A Revoltadinha





A manhã chegou rápido e com ela novos conflitos e relacionamentos. O sol brilhava forte no céu do mesmo modo que uma brisa brincava com as árvores da Floresta Proibida.

- bom dia _ falou a metamorfa sentando-se ao lado de hermione na mesa comunal da grifnoria – quê que manda de novo?

- ate agora nada interessante _ comentou Hermione enquanto Harry lhe passava uma cestinha de torradas.

- a sua amiga ter entrado aqui e estuporado uma garota conta? _ perguntou Rony ao lado de Harry e em frente às garotas.

A metamorfa engasgou no suco de abóbora e seus cabelos adquiriram um rosa berrante.

- ta falando da rival da Mione ou da revoltada? _ perguntou Belle praticamente pulando da mesa.

- com certeza é da revoltada _ respondeu Harry enquanto os amigos ao lado começavam uma briga.

- ufa, pensei que fosse algo sério _ aliviou-se Belle sentando a mesa e voltando a tomar café normalmente.

- como assim Ronald Weasley? Por acaso você queria que eu tivesse outro tipo de rival ? _ questionava Hermione colocando as mãos na cintura.

- não _ resmungou o ruivo impaciente – eu só não sabia que ela era sua rival nos estudos, como você quer que eu adivinhe essas coisas?

- você é meu namorado, tem que saber _ ela exclamou e seu tom de voz saiu suplicante e desafiador.

- ótimo, você é minha namorada certo? _ questionou Rony um pouco alterado, ela concordou – 1 a 1 milhão, que numero estou pensando?

Hermione bufou alto e deu um salto do banco, lançou uma último olhar maligno ao ruivo sentado a mesa e saiu batendo o pé pelo salão comunal.

- você é minha namorada, tem que saber _ gritou Rony imitando de leve a voz de hermione, bufou alto e tornou a tomar café.

Ninguém no salão principal parecia estar interessado na briga deles, na verdade os únicos que pareciam ter notado que algo acontecera eram os próprios causadores da conversa que observavam atentos um estranho Ronald Weasley devorar uma quantidade de comida maior que o normal.

- não é justo _ dizia o ruivo estressado enquanto enfiava 3 pãezinhos na boca – o que acha que eu deveria fazer Harry? Acha que eu deveria ir atrás dela?

- bom, nós sabemos que o contrario não vai acontecer.

- tem razão... eu ... _ Rony levantou, mas ainda parecia indeciso - depois nos vimos_ falou por fim saindo do salão principal.

- você tem uns amigos estranhos Potter _ afirmou Belle voltando a tomar café como se nada tivesse acontecido.

- uma de suas melhores amigas entrou aqui hoje e do nada estuporou um garota _ relembrou Harry servindo ambos de suco de abóbora – quem tem amigos estranhos?

- mas a Kim não sai estuporando os outros por ai que nem doida _ justificou Belle tomando as dores da amiga – essa garota se meteu com a pessoa errada.

- diga isso a corvinalista que esta inconsciente na enfermaria _ Harry alfinetou dando pequenas goladas no suco de abóbora e mordendo a torrada.

- e por que não a reanimaram? _ perguntou a metamorfa indiferente com o tom do moreno.

- sua amiga proibiu _ Harry respondeu enquanto um brilho diferente brotava em suas íris esverdeadas.

A lembrança da garota atacando a rival veio à tona.


Era bem cedo e os pássaros ainda cantavam e voavam envolta do castelo. Uma grande massa de alunos já havia acordado e tomado café nesse momento.

Alguns comiam apressados com medo de se atrasarem para a primeira aula do dia. Outros pareciam nem ter acordado ainda.

Harry sentou no lugare de costume, não muito na ponta e nem tanto no meio da mesa do salão comunal da grifnoria.

Hermione sentara a sua frente e começara a ler o jornal sem dar atenção a mais nada como se sua vida dependesse disso. Uma hora ou outra ela batia na mesa com força e bufava alto e irrtada.

Rony sentou-se ao seu lado e começou a comer desesperadamente como se a qualquer momento um trasgo entrasse pela porta e levasse toda a comida embora.

- Rony? _ chamou Harry ao amigo que o olhou mais não desocupou a boca – pra onde vai tudo isso?

O ruivo sorriu e voltou sua atenção a comida enquanto hermione olhou por cima do Profeta Diário, riu e voltou a ler.

Uma garota branca de cabelos loiros e compridos e olhos castanhos entrou e caminhou em direção a sua mesa comunal, corvinal.

Sorridente e educada, pelo que Harry pode perceber, a garota cumprimentou todos na mesa e se juntou a um pequeno grupo de estudantes no meio da mesa.

- ei, você ! _ gritou uma voz feminina na porta do salão.

Harry não conhecia a garota, já havia visto ela andando com as amigas no jardim e espalhando terror nos corredores ( já notara que era da sonserina), mas nunca a vira com uma expressão tão forte que agora brotara em seu rosto.

O maroto percebeu a ousadia da garota pelos seus trajes. A morena diminuíra sua saia na altura das coxas, estava sem gravata e os primeiros botões na sua blusa social branca estavam abertos, um convite tentador para quem se aventurasse a mergulhar naquelas curvas de pele morena. Seus cabelos negros e compridos estavam soltos ao vento e esvoaçavam em seu delicado fazendo-a parecer ingênua e infante.

- ta falando comigo? _ perguntou a corvinalista com um ar arrogante e prepotente.
Harry se enganara c,om a loira. Ela pareci doce e calma, mas ao abrir a boca e suas palavras serem pronunciadas, ele pode perceber que eram carregadas de veneno e ignorância.
- não , imagina _ debochou a morena, ( ainda não sabia o nome dela) – eu to falando com essa liora oxigenda com cara de idiota no meio do salão, afinal são muitas , né?

Risos abafados e outros mais escandalosos explodiram no salão principal e a loira corou levemente.

Harry não se conteve e soltou uma leve e gostosa gargalhada.

- perdeu alguma coisa, Rivendell _ tornou a pergutar agora mais alterada do que antes – em quê posso te ajudar?

‘Rivendell’ esse sobrenome martelou na cabeça do moreno por um tempo e olhando para a garota ele tentou adivinhar seu nome.
Nenhum parecia o certo. Desistiu, seria mais interessante olhar a discussão que rolava.

- eu não perdi nada, quanto a você procure no ‘Achados e Perdidos’, talvez você encontre um pouco de inteligência _ xingou a garota admirando a unhas de uma das mãos enquanto a outra repousava em sua cintura – com relação á ajuda, ... eu confesso que adoraria se você calasse a boca, sua voz me irrita.

Novamente os urro e risos exploriram no salão. Sem perceber o maroto se tornara parte das pessoas que riam alto e pediam mais.

O que podia fazer? Ele também era estudante e não era um dos mais obedientes.

O salão estava sem professor, praticamente ntregue as mãos dos alunos. So precisavam de uma distração qualquer para transformar em bagunça.

Que distração melhor que uma loira corvinal e uma morena sonserina duelando em pleno café da manha?

- o salão não é lugar para resolver essas brigas de comadre _ afirmou hermione que já ajeitara o M de monitor no sobretudo.

- Hermione _ pediu Harry com uma expressão chorosa.

- é Mione, por favor _ chorou Rony que fazia caras e bocas e escondia o emblema de monitor.

- RONY _ advertiu hermione enquanto cruzava os braços – nós somos monitores.

- se você não interferir... _ Harry começou, mas ao olhar para o meio do salão nenhuma idéia lhe veio a cabeça – o Rony faz o que você quiser.

- ei _ Rony resmungou, mas o o moreno o puxou pelo braço.

- há coisas que so você pode fazer pela hermione _ falou em seu ouvido e lhe lançou um sorriso cúmplice.

O ruivo riu maroto e confirmou com a garota.

- o que eu quiser? _el voltou a perguntar e ele tornou a assentir – ótimo _ falou voltando ao normal.

- escuta aqui garota _ berrou a loira que, descobriu Harry, se chamava Rayanne Portell- se você tem algum problema comigo podemos resolver depois do almoço nos jardins _ sugeriu a corvinal puxando a varinha.

- por que adiantar o inevitavel? _ perguntou a morena com um tom desafiador erguendo a varinha tambem.

A loira ergueu a varinha e apontou para o coração da morena, que nem se mexeu, mas continuou a segurar a varinha firmemente.
Um feixe de luz rosa amarelado saiu da varinha da corvinalista e foi em direção à sonserina.
A garota nem tentou desviar, quando feitiço estava perto o suficiente ela desviou a magia com um único movimento de varinha
O feitiço ricocheteou e acertou um garoto da lufa-lufa. Flores cor de rosa e amarelas começaram a brotar no garoto que saiu correndo pra fora do salão.

- flores? _ debochou a morena _ o que te faz pensar que estou brincando?

- quem esta brincando? _ perguntou a loira tentando parecer inteligente e ameaçadora – você esta brincando?

- na verdade, to sim _informou a sonsaerina apontando a varinha para o chão _ serpensortia.

O réptil pulou da varinha da morena e começou a se arrastar pelo chão do salão principal.

- Fipera Evanesca _ ela falou fazendo a cobra se queimar do meio ate as pontas, porem como sua atenção estava direcionada ao animal não pôde ver o próximo ataque tempo de uma defesa improvisada.

- melafort _ falou a morena e uma luz alaranjada saiu de uma varinha e acertou a barriga da loira.

Muitos alunos formaram uma roda envolta das duas estudantes e sem perceber Harry subira em cima da mesa pra ver o duelo.

- é triste quando um feitiço falha, né? _ questionou se sentindo superior.

- não sei dizer, meus feitiços não costumam falhar _ gabou-se a sonserina – e se esse tivesse falhado, sua cabeça não estaria de fato se tornando uma abóbora.

Ouviram risos entre os estudantes e a corvinal começou a gritar furiosa.

- não me impreciona que você seja essa cobra da sonserina _ berrou a garota. Os risos cessaram ao redor e ela percebendo isso se aproveitou da situação. Muitos senão todos os alunos da Sonserina se levantaram.

Harry viu com clareza quando Draco Malfoy caminhou em direção a morena da sua casa.

- você vai continuar sendo essa cobrinha igual ao seu pai e a toda sua família de comensais da morte _ cuspiu as palavras para todos que quisessem ouvir.

Ninguém mais gritava eufórico e nem sorria. Todos haviam congelado junto com as palavras cortantes da corvinal.

- vergetes _ proferiu a sonserina e acertou a varinha da loira. O objeto voou e caiu em cima da mesa da lufa-lufa, depois começou a tremer e virou um ramo de alface – loira burra.... que redundância a minha

- olha como fala comigo _ resmungou Rayanne mesmo sem defesa.

- não acha que deveria temer essa cobrinha? _ perguntou Rivendell erguendo a varinha e andando em direção a garota – impervious _ um feixe prateado saiu da varinha e atingiu a garota.

A loira bateu a cabeça na mesa ao lado e caiu no chão, desmaiada.

Alguns alunois riram de uma abobora com corpo de gente no chão, mas eram risos abafados.

- vamos sair daqui _ falou Malfoy a segurando pela cintura e abaixando o braço que jazia com a varinh em punho - acalme-se.

Draco Malfoy a puxou para perto e a conduziu para fora do salão e antes de saírem ouviram as gargalhadas explodirem descontraindo completamente o clima.

O moreno viu a garota sair e tinha certeza que algo mudaria.

Dois minutos depois ela voltou dizendo que quem ajudasse a garota teria o mesmo tratamento que ela.



- e foi isso que aconteceu _ falou o maroto por fim mordendo um torrada.

- sei _ murmurou belle.

- escuta, essa garota _ o moreno começou. Como arrancar informaçoes da metamorfa? - me fale, sobre ela.

- nem pensar _ revidou a ruiva no mesmo instante.

- por que? O que há de mais em um conversa informal entre amigos? _ perguntou o maroto incredulo.

- primeiro, não somos amigos _ ela informou se levantando, Harry riu e pousou a mao no peitofingindo uma imensa dor, ela riu – segundo essa conversa de informal so teria o nome, e depois, ande mais por Hogwarts _ aconselhou saindo – sempre tem alguem falando de Kimby Rivendell.
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Mais um cap recheado de emoçoes.... ;) NEM DEMOREI TA? So um poquinho, mas beeeeeeeeeem poquinho, tipo assim beemm poquinho........... okay?... rsrsrsrs eu já escrevi o cap 7 so falta passar p comp.... prometo não demorar ... comentem.... ahh! Escrevi uma song, se chama Nos corredores de Hogwarts... muito bacana, apareçam por la.... okay? Comentem bastante... (Dóris, quais as novidades?nova fic?) bkjs no fundo dos seus coraçoes sonserinos... e grifnorios.... e corvianalistas.... e lufos.... bye.........

By: Gabriela Slynterin

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