Uma ameaça de Snape



Capítulo 13 - Uma ameaça de Snape


 


Caminhavam pelo corredor seguindo a professora McGonnagal, Sirius e Tiago estavam pensativos e preocupados. -Será que ela vai dar detenção no dia do jogo, Pontas? – perguntou Sirius preocupado, afinal, um time sem batedor e apanhador é realmente difícil de vencer e “baba” de ser vencido. -Acho que não Almofadinhas, afinal, a professora McGonnagal é grifinória também. Ela não prejudicará nosso time. – explicou Tiago. -É, pensando por esse ângulo... – chegaram na sala, Minerva estava sentada elegantemente em sua cadeira e olhava os rapazes se aproximar. Eles olharam ao redor, as peças da sala prendiam bastante a atenção por sua engenhosidade. Para eles nada era novidade, já que eram freqüentadores daquela sala. -Sentem-se, senhores! – ela apontou para as duas cadeiras em frente à mesa dela. Eles se entreolharam e sentaram, afinal já tinham alguma idéia do que teria para frente. – Devem saber o por que de estarem aqui. Não? Eles não responderam, nem menearam a cabeça, fizeram absolutamente nada, eles sabiam o por que de estarem ali. E McGonnagal sabia que eles tinham essa consciência. Pois Tiago limitou-se em suspirar profundamente. Era complicado, muito complicado... ele invadiu a biblioteca, mas na verdade não tinha sido ele. Mas era por justa causa. Sírius olhava para a mesa da professora como se fosse a coisa mais interessante e atraente do mundo. Minerva, após alguns minutos de pleno e absoluto silencio falou. -Não gostei nem um pouco da atitude de vocês com relação à invadir a biblioteca e agredir a Madame Nor-r-ra. – ela olhou pro cima dos óculos e entrelaçou os dedos em cima da mesa, foi a brecha para que Sírius protestasse. -Mas Professora, Tiago foi quem saiu agredido daq-... -Não vejo marca alguma no Sr. Potter, Black... – rebateu McGonnagal. -É que a Lílian já cuidou disso para mim... – Tiago forçou um sorriso. -Realmente... e Srta. Evans anda com cuidados muito especiais com o Sr, não Potter? – sorriu Minerva. Tiago não sabia se sorria, se envergonha, se enrubrecia... Sírius não sabia qual das maneiras de segurar risada ele usava, então, tossiu. Tiago o repreendeu. -Então, professora, vamos direto ao ponto. Qual nossa detenção? – indagou Sírius, Minerva o olhou não gostando muito da pressa de Sírius e, Tiago, sem dar atenção, continuou. -Não será durante o jogo não, né? – Minerva o olhou repreendendo, mas ponderou a observação de Tiago. -Não Potter, não posso prejudicar toda a Grifinória pelas atitudes erradas que vocês insistem em tomar. A detenção será após o jogo e vai exigir muito do raciocínio de vocês. – Minerva lançou um olhar que Sírius e Tiago estremeceram por completo, engoliram em seco. Mas não ligavam muito para isso... inteligência os dois tinham de sobra. – Tenho que admitir que sem vocês, a chance da Grifinória é mínima, ainda mais que nosso artilheiro está doente... a propósito... treinaram a Evans para que jogasse no time? Sírius e Tiago se entreolharam com o peito cheio, sorriram e falaram. -Está tudo sobre controle... -Ela vai jogar bem... -Ótimo! Agora vocês já podem ir... Sírius e Tiago se levantaram e foram se retirando, abriram a porta rapidamente e alguém havia caído no chão. Tão logo como abriram, eles fecharam. O tom de desprezo foi total a proferirem a palavra: -Seboso... Snape se levantou no chão super rápido e colocou a varinha em punho. -Vejo que não levaram detenção no mesmo dia do jogo e nem na mesma hora, não? -É... gente mal educada e enxerida é assim mesmo, não Pontas? – falou Sírius olhando com descaso. -Com toda a certeza, Almofadinhas... – respondeu Tiago com o mesmo descaso. -Mas tenha certeza que não ficará assim... Pode ter certeza! -Tá, tá, tá... estamos morrendo de medo... então vamos voltar para o salão da Grifinória e ficaremos escondidos no conforto e luxo da torre... passar mal, Seboso! – falou Tiago de novo, Sírius riu. Quando Snape foi abrir a boca para falar algo, ouviram uma quarta voz a falar: -Snape, Snape... não sabe que é proibido empunhalar a varinha em pleno corredor? Menos dez pontos para a Sonserina. Se eu vir isso novamente, aplicarei detenção. – era Remo. Se tinha alguma coisa que os marotos considerável favorável na condição de monitor do Remo, era poder tirar pontos e aplicar detenções em sonserinos. Tiago e Sírius fizeram uma reverencia debochada para Seb... digo, Snape enquanto ele abaixava a varinha e olhava com raiva. -Pagarão por isso... – e com o orgulho ferido, por ter perdido pontos, Snape foi embora. -Então, como foram? – perguntou Remo enquanto voltavam. -É... poderia ter sido pior... – falou Sírius dando de ombros. -Vai ser fácil... terá de usar raciocínio... e isso temos de muito... – Tiago piscou, Remo meneou a cabeça negativamente. Passaram pelo quadro. – Vou aprontar com meu filho... – Tiago riu e Sírius ficou observando com atenção. Tiago se aproximou de Gina, a virou rápido de frente para ele e a beijou na bochecha. – Opa! Errei de ruiva... – Tiago riu da cara que Harry fez. -Sei, pai... – Harry puxou Gina pro colo dele, que sorriu e de um selinho no noivo. -Potter! – era a voz de Lílian, Tiago fez uma careta ao ouvir o sobrenome sair da boca da amada. -Potter? – olhou para ela confuso. Ela sorriu e o abraçou. -Estava com saudade de te chamar assim. – ela beijou o rapaz. – Como foi com a McGonnagal? -Ah... vamos levar uma detenção depois do jogo... Ela perguntou se você estava treinada já, Lílian... – falou Sírius, que olhou para Gina logo em seguida. -Definitivamente... – Lily sentou do lado do filho – Isso não vai dar certo... – suspirou. -Claro que vai! – incentivou Tiago. -Amanhã já é o jogo... – observou Remo. – Amanhã a sala volta a encher... -E teremos que nos mandar daqui... – continuou Harry. -Aham. – confirmou Gina – Amor, estou enjoadinha... – Harry olhou como e fosse a pior e melhor coisa do mundo ao mesmo tempo. Melhor por saber que era a certeza que tinha um bebê ali e a pior por que era um mal estar de Gina. – Harry... você está bem? -Eu que lhe pergunto! – ele colocou a mão na testa dela – Tá bem? Quer remédio? E o bebê? – pôs a mão na barriguinha dela – Muito enjoada? Ele tá bem? -Harry! Acalme-se! Até parece que eu to em risco de vida... – falou Gina, passando a mão no rosto dele. – É normal o enjôo. – sorriu. -Ok, ok... já que temos que irmos amanha embora… teremos que arrumar o vira-tempo hoje. Eles se entreolharam desanimados... sabiam que ficariam um bom tempo na biblioteca com aquele livro, até acertarem tudo... de novo!


 

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