capítulo VII





Aquela sensação encomoda de ser sugado, misturado com a euforia e aquele salto que seu coração dava só de pensar que a poucos passas ela estaria ali em sua frente, que ele poderia ver o rosto e a pessoa que tanto amava, abriu os olhos, olhou para os lados para ver se nenhum trouxa havia o visto aparatar, mas a rua estava totalmente deserta, olhou a sua frente e lá estava o chalé verde, que Hermione havia lhe mostrado as fotos, não deixou de sorrir, a liá fora ele que dera a opinião de ela ir morar ali, deu mais alguns passos e chegou a porta, a poucos centímetros poderia ver quem ele tanto desejava, ficou alguns segundos ali parado pensando se ele tomara a decisão correta, levantou a sua mão, fechou o punho e com os nós da mão bateu na porta.

Sua cabeça estava literalmente estorando, reflexo das noites mal dormidas e do trabalho em excesso, Hermione andava cansada, com olheiras fundas e a cada dia ela estava ficando mais fraca e mais magra, ela queria ter ficado no hospital por mais horas, mas obrigaram ela ir para casa, ela odiava aquele lugar, ainda mais ficar ali sozinha, trazia lembravas a faziam chorar, chegou em casa contrariada, tomou um banho, criou um pouco de vergonha e jantou e após a janta sentou novamente na mesa da cozinha, rodeada por livros e começou a pesquiza-los freneticamente, sua cabeça doia muito, e seus olhos estavam pesando, mas ela não queria dormir, porque sabia que ia ficar horas e horas se revirando na cama e não dormiria um segundo sequer.
Ela fechou os olhos por alguns segundos pra ver se a dor de cabeça passava, foi quando escutou baterem em sua porta, por alguns segundos cogitou a ipótese de ignorar a pessoa que batia em sua porta, mas sua boa educação a fizeram se levantar da onde estava, se dirigir até a porta e abri-la. Ela precisou se segurar na porta pra não cair de susto, como ele podia estar ali, se quase ninguém possuía seu endereço, por alguns segundos ela lutou com consigo mesma pra não fechar a porta, mas não o conseguiu a única coisa que conseguiu foi olha-lo nos olhos e ficar ali estática. Ele também parecua estar em pânico, decidindo o que iria dizer, ou o que ia fazer, suas pernas lhe deram um empurão e quase involuntariamente e meio desengonsado ele entrou na casa da garota, fez-se alguns minutos de silêncio, aonde só os seus olhos se comunicaram, como se dissesem tudo o que gostariam de dizer apenas com o olhar.

- Como conseguiu meu endereço?
- Consegui no hospital.
- E o que veio fazer aqui?
- Vim aqui pedir desculpas.

Ela apenas o cncarou, e esperou que ele continuasse, alias quem estava errado nessa história não ela era, e ele ia ter que se esforçar um monte para convence-la a perdoa-lo. Ele se aproximou dela, e começou a acariciar o rosto da menina, ela lutou pra sair dali, mas suas pernas travaram completamente.

- Eu sei que fui um cretino, um completa idiota, e eu sei que não deveria ter brigado com você, por favor me desculpe!
Ah! Ele tinha sido tudo aquilo e mais um pouco, ela se desvencilhou dele, recolheu todas as suas forças, o que perto dele era quase que impossivel, mas se ele achava que era só chegar no meio da noite, todo carinhos e dizendo meia dúzia de palavrinhas ela iria perdoa-lo, ele estava completamente enganado.

- Está desculpado, mas agora se me da licensa eu preciso estudar, eu tenho uma prova amanhã na faculdade.
- Já não te ensinaram que é feio mentir Mione? Eu sei que você não está mais fazendo faculdade.

Ela apenas abaixou a cabeça, tentou resmungar um sinto muito pra ele, mas nada saio de sua boca.

- Por que está fazendo isso em Mione?
- Isso o que?
- Você nunca gostou de mentiras, e porque está afastando todos de você?
- O que eu faço da minha vida, só diz respeito a mim.
- Como que não me interessa Mione? E olha você está acabando com a tua saúde, já olhou as tuas olheiras, eu sei que você há muito tempo não dorme direito, eu te conheço o suficiente pra ver que você não anda bem. Eu me preocupo com você!
- Se você se preocupasse tanto, não teria brigado comigo, como você brigou.
- Eu sei que não estou certo nessa história, você sabe como eu sou inseguro, mas eu me preocupo muito com você, mas a questão agora é você! Você não está bem, eu quero te ajudar!
- Eu não preciso de ajuda.
- Porque você quer afastar todos que te amam, e que você ama de perto de você? Você falou que não queria ficar sozinha, e olha o jeito que você está!

Ela sentou no sofá, abaixou a cabeça e cobriu os olhos com a mão, ela só conseguiu dizer baixinho.

- Eu não aguento mais sofrer.

O choro veio involuntáriamente, a tempo ela estava segurando, mas ele havia tocado na ferida, ele sentou-se ao lado dela e a abraçou, a menina se deixou perder nos braços dele, o choro continuou por mais algum tempo, ela foi se acalmando, mas continuou abraçada nele, ele não falou uma palavra sequer, apenas acariciava os cabelos revoltos da menina. Mais longos minutos de silêncio.

- Você tinha razão!
- No que Mione!
- Era um erro fazer medicina, que meus pais se orgulhariam de qualquer forma. Eu tenho que ser boa no que eu faço, e nem nisso eu estou conseguindo ultimamente.
- Eu aposto que você está se cobrando demais, você só precisa se cuidar.
- Eu perdi uma paciênte.
- Como?
- A mulher estava fraca e dando a luz a uma menina, ela perdeu muito sangue, eu tentei todos o métodos trouxas e bruxos e eu não consegui salva-la, e a criança tem uma doença que eu não acho o diagnóstico, eu preciso estudar Ron, eu preciso salvar aquela criança.
O choro voltou imediatamente, aquela criança era como se fosse sua filha, e ela não poderia deixar a criança morrer, não depois de ter se apegado tanto a ela.

- Clama Mione, eu vou te ajudar a achar o diagnóstico.
- Você não é médico.
- Mas uma coisa que a convivência com você me ensinou, que sempre há as respostas nos livros, eu vou te ajudar a pesquisar.
- Obrigado, tem um monte de livro ali em cima, eu estava dando uma olhada.
- Você não acha que está cansada demais pra passar mais uma noite em claro?
- Do que me adianta ir dormir, se eu não prego o olho a noite toda.
- Eu vou fazer você dormir.

Ele se levantou, pegou-a no colo e pediu-a onde ficava o quarto dela, ela tentou protestar, mas ele tava decidido em faze-la dormir, deitou-a nas cobertas quentes, a cobriu, e como ele estava de pijama, tirou o robe, tirou as pantufas, e estava se deitando ao lado dela.

- Ron o que está fazendo?
- Não fique preocupada! Eu nunca deixei de te respeitar não é?

Ela apenas concordou com a cabeça.

- Eu sei a maneira que você pega no sono, então colabora e fica quietinha.
- Você está mandando eu calar a boca?
- Ei, eu não quero briga. E eu prometo que quando você dormir, eu vou embora
- Ok.

Ele chegou cada vez mais perto do corpo dela, a fez deitar em seu peito, e começou a cariciar os cabelos dela, ela várias vezes tentou protestar, mas ele só pediu que ela fechasse os olhos e tentasse dormir. O cansaço de dias, o cheiro dele impregnando suas narinas, o calor que vinha do corpo do garoto, a sensação de estar protegida, e corinho em seus cabelos a fizeram cair no sono profundo, e ela não fora a única que dormira ali.
Rony cumprira a sua promessa de ajudar Hermione a encontar a solução para a doença da criança, após o trabalho ele passava na casa de Hermione, e os doi ficavam até tarde pesquisando ferrozmente, mas Rony sempre colocava Hermione pra dormir, e as olheiras e o ar de cansaço da menina já havia diminuido quase que 100%. Passou-se assim durante uma semana e meia, e aquela noite eles estavam mais uma vez empenhados na pesquisa.

- Ron, faz um favor, vá até a biblioteca e pega um livro vermelho de capa dura, com escritas em prata, acho que não pesquisei lá ainda.
- Tudo bem.

Ele se levantou foi até o escritório no qual parecia mais uma biblioteca, e apanhou o livro, voltou, sentou-se na mesa e começou a folear o livro, mas numa virada de página um envolope caio do livro, Rony abaixou-se e juntou-o, analizou da onde era, preocupou-se em saber que era do Sts. Muegues, abriu e olhou-o, percebeu que era um exame.

- Você está doente Mione?

Ela não entendeu de começo, mas olhando o livro e o envolepe nas mãos de Rony, seu corpo tremeu por inteiro, por alguns segundos ela se esquecera o porque que ela não pegava aquele livro, ela decidira que estava na hora da verdade, mas iria com muita calma, ela respirou fundo e respondeu numa voz forte, mas trêmula ao mesmo tempo.

- Não estou doente!

Ele observou bem a cara de pânico dela, mas não deixou de ler o conteúdo do exame, ainda mais a parte que dizia positivo. Ele precisava saber, ele tinha o direito de saber, temendo a verdade, ou quem sabe não, ele perguntou decidido a descobrir o que a garota possuía.

- Você está grávida?
- Olha a data Rony.
- Mas isso foi a dois anos atrás? Eu namorava com você! Você esteve grávida e não me contou? Cade nosso filho Mione?

Rony já havia se levantado e as ultimas palavras sairam quase que num grito, eram tantas perguntas juntas que estava dando um nó na cabeça de Hermione, ela tomou fôlego várias vezes.

- Sente-se por favor! Deixa eu te contar tudo o que aconteceu a 2 anos atrás, e por que fui pra Bulgária.

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Lamento a demora, o capitulo nao saio tão grande, pq eu queria posta-lo rápido
mas a minha intenção do capítulo era chegar até ali, e deixar essa dúvida em vocês
mas vocês já devem deduzir o que é!
façam suas apostas
=P
Prometo que vou me esforçar o máximo e escrever o proximo capitulo o mais antes possivel
mas anda com uma preguiça pra escrever que vocês me perdoeem..


Um feliz natal
e um prospero ano novo!!!
e tudo de bom pra todos que acompanham minhas fics
bjos

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