Capítulo 17:Sonhos



O dia amanheceu cinzento, com nuvens negras rondando o castelo, mas essa era apenas mais uma paisagem. Uma ruiva chorava em sua cama, deixando o travesseiro completamente... molhado. (n.a.: Clap,clap,clap!*som de palmas* Obrigada,obrigada...eu sei que sou genial! *ataque de Sirius Black*). Porque fizeram isso com ela? Porque a feriram de maneira tão sórdida e cruel? O que havia feito para merecer aquilo?
Mais lágrimas manchavam o travesseiro.
Sentado numa poltrona, de frente para a lareira, ele pensava. Porque a vida fora tão injusta e cruel? Porque tirara dele a única pessoa que realmente o amava? Ah, se soubessem da verdade... talvez mudasse...Porque ele aparecera ali? Olhou para o corte em seu braço... lembranças...passado recente. O garoto fechou os olhos.
Encarava a lareira já há algum tempo,quando ouviu passos e alguém se sentou ao lado.
- Não consegue dormir também?
- É.
- Eu tava pensando se...
- Schiii...acho que se tive silêncio talvez eu volte a dormir.
- Mas,Pâm,eu...
- Harry,por favor. Eu gostaria de um pouco de silêncio. – Pediu a morena encarando belos olhos verdes.
Em algum lugar do castelo...
Ao abrir a porta se deparou com um lindo caminho,com orquídeas delimitando seu espaço e o seguiu até a janela. Ao erguer a cabeça,se deparou com um emaranhado de cabelos ruivos e uma mesa de dois lugares. O ruivo a fitava apreensivo.
- Que lindo.
- ah,eu só queria comemorar nosso aniversário de um jeito...
- Romântico. – Completou a menina e um sorriso brotou nos lábios do garoto,que puxou a cadeira para que ela se sentasse.
Seu sonho estava agitado...
Andava por um corredor escuro. Ouviu seu nome e virou-se. Notou que um homem se aproximava, mas não pôde ver seu rosto.
- Foi você quem fez isso? – Perguntou o estranho, lhe mostrando uma foto de uma mulher com manchas pelo rosto,como se tivessem colocado-o em chamas e ao invés de cabelos,apresentava cobras.
Não respondeu. Correu até a escada, quando o homem o fez parar. Aproximou-se lentamente... abaixou pra ficar de sua altura,que a julgar pela aparência era uma criança.Era a criança. E tornou a perguntar:
- Foi você?
A criança balançou a cabeça e o homem puxou a varinha, apontando diretamente pra ela.
- Foi você?
Mas ao invés de responder, a criança desatou a correr e alcançaria a porta, se não fosse o homem pegá-la e levá-la a um quarto. Era escuro. Bem escuro.
- Me solta! Não fui eu!Põe eu no chão. – O homem atendeu ao pedido da criança, mas tornou a falar:
- Peça desculpa a Elisabeth.
- Não.
- Ela é a sua mãe e não gostaria nada de saber que foi você quem...
- Ela não é minha mãe! Minha mãe morreu! – O homem se aproximou perigosamente.
- Ela é a sua mãe e trate já de pedir desculpas. Vamos! – O estranho pegou sua mãozinha e puxou a criança, mas esta pegou algo e bateu no homem com toda força que conseguira reunir. Ele parou e levou a criança a força, pra fora da casa. Pararam próximos a um barril de água. Pegou a criança no colo, que se debatia. Se o conhecia bem, sabia que esta prestes a sofrer. Mergulhou a cabeça do pequeno (a), até que ficasse sem ar.
- Vai pedir desculpa?
- Não!
Voltava a mergulhar. Ficou nisso até se cansar. Ergueu a criança.
- Acho que foi o suficiente! Agora volte lá pra dentro e...
- Ela é nojenta! Ela não presta! Eu odeio ela!Odeio! Ela não é minha mãe! Ela é uma velha coró que não pensa! Ela é uma morcega! Um inferi!
O homem aparatou com a criança para o quarto escuro. Prendeu suas mãozinhas em grilhões de ferro(algemas), juntamente com seus pés. Pegou um chicote (desses que os senhores usavam para bater em seus escravos) e bateu na criança, que não derramou uma lágrima se quer.
Abriu os olhos. Podia ver o sol nascendo. Uma lágrima escorreu por sua face. Olhou novamente para o local... Estava marcado. Para sempre.
N.A.: Sobre a “n.a.” lá de cima...aquela que eu falo do Sirius Black,sacas? Então...eu não tava com muita criatividade quando comecei a escrever esse capítulo,por isso eu apelei pro “óbvio”(lógico,que se ela chorou,estava molhado.).

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