Apostas e Promessas 100%



(N/A):AVISO É IMPORTANTE. Pessoal me desculpa a demora do cap. 4 e o cap. especial que eu tinha prometido, mas quando eu estava quase postando, o meu irmão fez merda e ferrou com o computador, espero que compreendam pois naum esta sendo nada fácil pra mim, to escrevendo do computador do meu pai e tudo que eu tinha, fotos caps., fics etc.., tudo estava no outro comp.. eu bobeei em naum salvar no pen drive, mas espero que me entendam. Bom, mas nem tudo é trevas, pra felicidade de todos, eu to escrevendo no papel, no caso do meu irmão querer aprontar no computador do papai. Agora as coisas vaum mudar. Vo posta uma nova capa que ta sendo feita pela minha amada amigona belle.( valeuzaum belle) e nesse aqui vai 50% do próximo cap.(o que foi perdido).otra coisa, eu mudei o nome da personagem Victoria rivendell, agora ela se chama Kimby rivendell, nada contra Victoria ou vic, muito pelo contrario eu adoro esse nome só que acho que naum combinou muito com a personalidade personagem e eu nau fiquei muito satisfeita por que algumas pessoas liam o C quando na verdade ele era mudo Vitória, tanto faz... Temos que estar abertos a novas mudanças. O recado foi dado. bjs pessoas e comentem



Domingo- 14h57min

Sua única companhia naquele lugar e momento eram os livros empoeirados das estantes. A biblioteca poderia ser considerada um inferno para certos alunos, suas amigas para ser mais especificas, mas para ela era como um paraíso. Seus grandes amigos estavam abandonados e cheios de teias de aranha nas prateleiras, um dia chegaram a ser semi-novos e bem conservados, o dia em que as pessoas ainda se importavam e se preocupavam com a leitura. Não que confiasse completamente nos livros, ouvira muito a historia sobre Virginia Weasley e seu diário secreto. Mas os livros davam um prazer infinito.

Gostava de estudar nos domingos de tarde, pois a maioria dos alunos se encontrava nos jardins aproveitando o dia maravilhoso que Deus lhes dera.

Era incrível que as pessoas só abriam o livro pra procurar algum trabalho que o professor passara ou pra ver se encontrava bilhetes de fofocas escondidos no meio deles.

Olhou pela janela e pode ver garotos voando sobre o campo de quadribol.

Quadribol, essa palavra ecoou em sua cabeça. Como as pessoas poderiam gostar de um esporte tão bruto e grotesco? Qual a graça de correr atrás de uma bolinha dourada?

Lembrou-se da amiga Dannyela, artilheira do time da Sonserina e consequentemente lembrou-se da ruiva metamorfa Izabelle, batedora do time da Grifnória.

Como elas conseguem?, pensou bufando.

Olhou ao redor, nem a bibliotecária estava em seu posto, como ela pôde? Deveria fazer jus a sua posição, devia honrar aquele sagrado local. Talvez ela pensasse que não haveria uma única alma louca o suficiente para passar o domingo na biblioteca.

Como de costume, a loira havia escolhido a mesa mais distante da porta e a mais perto da janela.gostava de observar os alunos gastando seu tempo com frescuras de se deitar na grama enquanto seus futuros estão sendo traçados pelos NOM’s, não que ela não se deitasse na grama, corresse atrás dos amigos brincando de pega-pega, subisse em arvores e tudo mais, é que não conseguia parar de se preocupar.

Você ta ficando pior que a mione, a voz da amiga morena soou em sua mente e a palavra pior ecoou por um bom tempo. Não poderia ser pior que Hermione Granger. Em nada.

Como os feriados são liberados para o uso de uniforme, a garota vestia uma blusinha baby look rosa com m gato amarelo estampado na frente, uma saia de algodão, da mesma cor, só que num to mais escuro, que chegava um pouco acima dos joelhos e o sobretudo preto quebrava o estilo patricinha. Os cabelos loiros e platinados estavam presos no alto de sua cabeça e algumas mechas, mais claras que o tom original, caiam pelo seu rosto formando cachos perfeitos. Seus olhinhos azuis realçados por uma leve camada de lápis preto, brilharam em fúria quando viu o trabalho que Snape havia passado.

Noventa centímetros de: “Por que uma esfinge não pode ingerir uma poção da sorte?”.

Por que senão ela fica sortuda?, ironizou a garota bufando.

Olhou pra seu pergaminho, havia feito cinqüenta centímetros e já usara todos os livros a respeito. Todos diziam a mesma coisa. “Por que ao ingerir a poção, a esfinge atinge o grau máximo de sabedoria, de modo que ela seria capaz de inventar uma charada impossível de ser respondida, mas que segundo ela esta entre os padrões de aceitável” e fim, nada mais a respeito.

-aquele seboso_ grunhiu batendo a mão na mesa para logo depois senta-la latejar. Levantou-se e caminhou ate a estante mais próxima, passou a ponta dos dedos no titulo de alguns livros voltando a bufar cansada.

Colocou as mãos na cintura e girou os olhos, um livro grande e grosso começou a se mexer na prateleira, como se estivesse pulando pra fora do móvel ou como se estivesse sendo...

empurrado por alguém, a loira pensou e dois segundos depois o objeto foi de encontro ao chão fazendo com que uma barulho irritante e ensurdecedor quebrasse o encantador ar de silêncio daquele lugar.

A loira cruzou os braços e levou uma mão ao queixo como se analisasse a situação, fechou os olhos tentando se concentrar e descobrir quem fizera aquilo. Impossível, concluiu abaixando-se e segurando o livro entre os braços.

- “as esfinges e seus defeitos” _ Cris leu em voz alta passando a mão nas letras pretas do livro de capa roxa – era de se esperar que fosse tão grosso - bufou enquanto caminhava lentamente na direção do outro lado na estante.

Virou-se e viu um loiro com as costas na parede e o rosto virado em sua direção, o garoto fitou seus olhos e percebeu um brilho diferente brotar neles.

esse babaca, pensou enfurecida e no mesmo momento andou apressada de volta a sua mesa.

Bateu o livro nesta e bufou impaciente quando o loiro sentou-se a sua gente.

- oi Cris _ ele chamou tentando inutilmente segurar uma das mãos da garota, que recuou decidida.

- eu já falei que não gosto de ajuda_ ela vociferou abrindo o livro no sumario – ainda mais se for a sua.

-não precisa ser desse jeito, é só uma chance_ Chad voltou a falar agarrando a mão que folheava o livro.

-já pensou na possibilidade de que eu queira que as coisas sejam desse jeito?_ perguntou tentando se soltar. Ele sorriu ainda mais e seus olhos brilharam de maneira feiticeira e contagiante. Como eu odeio esse sorriso idiota, ela grunhiu em seus pensamentos cerrando os dentes e estreitando os olhos - hoje é domingo, por que você não vai pro jardim e fica com alguma babaca despossuidora de cérebro.

- por que eu to interessado em outra garota_ ele respondeu sorrindo abertamente, enquanto sem perceber, acariciava a costa da mão da loira com o polegar.

-sabe minha resposta_ falou friamente puxando o braço pra junto de seu corpo.

- e você sabe a minha _ respondeu Chad brincando com a pena da loira

- que saco_ falou tentando recuperar a pena. Como apanhador e capitão do time da Lufa-Lufa sempre tivera bons reflexos e foi graças a isso que se levantou na mesma hora em que a loira pulou.Cris também se levantou e sem perceber ficou de joelhos em cima da mesa.

esta parecendo uma criança, você é bruxa se lembra? ao perceber que sua mente estava correta a loira tentou descer, porém não conseguiu já que o loiro a segurou pela cintura no momento em que ela ficou aérea.

Sem pensar nas conseqüências o loiro grudou seu corpo no dela apertando mais a garota em seus braços fortes e másculos. A segurou pelo pescoço e uniu seus lábios. Cris se debatia e tentava afasta-lo a todo custo, mas já era tarde. Chad apertou sua cintura trazendo-a mais para si.

Mordiscou o lábio inferior da garota pedindo passagem para sua língua.

Estranhou quando notou que Cris cedera, e com razão, já que depois que suas línguas se tocaram ela mordeu a dele fazendo com que se separassem. Ele gemeu baixinho, mas ainda assim sorriu, o que deixou a loira mais irritada.

- qual é o seu problema? Não cansa de levar fora?_ ela perguntou passando a costa da mão de maneira brusca na boca levemente avermelhada.

- não quando vale a pena _ Chad falou apertando mais a cintura dela.

-tenho uma novidade pra você, não vale a pena_ Cris retrucou espalmando as mãos no peito do rapaz tentando afasta-lo de si.

- como não?Ate nossos nomes combinam_ ele argumentou – Cris, Chad, Chad, Cris.

- nossa, você reinventou o mundo bruxo por causa disso_ a loira revidou sentando em cima das pernas- desiste, você não faz o meu tipo.

- qual o seu tipo?_ o loiro perguntou.

que garoto insistente, ela pensou bufando.

- qualquer um que não se chame chad murrey _ ela retrucou descansando a cabeça no ombro do rapaz. Ela tinha outro lugar?

- eu posso ser o garoto perfeito se você quiser _ ele informou beijando a curva alva do pescoço da garota, que se levantou na hora.

Ela o encarou e levantou uma das sobrancelhas como se estivesse investigando.

- nem se eu não quisesse_ falou enfim voltando a posição anterior.

- vou te provar_ ele sussurrou no ouvido dela.

-posso saber como? _ ela perguntou sem se mexer.

- você gosta de garotos inteligentes, e eu sou um garoto inteligente _ ele começou e escutou ela bufar - se eu te superar em pelo menos três matérias você sai comigo.

- você é louco _ ela afirmou calmamente - acha mesmo que conseguiria me superar? Nem a hermione granger consegue.

- modesta você, né?_ brincou ele.

- primeiro: eu sei que você gosta, e segundo: quem disse que você me conhece?_ ela afirmou.

- Cristine Anne Petterson, 16 anos, sangue puro, foi escolhido pela Corvinal por sua incrível capacidade de percepção e por sua inteligência. Você gosta de livros e de bagunçar, odeia quadribol tanto quanto me odeia. Seu nível de poder é extraordinário. Tem uma irmãzinha de 3 anos chamada Juliana e é líder do grupo de estudos da Corvinal, esqueci de alguma coisa? _ o loiro falou calmamente num único fôlego, a garota arregalou os olhos e o encarou.

- oh meu merlin, você é doente _ ela brincou fingindo estar desesperada.

Ele riu.

- e você é a minha doença_ ele falou transformando o que parecia um xingamento em uma declaração de amor.

- mais você errou _ ela informou passando a mão no rosto e ficando indiferente.

- o que?_ ele perguntou surpreso enquanto colocava uma mexa loira atrás da orelha da garota.

- eu não odeio o quadribol tanto quanto te odeio_ ela começou - eu te odeio mais.

O loiro abriu um sorriso encantador e depositou um leve beijo na testa da garota.

- um coisa eu sei_ avisou Chad - só me resta duas matérias, por que tenho certeza que minha nota vai ser a maior em poções.

- oh meu merlin_ ela grunhiu se soltando do rapaz e voltando sua atenção aos pergaminhos.

Como podia ter se esquecido do trabalho?

Como?





Querida Izabelle Madson


Você tem sido a pessoa mais importante pra mim nesse tempo e eu tenho sofrido bastante com esse sentimento dentro do meu coração que não para se sangrar. Espero que não se zangue com as minhas cartas, pois eu pretendo continuar a me corresponder com você. Fico feliz que não tenha contado para suas amigas, elas não entenderiam minha posição, obrigado por atender a esse meu pedido. Não estranhe se a cada semana uma nova carta surgir em cima de sua cama.

E também peço que não se precipite ou se preocupe, vou me revelar quando todos nós estivermos prontos.

Amo você mais que tudo.

Seu amor impossível


-Oh Merlin _ falou a garota apertando a carta ao peito de modo que ninguém pudesse roubá-la, não que alguém quisesse.

Estava sentada na grama do jardim de Hogwarts. Observava o lago e o horizonte ao longe, quando de repente um envelope pousou em seu colo, não possuía remetente.

Dentro havia a carta que acabara de ler e que fizera seu coração pular batendo mais rápido.

- é inacreditável _ ela disse toda pomposa e seus cabelos se transformaram em um tom rosa bebê.

- posso saber o motivo de tanta alegria? _ perguntou um moreno sentando-se ao lado da garota que já trouxera a cor ruiva de volta a seus cabelos.

- não é da sua conta O’Conner_ a ruiva resmungou dobrando o papel de qualquer jeito e o guardando apressadamente no bolso do sobretudo.

- outra carta? _ perguntou Brian deitando-se na grama e colocando as mãos atrás da cabeça.

- como você sabe? _ grunhiu ela pulando em cima do rapaz, sentando-se na barriga malhada do moreno.

O garoto se assustou com o movimento brusco, mas em seguida sorriu maroto.

- digamos que eu sei quem é o seu amor impossível_ afirmou ele cobrindo os olhos com o braço esquerdo – mas você não vai gostar dele.

- adivinha só O’Conner _ tirando o braço do rapaz bruscamente de modo que pudessem se encarar – eu já gosto dele.

- algumas cartas e você já ta apaixonada? _ falou o moreno colocando as mãos na coxa da garota, que não se importou, eles tinham esse tipo de intimidade – se eu soubesse tinha te jogado uma das minhas melhores cantadas.

- não funcionaria _ ela grunhiu dando um tapa do peito do rapaz enquanto seus cabelos ficavam roxos e longos – sabe por que? Por que você é desprezível.

- que menina má _ afirmou sentando-se e colocando os braços pra trás de modo que pudesse se apoiar neles. A metamorfa escorregou pra as coxas do rapaz e se assustou quando o mesmo fechou os olhos e foi em direção a sua boca.

A garota o parou colocando uma das mãos em seus lábios de modo que não pudesse prosseguir. O moreno abriu os olhos e sorriu.

- você nunca vai entender o que estou sentindo_ ela começou enquanto retirava os dedos dos lábios de Brian - por que você se esconde atrás da Kim e das outras garotas que te aceitam por uma noite _ a ruiva murmurou no ouvido dele se apoiando na grama ao lado do corpo do moreno – você não ama ninguém.

-eu já sinto isso que você diz sentir, não que isso seja da sua conta _ele falou afastando as mexas do cabelo ruivo que estavam no pescoço da garota.

- pois eu duvido _ Belle informo descansando a cabeça no ombro rapaz.

Como era difícil resistir.

A veia que transportava sangue para o corpo pulsava no pescoço da garota

Sangue! Essa palavra ecoou em sua mente.

Ele necessitava, e alem de tudo ele queria.

O pescoço da ruiva parecia tão convidativo.

E ela?

Ela tinha conhecimento do seu lado vampírico. Por que o provocava daquele jeito?

Encostou o rosto na curva alva do pescoço da metamorfa. Seus lábios tocaram a pele macia da ruiva e choque percorreu seu corpo fazendo com seus pelos se arrepiassem.

Abriu a boca deixando os caninos à mostra, passou a língua pelo pescoço da garota, no lugar onde morderia e quando estava preste a fazê-lo, Izabelle pousou a mão no rosto de Brian e afastou seus corpos de modo que pudessem se encarar.

- desculpe_ falou Brian recolhendo as presas e fitando o lago.

- sei que esta com sede_ a ruiva falou - mas aqui não é a hora nem o lugar _ ela argumentou segurando o queixo do rapaz pra que seus olhos se encontrassem.

Ele voltou a se deitar na grama colocando as mãos atrás da cabeça.

- dói? _ belle perguntou colocando cada cotovelo em um dos dois lados da cabeça do rapaz. Brian assentiu com a cabeça e começou a fitar o céu azul – posso tocar?_ ela perguntou passando a ponta do dedo indicador nos lábios do moreno. Ele abriu a boca lentamente e a ruiva tocou a ponta das presas afiadas.

- você não tem medo? _ perguntou Brian surpreso.

- por que teria? São incríveis_ a metamorfa respondeu deitando a cabeça no peito do rapaz.

- você é estranha.

- você que suga o sangue de donzelas indefesas e eu sou considerada estranha? _ ela brincou.

- você que troca de cabelo conforme o seu humor_ ele rebateu acariciando a cabeça da garota com uma das mãos.

- por que diz isso?

- por que neste exato momento eles estão num tom mais vermelho que o normal e bem mais longos_ ele afirmou.

- droga_ ela grunhiu para logo em seguida fazer com que eles voltassem ao normal – a propósito, eu não me transformo sem querer.

- você ainda não tem controle_ o moreno falou e sorriu ao ver que a garota se levantara e estava sentada na sua barriga de novo.

- vindo do cara que a pouco tentou me morder isso não tem muito efeito _ Belle respondeu automaticamente.

- não compare meu problema com o seu dom.

- se pensar dessa forma todo dom pode virar um problema _ respondeu percebendo que ele se chateara.

- não se preocupe comigo _ ele falou acariciando e fazendo, com o polegar, movimento circulares e repetitivos nas coxas da garota.

Izabelle pegou a varinha na cintura e num leve e delicado movimento transfigurou uma folha em uma pequena e delicada faca de prata pura.

Segurou a arma branca na mão esquerda e fez um pequeno, porém profundo corte no dedo indicador da outra mão.

Um gemido perpassou por seus lábios e estreitou os olhos tentando conter a dor momentânea.

Como um instinto sanguinário o moreno se sentou novamente e a garota escorregou. Belle sorriu e olhou o dedo que pingava gotas vermelhas na blusa branca do rapaz.

Levou a mão ate os lábios de Brian que sorriu.

Quando o sangue quente tocou os lábios frios do moreno ele estremeceu. Segurou a mão da ruiva e deu um beijo no dedo cortado, abaixou a cabeça de modo que seu rosto ficasse escondido pelos cabelos castanhos, cravando as presas na maçã da mão da metamorfa.

Belle gemeu de leve, mas logo sorriu. Mais e mais sangue era sugando, porém em pouca quantidade.

Ele parou e levantou o rosto. Seus olhos eram tomados por uma tonalidade avermelhada e sua face estava toda suja de sangue. A respiração saia por sua boca de maneira pesada e arfante.

Em um movimento gentil, Belle puxou um lenço vermelho do sobretudo e lentamente limpou o rosto do moreno. Sorriu carinhosamente ao garoto a sua frente e ele retribuiu com o mesmo carinho.

- que gosto tem? _ ela perguntou abraçando o garoto e depois se afastando dele.

- que diferença faz?_ ele começou colocando as mãos na cintura delgada da ruiva - porém, do pescoço deve ser melhor _ brian supôs tentando se aproximar da ruiva que espalmou a mão no seu peito e o empurrou pra trás – desculpe.

- já falei que não é o lugar apropriado _ ela disse desapontada.

- posso esperar_ ele informou deitando-se na grama e fechando os olhos para logo em seguida sentir o corpo da garota sobre o seu.

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- rivendell, malfoy, na minha sala imediatamente_ gritou o professor Snape entrando na Sala Comunal da Sonserina.

Kim que estava sentada em frente a lareira apagada se levantou e nem olhou na cara do Malfoy, que bufou irritado.

Desde o ocorrido entre eles na quinta passada, ambos não se falava, nem se xingavam.

Quando se esbarravam por acaso no corredor seus olhos nunca se encontravam.

O professor saiu da sala comunal e foi em direção à sua sala, entrou e deixou a porta aberta para os dois que vinham logo atrás. A morena vinha na frente e assim que passou pela porta segurou a mesma e deu impulso pra que ela se fechasse o que não aconteceu já que o objeto foi de encontro ao corpo de Malfoy. O loiro sorriu, pelo menos ela estava voltando ao normal.

- sentem-se_ vociferou o professor do outro lado da mesa mexendo em um infinidade de pergaminhos.

Os dois obedeceram sentando-se um ao lado do outro nas poltronas oferecidas pelo Snape. O professor resmungou alto e jogou todos os papeis da mesa no chão.

- duas sonserinas do 4º ano foram encontradas desacordadas no chão do corredor do 3º andar _ começou o professor de cabeça baixa enquanto entrelaçava os dedos de uma mão nos da outra – o que tem a me dizer Rivendell?

- protesto, tenho meios de provar que não sou responsável por esse incidente _ retrucou a morena ficando de pé – por que EU estou sendo acusada?

- por que será ? _ questionou o professor abrindo uma gaveta e tirando um livro preto de capa grosso, abriu na primeira pagina e apontou para o canto da folha onde o nome da morena estava rubricado – suponho que seja seu.

- opss... _ resmungou a morena sorrindo amarelo e sentando-se.

Snape sorriu azedo e fitou o loiro.

- Zabini deu entrada na enfermaria com um olho roxo, o nariz sangrando e acho que não é necessário mencionar que ele estava inconsciente, ou é? _ ironizou o seboso voltando a abaixar a cabeça. Irritou-se por completo quando ouviu o leve sorriso de Malfoy – qual é o problema de vocês? _ perguntou batendo a mão na mesa e fazendo os sonserinos pularem de susto – Zabini é artilheiro do time de quadribol e uma daquelas garotas era batedora. Nosso próximo jogo é na semana que vem e é contra a corvinal, tratem de arranjar substitutos.

- não sabia que tinha batido tão forte _ a morena murmurou baixinho, mas não o suficiente para passar despercebido pelos presentes – tava só pensando alto _ falou sorrindo amarelo, cruzou os braços e afundou na poltrona.

Demorou certo tempo pra perceber que duas íris acinzentadas a fitavam com certo interesse, virou o rosto e encontrou os olhos de Malfoy que ria com deboche.

O professor se levantou, e ficou de costas para ambos, enquanto remexia os pergaminhos de uma mesinha atrás da sua cadeira.

- perdeu alguma coisa? _ a morena murmurou ficando cada vez mais mal- humorada.

- talvez _ o loiro respondeu cínico passando os olhos pelo corpo da garota.

- seu pervertido _ retrucou esticando a saia e cruzando os braços.

- é, eu sei _ revidou sorrindo maroto e piscando para a garota ao seu lado.

- uma semana de detenções, a partir de hoje _ a voz arrastada do professor seboso soou quebrando o clima constrangedor – dez horas na estufa numero 2 , cada minuto de atraso será punido com mais uma semana de detenções, agora saiam _ grunhiu o seboso sem nem ao menos encara-los.

Os sonserinos obedeceram e quando estavam do lado de fora e fecharam a porta , ambos respiraram fundo e aliviados.

- quanto estresse _ reclamou a morena se espreguiçando.

- falta de mulher _ afirmou Malfoy colocando as mãos no bolso e bufando alto.

- e você é um expert nesse assunto né? _ brincou a morena caminhando em direção ao salão comunal – ou não?

- enquanto a Senhorita Malfoy não aparecer eu apenas curto a vida _ afirmou o loiro andando ao lado da garota.

- e como ela seria?_ perguntou tentando demonstrar pouco interesse na conversa.

- ela tem que ser carinhosa, leal, divertida, engraçada, teria de dar a vida por mim e seria o seu mundo _ ele falou indiferente.

- sinto em te dizer isso Draquinho... _ falou dando tapinhas no ombro do loiro – mas sua mãe já esta casada.

- será que da pra parar de me rebaixar pelo menos uma vez na vida _ perguntou o loiro de cabeça baixa.

- eu não faço nada alem de falar a verdade _ ela riu sem se importar com o tom do garoto.

- eu sei que sou um cara de poucas qualidades, _ começou o loiro enquanto andava em direção a porta do salão comunal. – mas você faz parecer que elas não existem.

- woohh, Draco Malfoy esta se importando com a minha opinião _ ironizou falsamente fazendo uma expressão meiga e irritante.

- eu sempre me importei, desde que éramos crianças _ falou colocando as mãos no bolso.

- olha, você tem qualidades, o fato de eu não conhece-las não significa que elas não existam _ afirmou irritada.

- você ta tentando me animar? _ perguntou o loiro parando a meio metro da porta.

- não, eu to sendo sincera _ comunicou parando na frente de malfoy e cruzando os braços.

- mas se não é uma qualidade o que é? _ perguntou Draco também cruzando os braços.

- ta falando do que? _ questionou mexendo os braços.

- como do que? Do que eu poderia estar falando? _ revidou Draco se aproximando da garota.

- não sei, do que? _ perguntou irritada.

- disso _ respondeu o loiro e a segurou pela cintura no momento em que ela ficou aérea.

Sem pensar nas conseqüências Draco grudou seu corpo no dela apertando mais a garota em seus braços fortes e másculos. A segurou pelo pescoço e uniu seus lábios. Kim se debatia e tentava afasta-lo a todo custo, mas já era tarde. Malfoy apertou sua cintura trazendo-a mais para si.

Mordiscou o lábio inferior da garota pedindo passagem para sua língua, que foi concedido no mesmo momento. As línguas brincavam entre si, ate que a morena espalmou os braços no peitoral do loiro e o empurrou para trás com força.

- não da mesmo pra conversar com você _ ela grunhiu e entrou no salão comunal.

As risadas vitoriosas do loiro ainda martelavam em sua mente quanto entrou em seu dormitório.

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é isso ae;.. comemtem
a outra metade tah xegando
queria agradecer de novo pela capa que a minha miga belle fez
valeuzaum miga
tah perfeita

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