Cap. III





09h00min

Harry acorda de solavanco, pois escutava uma agitação no quarto do lado, involuntariamente olhou pra a cabeceira da cama a procura de um relógio, ele indicava que Harry dormira demais. Este se levantou e foi até o guarda roupa, se trocou, mas ao sair do quarto tromba com alguém:
- Bom dia seu dorminhoco! - Ele se recompõe do susto e dá de cara com Lúcia Porter, ela era uma menina de cabelos e olhos castanhos, pele morena, e de estatura baixa, em algumas coisas lembrava Sophie, que tinha olhos castanhos e cabelos que puxavam para um castanho mais claro que o de Lúcia, este sorriu.
- Bom dia para você também! Que horas...?
- São 9:00 hrs, parece que você dormiu tarde ontem hein?? - Lupin tinha aparecido no corredor.
- Não fui dormir tarde!Só estava cansado!
- Tudo bem, então se junte a nós no café da manhã!- Sophie parecia melhor que a noite anterior.
Depois de um café da manhã reforçado os três jovens foram obrigados a sair, por que Lupin insistia em limpar a casa sem eles por perto. Então os garotos resolveram dar a uma volta, ao longo do caminho deram de cara com a Sra. Murrey que os olhou da cabeça aos pés:
- Bom dia Sra. Murrey como vai? - Sophie parecia que teria um acesso de risos.
- Bom dia para você também srta. Lupin. - A mulher continuou o seu caminho até uma casa e Sophie ficou observando e parou de fazer caretas.
- O que foi?
- Se ela for ficar falando de novo da filha dela, eu juro que esqueço das restrições e lanço um feitiço nela.
- Por quê?! - perguntou Lúcia curiosa
- Porque, faz um tempo que ela quer que a ‘‘linda’’ filha dela namore o meu pai, e a moça é uma bruxa!
- Disso você entende bem! - Harry começou a rir
- Você entendeu muito bem o que eu quis dizer!
- Oi Sophie como vai? - Sophie que estava de costas fez uma careta e se virou com um sorriso sarcástico.
- Oi Mara, estou bem, veio procurar a sua mãe?
- Não, não, vim procurar o seu pai, e vejo que ele está conversando com minha mãe, tchau!
Sophie saiu correndo, e foi seguida pelos amigos, ela parou e se escondeu atrás de um arbusto, os outros dois fizeram o mesmo, e puderam ouvir a conversa:
- Não Sra. Murrey pela décima vez nessa semana, eu não estou com ninguém!- Lupin parecia estar ficando nervoso, mas mesmo assim mantinha a calma.
- Não acha que está na hora de arrumar alguém para te ajudar, porque me parece que sua filha não o ajuda muito! - dizendo isso puxou sua filha.
- Eu não sei... A Sophie não ia gostar da idéia.
- Ah, Remo, já faz quinze anos desde que Anne se foi, ela já deve ter superado a perda.
- Sra. Murrey, eu sei o que a minha filha vai pensar então não se meta na minha vida, tenha um bom dia.
Ela e a filha ainda ficaram lá paradas por uns cinco minutos até Sophie levantar, atravessar o gramado, e passar por elas como se não tivesse ouvido nada, Harry e Lúcia a seguiam:
- Então Sra. Murrey, conseguiu falar com o meu pai?
- Olha aqui mocinha, eu sei que é por sua causa que ele e Mara não ficam juntos, mas quando você menos esperar ela vai ser... - e parou, olhou para a janela e viu que Remo observava a cena, se virou e foi embora arrastando Mara, eles então entraram em casa, e a cara de Lupin não era a das melhores, só fez um sinal, e Sophie o acompanhou, Harry iria segui-los, mas Lúcia o segurou:
- Não, é uma conversa deles. - Ele concordou. E foram para a sala de estar.
Lupin andava na frente decidido, subiu as escadas e entrou no quarto da filha, ela fez o mesmo, e fechou a porta:
- Quantas vezes vou ter que falar que eu não...
-... Quero... O blá, blá, blá de sempre! Eu sei, mas ela fala como se fosse eu que quisesse. Você viu hoje quem ela é, pai, por favor, confie em mim.
- Não sei se posso confiar em você!- e fechou a cara.
- Pai... - ela não sabia o que dizer, pois ele andava estressado desde que houvera a emboscada em Hogwarts e ela tinha tido uma participação com o pessoal da AD* - Pai, você sabe com quem eu realmente quero que você fique é claro! – ele ficou vermelho.
- Tudo bem! Mas você sabe que esse é um assunto que se diz respeito a mim. Então vamos dá-lo por encerrado.
Eles voltaram à sala e viram que estava cheia de fuligem e que duas garotas tinham irrompido da lareira.
- Natali?! Ellena?! – Sophie parecia surpresa – Eu só as esperava daqui a dois dias!
- Mas você sabe como a minha mãe é! – disse Natali limpando as vestes – Hum, vejo que não chegamos em boa hora – ela parecia se segurar para não rir da cara de Remo.
-Tudo bem, agora todos vocês podem sair da minha casa, para mim limpa – lá em paz?- perguntou ele – e não se preocupem levarei as coisas de vocês para o quarto de Sophie!
Então a menina puxou as amigas para fora. Ela olhou para Natali ela estava diferente, talvez, a permanência dos pais na ordem a fazia se sentir mal.
- Natali o que foi?
- Nada. – mas ela olhou para os lados – Mamãe e papai acham um absurdo o sumiço de Rony e Hermione, puxa eles podiam ter evitado isso não é? – e olhou para os amigos
- Eu não sei, o papai também esta furioso, ele conhece o Rony e a Mione a um bom tempo e sabe que eles não seriam nem um pouco desastrosos para serem pegos por... – ele olhou mais uma vez em volta – Voldemort, mas sabe, podemos mudar de assunto?
- Podemos. – então começaram a conversar sobre a escola, o que deixou Harry furioso, por que naquele momento tinha coisas mais importantes do que deveres para se falar.
- Harry! Você com certeza não é um bom oclumente não é? – e Sophie deu um sorriso para ele, mas olhou para Natali em seguida e viu que a amiga não gostara nem um pouquinho daquele gesto.
Sophie se lembrava de te – lá conhecido no expresso de Hogwarts e conversado bastante, lembra claramente de que ela nos últimos seis anos amava, amava não era o termo certo, era apaixonada por Harry Potter, mas ela não podia fazer nada, ela sem querer no ano anterior contara para Harry o segredo da amiga e se sentia culpada por não poder fazer nada em relação a eles. Ela parou e viu que estavam na frente da lanchonete que ficava uns dois quarteirões de sua casa, olhou e viu que nenhum dos amigos entendia nada. Ela cutucou Natali e apontou a cabeça para uma mesa não muito distante da entrada, a garota riu.
- Então, ela já desistiu?
- Não! Já passou lá em casa hoje!
- Do que vocês estão falando? – Ellena estava curiosa, por que os quatro amigos riam, e Sophie apontou para uma moça, sentada na mesa.
- Faz quantos anos que ela está no pé do seu pai Sophie?
- Sei lá! Uns dez, ou talvez quinze não lembro mais! Ela entrou e foi seguida pelos amigos, se sentaram e ouviram uma voz:
- MARA. QUER ATENDER OS CLIENTES? POR FAVOR! – o dono do local apareceu e a moça que estava sentada se dirigiu a mesa dos jovens
- O que vocês vão querer?
- O de sempre para mim! – ela levantou os olhos do caderno em que anotava os pedidos, mas não falou nada para a garota, mas se virou para os outros – o que vocês vão querer?
- O mesmo que a Sophie - disseram as garotas.
Harry olhou para Sophie e perguntou:
- O que você pediu? – ela sorriu
- Quem sabe uma cerveja amanteigada? –disse ela baixinho, ele olhou para ela atônito, mas ela acenou com a cabeça.
- O mesmo que elas – Mara deu os ombros e foi ao balcão – Cerveja amanteigada?
- É. O dono do bar é um de nós, e está vindo para cá!
- Pela cara dela e a sua, ele não aceitou de novo não é?
- Cristopher, Cristopher... É claro que não, ele nem é louco de fazer uma coisa dessas comigo.
- Sophie, Sophie... O que você está aprontando?
- Nada! – ela olhou para o lado e viu que Mara estava voltando com os pedidos, o dono do bar deu as costas, voltando para o balcão.

N/BETA: Capítulo betadinho, betadinhu... hihihi =****

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