Ron olhou com desprezo para ele e Hermione teve que persuadí-lo a continuar sentado. “Que merda você quer agora, Malfoy?” o nome foi cuspido da boca de Rony como se você o próprio vírus da varíola de dragão.

Malfoy fez um gesto de zombaria. “Eu meramente estava dizendo a verdade, Weasley.”

Crabbe e Goyle riram estupidamente ao seu lado.

Hermione tinha mais e mais dificuldade para segurar Rony, então Dino, que estava sentado ao lado dele, agarrou o braço do ruivo para ele não poder se levantar e começar uma maldita briga na frente dos professores.

Mas Simas não pode se segurar para replicar no lugar de Rony. “Sim, bem, nós todos sabemos que as malditos sonserinos são todos os mesmos: malignos até a alma! Como está o seu mestre, Malfoy? Ele fez você se rastejar e beijar as botas dele de novo?” Simas o insultou com um sorriso malicioso.

A vista de Malfoy ficou vermelha de raiva e quase não conseguiu se controlar enquanto os outros grifinórios, e até mesmo a sangue-ruim, riram da sua cara.

Rony conseguiu parar suas risadas, apesar de que seus olhos traíam o que pensava. “Verdade Malfoy! Que tipo de vida é essa? Você acha que é tão superior e tal, mas puxa! Eu pagaria uma fortuna só para ver você de joelhos e beijando os sapatos Dele como se você fosse a pessoa mais imunda e despresível do mundo!”

Malfoy ficou tenso e Crabbe e Goyle empunhavam suas varinhas em questão de segundos, prontos para azará-los. Todos os grifinórios reagiram e apanharam suas próprias varinhas, se preparando para encarar os sonserinos a sua frente, assim como aqueles que estavam de pé atrás do monitor loiro.

Os professores estavam franzindo a testa e imediatamente se levantaram quando os alunos do sétimo ano pegaram suas varinhas, mas não foram rápidos o bastante quanto Pansy Parkinson que gritou o primeira azaração. “FURNUNCULUS!”

Rony, que não tinha visto a garota sonserina empunhar sua varinha, arfou quando a azaração veio na sua direção. Sua voz ficou presa na garganta no momento que tentava pensar em um feitiço protetor, a surpresa de ser atacado bloqueando a sua habilidade de mover-se adequadamente.

“PROTEGO! OBBLITERO!”

A azaração primeiramente parou na frente de Rony, e depois desapareceu com o feitiço anulador.

Eles todos viraram seus olhos na direção da entrada do Salão Principal, onde James Evans estava de pé, varinha pronta em posição e uma sobrancelha erguida para eles. Ele logo abaixou a varinha e a guardou.

“Uau, que recepção de boas-vindas. O senhor sempre deixa os seus estudantes lutarem desse jeito onde as pessoas podem se machucar ou isso só é uma brincadeira para eles, diretor?” James perguntou neutro, escondendo o seu desgosto por Draco Malfoy.

Alvo deu a ele um olhar grave mas agradecido e virou-se para os alunos que estavam com expressões culpadas. “Eu garanto a você que esse comportamento geralmente não é aceito em nenhuma parte do dia, sr. Evans.” Seus olhos não possuíam nenhum mísero brilho enquanto ele encarava cada um dos culpados, que coraram de embaraço por causa da séria expressão do diretor.

“Eu estou envergonhado das suas ações, especialmente as dos sétimos anos. Você deviam ser mais inteligentes! Essa rivalidade já não durou o bastante? Nós temos que ficar unidos se queremos sobreviver a guerra iminente que irá cair sobre nós mais cedo ou mais tarde, e vocês ainda têm rivalidade entre as suas casas! Cem pontos serão descontados da Grifinória e da Sonserina pelos seus atos. Espero que isso fará vocês pensarem um pouco melhor antes de agirem tão impetuosamente.”

Muitas vozes protestaram por causa da dessa injustiça mas Dumbledore não deu o braço a torcer. Severo Snape olhou furioso para os jovens membros da sua casa e eles imediatamente se calaram, mas não sem olhar uma última vez para os grifinórios, e então para o recém-chegado que havia impedido a azaração de atingir o seu destino.

Minerva McGonagall possuia uma expressão de puro desapontamento e isso fez os grifinórios pararem seus comentários.

A atmosfera estava tensa entre os alunos e os professores, mas todos pareceram relaxar quando Dumbledore sorriu suavemente e fez um sinal indicando que James sentasse ao seu lado.

Quando Harry passou por Rony, tentando não olhar para o ruivo, uma mão fechou-se levemente em volta do seu braço. Rony deu a ele um olhar agradecido, escolhendo evitar olhar diretamente para ele.

“Obrigado. Por ter parado a azaração, sabe.” Era curta e resmungada, mas do mesmo jeito uma mostra de gratidão, então o garoto moreno assentiu para o seu 'amigo' e continuou a caminhar até a mesa dos professores, ostensivamente ignorando o zangado rosnado vindo da mesa da Sonserina.

Ele deu um curto olá para Colin Creevey, que parecia estar muito feliz por vê-lo.

Sentando-se na cadeira que lhe fora oferecida, Harry quase riu de Poppy Pomfrey que ficava remexendo-se no seu lugar ao seu lado; cela estava tentando manter sua boca fechada mas Harry sabia o que ela desesperadamente queria fazer.

Ele suspirou silenciosamente e esticou o seu braço anteriormente machucado na frente dela sem nem mesmo olhar para a enfermeira. Ele ouviu ela guinchar e rapidamente tirar a a bandagem para ver a condição em que seu braço esquerdo estava.

Enquanto a enfermeira alegremente cutucava o seu braço, ele deu uma mordida do almoço que apareceu na sua frente. “Então, decidiu aceitar a minha proposta?” Alvo perguntou com um brilho infernal nos seus olhos azuis.

Harry suspirou e abaixou o seu garfo. “Em parte. Não irei dormir aqui, pelo menos na maioria das vezes. Eu vou continuar a trabalhar no Três Vassouras; Rosmerta precisa de toda ajuda que possa conseguir. Eu ainda vou dormir lá.” Harry replicou calmamente.

Alvo abriu a boca mas Harry interrompeu antes do assunto ser trazido a tona novamente. “Eu sei, esse acordo fará eu viajar muito entre Hogwarts e Hogsmeade e quando for escuro lá fora, mas é isso ou nada. Já falei sobre isso com Rosmerta de qualquer jeito e se algo -por acaso- acontecer então eu reconsidarei minha decisão.”

Sua decisão era final e Alvo não podia contradizer com o sucinto tom de voz que ele usara.

“Está bem então,” ele cedeu, “mas me avise se você mudar de idéia,” o velho homem disse bondosamente, mas ainda um pouco desapontado por não conseguir persuadir o garoto a fazer o que ele desejava.

Harry mentalmente girou os olhos para o velho. ‘Claro, ficar aqui para você poder me espionar e me manipular como uma marionete? Eu não sou mais seu brinquedo.’ Harry pensou sombriamente.

Ele piscou, voltando a realidade quando seu braço lhe foi devolvido; havia esquecido dos cutucões da enfermeira. Madame Pomfrey lhe deu um sorriso satisfeito. “Seu braço está quase tão bom quanto novo sr. Evans! Você tomou a poção que eu pedi para Alvo te dar, eu vejo!”

James assentiu e olhou para o Mestre de Poções, que optara em ignorar o mundo a sua volta com o usual sorriso desdenhoso presente na sua face.

“Sim, eu agradeço por elas; elas ajudaram muito a acabar o processo de cura. Eu também gostaria de lhe agradecer, sr. Snape, por fazer essas excelentes poções.”

Era a vez de Snape piscar e ele não pode evitar em assentir com a cabeça depois de receber tal elogio pelas suas poções.

Xiomara Hooch apoiou a cabeça nas suas mãos e olhou para ele brincalhona. “Então, esse é o retorno da criança bastarda de Sirius! Você veio pra cá por uma razão em especial ou só para parar uma decorrente discussão entre os nossos alunos?” Ela riu quando James pisou. ‘Criança bastarda de Sirius?’

Os outros professores riram e Sirius olhou para a instrutora de vôo estranhamente. “Minha criança bastarda? Do que você está falando, Xiomara?”

Remo, a pessoa sempre tão inteligente, ergueu uma sobrancelha para o amigo mas eles ainda podiam ouvir o tom levemente divertido na sua voz. “Vamos, Sirius. O garoto parece muito com você. É só uma piada entre os professores.”

O cão animago meramente murmurou aprovando a opinião de Remo. “Na verdade, você é parecido comigo, mas é o seu nome que eu acho intrigante.” Sirius dirigiu-se para James, que ergueu uma sobrancelha.

O coração de Harry começou a bater mais rápido mas ele conseguiu manter-se calmo. “Oh? O que tem meu nome?”

Sirius olhou para ele desconfiado. “Você tem algum parentesco, qualquer que seja, com Lily Evans?”

O coração de Harry pulou mas ele se forçou em balançar a cabeça negativamente e parecer ignorante, enquanto a atmosfera na mesa ficou mais triste e séria. “Não, sinto muito. Eu, de qualquer jeito, nunca conheci os meus pais, mas um grande amigo deles uma vez me disse que ambos eram grandes bruxos.”

A cabeça de Sirius se curvou e ele deu um suspiro. “Oh.”

Remo sentiu a tristeza do seu amigo e olhou para o garoto com mais atenção. ‘O aroma dele... o aroma dele é um pouco... familiar... mas porque o coração dele está batendo tão rápido? Ele está escondendo algo de nós?’

O Lobisomem continuou com um olhar preso em James, então o garoto se inquietou e, sentindo que estava sendo observado, adotou uma máscara de indiferença.

A cabeça de Alvo ergueu-se enquanto ele tentava não olhar para o garoto moreno. ‘Eu senti aquilo de novo, tenho certeza! Ele está usando magia, mas qual?’ ele deu ao garoto um olhar perspicaz, mas não era capaz de obter nenhuma resposta dele.

Harry estava começando a ficar irritado por causa de todos os olhares que estava recebendo. ‘Eu sou convidado, mas eles não conseguem para de me espionar! Que nervo deles!’

Ele fechou os olhos e falou, sua voz dura como aço e impiedosa. “Por favor, parem de me encarar. Eu não gosto nem um pouco disto.”

Os professores piscaram e tiveram a decência de corar e desviar seus olhares. Alvo desculpou-se. “Nós sentimos muito. Não é todo dia que convidamos alguém para vir para cá e temos a tendência de ficar excessivamente receosos.”

Harry entrecerrou seus olhos e se levantou; os professores seguiram o movimento atentamente e ofegaram em silêncio quando ele asperadamente ergueu sua manga, mostrando o braço esquerdo para eles e para alguns estudantes que estavam olhando para frente.

“Você olhou da última vez mas eu irei mostrá-lo de novo, só para você se acalmar! Meu braço não está marcado! Não tenha nenhuma idéia sobre mim. Eu não sou e jamais serei um seguidor de Voldemort!” ele falou desdenhoso, e houveram muitos ofegos e exclamações de choque por ele ter mencionado o nome do Lord das Trevas tão publicamente.

Os professores também ofegaram, exceto algumas exceções, mas seus olhos claramente se arregalaram por causa da coragem do menino. “Você não tem medo de dizer o nome do Lord das Trevas, criança?” Alvo perguntou calmamente. Seus olhos idosos arregalaram-se ainda mais quando o garoto começou a rir alto dele.

“O que?! –riso- Eu, com medo de dizer o nome de Voldemort?! Ha! Ha! Ha!” Ele continuou a rir quando até mesmo os alunos ofegaram e o olharam com admiração e um pouco de medo. Ele não tinha medo de falar o nome do Lord das Trevas!

Ele de repente parou de rir, olhando para Alvo diretamente nos olhos com uma expressão sombria. “Medo de um nome só aumenta o medo da própria coisa. Eu não tenho medo.”

Ele esticou a manga e olhou para Alvo com um sorriso malicioso, havia deixado o diretor completamente perplexo.

“Agora, você queria que eu ficasse aqui, então o que eu posso fazer durante o dia?”

Alvo coçou a barba, tentando reobter sua compostura. “Bem, você gostaria de atender algumas das aulas? Só para ver o que acha delas, é claro. E você me disse que não cursou o sétimo ano na sua velha escola. Talvez possa aprender coisas novas?”

Harry segurou-se para não zombar dele e, ao invés disso, deu de ombros indiferente. “Eu não me importo. Com qual grupo eu devo ir?”

A decisão de Alvo foi rapidamente tomada quando viu os olhares de hostilidade vindos dos sonserinos, e principalmente de Draco Malfoy. “Pode ficar com os grifinórios por enquanto; o sr. Creevey parece já gostar muito de você e você já atraiu a atenção do sr. Weasley. As aulas já estão começando, é melhor seguí-los.”

Ele se virou para Minerva com um olhar curioso. “Diga, minha cara, que aula os alunos do sétimo ano da Grifinória têm esta tarde?”

A professora de Transfiguração e Diretora da Grifinória pegou um pergaminho e o examinou. “Eu acho que eles têm Trato de Criaturas Mágicas com o professor Manx.”

Alvo se levantou e puxou James suavemente na direção da mesa da Grifinória, onde todos estavam o esperando. Ele deu um pequeno vestígio de sorriso quando todos eles o cercaram para cumprimentá-lo mais apropriadamente.

“Ei, 'brigado de novo por antes! Meu nome é Ronald Weasley mas todos os meus amigos me chamam de Rony. Essa é a minha namorada Hermione Granger, ela é da Corvinal.”

James encarou Hermione por um segundo, fazendo ela ficar inquieta,mas ele desviou seu olhar quando Simas, Dino e Neville também o cumprimentaram, assim como Gina Weasley e alguns dos Leões mais jovens, Colin e seu hesitante irmão incluídos.

Harry manteve sua expressão neutra, que então provavelmente assustou alguns deles. “Não foi nenhum problema, mas você deve ser mais cuidadoso da próxima vez,” o garoto moreno respondeu para Rony. “Vigilância Constante foi o que me ensinaram.”

Alvo, que anteriormente estava sorrindo, agora estreitara os olhos para o garoto. Essa frase soava muito familiar, mas ele ficou de boca fechada. Sirius viu isso e chamou Alvo logo que os professores levantaram-se para chegar na hora para as suas aulas. O velho diretor deu um passo, afastando-se deles, e Sirius e Remo o seguiram.

“Garotos, eu tenho um pressentimento sobre esse jovem. Ele é mais e sabe mais do que ele deixa transparecer, tenho certeza disso, e isso foi a minha razão para convidá-lo para cá. Eu quero que vocês fiquem de olho nele ocasionalmente, quando possível.”

Os dois Marotos assentiram seriamente e deram um último olhar para James enquanto esse se afastava, cercado pelos alunos do sétimo ano. Remo estava perdido em pensamentos então Sirius lhe deu uma cotovelada. “Algo errado, Remo?”

O Lobisomem balançou a cabeça negativamente mas Sirius deu a ele um olhar que dizia 'Você-é-um-péssimo-mentiroso'. Remo suspirou. “É só que... ele me inquieta.”

O homem amaldiçoado passou nervosamente uma mão pelo cabelo enquanto o diretor e Sirius piscavam, esperando uma explicação mais detalhada.

“Eu sinto nervosismo nele, e ainda segundos depois ele é capaz de escondê-lo. Eu concordou com Alvo nisto; nós temos que manter um olho nele. Mas por outro lado, eu sinto como se pudesse confiá-lo totalmente nele.”

Sirius o interrompeu com um rude bufo e ele cruzou seus braços sobre seu peito. “Não há muitas pessoas como essas ainda vivas, Remo. Não confie no garoto só pelos seus instintos, pode te custar a sua vida e isso iria me destruir, você sabe disso,” o preocupado animago finalizou mais quietamente, fazendo os olhos de Remo entristecerem-se.

O Lobisomem desviou seu olhar para o chão e apesar disso, não pode deixar de adicionar mais uma coisa. “Não é só o instinto, Sirius. Eu sei que não devo confiar tão fácil; eu sei que a aura do garoto é anormalmente negra para sua idade e que ele age como se tivesse escondendo algo muito importante de nós e ainda assim... ainda assim, seu aroma é estranhamente familiar, só um pouco modificado. É o aroma cheiro dele, Sirius, nada mais me faria confiar nele do que o aroma dele.”

Com isso, Remo deixou dois inquietos homens para trás, encarando as suas costas se afastarem. Sirius deu um olhar para Alvo e correu para o seu companheiro com haste; ele ainda tinha uma aula para ensinar.

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Com suas capas firmemente colocadas ao seu redor, os alunos do sétimo ano sonserinos e grifinórios andaram para fora e na direção de uma grande cabana próxima a Floresta Proibida. Os sonserinos não prestaram atenção nisso, mas os grifinórios viram o óbvio interesse de James sobre ela.

Rony aproximou-se dele e apontou para a cabana. “Essa é a cabana do guarda-caça. O nome dele é Hagrid e ele é um meio-gigante. Nós todos o amamos e ele nos favorece em relação às outras casas e nós queríamos que ele fosse o nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas, mas não deu certo por causa de todas as medidas ministeriais que banam os considerados criaturas das trevas. Dumbledore interferiu nisso e ele fez questão de assegurar que Hagrid pudesse ficar e que não era um seguidor de Você-Sabe-Quem.”

James assentiu. “E onde ele está? Eu não o vi no almoço.”

Rony deu de ombros e tomou seu lugar de pé na classe ao ar livre pois eles não podiam se sentar na neve. Simas o respondeu enquanto Manx não estava olhando. “Nós realmente não sabemos onde ele está no momento. Apesar disso, ele deve voltar logo. Todas as vezes que o perguntamos, Dumbledore respondeu que Hagrid estava fazendo umas buscas para ele.”

Professor Manx mandou a classe se calar enquanto ele contava os alunos. Harry aproveitou essa oportunidade para pensar sobre o assunto. ‘Hum, Hagrid provavelmente está numa missão para a Ordem. Mas se as criaturas das trevas são rigorosamente monitoradas, porque Remo têm permissão de estar no castelo e ser o assistente de Sirius? O Ministério não sabe que ele é um Lobisomem?’

Depois de pensar nisso, era óbvio que ninguém sabia dessa informação. Ele não achava que os grifinórios ou que qualquer estudante da escola soubesse disso também porque os sonserinos já teriam agido se fosse o caso. Ele se perguntou se Hermione sabia, mas fortemente duvidava. Essa Hermione provavelmente não conhecia Remo tão bem quanto ele e, de qualquer jeito, ele não iria se meter nas coisas nesse muundo. O Trio de Ouro não existia aqui.

Manx, um homem de aparência rabugenta e de uns trinta-e-poucos anos, o encarou subitamente. “Você lá, você deve ser James Evans, sim? O diretor Dumbledore me contou que irá frequentar algumas aulas como um convidado. Tente ficar quieto e seguir o grupo, então.”

Harry ergueu uma sobrancelha para o professor que já estava tentando provocá-lo quando ele não tinha feito nada de errado.

Os grifinórios às suas costas indignaram-se enquanto os sonserinos riram silenciosamente. ‘Algumas coisas nunca vão mudar, não é mesmo,’ Harry resmungou mentalmente.

“Sigam-me, classe. Hoje nós vamos para uma pequena clareira. Permaneçam em grupos e não fiquem para trás,” Manx berrou alto.

Enquanto eles caminhavam até a clareira, Rony e seus amigos andaram até ficarem o lado de James. “Nós realmente não gostamos de Manx e ele realmente não gosta da gente. Eu acho que é melhor você ter cuidado, pois como está conosco, ele tentará o intimidar ou provocar. Humilhação é o seu forte quando ele realmente se empenha. Eu não sei que tipo de animal nós vamos ver hoje, então não tente ser muito percebido. Só um conselho, cara.” Rony olhou para ele apreensivamente quando James não pareceu nem um pouco atemorizado.

“Ok, classe! Agora todos fiquem atrás de mim, porque a criatura que iremos ver pode ser muito perigosa!” o professor disse com ênfase, tentando assustado os estudantes. Os sonserinos rapidamente foram para trás de Manx enquanto os grifinórios meramente deram alguns passos para trás.

Harry tinha certeza que ouvira Neville dar um gemido em algum lugar às suas costas; um som muito familiar.

Do nada, uma criatura quadrúpede apareceu, grasnando furiosamente para o professor e os alunos. Harry quase teve que por o seu punho dentro da boca para não exclamar de surpresa. ‘BICUÇO?!’

Manx deu alguns passos na direção do animal e ajoelhou-se bastante rapidamente com uma expressão de desgosto. A besta retribuiu o gesto tão rigidamente quanto ele e quase mordeu um dos dedos de Manx quando este tentou acariciá-la, para o prazer de Harry.

“Como eu disse, essa criatura é chamada de Hipogrifo e é muito perigosa, pois é um dos animais de Hagrid. Ela fica assustada quando as pessoas se aproximam então vamos ficar longe para estudá-la.”

Harry quase riu do tom sabe-tudo da voz que Manx usava. Esse era o Bicuço e o idiota pensava que era perigoso? Para ele talvez, mas não para Harry. O professor continuava a insultar o orgulhoso animal ao tratá-lo como se fosse uma coisa, uma besta das trevas, então era um milagre ele ainda estar vivo.

Harry zombou silenciosamente e deixou o homem ensinar sua aula; ele já tinha tido essa lição no seu terceiro ano. Parece que foi uma lição precoce, mas ele já havia visto coisas mais perigosas.

“Agora, como vocês podem ver, o hipogrifo tem o corpo de um leão e a frente de uma águia. Eles são bastante irritáveis e este aqui está ainda mais desde que o meio-gigante está fora,” Manx finalizou com um tom desgostoso, o qual fez Bicuço grasnar e Harry entrecerrar seus olhos.

Como se quisesse provar que o homem estava enganado, Bicuço avançou para os estudantes, que imediatamente foram para trás e exclamaram de pavor. Rony estava atemorizado pela criatura e andou até ela com uma mão trêmula estendida.

“Sr. Weasley! Volte neste instante! Você não pode tocar a coisa desse jeito!”

Ron parou de se mexer, só para ver Bicuço grasnar furiosamente e galopar até o professor. Aparentemente, Manx havia insultado ele o suficiente.

Harry rapidamente checou se Rony estava bem e então xingou a estupidez do professor. Ele correu na frente de Manx e dos assustados sonserinos e grifinórios com seus braços estendidos e fez uma profunda reverência.

“Garoto idiota!” Manx exclamou em choque mas ele ficou de boca aberta quando o hipogrifo lentamente parou na frente de James, parecendo curioso sobre ele que mostrara tanto respeito para com a sua raça. Ele grasnou curiosamente e aproximou-se do garoto, estendendo sua cabeça para farejar o humano.

Mas Bicuço ficou agitado quando seu bico aproximou-se do estômago de Harry. Harry sorriu, sua cabeça ainda abaixada, assim como seus olhos. “Olá Bicuço. É um prazer te ver. Não se preocupe com a serpente; ela está comigo,” ele sussurou baixinho para que ninguém mais pudesse ouvir e omitiu dizer ‘é um prazer te ver novamente’.

Bicuço grasnou e levantou sua cabeça rapidamente, como se estivesse surpreso, e olhou para o humano mais atentamente. Harry sorriu secretamente e seus olhos por um segundo mudaram de cor... e de forma. As pupilas negras dos seus olhos eram estranhamente familiares para Bicuço, que agora não via mais o garoto como uma ameaça.

O hipogrifo inclinou para baixo sua cabeça em sinal de respeito para a surpresa de todos, exceto Harry que meramente caminhou até ele e acariciou o pescoço da criatura como se fosse uma coisa natural para se fazer.

“Como? Que? Quando?” Manx estava babulciando completamente confuso e parecendo bastante humilhado por ser passado para trás por um simples garoto.

“Eu e hipogrifos temos uma espécie de história juntos. Eu acho que você o insultou, Professor Manx,” James disse para o professor descontente.

“Eu o insultei?! Quando?!”

James olhou para Bicuço que continuava a oferecer sua cabeça para ser acariciada. “Um hipogrifo no é uma coisa ou uma criatura das trevas como você pensa que é. Ele é uma criatura muito orgulhosa e muito leal quando você o tem como amigo. Bicuço aqui reagiu por causa da sua falta de respeito, só isso,” James explicou calmo enquanto Manx irritava-se silenciosamente.

Ron ergueu uma sobrancelha curiosamente, ainda assombrado pela criatura é a óbvia audácia de James. “Bicuço?”

Harry prendeu a respiração e mentalmente bateu a cabeça numa árvore, xingando-se. ‘Ahh! Harry, seu maldito idiota! Como eu pude deixar isso escapar?’

Externamente, ele deu de ombros. “O nome do Hipogrifo? Ele não pode ser sempre chamado de criatura e ele, pode?” Os outros aceitaram a explicação ofertada, para o grande alívio de Harry.

Manx estava tão irritado que ele encerrou a aula trinta minutos antes e deixou os alunos irem embora. O próprio homem voltou para o castelo com pressa, deixando Harry sozinho com Bicuço.

Mas as aparências podem ser enganosas, pois vários grifinórios estavam escondidos por trás das árvores próximas, assim como um par de sonserinos do outro lado da clareira. Apesar disso, os grupos tinham razões muito diferentes para espiar o convidado de Dumbledore.

Harry, com seus desenvolvidos sentidos para saber quando estava sendo observado, aprendidos por causa das aproximações silenciosas de Snape à noite pelos corredores, sabia que alguns estudantes haviam ficado para trás.

Ele optou em deixá-los espiar tudo o que quisessem, ele não se importava a mínima... por enquanto. “Ah Bicuço, que mundo louco em que vivemos.”

O hipogrifo deu uma exclamação como se estivesse pensando a mesma coisa e abaixou a cabeça, olhando para ele com seus olhos grandes e inteligentes. Harry rapidamente entendeu e, sem se importar com os ofegos abafados que ouviu por trás das árvores, deu um impulso e subiu nas costas de Bicuço.

A criatura bateu suas poderosas asas, e depois de um curto galope, disparou pelo ar e logo estava voando sobre o castelo.

“Você viu aquilo?!” Simas disse com admiração e excitação quando ele pulava de agitação. “Eu não posso acreditar que ele montou no hipogrifo!”

O grupo afastou-se da árvore e entrou na clareira. Rony ainda estava de boca aberta. “Espere até eu contar pra Hermione!”

Neville estava completamente silencioso e tentando ver se James iria voltar logo; sua boca estava completamente aberta.

“Merda, aquilo foi brilhante! Eu queria que ele tivesse feito isso durante a aula! Iria completamente calar a boca de Manx!” Dino exclamou assombrado.

Outro barulho de folhas sendo mexidas fez a cabeças dos garotos virarem para o outro lado da clareira, onde um zombateiro Draco Malfoy, com seus dois guarda-costas Crabbe e Goyle, saíram de trás das árvores. “Aquele cara não é nada mais do que um problemático e exibido! Espero que se machuque com aquele monstro!” o loiro zombou.

Rony prontamente ficou vermelho. “Malfoy, seu esnobe! Saia daqui! Ninguém pediu sua opinião! Eu pessoalmente acho que está com ciúmes de James porque ele atrai mais atenção do que você!”

O garoto irlandês também deu sua opinião; Simas estava furioso e cerrou suas mãos em punhos apertados. “Isso aí! Cale a boca, Malfoy! Ninguém precisa ouvir os pensamentos de um iniciante Comensal da Morte!”

Todos eles ergueram suas varinhas para atacar, até Neville interromper a discussão com uma voz cheia de incerteza. “Uh, gente, por mais que eu adoraria ver vocês humilharem os sonserinos, o sol se pôs e se nós ficarmos atrasados pro jantar os professores vão ficar furiosos. Vocês sabem que não devemos ficar do lado de fora depois de escurecer!”

Malfoy sorriu desdenhoso, mas rapidamente pôs a varinha no bolso. Ele não tinha medo do que Snape faria com eles, mas sim da irritante Diretora da Grifinória. “Isso ainda não acabou, Weasley! Tenha certeza disso!”

Com isso, Malfoy se afastou acompanhado pelos seus dois guarda-costas. Eles estavam andando bem depressa; Sonserinos realmente eram um bando de covardes.

Ron bufou e abaixou a varinha quando pensou no que Snape faria com eles se os pegasse aqui fora, e tremeu ao pensar em outra detenção com Filch. Eca!

“Vamos, pessoal. Nós devemos voltar para Hogwarts. Hermione vai me matar.”

Eles começaram a caminhar de volta para a escola mas Dino deu a volta e olhou para o céu; ele não conseguia avistar o hipogrifo em nenhum lugar e isso o preocupava. “Ei caras? Eu não consigo ver em nenhum lugar James e o hipogrifo! Vocês acham que eles estão bem?”

Rony levantou os olhos e deu de ombros. Ele estava começando a gelar aqui fora e no momento seu estômago estava lhe dizendo para correr até o Salão Principal para uma boa refeição. “Eu tenho certeza que ele está. Aquela criatura parece ter um fraco por ele então acho que ele está bem. Talvez voltou para Hogsmeade, quem sabe? Nós todos o ouvimos dizer que iria dormir lá mesmo sendo um convidado por aqui.”

Eles todos assentiram por causa do lógico raciocínio de Rony e correram para o castelo.

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Harry ouviu os habitantes da vila exclamarem de surpresa quando Bicuço aterrissou na frente do Três Vassouras. Ele não se importou e, com uma última caricia, desejou boa-noite para o animal.

Ele suspirou quando foi surpreendido pela confortável atmosfera do bar e sorriu suavemente para Rosmerta, que se aproximou também sorrindo. “Então James, como foi seu dia?”

O garoto moreno deu de ombros. “Razoavelmente bom. Eu fiz alguns amigos, porém a maioria da Grifinória. Os outros estavam bastante relutantes em falar ou até chegar perto de mim.”

Rosmerta deu uma gargalhada, atraindo a atenção de alguns clientes; a atenção deles rapidamente voltou para as suas comidas, porém, quando o avistaram. Harry estava agradecido por isso.

“Não é nenhuma surpresa, James! Me desculpe por falar isso mas você tem uma aparência e um comportamento meio sombrios.” Ela não recebeu resposta e isso a inquietou, mesmo que levemente. “Bem, de qualquer jeito, eu preciso da sua ajuda. Você devia ir para o seu quarto e trocar de roupa; está todo molhado! Passou a tarde inteira lá fora?”

James assentiu. “Sim, para a aula de Trato das Criaturas Mágicas. Como sou um convidado eu posso atender algumas das aulas para ter uma idéia de como elas são. Eles estavam estudando hipogrifos hoje.”

Rosmerta assobiou e ergueu uma sobrancelha. “Hipogrifos, né? Perigosas criaturas eles são! Você teve algum problema para voltar depois da aula?”

Harry deu de ombros e começou a subir as escadas. “Não muito. Montei em um para voltar para cá.”

Rosmerta lhe deu um olhar estranho. "Montou em um o quê?”

Harry estava quase fora do seu campo de audição quando deu um sorrriso malicioso e a respondeu. “Um hipogrifo, é claro!”

Alguns clientes derrubaram seus talheres, que caíram no chão barulhentamente, enquanto Rosmerta foi deixada para trás com a boca completamente aberta. “JAMES EVANS! VOCÊ NÃO ESTÁ FALANDO SÉRIO, ESTÁ?!” Ela gritou alarmada, mas não recebeu resposta; James já havia entrado no seu quarto e lançado um feitiço silenciador.

Harry suspirou e tirou a capa. Nagini silvou e enrolou-se na cama. “Eu esstou feliz por finalmente esstar na cama. Aquele vôo todo me deixou enjoada!”

Nagini o olhou quando ele riu. “Eu ssinto muito, querida. Eu meio que essqueci o quanto ass cobrass detesstam não esstar na ssuperfície. Eu não võo há muito tempo. Issso me lembrou uma coisa: no ssegundo que Madame Pomprey me liberar do cuidadoss dela, eu irei perguntar a Hooch sse ela quer fazer aquele um-contra-um que eu lhe devo.” Harry silvou de volta enquanto dava a Hedwig um pouco de comida.

Ele podia jurar que Nagini estava lhe fazendo uma careta. “Você me contará quando for fazer issso, não quero esstar com você quando voar com aquela vasssoura. Aposto que é ainda maiss perigosso do que o hipogrifo.”

Harry contorceu o rosto por causa da memória. Para a sorte dele e de Nagini, Bicuço não havia se importado com o intruso debaixo da sua capa tanto quanto ele primeiramente pensara que iria.

Depois, ele encarou Nagini brincalhão. “Oh, então você não esstará comigo da próxima vez que eu voar? E aquela sua promessa de ssempre ficar ao meu redor, literalmente?”

A serpente fêmea de dois metros e meio de comprimento pôs a língua para fora, e se ela fosse humana, Harry tinha certeza que o gesto seria para tirar sarro dele. “Hum, que bocona. Eu ficarei do lado de fora onde podei te observar, Nóss veremoss quando for a hora. Por agora, você devia sse apresssar e colocar seu uniforme de trabalho; a mulher lá embaixo deve esstar esssperando por você.”

Os olhos de Harry se arregalaram quando ele olhou para o relógio mágico. “Droga!” ele xingou para si mesmo, e rapidamente pôs uma roupa seca e quente. “Você vem, Nagini?”

A cobra silvou negativamente e enrolou-se na cama em um círculo apertado. “Hoje eu vou deixar passsar; o vôo me deixou enjoada. Leve a coruja com você, porém, e então sse algo acontecer ela poderá me avissar voando pela janela de fora.”

Harry assentiu e chamou por Hedwig, que facilmente pousou no seu ombro. “Boa idéia. Te vejo maiss tarde, Nagini.”

Ela deu a impressão de estar assentindo antes de dizer tchau. “Trabalhe bem, jovem messtre. E venha para a cama numa hora normal; nóss temoss que voltar para a esscola amanhã cedo.”

Harry sorriu e fechou a porta.

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Pai,

Dumbledore tem um novo hóspede e ele tem mais ou menos a minha idade. Ninguém sabe muito sobre ele, nem mesmo o idiota daquele diretor. Eu realmente não estou certo das suas intenções, mas ele anda muito com aqueles imbecis grifinórios, e até mesmo alguns deles parecem ter pavor dele. Ele parece razoavelmente poderoso e possui uma aura de mistério e escuridão à sua volta. Achei que isso era algo importante para relatar, se aquele velho excêntrico está interessado nele. Entretanto, é melhor pesquisar um pouco sobre ele. Seu nome é James Evans, e ele estranhamente é parecido com aquele traidor, Black. Talvez Bellatrix saberia de algo sobre ele? Eu também sei que trabalha no Três Vassouras em Hogsmeade e ouvi que sua antiga escola foi destruída.

Espero que o senhor ache alguma informação sobre ele, porque eu adoraria vê-lo preso ou sofrer algo pior. Ele está seriamente acabando com a minha paciência e me fazendo parecer um idiota nos olhos dos outros, o que eu acho muito desagradável.

Espero ouvir mais de você e do nosso grande Mestre logo,

Seu filho, Draco


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Próx. capítulo: Harry continua suas aulas em Hogwarts. É a vez de Poções e Defesa!!!

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