Capítulo IX



Todos que ela amava haviam partido, seus pais, alguns amigos, seu filho, e agora a menina que ela havia adotado como sua filha, e tudo por culpa de ela ter aceitado ir para o mundo bruxo, ela havia se assustado no seu primeiro ano em Hogwarts, tudo o que ela, Harry e Rony, haviam enfrentado, a assustaram pra valer, e ela pensara em disistir, e não voltar mais para aquele mundo onde ela suspeitava que as coisas que viriam não seriam nada faceis, naquele momento ela vera que o certo seria ter desistido daquele mundo de mágicas, as coisas foram mais difíceis do que ela imaginava que iam ser, mas ela era Hermione Jane Granger não fujia das coisas, e aquele ruivo tão insignificante que ela conhecera naquele ano, aquele que havia lhe salvado de um trasco, ela queria ve-lo denovo, queria se mostrar melhor do que ele, ela precisava da companhia dele, e de tantos motivos que ela se deu para voltar aquele mundo, Ronald Wesley foi o motivo que mais pesou, mas agora ele era o culpado de tudo, se ela não tivesse retornado para seu segundo ano na escola, ela não teria se envolvido tanto naquele mundo, não teria enfrentado aquela batalha horrivel, não teria perdido seus pais. Se ela não tivesse se entregado de corpo e alma a ele, ao amor que ele dizia sentir por ela, ela não teria engravidado, e não teria perdido seu filho. Se ele não tentasse nos ultimos dias, faze-la dormir, se ele não tivesse aparecido para atrapalha-la nos estudos, ela teria achado a cura pra menina, que por mais que não saira de seu ventre, ela era sua filha, a menina que veio suprir a dor que havia em seu peito. Todas a desgraça da sua vida era por culpa de Ronald Wesley.
Mas por que naquele exato momento, ele estava a abraçando, estava tentando passar todo o seu calor para o corpo dela, por que ele estava tentando proteje-la da chuva enquanto ele a levava calmamente na penumbra da noite para sua casa, fazia 24hrs que ela havia lhe contado toda a verdade, e ele não tocara sequer no assunto, muito pelo contrario, ele a confortou, a ajudou no funeral da menina, e agora estava a levando em segurança para casa, ele definitivamente não deveria fazer aquilo, ele deveria estar a insultando, deveria estar brigando com ela, ele era o culpado, mas não, sempre aquela pinta de protetor, sempre aquele jeito docil com ela. As lágrimas retornaram, e se misturaram com a chuva, seu corpo estava congelado, e levemente aquecido nos braços onde Rony a abraçava, mas todo o caminho até a sua casa foi feito no mais puro silencio, ela nem notara que já estava dentro da sua propria casa até Rony falar pela primeira vez, desde que sairam do funeral.

- Vem, você precisa de um banho.

Ela o obredeceu, como um cão quando é mandado pelos seus donos, pensou em protestar, mas ela não possuia forças para isso, ele a guiou pela mão até o banheiro, aonde ele ligou o chuveiro, aonde o vapor ao poucos foi tomando conta do banheiro, ele tirou seu casaco e suas blusas molhadas permanecendo apenas com suas calças, aproximou-se perto dela, e como um pai faz com seus filhos, tirou as roupas molhadas dela, deixando-a apenas com as roupas intimas, sem maldade alguma, apenas ele queria coloca-la no banho para que se aquecesse, pra não acabar doente, ela mais uma vez tentou protestar enquanto ele a despia, mas não teve forças novamente. Ele colocou ela em baixo do chuveiro, e permaneceu fora do box, ela não gostou nenhum pouco daquilo, ela queria ele por perto, mas ao mesmo tempo ela queria que ele fosse embora.

- Você também precisa de um banho.

Naquele momento ela o pegou pelo braço e o puxou com toda a sua força, o corpo dele foi ao encontro ao dela, quase que violentamente, ele não protestou, apenas a abraçou, e deixou a agua quente cair em seus corpos, ela se aninhou nos baços dele, suas lágrimas voltaram, e estar perto daquele homem, a deixava assim, vulnerável, medrosa, totalmente carente. Por que ele não a beijava, por que ele não tentava qualquer coisa com ela, pra mostrar o canália que ele era, mas não ele apenas a abraçava.
Uma raiva incontrolável tomou conta dela, e ela se desvincilhou do braço e o empurrou na parede tão rápido que ele não teve tempo de revidar. Ela encostou todo o seu corpo sobre o dele, e o emprensou na parede, chegou perto do ouvido de Rony, e sussurou.

- Por que está sendo tão gentil comigo?
- Eu me preocupo com você!
- Sua mãe nunca lhe encinou que é feio mentir?

Ele não respondeu nada, sabia que ela não estava nada bem, que estava furiosa, naquele momento ela começou uma dança com as mãos deslizando sobre o peito nu dele, encostou seu lábios nos deles dando uma singelo selinho, e não separou sequer um milimetro dele, mas continuou a falar.

- Se você se preocupasse comigo, você não teria me magoado tanto, não havia ido embora quando descobriu que eu iria para Bulgária, se me amasse como dizia, teria apoiado as minhas escolhas, não teria matado o meu filho, o nosso filho Ronald, e se não fosse por você a minha menina ainda estaria aqui, ela era como uma filha pra mim, você estragou a minha vida!
- Eu lamento muito pelo o que aconteceu!
- Não sinta Ronald, apenas faça!
- Como?
- Mostre o canalha que você é, não fica sendo gentil comigo, isso não combina com você!

Ele não respondeu nada.

- Vamos! Por que você não me toma pra si.
- Você sabe que eu não faria nada contra você!

Ela não pareceu escutar o que ele falou, ela queria provoca-lo, magoa-lo, deixa-lo muito pior do que ele havia lhe deixado.

- Eu estou aqui, praticamente nua na sua frente, por que uma vez na vida você não faz sexo comigo? Não faço o seu tipo de mulher? Não sou bonita o suficiente pra você?

Ele não respondeu nada novamente, e ela continuava dançar com as mãos sobre o peito dele e as vexes ela perdia os dedos sobre os cabelos ruivo, o cheiro da pele dela estava o envolvendo, e todas as forças de ataca-la como ela queria, estava praticamente se evaporando, se ela parace com aquelas mãos, se parasse de depositar beijos de vez em quando em sua boca, e em seu rosto, quem sabe ele resistiria melhor, mas ela estava o provocando, e não ia parar até não conseguir o que ela queria, mas ele não tinha o direito de fazer nada com ela, não com ela naquele estado. Ela percebeu a força que ele estava fazendo pra se manter no comando, mas ela sabia como dobra-lo. Ela sussurou novamente perto da boca de Rony.

- Você não é homem suficiente pra isso?

Ele odiava ser posto em prova, e ela passara dos limites naquele exato momento, ela veria quem era o homem ali, e se ela queria feri-lo, ele também daria motivos pra ela estar tão magoada com ele, com um movimento, ele colocou a mão na nuca dela, e a puxou pra um beijo, beijou-a ferrosmente, no qual ela correspondeu violentamente também, com mais um movimento a empurrou na parede oposta, o corpo dela bateu com um estrampido na parede, por um momento ele achou que havia a maxucado, mas ela pareceu não notar a dor do seu corpo sendo batido na parede, ela continuou puxando-o mais pra perto do seu corpo e o beijando ferrosmente, como se sua vida dependesse daquele contado, as mãos percorrendo o corpo um do outro, reconhecendo o que já conheciam, suas bocas se devorando violentamente, seus corpos queimando de desejo, eles estavam perto de se tornarem um só, quando Rony parou de beija-la para tomar folego, eles encostaram suas testas, suas respiraçòs descompassadas buscando por ar, ele abriu os olhos lentamente, observou os lábios de Hermione completamente vermelho, deu uma olhada na situação e pareceu ter caido em si, passou a mão no registro do chuveiro, girou-o para que a água ficasse fria.

- Lamento, mas não posso fazer isso.

Passou ligeiramente pela água fria, e quando foi pra sair do box, puxou Hermione pra de baixo da água fria.

- Eu sabia que você não era homem o suficiente pra fazer isso!
- Não é questao de ser homem Hermione, é questão de carater. Tome um banho, que já traco as suas roupas.

Ele murmurou um feitiço pra suas roupas secarem, se vestio o mais rapido que conseguiu e saio do banheiro, totalmente perdido, foi até o quarto de Hermione, pegou suas roupas e voltou pro banheiro, encontrou-a sentada no chão do banheiro, abraçada nas pernas, chorando novamente. Ele pegou, desligou o chuveiro, a enrolou na toalha, estendeu a mão para que ela se levantasse, ela aceitou, levantou-se, saio do box, e o encarou, ele pegou, secou-a, como um pai faz, vestiu-a, pegou-a no colo, levou-a até o carto dela, colocou-a na cama, e a cobriu, não importava o que havia acontecido minutos antes, ela estava fora de si, e ele precisava ajuda-la.

- Ronald.
- Diga!
- Eu quero que você vá embora.
- Eu vou, mas antes vou fazer algo pra você comer, quando acordar.
- Eu quero que você não volte mais aqui.
- Não voltarei. Agora durma, que o dia foi cansativo.

Ele depositou um beijo na testa dela, saio do quarto, e enquanto fazia algo pra ela comer, suas lágrimas cairam, e ele não se controlou, antes de sair da casa, ele deu mais uma espiada no quarto dela, ela dormia, mas seu rosto estava completamente molhado, seu coração deu um aperto, mas manteve a sua promessa, ele sairia dali, e não voltaria.


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Sem muito o que dizer
nao estou no meu melhor dia hj, e mesmo assim, eu dei um jeito de escrever
entao soh pesso, criaturas, comentem.........
espero que gostem do capitulo
bjos

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