Capítulo 1 - A macumba do Apelido


aviso: se você odeia "obviedades" pule esse capítulo.


P.S.: e lembre-se, você não é obrigado a ler.


dica: com esse capítulo ouça... Just Friends - Jonas Brothers.


 



  Narrado por: JAMES POTTER, Salão comunal da Grifinória, quinta-feira, 22h35min


'...Que está na frente da sua namorada mal amada e está suspirando internamente "tédio".'


 -Eu te amo –  beijo – Boa noite, Jay.


- Boa noite, Jolie, se cuida. -


Ela me deu mais um beijo, e subiu as escadas para o dormitório feminino, cantarolando avril lavigne.


Eu não tenho, até hoje, coragem de mentir desse jeito (descaradamente), que amo ela.


Na verdade, minha vida é um sarro, cara. Aqui estou eu parado no mesmo lugar, enquanto atrás de mim meus amigos estão provavelmente me imitando, ou se perguntando que diabos aconteceu comigo, minha melhor amiga vai concerteza me animar daqui a pouco. Meus pais até hoje me levam no psiquiatra (um curandeiro de gente com problemas no cérebro) quando eu vou pra casa, e eu não tiro a razão deles: Eu até então namoro com uma prima de trigésimo grau (Mas ela parece não se lembrar disso) que é uma líder de torcida da Grifinória, extremamente BURRA e sem opnião. Porém...


Nós começamos a namorar ano passado, bem no começo do ano. Ás vezes me pergunto o que me levou a namorar com ela, afinal ela é um ano mais velha do que eu, e não é parecida em nada comigo. Tudo começou quando eu ainda era apaixonado pela Lily - a minha melhor amiga em Hogwarts - e eu não era bem um cara muito cavalheiro e só fazia ela passar vergonha, e então ela explodiu um dia, me xingando de todos os nomes possíveis e imagináveis - não que isso fosse incomum, ela somente explodiu - e eu fiquei muito deprimido com o que ela me disse, porque tipo, eu amava ela, não? Não é legal ouvir da pessoa que você ama que você não merecia ter coração, e em parte porque eu estava cansado de gostar dela e não ter resposta de volta. HELLO, James Potter, estou acostumado a estalar os dedos e uma gatinha aparecer. Estava.


Enfim...


Surpreendentemente foi nessa hora em que eu conheci a Jolie, afinal, ela é uma prima distante, nem sequer tem meu sobrenome, mas é incrível como o papo flui quando a garota é ruiva e de olhos verdes... Devo confessar que eu não tinha uma fama muito boa em Hogwarts, então, não demorou muito para rolar um beijo. No começo foi um pouco estranho para todos, mas depois nos acostumamos.


E como em toda história triste, a Lily resolveu me pedir desculpas depois de tudo resolvido.




Salão comunal da Grifinória, terça-feira cinco meses antes, 03h15min



 Deitado num sofá, pensando na “relação” em que se encontra minha vida, com fones de ouvido ouvindo Coldplay. E tipo, é terça-feira, não tem ninguém por aqui. Principalmente em dias de N.O.M.’s. Tá todo mundo enfurnado na biblioteca, ou pensando em maneiras de se matar secretamente nos dormitórios. Ok, exagerei.


Então, eu estava pensando na Lily,porque eu não penso em outra coisa mesmo e  porque estava muito confuso para mim. A sala comunal tava naquele silêncio (fora dos meus fones, que tirei porque.. PORRA, COLDPLAY?) porque não tem muitos perdidos que passam a noite lá pensando nos amores não retribuídos. Sorte deles.


-James? – a principio eu achei que fosse a Jolie, mas quando olhei para trás, quase que fui pro chão (o que não seria muito,já que eu estava no sofá). Até a voz da Jolie é parecida com a da Lily.


 Lily Evans em pessoa, me chamando pelo primeiro nome, de camisola verde, sem roupão.Não que eu me importasse com isso. Tá, ajudava um pouco.


O fato era que ela estava ali, Lily Evans estava falando comigo,  e alguns dias antes ela tinha me xingado de tantos palavrões que tinha alguns que eu nem conhecia. Eu, maroto... Sinistro.


-Evans? -  eu perguntei, e olhei pelas minhas costas pra ver se era comigo, enquanto lembrava as numerosas vezes que ela me pedia para chamá-la de Evans. Vai ver havia outro James na sala. Um fantasma James --' - Você tá falando comigo?


 - Não, com o James - ela disse soltando uma risada sem querer - É, eu acho que a gente tem uma conversa pendente... – ela ia falando, mas, sabe, não ia dar. Eu sou James Potter mas eu não sou tão resistente assim.


-Evans, se você veio me xingar e falar tudo aquilo mais uma vez, eu tenho que te dizer que eu , ao contrário do que você pensa, também sinto e...


 - Não. Eu vim pedir desculpas. – Como é? Meu Deus, que absurdo. Repito: MEU DEUS, QUE ABSURDO.


Lily Evans veio pedir desculpas pra mim. Lily Evans pedindo desculpas para James Potter, ia além da ciência.
MAS EU TÔ ME SENTINDO!


Isso ta me cheirando muito mal.


- Eu sei que é difícil para você, sabe, amar uma pessoa, e ouvir tudo aquilo dela, ouvir ela dizer que te odeia, agora eu sei que deve ser ruim para você ouvir ela te tratar com tanto desprezo, e tal, e deve ser muito pior, saber que... – ela inspirou profundamente - ela não te ama.

Não tô mais me sentindo. Quê? Eu pisquei duas vezes, não acreditando no que ela disse. Quer dizer, ela se levantou ás três e quinze da manhã pra me dizer isso? Meus olhos ficaram marejados, sabe? Ela disse na minha cara que não me ama. Olhei pra ela, e ela estava meio, que numa batalha interior. Ela olhava pro chão como se tivesse medo de dizer algo.


-Desculpa James. Não era bem isso que eu queria dizer. Sabe, é dificil pra mim também. É meio que sufocante. Queria que você soubesse disso. Que todas as vezes que você vinha me pedir para sair, era em publico, eu me sentia sufocada, chegava a ser quatro vezes por dia! Todas as vezes que você me via, e pronto. Os garotos tinham medo de mim. Achavam que se ficassem perto de mim, o marauder James Potter ia acabar com a vida social deles, e James, eu também tenho vida! E, você estava acabando com ela...Eu não gostava nada daquilo. Mas é que eu não sabia como era amar. Eu não sabia do ciúme. Eu não sei como acabar com isso.


-Lily... – eu precisava acabar com aquilo. Ela dizer que me odeia, tudo bem. Mas ela dizer que não me ama e tudo isso, doeu demais.


-Não - ela disse firmemente – Eu sei, deve ser horrível para você – não, imagina – mas, eu queria pedir para você, as minhas desculpas.


-Tudo bem, Lily - eu disse e já ia subir para o dormitório, tipo, eu ia acabar  chorando,  sim, eu um maroto,  chorando  ali, na frente da Lily.


Não dava. Mas ela segurou meu braço e continuou com seu discurso homicida.


- Não, eu não quero que seja assim! Quero ser sua amiga. É o mínimo que eu posso fazer.


- Não quero forçar você - uma lágrima caiu - a ser minha amiga, porque tem pena de mim. Não iria conseguir ver você todos os dias, como uma amiga. Lily, eu tentei amar você de todas as maneiras possíveis. Com você querendo, com você não querendo, com você sobre pressão, sem pressão, sobre humilhação de minha parte e sobre a humilhação da sua parte, eu tentei te amar suavemente e também brutalmente, eu te amei tímido e também aos quatro ventos. Minha vida era você. Se você não tinha vida por minha causa, isso refletia em mim, só que em um jeito muito pior. Eu te amei de todos os jeitos que eu podia. Não me faça retroceder, porque outra vez eu...


Eu fiquei pensando em que parte que sairam todas aquelas palavras, até que percebi que eram todas verdadeiras. Lily ficou em silêncio, e eu aproveitei para enchugar as lágrimas que haviam caído.


- James, por favor! Vamos tentar! Se não der certo... - Ela resolveu falar depois de um longo espaço de tempo -  Bem, você me chama para sair de novo, e eu digo não, e lá se vai minha paciência, e tudo de novo!


Eu pensei. Não era uma má idéia. Mas a idéia da Lily ser só minha amiga, me aterrorizava muito. A idéia de não ver ela comigo, no resto da minha vida, com quem eu iria ter filhos, me casar, era simplesmente horrível. Não que eu já tivesse planejado um futuro. Quando eu tinha visto aqueles cabelos ruivos e aqueles olhos verdes, eu sabia que queria aquela imagem para o resto da minha vida. E isso não mudaria com o tempo.


- Eu vou tentar - eu disse e abracei ela. Agora nós somos amigos? - Ela confirmou com a cabeça, aliviada.


- Lily, mas posso pedir uma coisa antes?


- Claro - ela disse em um suspiro.


- Eu queria um ...  ultimo beijo. Por fav...


Ela nem esperou, e me beijou. Ela me beijou. Eu nem forcei. Parecia que ela também não gostava da idéia de que era mesmo o ultimo. Ou parecia ilusão da minha cabeça.


Logo, depois, quando nossos corpos pediam oxigênio, nós paramos. É incrível, mas nunca mais vou beijar Lily. Por mim mesmo.


- Então amigos para sempre? - ela perguntou estendendo o dedo mindinho, como uma criança.


- Para sempre – eu disse firmando a promessa, juntando meu dedo mindinho ao dela.


Logo depois, ela sorriu e subiu para o dormitório dela.É, agora somos apenas amigos. Demorou um pouco - eu não dormi aquela noite – para eu firmar a ídeia, daquilo. Que nós eramos apenas amigos.


E nada mais.


Salão comunal da Grifinória, terça-feira cinco meses depois 03h15min




Foi muito difícil para mim. Sofri um pouco, mas acho que me acostumei com isso. Mas não esqueci ela ainda. Isso não acaba muito facilmente. Ela é minha melhor amiga e eu sou o melhor amigo dela, ela mesmo fala isso. Isso é muito normal agora, sabe? Ter a Lily como amiga no começo foi difícil, ela falava de tudo pra mim, como melhores amigos devem ser.  Exatamente como agora, mas eu me sinto esquisito, desajeitado, sabe? Mas, voltando, isso que eu sinto pela Jolie não é amor. Não igual ao que eu sinto pela Lily. Eu ainda não esqueci a Lily, apesar de ser o amigo íntimo dela. O mais irônico, é que a Lily e a Jolie são ruivas de olhos verdes (deve ser por isso que o Remus me chamou de masoquista quando eu comecei a namorar a Jolie). Mas os olhos da Jolie são verdes claros, uma cor quase azul, e os da Lily, verde-vivo, o que é uma santa diferença.


Eu acho que tem alguém me observando. Ah, são a Lily e o Sirius, agora que eu parei de olhar a escada lembrando umas lembranças.


-E parece que temos um apaixonado aqui, Prongs... - Sirius resolveu comentar.


- Prongs? – perguntou Lily, confusa.


- Não tem não. Peraí, tem, você – eu disse sorrindo fracamente.


- Jimmy? – Esse é o apelido que Lily me deu. Ótimo, as duas mulheres da minha vida me chamam do mesmo jeito. Lily e minha mãe.


- Sim, Ly? – eu a chamo assim de vez em quando. Tipo, o nome dela é Lílian. Todos chamam de Lily, até mesmo Dumbledore. E o James aqui, chama ela de Ly. Legal, né? Não, não é, eu sei.


- Por que parece que a Jolie não gosta de mim?


- Ela não gosta de você? Eu nunca reparei nisso.


Bom, todo mundo é legal com a Lily aqui. Ela se dá bem com todo mundo, com todo mundo mesmo, a Lily, digo.


- É o que parece... eu sinto que ela faz uma cara feia para mim toda vez que me vê...


- Mas eu vi vocês se tratarem tão bem na abertura do ano... e também no começo de Setembro... – Sim, elas deram uma queixada, para se cumprimentar. Mulheres.


- É, até aí, nós nos tratávamos bem, mas eu sei lá o que aconteceu – disse a Lily, e fez uma cara finjida que ela usa para conseguir as coisas do Sirius e do Remus. Ou seja, ela quer saber alguma coisa.


- Ly, você tá tentando me dizer alguma coisa?


- Não, por quê? – Por que ela não me conta? Já somos bem íntimos, sabe? Ontem ela deu um tapa na minha bunda! tem intimidade em amizade mais do que isso? Não responda.


- Parece, e eu não estou conseguindo ler suas entrelinhas


- impressão sua, não há nenhuma entrelinha. – Ela bocejou e depois fez a cara de “Lily-que-parece-angelical-mas-na-verdade-tem-uma-mente-diabólica-com-sono” e disse:


– Eu vou dormir, garotos... Dá um beijo aqui, Siriuszicto – Só ela para misturar tantas letras e criar um apelido tão ridículo para o Sirius, – E você também, amor... – disse piscando o olho para mim. É, é sempre bom ser amigo da Lily.







 Narrado por: MARLENE MCKINNON, Dormitório Feminino do Sétimo Ano.






'...Ela está morrendo de sono e criou raízes na frente da Lily que fala pelo [censurado].'


- Lily? Ainda está acordada? - perguntei pra Lily que deitou na cama depois de me fazer um monte de perguntas aparentemente sem nexo e então ficou quieta do nada e me deixou no vácuo.


- Não, estou me preparando para quando morrer. Que foi, Lene? - Ela se virou para mim, com sono. Ah legal, agora eu sou a faladeira.


- Você tá com uma cara estranha. Aconteceu alguma coisa - fiz acusações.


- Ah, é que sabe o Cooper?


O recente namorado dela.


- É, eu terminei com o Cooper - ela disse e ficou quieta. Ela não parece estar muito bem. Bom, que eu saiba, o lance da Lily e do Cooper nunca foi nada sério. Durou até demais, se quer saber.  - O que eu tenho pra terminar com todos os meus namoros em menos de um mês?


- Lily... você está focada em alguma coisa importante. - Ela parou pra pensar um pouco


. Enquanto isso eu penso no Sirius, hã. Ninguém te contou do Sirius? WOW! O Sirius é incontável! Ele simplesmente é o ser mais perfeito desse mundo e ponto final. Ele é MEU namorado. Morra de inveja. Ele é um James Bourne moreno, sacou? O cara mais lindo da escola, sem mentir. Qualquer garota morreria por ele. Mas ele está ME namorando há TRÊS meses (os mais felizes da minha vida, fato), que é tipo, um recorde pra ele. Eu sei que a minha média pode baixar no nosso namoro, mas eu também sei que ele me ama. Eu também, e muito.


- E ainda por cima... – Acho que já tem um tempo que a Lily tá falando. Que culpa eu tenho se Sirius Black me empolga?


- Desculpa, Lily? - eu perguntei inocentemente.


- Efeito Black? – ela perguntou risonha, me fazendo corar. O Sirius acha que é bonitinho eu corar. Eu acenei positivamente, pra Lily.


-  Eu tava falando que ele me deu umas dicas de quem eu poderia sair hoje mais cedo...


- Ele quem?


- James - Ah, era James. James pra cá, James pra lá, mas...


 - Peraí, James te dando conselhos pra sair com GAROTOS?


- Não, Lene, eu virei lésbica – disse a Lily sedutoramente, colocando um dedinho na boca. Tremi.


- Lily, você não... – eu disse com medo, e ela riu.


- Claro, James me dando conselhos pra sair com garotos, sim. É estranho. Acho que ele finalmente está se apaixonando pela Jolie.


Eu não sei mais de nada. Quando finalmente eu acho que a Lily começou a gostar do James, o James começou a gostar da Jolie. Mas a Jolie é namorada dele. Er... temos um problema aqui... para ser exata, um triângulo amoroso. Eu achando que esses dois podiam dar certo, um dia. Eu tinha tantas esperanças, sabe: Lily sempre falava do James, mais do que deveria. Eu acho que ela sentia algo por ele. Mas pelo jeito, agora, acabou. Acabou o que nem começou, pra ser sincera. Além disso, o James parece estar gostando de namorar a Jolie, a ruiva metida do sétimo ano. Ela é aquela falsa: perto do James é legal; longe, é uma vaca, sabe? Eu sei que aí tem coisa.


- ás vezes eu paro pra pensar, como tudo isso aconteceu. Quer dizer, você e o James. Nunca se deram bem. Podiam ter se dado.  – eu disse, esperando a reação dela.


- Pois é, você estava certa, ele é um cara legal, quando não estava gostando de mim.


- Lily, você já gostou dele? - eu perguntei delicamente para ela esperando ela me responder grosseiramente. Mas, ela simplesmente virou para o lado, resmungando um "boa noite" pra mim.


Não entendi, não sei. Fechei os olhos, pensei no Sirius e dormi. Assim, tudo fica perfeito.



 Narrado por: LILY EVANS, dormitório Feminino do Sétimo Ano.




'...Que está querendo se apresentar porque é educada.'


Bem, eu quero me apresentar: sou Lily Evans, tenho dezessete anos, sou linda, ruiva, alta, pans e pans. E Toda essa frase é verdadeira.


Ok, ok, na verdade eu tenho 16 anos, sou ruiva natural, sim, mas sou baixa. Bem mais baixa do que você imagina. Mas,  Nem tanto.Bem, vocês estão conhecendo a minha versão Lily Evans, o meu jeito Lily Evans de ser. Portanto, vocês nem viram a verdadeira Lily Evans ainda. E isso foi muito confuso.


Bem, a Lene não é a melhor caçadora de segredos que eu conheço, portanto, o esforço que ela fez foi muito em vão.  Eu realmente estou preocupada com o Jimmy. E isso me fez ter uma maldita insônia, essa noite. OBRIGADA, JOLIE ALBRIGHT! O que eu vou fazer pra me fazer ficar com sono agora? Vou pensar. Enquanto isso, eu penso sobre o caso. Seguinte: amanhã, quando estiver bem no fim do almoço, eu conto pro James. E já que amanhã vamos estar em Hogsmeade, mais fácil ainda. Ou crítico?


Peguei o caderninho de Lily Evans, também vulgarmente chamado de diário e começei a escrever:


Listinha de sexta-feira:


07h59min - Primeiramente, um minuto de silêncio pela sexta feira.


08h00min - acordar, limpeza matinal, descer pra baixo (eu não desço pra cima, porque eu não gosto de alturas), tomar café da manhã com a galera, Hogsmeade. 09h00min - ir à Dedosdemel, Lojas de logros, fazer as unhas. :)


11h00min – ir almoçar em Hogsmeade mesmo, contar pro James. Consolar o James, se ele acreditar em mim. :x


12h00min – contar para o fã clube do James que Jolie fez uma maldade com o James, assim elas vão matar a vaquinha. Mentir para os pais da Jolie. que ela foi uma boa menina. dia seguinte: ir ao enterro da Jolie. E ao julgamento das meninas do fã clube James Potter. E depois jogar quadribol *--*


Amanhã é sexta e tem passeio á  Hogsmeade, e depois tem jogo no sábado, de Quadribol. AMO QUADRIBOL. Eu sou artilheira, Colfie Stuarts é um outro artilheiro, Thamires Grewgory é a última artilheira, e Lene e Sirius são batedores; James é Apanhador e Capitão, Bruno Jealoys é o goleiro. Somos o melhor time de HOGWARTS, com certeza. GO, GO, GRYFFINDOR!


Voltando ao assunto James. Eu estou preocupada com o James. E meu sono não volta de jeito nenhum. Eu peguei um livro qualquer que eu já tenha lido umas duzentas mil vezes e começei a ler de novo para focar meu pensamento em algo. "Sofia Amundsen voltava da escola para casa. Percorrera a primeira parte do caminho em companhia de Jorunn, sua colega de classe”.


(...) 


          


  Narrado por: LILY EVANS, Banheiro do Dormitório Feminino, sexta-feira, 8:00 a.m.


Diz que você sai do banheiro, o cabelo todo molhado, você enrolada na toalha, e vem uma infeliz (Marlene, quem seria?) e pergunta:


- Tomou banho, Lily? - ela perguntou bocejando e pegando alguma droga no malão. Revirei os olhos.


- Não, mergulhei no vaso pra ver se dava pé – respondi e a Emme riu com gosto. A Lene, depois de um momento de silêncio, provavelmente processando a piada, deu uma risada do tipo ‘Pra não perder a amizade’, e entrou no banheiro. Só ela pra perguntar essas perguntas sem noções. Acostumem-se, ela não pára com essa mania


- Tá acordada faz tempo, Emme? – Afinal, quando eu levantei, ela nem estava no dormitório.


- A vida é cruel desde cedo, por isso inventaram o despertador – ela disse bocejando, aparentemente arrependida de ter acordado cedo. – Esqueci de desligar o despertador hoje.


- Emme, vai esperar a Lene? Eu tô afim de descer– Afinal, hoje é o dia, todos concordam.


- Sempre sobra pra mim, mesmo – ela resmungou, mas eu ouvi – O.k., eu tenho que pintar as unhas mesmo – ela disse rindo pra mim. Santa Emmeline, mania de pintar as unhas que  eu não sei como as unhas dela não apodreceram e caíram ainda. Enfim, descendo pra baixo, pois, como eu já disse, não gosto de altura, encontrei o Sirius e o James conversando entusiasmados. Tem uma rodinha de garotas tentando flertar com eles, a uma distância mais curta que a saia da Jolie, e uns garotos CDF’s que provavelmente acordaram mais cedo pra estudar para os N.I.E.M.’s do ano que vem, porque eles são do sexto ano, parece.


- BOM DIA, GUYS  - eu cumprimentei , e me sentei (leia-se: joguei), no que o James gritou “madeeeeeira”, já que eu caí na perna dele, e bocejei.


- Acordou de boa hoje, Lily? - perguntou o Sirius, animado como sempre.


- Mais ou menos - eu disse pensando em como falaria a verdade pro James. Esse assunto nem é meu, pra começar, e eu estou começando a achar que eu tô de intrometida, e vai parecer que eu sou uma ciumenta compulsiva, que faz parte do clubinho do “Amamos James Potter e queremos ver ele de samba-canção em Hogsmeade” que quer se vingar da namorada dele. Lily, lembre-se: a namorada que ele gosta. Todos lembram como ele estava olhando pra ela na escada ontem de noite. E aqueles beijos indecentes...


- Por quê? – perguntou o James. Acho que ele se preocupa comigo. Estamos quites, então.


- Er, porque eu não sei se calço a bota ou vou de calça – eu disse nem ligando pra o que tava falando.


- Er... por que não vai com as duas? – perguntou o Sirius levantando uma sobrancelha. Aí eu corei, e disse um “eu nem pensei nisso”, o que foi totalmente besta, se você quer saber. Parece que o James também achou isso, porque ele abriu a boca, mas quem me salvou de ser o alvo de gozações nada legais de James Potter, foram Remus e Emmeline, que desceram ao mesmo tempo, cada um na sua escada, claro. Cada um na sua escada, Cada um na sua escada, Cada um na sua escada.


- Ah, Lily, a Lene acho que desceu pelo ralo, ela que se ferre, vou ficar por aqui – disse a Emme, sentando do meu lado – Oi - ela disse para os meninos.


- Oi, Emmeline – os meninos disseram em coro. Foi tão bonitinho, dava até pra fazer um coro (?).


- Bom dia, damas – disse o Remus pra gente, galantemente, e abriu um livro pra ler.


- Gente, vocês vão esperar até que horas pra – o Sirius ia dizendo até que a barriga dele roncou – comer?


É verdade. Eu estou me perguntando se a gente tá esperando um pônei cair no salão comunal, ou algo assim, sair pulando e dando pirulitos Big Big de morango pra gente. Ouvimos tosses e passos da escada. É A SAMARA! Mentira. É a Lene.


- Tá com tosse, amorzinho? - o Sirius-pergunta-óbvia perguntou. Pensando bem, ele e a Lene fazem o casal perfeito.


- Não, to com lactospirose, amor - disse a Lene ironicamente revirando os olhos. Agora ela sabe como a gente se sente, há. Ela sabe lidar com o Sirius, mesmo que seja apaixonada por ele. Ai, me deu um arrepio agora. Não sei por que, mas acho que aquela bota com calça tá fazendo falta, porque tipo, Hogsmeade é pura neve, e eu to com um vestido.


- Gente, vou pôr uma roupa decente e já volto, vocês me esperam?


 O pessoal concordou porque sinceramente, eles me amam, e para disfarçar, começaram a conversar entre si. Olha quem desceu, Jolie Albright. Ela não pode ir com a gente! Oh, meu Deus. O sonho acabou, já dizia o confeiteiro a John Lennon. Mentira, o sonho acabou, mas nós temos Maria-mole, queijadinha e pão-doce!


 Certo, ignorem isso. Tomara que ela só dê um oi e vá embora, catar batatas no Jardim Encantado dos Ursinhos Carinhosos, porque eu não tô afim de ver ela e o James se engolindo, e daí eu chego e falo: “má notícia, Jay e você cópia de Lily Evans vai ter que sair pra eu falar com o James".


 Enfim, vesti uma calça e uma bota bem rapidinho. Mas o drama foi a blusa. Maldita hora que eu disse pra minha mãe que não precisava de roupa nova. E isso me lembra “Whisk a Gogo”. Peguei uma azul bem rapidinha (eu montei a frase tão bem) e vesti, e logo depois eu fiz uma sombra, meio que uma linha azul, pra combinar com a blusa, e já me mandei pra ir pegar a galera pra tomar café.


(...)


Weeee, finalmente eu estou subindo nessa carroça enfeitiçada para ir a Hogsmeade com o pessoal. Eu tô tão animada que sentei na carroça e comecei a pular sentada (você me entendeu), toda animada, e quando o James foi entrar ele bateu o joelho. Ops, tá sangrando.


- Desculpa, Jimmy - eu disse pra ele, me abaixando pra ver o joelho dele. O James não gosta de se machucar. Ninguém gosta, dã. ele ficou machucado, de repente ele ficou bravo comigo, ele perdeu a cabeça (er, onde foi o machucado mesmo?), e falou pra mim:


- Não vou te perdoar. - Ele disse, começando o teatrinho diário de Lily e James.


- Ah... Jimmy me perdooa? Pra que você foi se machucar, hã? – eu disse com uma voz de criança, e depois comecei a rir com minha imitação ridícula.


- Ah, era pra ver se meu sangue era vermelho. E aliás, o que você pede rindo que eu não faço chorando? – disse ele, e sentou ao meu lado. Acho que ele nem tá sentindo mais a dor do joelho, porque ele simplesmente fez o sangue desaparecer, e a calça se restaurar ao seu estado normal.


Enfim, HOGSMEADE!


Hogsmeade é perfeito. Se houvesse só um lugar no mundo para eu escolher para ficar em paz, seria aquele. é um lugar, literalmente mágico, pequeno e tranquilo.


 Eu nem vi Lene, Sirius, Emmeline e Remus subir aqui, porque eu fiquei conversando com o James e nem vi o pessoal chegar, e aqui estamos nós.


- Ei, Jimmy, cadê sua namorada?


– Curiosa?


- Não, é só falta de informações, afinal, eu fui vestir uma roupa  e quando eu voltei a Jolie não estava mais lá.


- Ela disse que a gente se vê de tarde, agora ela vai sair com as amigas – ele disse, indiferente. Sério, isso é uma vaquice. E começou a chover.


- Ah, shit - xingou a Marlene aqui do meu lado, ela tá com um mau-humor que mata. Sorte que as carroças (não é bem o nome) têm um troço que protege a gente da chuva, e por isso fica fazendo um barulho irritante parecido com palmas. Um senhor veio ajudar a gente a descer.


- Mas vocês vão sair nessa chuva? – disse ele, parecendo que estava sendo pago por aquilo. Ele era carrancudo.


- Não, vamos sair na próxima – disse a Marlene recusando ajuda, e conjurando um guarda-chuva. Ela fica com um humor terrível quando percebe que tudo o que planejou (leia-se: chapinha) dá errado.  Eu saí também, com a ajuda do velho, que pelo jeito ficou ofendido, e também conjurei um guarda-chuva, só que o meu é um vermelho com laranja, que nem de longe lembrou meus cabelos [/ironia].


 James conjurou um meio cinza com branco, o Sirius conjurou um rosa-ai-meus-olhos, o Remus conjurou um azul de cor neutra, o Peter nem veio com a gente; aposto o que você quiser que ele tá na Dedosdemel. O guarda-chuva da Lene é uma cor meio arco-íris, o que é a cara dela, e o da Emme é uma laranjinha com arvorezinhas (?). Agora vou aproveitar Hogsmeade, porque, se tempo fosse dinheiro, meu relógio seria milionário. Er, que frase mais desconexa.


 Enfim, estamos na frente da Dedosdemel, prontos pra pegar uma safra de doces. Porque, tipo, esses passeios a Hogsmeade acontecem muito raramente, quer dizer, de dois em dois meses, e dessa vez deu sorte de cair um dia antes do Quadribol, e eu pensei (quando vi o aviso pela primeira vez) que James ia mandar todo mundo treinar, bem no dia, por causa do jogo, mas, já que ele não se manifestou, eu não sou doida de dar alguma idéia a ele. Bom, só sei que Sirius e James entraram na loja e praticamente se encheram de doces, e ambos os dois (?) foram pagar rapidamente; acho que eles nem viram o que estão comprando. Mas... Quando se fala de normalidade, quem ouve Lily Evans?


(...)


Se eu contar que rodamos Hogsmeade inteira, que fomos na Zonkos, e novamente os arrombadores arrombaram (ainda bem que eles são fiéis ao seu emprego) e lucraram a loja, e saíram mandando as coisas pro castelo, via magia.Tipo, você não achou que eu iria andar carregando um monte de sacolas feito pattys que fazem compras o dia inteiro, mandam seus namorados paga-paus carregarem as compras, e ainda ficam rodando bolsinha nas lojas? Não, obrigada. Até porque eu não tenho namorado, e não costumo rodar bolsinha por aí. E isso não significa que Sirius e James sejam pattys. OH, MEU DEUS, SIRIUS E JAMES PATTYS?


Agora toda vez que eu olho pros dois (disputando pra ver quem come mais sorvete e detalhe, está FRIO), eu começo a rir compulsivamente.


Aí, todos acham que eu sou a demente que tem distúrbio, e que precisa de tratamento médico psicológico e que devo ser internada sem mais delongas.


- Amor, você vai pegar um resfriado – disse a Lene amavelmente. Isso não combina nada com ela. Como é que esses dois começaram a namorar mesmo?


- Gatinha, caras como eu não pegam resfriado, amor – disse o Sirius, entre uma bolota de sorvete de kawaii e outra.


- Mas você pode pegar resfriado, e sinceramente eu não quero pegar uns panos nojentos de caca depois pra cuidar de você – disse a Lene ainda amável.


- Amor, não se preocupa, eu tô de boa aqui – disse o Sirius comendo/falando com a boca aberta de sorvete. Nojento.


- SIRIUS BLACK, aonde fica a parte em que você me dá atenção?  -  sabia que tinha algo por trás da amabilidade da Lene.


- Que horas são? – eu perguntei, porque, caso você não saiba, é assim que é o relacionamento da Lene e do Sirius: ela briga com ele, ele dá um aperto nas bochechas dela, e faz carinho nela, ela dá um cafuné nele, e daqui a pouco eles estão se beijando como se fosse o último beijo de toda a vida deles. E mesmo assim eles se amam. Urgh, casais.


- Falta uma hora pro almoço – respondeu o James anunciando sua sentença.


 Ah, já disse que o Remus e a Emmy saíram pra namorar? Não os dois juntos, cada um com seu namorado. O Remus namora a Dorcas Meadowes da Corvinal, ela é uma gracinha, ela vive com a Emme. A Dorcas e a Emme são tipo, inseparáveis. Mas a Dorc também ela tem seus amigos, claro. E a Emmeline namora o Edgar Bones, um lufa-lufa muito gato. Me lembra alguém famoso, mas agora eu não lembro quem. Bem, ele é uma mistura de Jesse McCartney com Dougie Poynter. Yeah, Emmeline tem gosto. Bem, eles nunca ficam com a gente em Hogsmeade, porque nós somos a turma zoação e eles são os CDF certinhos. Que namoram. E pintam unhas. A Emmeline, digo, of course. Mas a Dorcs e a Emme vivem com a gente, para tudo. O que nos separam são... as casas.


- Amor, você paga pra mim? – perguntou a Lene, manhosa, fazendo um bico que ela acha que é sexy.


- Claro que sim, princesa – disse o pau-mandado, o Sirius, quero dizer. Acho que ele (como namorado da Lene) achou o bico de tucano dela sexy. Que seja.


- O.k. Moça, me vê Smack , teens, rockteens, stories, Seventeen... – a Lene foi falando pra moça que tava doida já pegando as milhares de revistas - E aquele calendário com homens do mês – disse a Lene mais baixinho pro Sirius não ouvir essa parte.


- Trinta e nove galeões e treze níqueis – disse a moça amavelmente. Ah, claro, ela ia ganhar por essa venda. EPA, TRINTA E NOVE? E treze níqueis. Só de revista.


- Tá aqui – disse o Sirius jogando um saco de galeões no balcão. Esqueci que pra ele e pro James dinheiro é mato.


- Meu docinho – chamou a Lene apertando as bochechas dele e dando um selinho enquanto falava – é – Selinho – por – Selinho – isso – Selinho – que – Selinho – eu – Selinho – te – Selinho – amo – Selinho – tanto!


- too – disse o Sirius, mas a beijando em seguida.


- Urgh! Nós vamos almoçar daqui a pouco, não me faça perder o apetite, por Deus – reclamou o James. Apoiado, apoiado. Eles fazem o casal fofinho e amado, mas tem o que umas quarenta meninas querem aqui, e, se olhar matasse, nós já estaríamos no purgatório.


- O.k., o.k., vamos ver: Paulo Coelho diz que se fosse um refrigerante, seria Coca-Cola; Boatos sobre casamento de Jennifer Aniston, que pena, tão nova... Britney Spears, loira de novo (outro escândalo?), namora seu guarda-costas na piscina, ela foi flagrada... Amy Winehouse vira boneca de cera, Paris Hilton causa tumulto em lojas de grife, ah, que novidade; Maite Perroni cancela seu casamento com Guido Laris, que bafão... blábláblá... – ia resmungando a Lene pegando a Seventeen enquanto a gente ia pro Três Vassouras, pra comer. E eu ia contar pro James. A verdade. Solamente la verdad. Ah, nossa senhora do levantamento de peso, ME DÁ FORÇA. YEAAH, ali estão os casais: Remus, Dorcas, Emmy e Edgar conversando e esperando a gente enquanto eles bebem ali. E FALA SÉRIO, CDFs bebendo são meio que exclusividade.


A Dorcas é perfeita, sério. Se ela fosse uma daquelas líderes de torcida, ou andasse com a Jolie, ou ficasse com muitos garotos, tenho certeza que ela seria a mais bonita do colégio. Ela é muito magra, e tem tudo no lugar, peitos e bunda. Ela tem um cabelo preto enorme e meio liso e meio ondulado naturalmente, tem olhos azuis como o céu limpo, e um rosto tipo que parece de porcelana bronzeada. E o Edgar... ah, é o Edgar. Simplesmente perfeito.


- Oi, galera – cumprimentou o Edgar. Ele já é dos nossos, só não anda com a gente porque tem seus amigos maloqueiros que devem estar fazendo alguma merda por aí. Digo zoando os pobres indefesos e prejudicando a flora do meio ambiente.


- Fala aí, Edgar – a Lene disse, provocando um ciúme no Sirius. O Edgar é o único garoto – depois do James – que pode competir com o Sirius. E provavelmente perder, pois o Sirius é muito lindo. E se a Lene algum dia chegar a ler isso, é melhor vocês começarem a cantar cânticos de tristeza, salmos e tal , porque ela vai me matar e ser acusada de delito de homicídio doloroso.


- Oi, Eddie – eu cumprimentei ele com meu toque superirado que eu mesma inventei em um dia que a loira de cabelo meio castanho  da Emmeline tava pintando as unhas em um salão, e o Edgar cansou de admirar ela nessa posição.


 É assim, a gente dá o toque normal, tipo, bate a mão e fecha a mão e bate de novo, daí aquele toque de mano brow, depois a gente bate no peito e dá uma pirueta, e eu pego o pé dele e a gente faz uma acrobacia.


Mentira, a gente só faz um toque de merda.


Disse que todos nós sentamos e começamos a falar de filmes: velhos, novos, de terror, de comédia romântica, de comédia norte-americana (aquela que eles acham que é comédia) e tal.


- Ah, mas quando eu ainda era um solteiro infeliz – o Sirius, claro, deixando bem frisado o infeliz pra Lene não brigar com ele - bem, muito infeliz, eu fui pro cinema, né, e fui assistir um filme de terror, e cara – lorota pra lá, lorota pra cá, tudo pra não falar pra Lene que ele foi pro cinema com uma garota - ... e no fim ele teve que arrancar o olho direito e colocar piercings do tamanho de um iceberg... tá, mentira, do tamanho de uma pulseira GG, e teve que arrancar tudo pura carne... – Tem vezes que o Sirius esquece que é humano, não concordam?


Tem vezes que ele fala coisas desse tipo só pra me assustar. Uma vez quando ele estava de detenção comigo, ele ficou me contando histórias macabras, que me fazem pensar que ele é um homem malvado que vai me atentar só porque em alguma parte do passado ele deu uma cantada na minha mãe e não deu certo então ele decidiu me assombrar.


 Mentira, eu não acho nada disso, isso é resultado de alguma parte maligna do meu cérebro que deve ser maior que eu. Não, é sério, eu sou muito baixinha. Mas isso é um assunto triste e delicado, então não vamos lembrar disso.


- Que tudo – disse o James com os olhos brilhando, como se fosse da natureza dele arrancar pele do corpo. Acho que ele é comparsa do Sirius naquela história de perseguição, e eu tenho que parar de andar com ele.


- Ah, que horror, Sirius, que espírito trágico – disse a Emme, toda cute, e o namorado dela abraçou-a fofamente. Então, a Madame Rosmerta inventou de vir pra cá e tipo, ela adora o James e o Sirius. Eles ficaram conversando, e tipo, ela só conversava com o SIRIUS E O JAMES, então o resto da mesa ficou num clima meio cri-cri. Pois é. Diz que finalmente o senhor Sirius pediu a comida, e nós aproveitamos a deixa. Tipo, x-bugger, x-bacon, x-salada e aí por diante. Se bem que ainda era dez e meia pra almoçar, tipo, muito cedo. Mas é que o James e o Remus têm uma mania de comer no horário certo. Já o Sirius come na hora que tiver rango.


Não deu uma hora, e todo mundo tinha comido, e tipo, tudo de boa. Eu não consegui falar com o James. Não ainda. Ele fica contando piadas de homossexuais e loiras, toda hora, e, quando não faz isso tá conversando com o Sirius. Mas agora o Sirius tá conversando com a Lene Estrumes & Cia. Apelido por Lily Evans, que vai bem, obrigada.


- Ei, James – eu cochichei sem necessidade, afinal,  eu tô do lado dele, mano.


- Diz, Foguinho - É incrível como ele me chama de foguinho até hoje, e nunca brinca com o cabelo da Jolie. Eu perguntei uma vez o por que e ele disse que não tem graça. Ugh, garotos.


- Eu tenho que te contar uma coisa muito chata que eu descobri sobre você, amor – eu disse pensando nas minhas próximas palavras. - O quê, Lils? – ele disse com uma cara preocupada e com um pouco de apreensão. Mas quando eu abri a boca pra dizer, ele olhou pra alguma coisa atrás de mim, e foi ficando pálido a cada segundo que passava, chegando ao ponto de tipo, parecer que não tem sangue. Eu fui virando, já sabendo o que poderia ser. merda, merda, merda.



 Narrado por: JAMES POTTER,

 Três Vassouras



'...com um x-bacon entalado na boca, vendo uma cena daquelas que você nunca esquece.'
Então é isso que a Lily queria dizer.


 Eu, estou vendo de camarote, MINHA namorada engolir um cara do sétimo ano que eu acho ser um possível conhecido. EU SABIA! Eu sabia que o Sirius não deveria ficar me chamando de chifrudo o tempo todo, porque...Mas afinal, era um problema meu.


 Tipo, eu tenho chifres autênticos agora, porque o bar inteiro está silencioso, porque eu acho que os únicos que não sabem que eu estava dentro do bar era, justamente, o casal . E eu não sei se fico triste. Eu não sei como ficar. Eu simplesmente levantei, sendo observado por todos e vi de perto aquela cena (que ainda continuava acontecendo), e disse bem perto e alto:


- Acabou.


Em seguida eu fiz questão de sair bem rápido de lá, pra não provocar mais dor.


Aí você pergunta:


Dor? Você não gosta dela. James Potter gosta da Lily. Mas,ela é a segunda mulher ruiva que faz alguma coisa comigo não muito agradável. Isso é como um carma. Só que, ao invés de vida após vida, é ano após ano. Então é isso: Eu, aqui, logo depois de ter saído daquele bar, fui direto e exatamente para o melhor lugar de Hogsmeade, em coincidência com o lugar mais calmo também. Pra minha sorte, ninguém estava lá. E, nesse lugar, tem uma ribanceira, com uma ótima vista, e eu sentei bem um pouco antes da ribanceira, onde tem uma arvorezinha inclinada, perto da famosa Três Lagoas, onde nenhum doido vai nesse frio. Tipo, confiava tudo na mão da Jolie: ela me ajudou no pior momento da minha vida, ela me deu ajuda, ela me deu esperança de uma vida nova, porque eu pensei que minha vida tinha acabado quando a Lily disse “ apenas amigos”. O que mais está confuso agora, é o que eu vou fazer... Esquecer a Lily? Ignorar a Jolie? Voltar à ‘Era Evans’? Ou, simplesmente, ser o James de sempre? O galinha, cafajeste, tirano, arrogante, prepotente, entre outros adjetivos? O melhor amigo de Lily Evans? O que vai morrer solteiro, vai ficar pra titio? É, difícil escolher. Sabe, eu nunca pensei que iria ficar assim, ou melhor, que alguma coisa assim fosse acontecer, porque eu pensei que perder Lily uma vez já era tudo, e, pelo jeito, eu estava de alguma forma enganado. Decepção. Eu realmente não sabia o que estava sentindo. Era um tipo de raiva, pena de mim mesmo, raiva do jeito que as pessoas iriam olhar pra mim, desgosto por parte da Jolie. É estranho. Passos. Deve ser o Sirius ou a Lily. Tomara que não seja a Lily, não quero que ela me veja assim, tão fraco e impotente.


- James? – Ah, é a voz da Lily, realmente. Ela é sempre contra meus desejos  – Tudo bem, a gente veio conversar – A Lily continuou, dizendo docilmente. Ela se sentou do meu lado, e pôs a mão em volta do meu ombro, enquanto eu senti o Sirius sentar do meu outro lado, formando um círculo que mais parecia um ovo.


- Oi, Lils – eu disse com a voz rouca – Alguma novidade?


- Bem... não sei se você queria saber... - ela foi dizendo como se estivesse falando do tempo e tal. Eu sei o que ela quer: ela quer que eu fique curioso pra que ela possa ficar se gabando achando que sabe tudo, e deixar pra me dizer na última hora, mas quer saber? Eu NÃO estou curioso, Lily. Certo, eu estou curioso.


- Bem – ela foi começando a dizer, meio que escolhendo as palavras. Por que eu não olho nos olhos dela? Isso que eu estou fazendo é ridiculamente infantil. Por que eu não posso olhar pra Lily Evans, se estou chorando? Ela já me viu de cueca, tomando banho, bêbado, levando sermão da minha mãe, dirigindo, enjoado, na malhação e tal. Por que eu tenho que dificultar tanto as coisas? Ela nunca vai se importar, porque ela é minha amiga. Ela nunca faria nada de mau pra mim. Se eu amo ela, e ela não me ama, isso é problema meu. Se eu fui traído por alguém que tinha confiança, isso é problema meu. Se ela está aqui, é pra me ajudar, e é isso que eu tenho que entender. Eu sou James Potter. Eu sou aquele que todas querem, sou aquele que fui traído, sou o melhor amigo de Lily Evans. Cara, eu odeio ser formal. Eu levantei a cabeça bem curioso sobre o que ela ia dizer. O que mais ela podia dizer? Que Jolie ficou bêbada no Três Vassouras e fez um stripper? Que vai ter um show da Madonna em Hogwarts? Que na verdade Elvis foi assassinado e ela descobriu onde está seu assassino? Que o Busted está no bairro?


- Os seus olhos... – ela começou a dizer com uma cara admirada. Ah, eu esqueci desse detalhe. Quando eu fico deprimido, meus olhos ficam verde água de piscina . E isso seria até legal, se não fosse sempre cômico – verdes?


- É, mamãe fez direitinho – eu brinquei e ela riu. – Mas o que você ia dizer mesmo? - Jolie – disse ela e eu olhei mais curioso. Será que o tal do stripper tinha rolado mesmo? - ela disse por que estava beijando o Tony Lastcenned e pediu pra explicar pra você. Tenho permissão?


O mais engraçado era que a cara dela era de quem estava brincando de Barbie e estava pedindo pra lavar o cabelo dela com hidróxido de chumbo (?). Eu balancei a cabeça em sinal de “sim” e esperei a bomba, digo, a notícia.


- Ela disse que, naquele momento, havia acabado de entrar no bar, de boa. Disse que foi pegar o correio com as amigas, e tava um papel de um doutor que ela tinha visto brevemente no verão. E que, quando ela abriu quando estava com o Lastcenned, ela descobriu que estava grávida.


Eu olhei pra ela chocado. Grávida. Eu podia esperar tudo, menos grávida. Minha boca se abriu de espanto e a Lily apressou a dizer:


- Não, não, o filho não é seu, é do Lastcenned.


Bom, melhorou as coisas. Ela me traiu mais fortemente do que eu havia pensado. Ela me usou, o tipo de uma arma de prazer, assim por dizer. Ela me traiu. Tenho dó dela, que estragou a vida, traindo a confiança de quem poderia oferecer apoio, tendo um filho aos 17 anos. Ela estragou a juventude dela. Eu poderia ser muito infantil e dizer : vadia. Mas, o que isso iria adiantar? Tem milhões de garotas em Hogwarts que fariam o mesmo. O mesmo.


- Bom... – eu comecei a dizer – isso vai ser realmente difícil pra ela. Diga que ajudarei em tudo o que ela precisar – eu disse impecavelmente educado. Que bonitinho, mamãe se orgulha de mim. Lily sorriu e me abraçou. Sirius ficou olhando com um sorriso estampado na cara.


- Tenho orgulho de você, cara – disse, muito formalmente, nem parecia ele.


- Eu pensei que isso ia ser mais difícil - disse a Lily ainda abraçada. – A gente vai estar com você sempre, ouviu?


Silêncio, silêncio total.


Tipo, caiu a ficha. Eu ia sair de Hogwarts esse ano, ia fazer meu curso de Auror, e viver na casa minha e do Sirius até ele se casar, e eu dar a casa de presente, e voltar a morar com meus pais. Lily ia se formar, casar com outra pessoa e ter filhos. As nossas vidas não iriam se cruzar. E eu sei que isso é meio dramático, mas é o que vai acontecer.


- Eu sei, Lily – foi o que eu fui capaz de dizer – Agora, vamos aproveitar o passeio, caras, é dia de HOGSMEADE! – eu gritei, tentando extravasar o que eu sentia, e o que eu não podia parecer que sentia. Acontece que Lily e Sirius são meus melhores amigos.


 Eles perceberam isso.


- Weeeeeeeeeeee! – a Lily gritou – Vou chamar a galera e já volto – disse ela correndo rapidão.


- Você tinha que ter visto. A Lily armou um tipo de barraco com a Jolie, mas no final deu tudo certo. Eu sinto muito por você ser um chifrudo de verdade – disse o sacana do Sirius assim que a Lily vazou da vista.


 Eu dei um soco no ombro dele, e nós nos abraçamos. Pode ser gay pra você, filhinho de smurf, mas eu e o Sirius somos muito mais fortes do que irmãos. Porque irmãos brigam e eu não brigo com o Sirius.


Mentira, é por outra razão. Eu olhei a vista da ribanceira. Um lugar calmo, muito calmo pra pensar. Só deu tempo de dar uma espiadinha, porque no instante seguinte eu senti alguma coisa nas minhas costas e eu caí na neve.


- Aff, Lene, era pra você cair no Sirius e eu no James – ouvi a voz reclamona da Lily enquanto eu fazia esforço pra não comer neve.


- Foi mal aí, James, o freio tá com defeito – a Lene se desculpou.


- E a vista também – debochou a Emme. Nós rimos. Parecia que a última hora tinha ficado pra trás.


- Do que a gente vai brincar? – a Lily perguntou batendo palma, toda feliz, por algum motivo.


- Hã, pedra, papel e tesoura? - disse uma voz fininha.


- Cala a boca, Peter – houve uma reclamação geral.


- Valeu, só quis ajudar – se defendeu o gordinho.


- Detetive? Verdade ou desafio? – sugeriu a Emmeline. Lily nos ensinou semana passada a brincar de detetive, e verdade e desafio é um jogo que é bem melhor jogado quando se é bruxo.


- Detetive – a Lily, eu, o Edgar, e o Remus dissemos.


- Verdade ou desafio – disseram o Sirius, a Marlene, e a Dorcas e o Peter.


- Vamos tirar no par ou ímpar – sugeriu a Dorcas. É impressão minha ou isso virou um campo de sugestões? Daqui a pouco vamos fazer um livro paradidático sobre isso.


 - Par – pediu o Peter, se achando o máximo só porque pediu par primeiro.


- Ímpar – pediu o Edgar. Um, dois, três e JÁ. Deu 7.


- GANHEI, GANHEI, GANHEI – começou a berrar o Peter.


- Mas sete é impar! – implicou o Edgar. EU NÃO OUVI ISSO. VOLTA UM MINUTO E PÁRA. Quando te perguntarem o cúmulo da burrice, diga “ Peter Pettigrew”.


- Vamos brincar de polícia e ladrão – gritou a Lily, caindo na neve e em seguida comendo um monte de água congelada naturalmente pela... (gelo).


- Não dá, Lily - berrou o Remus. – Eles nem sabem o que é isso! Ahá, Remus achando que sabe tudo...


- EU SEI, SIM! – berrou a Emmeline por mim.


- É o que é polícia, Emme?


- É o cara que vende mamão na feira!– Todos olharam pra ela com cara de descrença


- Não é? O James que me disse! – Podre, Emmeline, colocou a culpa em mim, em cima de tudo. Todos olharam pra mim com cara de quê e eu disse inocentemente:


- Não é? Todos começaram a rir, inclusive o idiota do Sirius que nem sabia o que era polícia. A Lily começou a explicar o que é, como se joga, pans e pans. Uns trinta minutos depois a gente já tava jogando normal. Tava com a Lily.


- Te peguei! – ela gritou freneticamente pulando em cima de mim, como se fosse ganhar um bilhão de galeões por isso – GENTE, EU PEGUEI O JAMES! – ela berrou e pulou em cima de mim me fazendo cair no chão, com ela em cima de mim, de forma que eu não poderia levantar. Ela ficou olhando para meus olhos, antes de descer o olhar pra boca. Nós estávamos separados apenas pelas muitas blusas e calças para nos proteger. Eu odeio a neve. Ou não?


http://i214.photobucket.com/albums/cc317/fully_titah/thminiok.gif  Narrado por: LILY EVANS, neve de Hogsmeade, próximo á loja mais distante Bruxellas Sings e no caminho á casa dos gritos.


'.. Que já tem duas narrações em um capítulo, mas que está imóvel comendo neve e olhando pra boca de James Potter.'


O QUE EU FAÇO, O QUE EU FAÇO, O QUE EU FAÇO?


- A LILY PEGOU O JAAAAMES! – me salvou Marlene, eu nunca pensei que seus berros com voz de iguana iriam me salvar algum dia.


- É, eu peguei – eu confirmei orgulhosa. [censurado], eu peguei o James? MUAHAHAAHAH, mentira, eu não peguei não.


- Gente, eu vou dar uma voltinha com a Emmeline – anunciou o Edgar pegando a namorada delicadamente e levando-a como se ela fosse a Rainha da Inglaterra.


 - E eu vou dar um passeio com a Dorcas – anunciou o Remus saindo em seguida, com a Dorcas abraçada nele. Outch, ela tava vermelha de frio.


- Eu vou namorar a Lene; vocês se viram? – perguntou o Sirius, e eu confirmei, seguida pelo James.


- Eu sei que a dor do parto é grande, mas eu tenho que partir – disse a Lene-besta-estrume, saindo rindo com o namorado paga-pau dela.


- Er... Peter? – Ué, cadê o Peter?


- Acho que ele vazou pra Dedosdemel – comentou o James.- Ah, e o que a gente vai fazer agora mesmo?


- Eu preciso pintar minhas unhas - eu disse inocentemente e James revirou os olhos. E depois olhou pra mim normalmente, ele odeia esses acessos de paty.


- Ah, vamos, Lily, eu quero ir à Dedosde... - eu olhei furiosa pra ele. Lily furiosa não é bom. - Tá bom, vamos...


- Me dá carona? – eu pedi inocente [/ironia]. Ah, você não me acha inocente?  Qualquer coisa, culpe James Potter. Se o capítulo atrasar, culpe James Potter. Céus, o que eu estou falando?


- Sobe aí no meu fusca – disse ele se inclinando pra eu subir nas costas dele.


- Seu fusca parece mais uma BMW... – eu disse e eu olhei pra ele; ele olhou pra mim, paramos e começamos a rir debilmente.


(...)


- Pode ir afofando daí, menininha, eu quero fazer minhas unhas nesse banco... vai afofando... – eu fui dizendo pra uma menininha de nove anos que estava no banco ROSA, e pegou meus óculos de sol com aros AMARELOS sem PEDIR. Mãe, bate nela.


 - Querida, devolva os óculos da menina, e saia daí que a mamãe vai pintar a unha da mocinha – disse uma senhora autoritária falando com a menininha. A diaba deu meus óculos de volta e saiu cantando Ilariê. Aposto que ela vai dobrar e a esquina e passar a cantar Ilariel.


James sentou numa cadeira aqui perto e ficou olhando algumas revistas que tem aqui. Os lábios dele estão roxos de frio, e eu tô fazendo ele ficar aqui comigo, que bad.


 - Eu quero elas pintadas de Obsessão. Ou Luxúria? – James olhou com uma cara pra mim, que eu fiquei morrendo de vontade de rir – é o nome dos esmaltes, James. Ah, vai Obsessão, um roxo que vai me deixar raquítica


. Em uns vinte minutos... ok, em uma hora a gente saiu de lá, e não achamos mais ninguém em Hogsmeade. James falou pra gente ir indo, porque amanhã é dia de vitória. E quer saber? Eu tenho certeza que a gente vai ganhar.





  Narrado por: LILY EVANS, sete da manhã, sábado em Hogwarts no dormitório feminino.


'...que acordou de bom humor e está esperando você dizer “Bom dia” pra ela, e trazer café na cama.'


Bom dia, sol; bom dia, terra, bom dia, hipogrifos, bom dia... coruja do Hagrid?


- Olá, Niheía – eu cumprimentei, levantando e como o James me colocou esse vício, eu espirrei um spray de cereja que ele sempre me dá quando vamos para Hogsmead.


O Hagrid realmente não tem gosto pra nome; estes parecem de descendentes de palestinos. Se diz Nirréia, e parece diarréia, ugh. Não a coruja, o nome. Ah, Hagrid deixou um bilhetinho de amor. Mentira, deixa eu ver:


'lily, eu sei que devo estar te acordado, então, desculpa. Lembra aquele dia que você fez aquele molho pra colocar na carne para unicórnios? Eu não sei onde você aprendeu aquilo, mas fez muito bem pra os unicórnios. Você poderia me ensinar? Pode ser agora, antes do quadribol... Com carinho, Hagrid.'


Ah, eu fiz um molho de massa de tomate, e os unicórnios acharam apetitivo. Que bom. Acho que o Hagrid não sabe fazer molho de massa de tomate.


Mal desci as escadas – Emme já tinha acordado e devia estar com Edgar, Marlene tava no banho, e ela tem namorado, eu não vou segurar vela – veio James me rodopiando que nem o Silvio Santos no roda-roda a roleta.


- Qual é o motivo de tanta felicidade, Jimmy?


- Número 1, não vi ninguém que eu não queria ter visto hoje –(tradução: Jolie e Snape)– Número 2, hoje tem Quadribol; número 3, não tem academia hoje; número 4, NÓS VAMOS GANHAAAR, GRIFINÓRIA! – ele berrou e os alunos que estavam lá vibraram com ele.


Exatamente. Lá vamos nós Grifinória.



  Narrado por: JAMES POTTER salão comunal da grifinória.


 '....que prevê vitória e não quer ser interrompido porque está falando com Lily Evans.'


- Sério. A gente malhou muito no último treino. Não tem necessidade.


- Jimmy, eu preciso fazer uma coisa rapidinho em questão de minutos...


- Ir no banheiro? Olha, pode demorar o quanto quiser, porque eu sei que essa tal TPM não é de brincar e...


- Vai se ferrar, James – ela disse rindo batendo no meu ombro, e eu resmunguei um “Não disse?” bem baixinho, pra ela não escutar. Essa TPM deve ser foda. Desculpe pela boca adolescente.


- Falou... a gente se vê depois? – Dá pra reparar que eu sou um adolescente bobinho apaixonado? Tomara que não.


- Claro, se quiser fica aqui, que eu já volto, só vou ensinar o Hagrid a fazer um tipo de molho pros inúmeros filhotinhos dele – ela disse, e começou a correr na velocidade do The Flash/luz.


Espero que esse molho não seja o ‘massitumate’, um dia conto essa história. Ela já me fez isso pra comer e é bom, sabe? Mais brilhante do que a cabeça do Snape que está passando ali, mas eu não vou mexer com ele. Eu estou feliz hoje, e como o jogo é contra a Sonserina, a Sonserina inteira deve estar planejando meu assassinato.


Mas isso não é nada. Ainda.


dani moony


(12/12/2008)


 

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