A historia de Harry



Capítulo 3 - A historia de Harry e alguns diálogos entre familiares


 


-Começou há dezenove anos atrás... – Harry continuou e, os marotos e Lílian apuraram os ouvidos para ouvirem atentamente. -Naquela época, Voldemort foi se fortalecendo, reunindo comensais e os levando para o lado das trevas. – Harry começou a explicar cheio de mágoa. -Voldemort? Aquele que anda atacando famílias de trouxas? – perguntou Lupin. -Exatamente. – Gina respondeu compartilhando as mesmas tristezas do namorado. -Pode continuar f... filho? – perguntou Tiago cheio de curiosidade. -Voces fugiram para Godric’s Hollow, lá esconderam-se, mas alguém revelou o segredo de voces e Voldemort os acharam. Foi inevitável, ele invadiu a casa e... e... – Gina o abraçou novamente os ombros de maneira encorajadora. -E o que houve, meu filho? – perguntou Lílian, um pouco aflita. -E matou ao meu pai antes de você, mãe. E tentou matar a mim também. -O que? Quantos anos você tinha? – perguntou Lílian. -Eu era um bebê na época, por isso só os conheço através de fotos e... memórias de outras pessoas. -Oh! – Lílian sussurrou no tom mais triste do que se pode imaginar. -Então morremos. – Tiago mais afirmou que perguntou. -É o que parece Tiago. – respondeu Lílian. -Não, não parece, afinal para eu sobreviver, voces tiveram que morrer. – uma lágrima rolou pelo rosto de Harry. Gina a limpou, demonstrando afeto. -Então foi assim que você sobreviveu? – perguntou Lupin, já que era o mais curioso em termos de lógica. – Teve algo mais, não? Um feitiço antigo, talvez. -Exatamente, antes de minha mãe morrer, ela realizou uma magia antiga na qual eu fiquei intocável. Eu não morri, e, nesse dia, me disseram que Voldemort passou dons dele para mim. -Quais? – perguntou Sirius sério. Essa historia estava muito interessante para ter a capacidade de prender a atenção de Sirius. -Eu sou ofidioglota. – Harry falou como se aquilo fosse a coisa mais insignificante. -Ofidioglota? Você fala com as cobras como Sonserina? – perguntou Tiago. -Sim. -Mas se seu pai e eu morremos você foi criado com quem? Com alguém do mundo mágico, talvez. – Harry lançou um olhar completamente misto de raiva, tristeza e mágoa. Lílian parecia ter usado a intuição de mãe e percebeu com quem Harry havia ficado. – Ah não! Me diz que não foi com eles! -Eles quem? – perguntou Tiago. -Sim mãe, eu fiquei com os Dursleys até o dia fatal. -Dia fatal? – perguntou Remo. -É, no dia em que eu recebi a carta de Hogwarts. Eu não sabia quem eu era, eu não sabia que era bruxo, nesse dia que eu descobri. Quando Hagrid invadiu a casa onde eu estava para me entregar pessoalmente, porque o tio Valter não deixou eu ler nenhuma carta que chegou. Eu apanhei bastante nesse dia. -Que cruel! – Lílian protestou. -Mas então, o que falaram a respeito de nós dois, Lílian e eu? – perguntou Tiago. -Que morreram em um acidente de carro. Quando descobri a verdade, eu fiquei uma fera. -Pudera... – falou Lílian. -E o que aconteceu em seu primeiro ano de escola, Harry? – perguntou Lupin, já que era o professor gostaria de saber. -Ah... – primeira vez que Harry havia sorrido. – Eu conheci o Rony Weasley, o irmão da Gina, e Hermione Granger, que estão noivos. -Você foi para que casa? A Sonserina por ser ofidioglota? – perguntou Tiago, abobalhado. -Não. Foi um pouco difícil, mas fui para a Grifinória. Eu teria o desprazer de cruzar com Draco Malfoy no dormitório todos os dias se fosse para a Sonserina... -Draco Malfoy? – perguntou Sirius. -É o filho de Lucio com Narcissa. -O que mais aconteceu? – perguntou Lílian. -Eu fui o mais novo... – Harry começou. -“... apanhador do século, segundo McGonagall.” – Gina imitou o tom de voz de Harry. -Hei, você não estava no primeiro ano! – Harry defendeu-se. -É, mas você acha que eu teria ficado daquele jeito se o meu irmão não tivesse falado tanto do menino que sobreviveu? – Gina argumentou. Harry ficou em silencio e abraçou-a por trás. -Menino que sobreviveu? – perguntou Remo. -É, por eu ser o único que conseguiu sobreviver ao Avada Kedavra. -Você foi apanhador no primeiro ano? – perguntou Tiago de queixo caído. -É. Está no sangue. – Harry e Tiago fizeram o mesmo movimento, “aquele” movimento. As duas ruivas sorriram. -Poxa Harry! Poderia ter herdado a minha modéstia! – Lílian falou fingindo estar triste. -Agora tem o ato marcante, que aconteceu no final do ano. – Começou Gina. -O que? – perguntou Lupin interessado. -Ah... é que eu... bem... enfrentei Voldemort pela primeira vez. -O QUE? – perguntaram os pais de Harry. -É, ele queria a pedra filosofal e eu fui impedir. Ele não agüentou que eu o tocasse. -Como assim? – perguntou Lupin de novo. Harry sorriu. – O amor que meus pais deixaram dentro de mim foi o bastante. Esse sentimento não existia para Voldemort. Então, cada toque que eu dava, ele ressecava e se despedaçava, assim como areia. -Incrível! – Sirius. -Ganhamos a Copa das Casas. Sessenta pontos meus, cinqüenta para Hermione, mais cinqüenta para Rony e por fim, dez do Neville. – Tiago sorriu orgulhoso de seu filho. -Eu nunca ganhei sessenta pontos, só perdi. – disse Sirius. -Mas o segundo ano foi um dos mais difíceis. – começou Harry e Gina fitou-o triste. -O que houve no segundo ano? – perguntou Lupin. -Rony e eu perdemos o trem e fomos para Hogwarts num carro voador, que bateu no Salgueiro Lutador e meu amigo e eu quase vimos a luz. Nesse ano eu destruí uma lembrança de Voldemort. -Uma lembrança? – perguntou Tiago curioso com uma sobrancelha arqueada. -É – respondeu Gina – era um diário que Lucio Malfoy colocou em minhas coisas, Voldemort começou a me controlar através daquela horcrux e eu abri a Câmara Secreta inconscientemente. Deixava mensagens na parede com sangue, foi terrível. – Gina começou a lacrimejar relutantemente. -Então, quando a Câmara foi aberta, eu ouvia vozes. Depois que eu falei com uma cobra na escola todos acharam que eu era o herdeiro de Sonserina. – continuou Harry. -Credo! Um Potter nunca seria um herdeiro de Sonserina! Que desonra! – disse Tiago com desprezo. -O diário chegou a mim, eu vi como ele capturou Hagrid alegando que era o culpado pelos ataques e a morte de uma garota. -Morte de uma garota? – perguntou Lílian. -É, a Murta Que Geme é a garota que foi morta pelo basilisco. Hagrid foi expulso e perdeu sua varinha. -Que horror! – Lílian. -Então Hagrid foi culpado novamente e foi para Azkaban. Ron e eu fomos falar com Aragogue, a aranha de estimação dele que quase nos matou e descobrimos que Hagrid nunca havia aberto a Câmara. -Seria totalmente improvável. – Lupin comentou. -Com certeza. Daí a Hermione descobriu que o monstro da Câmara era um basilisco e por isso eu ouvia vozes. Quando Ron e eu voltávamos, vimos um recado na parede que falava que um aluno havia sido levado para a Câmara. Nesse caso uma aluna: Gina. Ron, um professor e eu descemos na Câmara, que fica no banheiro feminino, o da Murta. -Uau! – exclamou Sirius. -Gina estava quase morta e Tom Riddle se fortalecendo, então eu matei o basilisco com uma espada, a espada de Grifinória, mas quando finquei a espada no céu da boca do bicho, uma presa da cobra ficou no meu braço e, quando desci, quase perdi os sentidos, quase morri, mas a fênix de Dumbledore me salvou, as lágrimas dela tem poder curativo. Eu peguei a presa que tinha o veneno e finquei-a no diário, destruindo a memória de Voldemort e salvando a vida de Gina. -Meu Merlin! Mas, tudo isso você tinha doze anos? Que coragem, meu filho! – Lílian abraçou Harry em um instinto maternal, ele sorriu. -Filho, por que a fênix de Dumbledore foi te salvar? Como ela soube? – perguntou Tiago. -É que eu fui leal ao Dumbledore perante Tom Riddle, ou Voldemort se preferir. Então ela foi me salvar. Juro que, não me importaria se morresse, afinal, já tinha salvado Gina. – Harry sorriu para Gina que também sorriu em meio de lágrimas. -Agora, uma pergunta, de homem para homem, filho... – Tiago colocou o braço sobre os ombros do filho e Harry fez o mesmo. – Em que ano você se apaixonou pela Gina? -Hum... deixa eu ver... Quando ela começou a falar na minha frente. – respondeu Harry. Tiago foi se distanciando das duas ruivas – Como assim, “quando ela começou a falar na minha frente” ? -No segundo ano, um professor maluco que eu tive, o Lockhart, inventou de fazer uma comemoração do Dia dos Namorados, e tinha um tal de pombo correio e Gina me mandou uma cartinha. Linda por sinal, mas não vou falar senão corro risco de vida. – Harry continuou em um sussurro - É serio, ela me mata. Ela tinha vergonha de falar comigo, fugia o tempo todo. No quinto ano que ela começou a falar comigo. -Ela é muito nervosa? – perguntou Tiago. -Péra aí! – disse Sirius atrás dos morenos – Meu caro amigo Pontas pedindo conselho ao próprio filho? -Não é conselho Almofadinhas! – Sirius se enfiou no meio dos dois morenos e Lupin se aproximou dos garotos. As ruivas estavam com o maior ponto de interrogação. -Não mesmo, padrinho. Apenas comparando fatos, afinal, minha mãe e minha ruivinha são bem parecidas.- disse Harry, gesticulando quase igualmente ao seu pai. – Você ainda não esta namorando minha mãe? -Ah mais ou menos! – respondeu Tiago passando a mão nos cabelos, ou seja, fazendo “aquele” movimento. -Como mais ou menos, pai? – Harry perguntou. -Bom é que... digamos, ela é um pouco... ai meu Merlin! – Tiago gesticulava sem parar. Sirius falou em tom alto: -Tremeu na base, Pontas? -Cala a boca, Sirius. Você sabe que quando eu faço algo que ela não gosta ela entra em greve de “caricias”! – disse Tiago, Sirius e Harry se entreolharam e riram. Do outro lado da sala estavam as duas ruivas. -Você ama Harry, não? – Lílian perguntou a Gina. -Não existe outra pessoa no mundo que o ama tanto quanto eu. – Gina sorriu ao ver Harry com os marotos. – Eu estou tão feliz por ele! – Gina suspirou. -É. Ele cresceu sem Tiago e sem mim, apesar de censurar o ato dos dois marotos, acho que, se não fosse por eles, nunca conheceria meu filho quando crescido e minha futura nora. Queria muito estar aqui com ele, para dar amor, orgulhar-me... – Lílian também observava os dois morenos. -Não se preocupe, Lily, apesar de não ser a mesma coisa, minha mãe se orgulhou de Harry, junto com Dumbledore, Sirius, Lupin, McGonagall e principalmente eu, eu sempre me orgulhei dele. – Gina sorriu e limpou uma lágrima. -Por mais que seja contra lei admitir, você não imagina como é difícil estar apaixonada por Tiago. – Lílian riu. -Ora, por que? – perguntou Gina sorrindo. -O fã-clube dele se estende até as masmorras de Hogwarts. É serio Gina, é muita garota. É pior ainda imaginar que ele já beijou todas! É um ultraje! Meu grande problema é e sempre foi o meu... -Orgulho? – completou Gina. – Acho que te entendo. Não queria ser mais uma dele, não? -É, realmente é isso. -Lily, você quer um conselho? -Fale Gina. -Não perca tempo. Ele te ama, você o ama, voces terão um filho, que é o meu namorado. Acho que ele merece uma chance... – Lílian suspirou meio triste – Ah, desculpe, acho que já sei o que está havendo. -Então me ajude Gina, por favor! Eu não sei o que acontece comigo. – Lílian começou a lacrimejar. -Lily, não chore. É que eu acho que às vezes, todos os homens têm atitudes idiotas e infantis, olhe para eles agora. – Lílian e Gina olharam para os rapazes. – Viu, parecem crianças. Mas dê uma chance a ele. Quem sabe apesar dessas criancices ele não é um perfeito cavalheiro? – Gina sorriu. -É, vou dar sim, mas só depois que eu engolir a ultima que ele aprontou. Ok? – Lílian arqueou a sobrancelha e Gina assentiu – Então, e sua historia com meu filho? -Minha história com o Harry foi bem diferente. Apaixonei-me por ele quando o vi na estação pela primeira vez, estava levando meu irmão, eu nem ia para Hogwarts ainda. Foram seis anos de espera. Até ele começar a sentir ciúmes de mim e me beijar no sexto ano. Foi incrível. – Gina sorria para si mesma. Do outro lado da sala... -Não se preocupe, é serio, mas você consegue, pai! – disse Harry dando uns tapinhas nas costas do pai. – Bom, pelo menos sempre funcionou comigo! Nossa... -O que foi, meu filho? – perguntou Tiago. -Taí uma coisa que nunca imaginei que iria fazer... Ajudar meu pai a acabar com a greve de “caricias” da minha mãe! – Harry fez cara de desapontado e Sirius riu. -É isso ai, vai lá Pontas! – disse Sirius -É eu consigo! – Tiago foi indo em direção das ruivas. Ao perceber, Gina foi para o lado de Harry, que a beijou. Tiago foi se aproximando, se aproximando e... *POFT* *PAF* *SOC* -E Tiago consegue o que mais queria: um tapa na caaaaaaara! – Sirius falou rápido como narrador de jogo de futebol(imagina o Galvão Bueno! Huahua!). -UM tapa? UM TAPA, SIRIUS? Você está ruim se conta, ela me deu uma surra! – disse Tiago esfregando o nariz com a mão. -Eu não esqueci o que você fez para pegar o vira-tempo. – disse Lílian. – Harry, meu filho, nos conte do seu terceiro ano. Como foi? -Ah mãe, foi o mais light que eu tive. Eu conheci o Sirius, o Lupin e o Pedro. Eu era atormentado por dementadores. – disse Harry sentando em um banquinho. – Aliás, foi o Lupin que me ensinou o Feitiço do Patrono. Foi muito útil. -Mas porque foi perseguido por dementadores? – Lupin perguntou e Harry e Gina se entreolharam. Gina acenou com a cabeça e Harry começou: -É que eles estavam atrás de Sirius, que havia fugido de Azkaban para vir até mim. Deu um tremendo susto no meu amigo Rony. – Harry dirigiu-se a Sirius que estava preocupado. – Fique tranqüilo, você foi para Azkaban injustamente, mas quase deixou meu amigo aleijado. É sério, nos o conhecemos em forma de cão. -Mas por que fui para Azkaban? – perguntou Sirius com a sobrancelha arqueada. -No momento certo você irá descobrir, Sirius. – falou Gina. -Ok. -Harry, você me viu como lobisomem nesse ano? Ou só depois? – perguntou Lupin de um canto da sala. -Sim, na Casa dos Gritos, Rony, Hermione, Snape, Sirius e eu. Alias, foi Hermione que havia descoberto que você era lobisomem. Aconteceram coisas complicadas. Eu fui atrás de Sirius que estava distraindo Lupin, para proteger a mim e aos meus amigos. Lupin vinha me atacar quando ouvimos um uivo e ele se foi. Sirius caiu de um penhasco e foi parar na beira do lago. Apareceram muitos dementadores, eu não consegui deter todos, Sirius quase havia morrido e eu vi alguém fazendo um feitiço, havia um cervo. – Harry olhou para o pai. -Seu pai é um animago, é um cervo. – falou Sirius. -É, eu sei, por isso pensei que poderia ser ele, mas não poderia, ele estava morto. – Harry olhou para o chão e Tiago olhou para Lílian. Foram trocas de olhares entre pai, mãe, nora, padrinho, amigo e filho muito significativa. -Mas, espera aí! Não tinha outro lobisomem, como eu atendi a esse tal uivo? – perguntou Lupin. -Eu também achei muito estranho essa pessoa que conjurou um patrono igual ao de seu pai. – falou Sirius. -Dumbledore disse que só um bruxo extremamente poderoso conseguiria espantar esse tanto de dementadores, bom, foi isso que fiquei sabendo. – disse Gina. -Então? Quem era? – perguntou Lílian. -Bom, quando eu estava na ala hospitalar, fiquei sabendo que Sirius foi capturado e Dumbledore falou algo sobre o tempo e Hermione usou o vira-tempo dela para levar-nos ao passado. – Harry se dirigiu a Lupin. – O tal uivo, quem deu foi Hermione, pois Snape havia pedido dois rolos de pergaminho sobre lobisomens. Você veio atrás da gente, mas tinha um hipogrifo com a gente que te espantou de lá. -Essa garota é muito inteligente! – exclamou Lupin. -É mesmo, eu juro que não existe garotos mais sortudos que Rony e eu a respeito de mulheres. – Harry abraçou Gina por trás. – Mas, quando chegamos no lago, não vimos ninguém aparecer então eu fui conjurar o feitiço, conclusão: o uivo era de Hermione, eu havia conjurado o Patrono... -Um bruxo extremamente poderoso... Não havia maneira melhor de inflar seu ego, não? – Gina interrompeu. -E a culpa é minha de eu ser tão perfeito? – Harry sorriu e Gina mordeu o lábio inferior e revirou os olhos. Tiago já conhecia essa reação. -Um dia você vai explodir de tão grande que é seu ego. -Todos enchem minha bola, não é como se eu quisesse! – Harry se defendeu. -E você não quer? – Gina perguntou. -Bem, eu... -Viu, não se faça de santinho meu futuro marido, - falou em tom de brincadeira - eu te conheço mais profundamente que você imagina. -Querida futura Sra Potter, - falou Harry com o mesmo tom de brincadeira que Gina usou - você sabe que meu caso é diferente! -Ah, claro! É diferente, mas não anormal! -Anormal? O que eu tenho de anormal? Meus olhos? Minha boca? O que? – ele se aproximou bem perigosamente de Gina – Hein? - Harry e Gina discutiam como se não tivesse ninguém na sala. Sirius reprimia uma risada enquanto Tiago e Lílian se entreolharam. -Você sabe muito bem o que eu acho do seu físico! To falando do tamanho do seu ego! Tudo bem que você derrotou o Voldemort, mas isso foi para o bem da humanidade e não para se gabar, não? Tudo bem que você é incrivelmente poderoso como bruxo e um excelente apanhador, mas não gosto que se ache dessa maneira! Você deveria ter herdado a modéstia de sua mãe! Ou bastou só esse tempinho que você conviveu com os marotos que afetou seu cérebro? Hein? Res... – Gina não teve tempo de completar a sua fala, pois Harry a calou com um beijo, isso a acalmava. Ela parava de dar seu discurso. Era sempre assim, Harry teria de admitir que, depois que matou Voldemort seu ego deu uma inflada bem significativa. Tiago olhou para a cena de seu filho e sua nora, olhou para o chão sorrindo, balançando a cabeça negativamente. Harry se separou do beijo. – Se acalmou? – Gina sentou-se bufando. – Boa menina! -Cala a boca, Harry! -Hum... Hum... – Sirius pigarreou – Por Merlin, desse jeito eu fico carente. Tiago e Lílian se olhando e meu afilhado beijando sua namorada! Pô, não sou de ferro. -Calma Sirius. – falou Tiago. – Depois desse breve momento de distração, o que mais aconteceu com meu querido amigo Almofadinhas? -Hermione e eu salvamos a vida dele e ele escapou com o hipogrifo. Lupin pediu demissão e Sirius me mandou uma Firebolt de presente, a melhor vassoura que tinha na época. -Pelo menos para isso seu padrinho tem que servir. Né? – disse Tiago. -Tiago! – Lílian o repreendeu. -Calma Lily. -E vocês pretendem ficar aqui até darem um jeito no vira-tempo? – perguntou Gina. -E tem outro jeito? – perguntou Lílian. -Vamos para a casa do Harry. – falou Gina em tom óbvio. -NOSSA casa, Gina! -Eu não sei... – Lílian hesitou. -Vamos mãe... – Harry fez uma cara de súplica parecida com uma de criança. -Ok, Harry, vamos! – e assim, eles saíram da Casa dos Gritos.

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