Poder

N/A: AS SEGUENCIAS A SEGUIR ACONTECERAM ANTES DO NASCIMENTO DO FILHO DE MEGARA POR ISSO NÃO ESTRANHE MAS TARDE EU EXPLICO O POR QUE DISSO.

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Depois do ataque daquele estranho Hermione ficou nervosa com Harry, como ele ousava mandar alguém fazer aquilo, mas mesmo assim procurou Osíris, assim como os outros lideres, o regente do continente perdido falara em particular com cada um deles e foi como um acordo silencioso que ninguém revelaria o que lhe foi revelado.

Agora lá estava ela no canto mais remoto do Saara, onde nem mesmo de baixo das enormes dunas de areia havia vida, fora enviada ali sem saber o porquê e já estava naquele lado a mais ou menos dois dias, não levara comida nem água, estava sedenta, mas ainda tinha um longo caminho, ela teria de chegar a Akstinomom, a cidade lendária, onde receberia seu treinamento, bom, ela esperava que valesse a pena, pois abandonara Hogwarts para seguir aquilo.

De repente o céu do meio dia com o sol escaldante ficou negro, as dunas tremeram e como se saísse de dentro das dunas uma enorme cidade se ergueu, parecia que nada havia mudado naquela cidade, casas ora pequenas, ora grandes em portas baixas, mas elas eram pintadas de vermelho e bege enormes obeliscos de puro ouro e prata e um enorme templo eram visto

do ponto que ela estava, mas muito grande mesmo, pessoas de pele queimada de sol caminhavam por uma rua arenosa com vestes brancas ou vermelhas. Hermione achou que finalmente tinha enlouquecido, olhou para trás e viu o enorme deserto em que ela estivera e olhou para frente e só aí notou que o céu não era mais escuro, mas tinha tons avermelhados, o sol ainda era forte, mas não tanto quanto o do deserto, viu em alguns pontos enormes estatuas escuras representando antigos deuses egípcios.

_Pelos deuses. Murmurou a garota e então avançou e venceu os dez metros que a separava da entrada da cidade, ao entrar no que parecia ser a rua principal as pessoas que andavam nas ruas pararam e se afastavam provavelmente elas não era algo muito comum ali, não só pelas vestes como também pela pele branca. Depois de quase uma hora sem nunca conseguir chegar perto do templo ela parou, as pessoas ainda estavam afastadas dela, então um homem avançou entre a multidão ao seu redor, ele estava trajado de um manto fino de coloração branca e tinha uma faixa verde clara cortando seu peito na horizontal, os olhos tão negros que toda a luz parecia ser sugada para eles.

_A sacerdotisa a espera. Falou o Homem e então um rodamoinho de areia se formou ao redor dele e de Hermione e então eles desapareceram no ar.

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Quando o rodamoinho desapareceu Hermione pode ver onde estava, bem a porta do templo que de perto era monumental, nada humano poderia ter construído aquilo. Gigantescas colunas em prata e ouro com gravações vermelhas e brancas no estilo egípcio, o chão parecia ser feito inteiramente de granito de um azul tão claro quanto o do céu, a magia e a presença daquele templo era assustadoramente antiga, seguiu o homem que a levou ali e que suspeitava ser um dos sacerdotes daquele templo, quando passou por uma enorme parede viu uma gravura, centenas de seres estranhos, lembravam de sertã forma Lycan´s, mas eram magras pernas arqueadas, pés em forma de pata com enormes garras, o tronco era escuro, assim como o resto do corpo e magro, braços mais longos que o normal, em suas mãos estavam foices, os olhos amarelados emoldurados em uma enorme cabeça de chacal.

_Anúbis. Murmurou Hermione.

_Não. Falou o sacerdote que parou junto com ela. _Esses são servos de Ísis, sua aparência é familiar com a do deus chacal, mas o que lhes diferenciam é que Anúbis tinha somente a cabeça em forma de chacal, em quanto o corpo era inteiramente humano.

_Como eles são chamados? Perguntou Hermione fascinada.

_Rastreadores do Deserto. Disse o Sacerdote voltando a andar e logo foi seguido por Hermione, ela olhava para todos os lados com uma velocidade estrema, parecia a primeira vez que ela vira o Beco diagonal, ela quase esbarrou no homem a sua frente por não velo parar, ela olhou a sua frente e viu enormes portas em ouro com gravuras prateadas. _A partir daqui você deverá ir sozinha.

Hermione não contestou e avançou para as portas, antes mesmo de tocá-las elas se abriram, dando apenas brecha para um humano entrar, e assim o fez, logo em seguida as portas se fecharam a suas costas, lhe lançando numa escuridão quase sem fim. Então chamas ascenderam por toda parte, ela viu milhares de archotes pendurados nas paredes e subiam até onde os olhos não podiam alcançar se viu no que parecia ser a ala principal do templo, a frente tinha um altar onde uma garota de seus dezesseis anos estava deitada de olhos fechados, com vestes verdes tão finas que eram quase que transparente. A jovem pareceu acordar de um sono profundo e logo se sentou no altar e Hermione pode ver pele bronzeada, olhos de um verde extremamente claro e cabelos longos e negros como a mais profunda escuridão.

_Seja bem vinda ao encontro de seu destino. Falou a jovem de verde, sua voz era suave, mas ecoava pelo salão.

_Quero respostas. Falou Hermione e então, ela não soube como, a jovem de verde desaparecera e logo reaparecera a alguns centímetros a sua frente, ficou surpresa, alguém se movera naquela velocidade e não conseguia acompanhar.

_Eu posso te dar o que você procura. Falou a jovem com aquele mesmo tom suave. _Posso te revelar os maiores segredos dos deuses, posso fazer você alcançar um nível nunca antes visto entre humanos, posso fazer você se equiparar ao próprio Rá e assim você conseguira o que quer.

_E o que eu quero? Perguntou Hermione.

_Quer provar ser a merecedora de receber o titulo de Rainha das Feiticeiras e quer ser forte o suficiente para lutar ao lado dele. Falou a jovem. _Eu posso te ajudar, mas você terá de escolher. Depois de dizer isso a jovem pareceu ficar transparente, mas Hermione soube o por que, ela se movera tão rápido que criou uma ilusão diótica, mas logo ela estava ao lado de Hermione, só que olhado para direção oposta.

_Que escolha? Perguntou Hermione.

_Você tem dois caminhos a sua frente, um te levara a uma vida longa e despreocupada onde vivera em paz pela eternidade. Falou a jovem. _O outro e levara a batalhas as quais somente os fortes sairão vivos e grandes perdas a aguardarão.

_Como posso viver em paz sabendo que meus amigos estarão em uma luta interminável onde podem não sair vivos, de um modo ou de outro eu terei perdas. Falou Hermione.

_Muito bem. Falou a jovem tocando a mão de Hermione, que sente seus sentidos se esvaírem e sua mente turvar. _Durante quatro anos você treinará sem descansar com um único objetivo.

_Ser mais poderosa que um deus. Falou Hermione antes de cair inconsciente no chão.

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Escuro e frio, era as palavras para determinar o local onde Hermione se encontrava, era como mergulhar nas profundezas escuras de um lago abandonando de toda a luz, era desolador e medonho. Então a sua frente apareceu uma mulher alta de cabelos castanhos escuros e olhos cor de mel, vestes antigas.

_Seja bem vinda a primeira parte de seu treinamento. Flou a mulher. _Seu corpo já esta bem treinado, mas falta melhorar, então primeiro fortaleceremos seu espírito. Depois de dizer isso ela avançou e acertou Hermione no estomago, ela sentiu todo o ar de seus pulmões sair e caiu de joelhos no chão. _Meu nome é Circe e sua missão é me derrotar.

Ao ouvir aquele nome Hermione se levantou rapidamente, não podia ser verdade, aquela mulher não podia ser a poderosa Circe, afinal ela estava morta a eras. Mas espera, não era lógico, segundo ela seu espírito tava sendo treinado, mas ela sentiu os efeitos como se estivesse em seu próprio corpo.

_Se sua mente for ferida você também será. Disse Circe. _Agora lute, pois eu sou somente o seu primeiro desafio derrote-me e todo o meu poder será seu, o poder de quem um dia foi chamada de a Feiticeira imortal, não só poder a aguardará, mas sabedoria de eras sem fim.

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Em quanto isso no templo a jovem Sacerdotisa deposita o corpo inerte de Hermione no altar e se senta perto dela, viu que a garota gemia e ferimentos apareciam em seu corpo e logo em seguida a sacerdotisa os curava, sua missão era deixar seu corpo humano vivo, fora isso que ele ordenara.

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Rony depois de falar com Osíris sobre como ficar mais forte fora para o local indicado, fora para o extremo norte da Europa, na Escandinávia, frio era só uma mera palavra para definir aquele lugar, parecia que ate mesmo o fogo congelaria naquele local, o céu era somente uma massa branca e cinza, o vento cortava as arvores, a maioria nua de folhagem, parecia que o sol nunca banhara aquele local. Ele tinha de encontrar a ultima vila viking, que mesmo entre os bruxos era considerada uma mera lenda, mas lá estava ele mais uma vez em busca do impossível, abandonando tudo em busca de poder, não poderia deixar seus amigos na mão como acontecera da outra vez.

Então ele chegou a uma enorme montanha mágica, ela era escondida dos Trouxas por uma magia tão antiga que nenhum bruxo conseguia reproduzir, aquela montanha era conhecida como “Os portões para o fim do mundo”. Um uivo forte chamou atenção do ruivo, que se virou e viu uma enorme matilha de lobos duas vezes maiores que o comum, os olhos eram amarelados e eram magros como se nunca tivessem comido algo. Recuou um pouco até encostar-se à montanha, não tinha outro jeito, ele teria de escalar aquilo, isso ou viraria comida daqueles lobos, que por alguma razão ele sabia ser imunes a magia.

Ele dobrou levemente os joelhos e pulou bem a tempo, segundos antes de um enorme lobo pular em sua direção, estava subindo rapidamente, mas não subiria para sempre, quando viu que estava perdendo a velocidade agarrou a rocha mais perto de suas mãos e ficou dependurado por um braço. Pouco a pouco ele ia escalando sem parar aquela montanha, mesmo para alguém com sua força física aquilo estava realmente difícil, o vento forte quase que o arremessava para fora das rochas, hora ou outra ele escorregava alguns metros por causa das pedras escorregadias, por isso suas luvas já estavam em frangalhos e suas mãos agora estavam nuas e sangrando. Ele olhou para baixo e já não conseguia mais ver os lobos, mal podia ver o chão, estava cansado, nas ultimas forças, escalar aquela montanha era mais difícil do que parecia, era como se ela sugasse toda sua força e energia. Faltava pouco para ele chegar em um ponto onde poderia descansar, só faltava cinco metros, agora menos, estava quase, mais alguns centímetros e mais uma rajada forte de vento, ele já não tinha mais forças, então soltou as mãos e sentiu seu corpo cair, mas parou abruptamente, ele viu ainda com os olhos nebulosos alguém o segurando.

_Você ainda não deve cair. Falou o estranho. _A partir de agora começa o seu real teste, supere a tudo, ao terminar de ouvir isso Rony perdeu os seu sentidos e nem sentiu o estranho lhe carregando para dentro de uma caverna e passando diversos túneis até sair em uma imensa aldeia incrustada no centro da montanha, acima se podia ver o céu, as casas em sua maioria eram de madeira rústica e estavam cobertas por neve, também não sentiu quando foi depositado em uma cama e o estranho se sentou ao seu lado. _Que seja como o antigo ordenou.

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Rony abriu os olhos, mas logo os fechou de novo por causa da imensa luz que aquele lugar irradiava, depois de um tempo ele voltou a abrir e percebeu que a luz vinha de diversos poços de lava incandescentes perto dele, se levantou aquele lugar era totalmente diferente do que ele estava a alguns segundos atrás, o céu era vermelho sangue e não demonstrava nenhum sol ou estrela nem lua, já o solo por mais que ele forçasse os olhos para todas as direções tudo o que ele via eram quilometro e quilômetros de uma planície rochosa cercada por rios de lava e poucas árvores secas e retorcidas onde se encontrava pequenos bandos de corvos negros como a mais profunda escuridão e olhos vermelhos sangue.

_Seja bem vindo ao Exilion. Falou uma voz poderosa e antiga que não tinha corpo. _Antes de você dar o primeiro passo você terá uma única escolha a fazer.

_Quem é Você? Que escolha é essa? Perguntou Rony gritando para o vazio.

_Eu sou o sopro de Asgard, o ultimo resquício dos antigos deuses do norte, minha voz não passa do vento que percorre os mundos e inspira historiadores e guerreiros. Falou a voz antiga e sabia. _Suas escolhas são simples. Falou mais uma vez. _Você poderá sair daqui e ter uma vida tranqüila ate sua morte e se submeter ao que estar por vir, esquecendo de tudo o que você lutou para conseguir, ou você pode ficar aqui e passar por desafios que o deixara tão poderoso quanto um deus.

_De que adianta uma vida tranqüila se tudo o que eu lutei para conseguir for esquecido. Falou Rony em tom normal de voz. _Eu quero ser forte.

_A escolha esta feita. Falou a voz e a terra tremeu com força. _Essa é Exilion, uma terra em que nem os deuses gostavam de vir, aqui você terá de atravessar o deserto de fogo e gelo, onde de dia a temperatura é tão alta que poucos seres conseguem resistir e a noite tão fria que qualquer coisa congelaria, na sua travessia encontrará seres fortes, você terá de vencê-los e ao chegar ao fim do deserto encontrara uma grande arvore de tronco branco como a neve e folhas prateadas, pegue um fruto dourado da arvore e o coma, aos pés da arvore haverá um rio de águas cristalinas e gélidas beba desse rio e só assim você poderá sair daqui.

_Eu serei forte. Falou Rony olhando para frente depois se curvou levemente e com grande velocidade saiu correndo rapidamente.

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Draco fora para as montanhas rochosas da China, no canto mais isolado do pais, juntamente com ele estava mestre Ong, o loiro não sabia o por que de Osíris o mandar até o mestre chinês, mas resolveu seguir o conselho e logo depois de chegar no templo em que o mestre residia ele tivera de partir mais uma vez, só que ele só soube o destino quando viu aquelas enormes montanhas que pareciam enormes dentes serrilhados que cortavam o céu, de certa forma era assustador.

Mestre Ong seguiu por uma trilha estreita que subia pela maior montanha e Draco o seguia tomando cuidado para não cair, hora ou outra ele se segurava em uma pedra, pois quase se desequilibrara, o ar já estava ficando rarefeito e frio, ele olhou em volta e viu quilômetros de terra rochosa e sem vida, com poucas arvores crescendo, mas que naquela altitude para ele não passavam de meras manchas no solo.

_Entre. Falou o Chinês tirando o loiro de seus pensamentos, e este se viu no que podia ser uma pequena plataforma em que dava para a boca de uma enorme caverna, ele entrou, logo atrás dele o mestre seguia silenciosamente, não perguntou onde estava, pois achara que aquilo fosse inútil, já que nos últimos três dias o Mestre Shaolin só falara o necessário e nada mais, deu graças que a caverna não tinha nenhuma bifurcação e ascendeu a luz da varinha quando não pode mais enxergar o caminho. O som de seus passos ecoava pelas paredes da caverna, até mesmo sua respiração parecia ecoar e se não fosse a fonte de luz ele teria certeza que ate mesmo a escuridão seria assustadora e pareceria viva.

Ao longe ele viu uma fonte de luz então apagou a luz da varinha e seguiu a luz, Mestre Ong apenas ficara calado, eles caminharam por mais meia hora e Draco pensou que a luz devia ser muito forte para penetrar naquela profundidade, quando ele chegou a fonte de luz ficou estático, sua boca abriria, mas ele não demonstraria surpresa com isso. Era uma floresta, uma enorme floresta que ia ate onde seus olhos não podiam alcançar mais e alem, arvores, eles estavam numa plataforma alta, mas mesmo assim arvores ultrapassavam aquela plataforma, troncos grossos e negros, um nevoeiro estranho cobria o chão e era percebido isso mesmo com as folhagens cobrindo, ao longe ele ouviu um rugido de congelar a espinha.

_Você treinara aqui. Falou Mestre Ong. _Dentro dessa montanha se esconde uma dimensão totalmente diferente, aqui existem bestas capazes de destruir humanos tão poderosos quanto você ou Luna.

_O Que eu tenho de fazer? Perguntou Draco.

_Sobreviver por quatro anos nesse lugar chamado de Morada da Morte. Falou Mestre Ong, segundos depois Draco se sente sendo arremessado para traz com uma violência incrível e só vê o punho do mestre chinês estendido. _Sobreviva por quatro anos, no quarto ano a passagem para fora desse lugar vai se abrir nesse mesmo local. Gritou Ong dando as costas e saindo do local, a boca da caverna naquela parte se fechou como se nunca tivesse existido.

Draco estava caindo, imaginando quando chegaria ao solo, ouvira as palavras do Mestre, mas merda, ele podia ter avisado antes, sentiu suas costas se chocarem com alguns galhos, viu de relance pássaros negros grotescos e esqueléticos com enormes olhos vermelhos e amarelos, por fim alcançara o chão ou quase, estava a cinco metros dele, se endireitou, mas achou arriscado cair de pé, tinha algo naquele lugar que ele não conhecia ou sabia o que era, assim que relou os pés no chão rolou o corpo para frente tentando amenizar o impacto. Se levantou e limpou a sujeira do rosto e das vestes, olhou em volta, as árvores eram realmente gigantescas, principalmente vistas daquele ângulo, pode divisar com dificuldade a montanha ao longe, ele devia ter sido arremessado a quilômetros da base, sorriu e deu as costas e começou a andar, depois de uns cinco minutos ouviu passos pesados, por de trás de grandes moitas viu olhos amarelos selvagens brilharem e um rosnado baixo e frio.

_Venha ser minha primeira vitima. Falou Draco com um sorriso no rosto. _Sobreviverei a esse inferno e me tornarei mais do que um humano, me aguarde Potter, pois a próxima vez que me encontrar eu serei mais poderoso que um deus. Depois de dizer isso ele não esperou a criatura que estava escondida avançar, não, ele mesmo foi em sua direção e seus olhos cinzentos brilharam, fazendo até mesmo a criatura tentar recuar, ao longe ganidos de agonia e dor foram ouvidos, uma besta caíra pelas mãos de um humano.

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Neville fora mandado para por Osíris para um ponto do Oceano pacifico em que não passava nenhum barco ou avião, lá ele deveria achar uma ilha em forma de meia lua que estava escondida de olhos de humanos comuns, mas como ele fora com a bênção de um deus ele a encontraria, teria de ir sozinho, então pegou um dos barcos da Alcatéia e fora para o seu destino.

Fora quatro dias viajando, sua pele já estava ligeiramente mais morena, nesses quatro dias os dois primeiros foram turbulentos, pois correntezas estranhas e uma forte tempestade caíram, mas como o barco estava programado por magia de nunca deixar a rota tudo saiu bem, apesar dele ter vomitado pela vida toda, em sua opinião é claro. Na noite do quarto dia ele avistou a ilha, ela brilhava sobre a luz da lua e das estrelas, era silenciosa, um silêncio quase que inquebrável não fosse pelo motor do barco, quando chegou a uns cem metros da praia deixou o barco e pegou um bote, foi até a praia, assim que colocou os pés na areia ele sentiu a energia mais assustadora que já sentira, naquele momento era como se alguém realmente quisesse matá-lo somente por demonstrar a energia.

Da mata que beirava a praia saiu um ser, para falar a verdade um tritão, mas este era diferente dos demais, suas escamas azuis eram tão claras e brilhante a luz da lua brilhava nelas, em seu rosto uma grande barba, que ia ate quase a cintura, a cor era de um verde musgo, muito estranho, o que fazia um grande contraste com a pele azul clara, os olhos pareciam duas esmeraldas, ali estava um ser fascinante, parecia ter vivido milhares de heras, mas mesmo com a grande barba não parecia ser muito velho.

A energia desapareceu assim que o Tritão apareceu, ele analisava o estranho com atenção, nenhum humano desembarcara ali nas ultimas três eras. Caminhou até ele, sentiu grande magia humana vinda de seu corpo, mas não era o suficiente para ameaçá-lo, quando estava a seis passos do humano parou.

_O que procuras? Perguntou o Tritão e Neville ficou surpreso pela voz dele sair tão suave quanto às ondas que quebravam naquela praia, mas teve a impressão que ela poderia ser mais devastadora que um maremoto.

_Poder. Falou Neville resolvendo ser sincero.

_Poder é algo perigoso mesmo alguns dos antigos deuses sucumbiram perante sua sede de poder. Falou o Tritão. _Quem te enviou aqui?

_Dois seres. Falou Neville. _Uma delas é Osíris, o regente do antigo continente.

_Hum ele ainda é o regente. Murmurou o tritão para si mesmo.

_Osíris também me mandou dizer que o outro que me enviara é aquele que fora forjado do próprio caos. Ao dizer isso Neville notou a mudança, mesmo que mínima, nos olhos do tritão, eles escureceram até ficarem verde musgo e um sorriso nasceu por debaixo das longas barbas. _Dentro de quatro anos haverá o alinhamento dos planetas, os portões do Tártaro se abrirão e os sete malignos mais uma vez voltarão a caminhar.

O tritão analisou o jovem a sua frente mais uma vez e o encarou bem nos olhos, buscou bem no fundo de sua alma saber o que ele realmente queria e quando penetrou mais fundo em sua alma viu uma imensa energia escondida, ele teria muito que crescer, e ele sabia quem ele era quem viria a ser.

_Esta pronto para morrer para ter o que procura? Perguntou o Tritão.

_Estou disposto até a retornar dos mortos. Falou Neville, em seguida ele viu a enorme mão do tritão em frente de seu rosto, sentiu seu corpo ser arremessado para trás numa grande distancia, sentiu suas costas tocarem a água, então um forte clarão branco e fechou os olhos.

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Quando abriu os olhos Neville se encontrava dentro de um pequeno barco onde tinha um grande barril, a sua volta ele só via o azul escuro do oceano e o azul celeste do céu, o sol era forte, estava cercado de água por todos os lados não via terra.

_Há apenas uma ilha nesse imenso oceano, ela fica ao leste, navegue e encontre-a, vença os desafios em seu caminho, aqui é um mar amaldiçoado, tem criaturas banidas, demônios e humanos, todos poderosos e a maioria cruel. A voz que falava era do tritão, mas ele não estava em nenhum lugar. _Na ilha haverá um tesouro, pegue-o, seu prazo é quatro anos, então vá de uma vez.

Depois disso a voz se calou e tudo o que sobrou foi o sussurro baixo de uma brisa marinha, bom, ele escolhera aquele caminho e não iria voltar atrás, não mesmo, ele faria de tudo para ajudar a Harry, para não ser um peso morto, foi até a ponta do barco em que tinha o barril viu que era água doce, mas sabia que não iria durar muito, teria de racionar a água e depois se encontrasse alguém que tivesse mais ele negociaria, ele se sentou ao lado do barril, tirou a varinha das vestes, não a usava com freqüência, encostou a ponta dela na água e o barco começou a se mover, como se aquilo fosse um motor e lá foi ele para o leste, com uma única idéia em sua mente.

_Me tornar mais forte.

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O dia estava raiando quando Gina acordou, olhou pela escotilha do barco e viu o enorme rio, queria saber exatamente onde estava, mas não obtivera resposta de Amanda, a mais poderosa das Caçadoras e ela soubera o porquê apesar de não comentar muito isso.

_Que bom já esta acordada. Falou Amanda, seu tom era neutro, o que fez a ruiva duvidar que ela realmente achasse bom aquilo, já que no primeiro dia que ela não acordara ao nascer do sol fora jogada no rio, a desculpa da caçadora era que ela tinha de se manter alerta, mesmo quando dormia, já fazia uns quatro dias que estava viajando, ai ela notou que o barco estava parando, se arrumou rapidamente e saiu.

Era um lugar frio, bem, elas estavam cercadas por arvores e um enorme rio, muito extenso, por isso àquela hora devia ser frio, mas pode notar que as arvores eram tropicais, pelo menos algumas, o som de pássaros cantando ao longe, uma revoada de pássaros vermelhos bem perto do barco, nunca vira pássaros daquele tipo, provavelmente de alguma espécie trouxa.

_Onde estamos mesmo? Perguntou Gina.

_Brasil. Falou Amanda, a ruiva bufou com isso, pois já sabia daquilo. _Amazonas, para falar a verdade estamos num trecho pouco conhecido, a mata em volta ainda é virgem, ou praticamente isso. Em seguida Gina não soube como reagir, sentiu sendo levantada no ar pelo pescoço, via os olhos de Amanda com um sorriso zombeteiro nos lábios. _Nessa floresta existe uma criatura muito rara que sabe se camuflar como ninguém, seu treinamento é achá-la, mas não se engane, aqui existem grandes perigos que nem os trouxas sabem, demônios da mata estarão à espreita, a criatura que você procura é um Kling, uma pequena besta branca em forma de raposa, você poderá dormir ao lado dela e não saber, como eu disse, ache-a e a capture você tem quatro anos, se nesse mesmo dia daqui a quatro anos você não aparecer nesse local saberei que esta morta. Em seguida Gina sentiu uma forte dor no peito. _Sua habilidade de criar portais esta selada por esse tempo, até a próxima. Em seguida ela simplesmente largou Gina, mas antes dessa tocar o chão recebeu um forte chute entre as costelas e foi arremessada para a margem esquerda do rio e continuou indo, penetrando na mata, pássaros voaram para longe, pois algumas árvores caíram e o barulho fora muito forte. _Vamos. Ordenou Amanda para o piloto do barco, que deu meia volta e rapidamente saíram do local.

Gina estava encostada em uma árvore de um tronco muito grosso, devia ser milenar e nem ao menos tremera quando seu corpo bateu nela. A ruiva balançou a cabeça tentando parar de ver tudo em dobro, realmente aquela caçadora era forte de mais, mas o que esperar de uma amaldiçoada, se levantou e sacudiu a terra e as folhas secas de suas vestes e agora viu sua situação, não tinha água, comida nem roupas, estava em um lugar que para ela parecia tudo igual, olhou para o alto, o sol aparecia por entre as folhagens, ouviu um barulho logo atrás de si, um rugido forte é ouvido ao longe, realmente sobreviver ali seria uma verdadeira prova.

_Uma prova que eu irei passar. Murmurou a ruiva se lembrando que estava longe de tudo e todos que conhecia e amava, viver sozinha numa floresta por quatro anos sem falar com ninguém, provavelmente alguém normal enlouqueceria, mas ela não, ela tinha uma idéia fixa na mente, algo que assustara até mesmo a Amanda, ela queria ser a mais forte até chagar ao nível de um. _Deus, serei mais poderosa que um deus.

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Anne, a pequena Anne, até mesmo ela foi mandada para outro lugar, mas este bem mais perto em comparação aos outros, ela iria treinar com dois povos distintos que se juntaram para dar o maior treinamento que um humano poderia ter, para falar a verdade seria um treinamento tão puxado que eles duvidavam que algum centauro ou elfo não tivesse dificuldade em acompanhar. E já fazia três dias que estava em Dämmerung, mas pareciam anos, ela acordava uma hora antes do sol nascer e treinava com Beiron, ela já tinha um bom treinamento físico para a idade, mas ela tinha de aprender a controlar mais o seu poder, seu corpo ainda era jovem para controlar todo ele, já com os elfos ela aprendia feitiços e magias antigas, tão antigas que alguns deles diziam que foram os próprios deuses que criaram, era algo bem natural e que ela dominava com facilidade.

Ela continuaria naquele ritmo por pelo menos três anos e teria um ano de folga, onde teria de voltar para Hogwarts ela notava que os Elfos e Centauros falavam de uma forma mais respeitosa sobre o seu irmão, tentou perguntar o porquê, quando Harry desapareceu ela sempre ouvia os seus amigos discutindo sobre o que realmente seria o ultimo ato, tentaram achar Abel, mas este simplesmente desaparecera três dias depois, para falar a verdade todos os guerreiros pessoais de Harry desapareceram, era como se eles soubessem que aquilo fosse acontecer e tinham de se preparar.

O Treinamento era árduo, eles não pegavam leve e ela via o porquê ate mesmo uma criança elfo tinha grande poder e lhe dava trabalho para vencer, mas isso era compreensível, elfos era um povo antigo, de mistérios quase nunca revelados, os centauros não eram diferentes, as técnicas de luta e astronomia, o conhecimento se equiparava em pé de igualdade com o dos elfos, e também o conhecimento e o respeito pela própria existência da natureza e tudo que ela cerca.

_Levanta-se. Ordenou O Rei elfo olhando para Anne caída e machucada no chão. _Levante-se e me enfrente, não seja fraca e da próxima vez que ele retornar você não cairá perante ninguém, não dará o mesmo trabalho que deu da ultima vez, que você seja forte. O céu da tarde escureceu quando ele terminou de falar, o corpo de Anne flutuou no ar e ela se ajeitou ainda sem tocar o solo, olhou para o adversário, seus olhos estavam verdes, era assim dês de que ela voltara dos mortos, quando ela usava seu poder de mais seus olhos ficavam verdes como os de Harry. _Não seja fraca. Um raio cortou os céus escuros como ébano, uma aura negra como a escuridão circulou Anne, em seguida uma aura branca também apareceu, as duas no mesmo ser, elas colidiam uma com a outra, o poder era imenso, os olhos mostravam fúria. _Venha.

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Luna fora a única que não sairá de Atlântida, ela teria um treinamento diferente de todos, ou quase, ela ficaria perante o próprio Osíris, que juntamente com Galadriel a treinariam. Nunca pensou que houvesse um treinamento mais puxado do que o de Harry, mas se enganou ela era obrigada a lutar por dias e noites sem dormir com seus treinadores e mesmo assim nunca conseguiu nem sequer acertar um único golpe neles, em compensação ela provavelmente já quebrara quase todos os ossos de seu corpo Siegfread também treinava só que ninguém sabia onde.

_Você sabe quem é. Falou Osíris depois de acertar-lhe uma joelhada no estomago, aquela aparência velha com certeza era só um disfarce, pois ela não condizia em nada com ele, que era rápido, forte, esperto e astuto. _Você sabe isso a algum tempo e até pode usar um pouco de seu poder. Em seguida ele deu uma rasteira nela e antes da loira tocar o chão ele lhe acertou mais um chute no estomago, fazendo-a percorrer um grande caminho e bater em um rochedo que tremeu. _Mas você ainda é fraca, levante-se e erga a cabeça, tenha orgulho não medo. Luna não percebeu, mas Galadriel apareceu ao seu lado e a ergueu com uma única mão pelo pescoço, era incrível como a aparência jovial e bondosa dos elfos mudava completamente em campo de batalha, eram aterrorizante, seus rostos não demonstravam piedade e seus olhos um fogo que queimava até a alma.

_Você é grande, muito maior do que imagina. Falou Galadriel a jogando por cima da cabeça como se fosse uma mera pedra, Luna caiu no chão, estava imóvel, provavelmente esgotada.

_Estão enganados. Falou Luna ainda deitada, ela se levantou com dificuldade. _Eu não sou ela, sou apenas uma reencarnação, não deixarei que uma vida passada reja minha própria existência, eu sou diferente, ajo diferente e penso diferente, se terei de lutar será com o meu poder e se o poder dela faz parte de mim eu o usarei, mas nunca, jamais, deixarei que a memória e a existência dela sobrepujem a minha. Aura prateada, olhos quase brancos, as feridas começaram a se fechar sozinhas e o sangue evaporava. _Sou diferente dela, sou mais forte e provarei isso derrubando vocês dois nem que eu tenha de renascer dos mortos milhares de vezes, eu derrubarei vocês por que aquele que é realmente o meu objetivo, aquele que realmente me ajudou, é meu amigo e meu mentor, um mestre que não quer alguém preso em uma consciência passada que já não devia existir, ele quer alguém que alcance seus próprios limites e os destrua. A terra tremeu com força quando ela deu o primeiro passo. _Ainda não alcancei o limite que eu tenho, então não cairei. Em seguida ela avançou para Galadriel, que estava mais perto e tentou lhe acertar um golpe no rosto, mas esta desviou, o que fez o punho de Luna acertar o rochedo, que tremeu mais forte que da primeira vez, pedras enormes se desprenderam dele e começaram a cair, uma poeira enorme subiu, a rainha dos Elfos pulou ate ficar ao lado de Osíris.

_Eu tenho medo de ate onde ela pode chegar. Falou Galadriel.

_Não só ela, mas a todos eles. Disse Osíris. _Nunca vi isso, a reencarnação de um deus tentando superá-lo.

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A existência é algo sem sentido, os humanos são descartáveis, são peças nas mãos de poderosos, são coisas descartáveis, não passam de meros animais que devem servir aos deuses cegamente. Se os deuses ordenarem aos humanos que estes se matem, eles deverão fazer essa era a verdade, pelo menos na mente dos sete terríveis aprisionados no sétimo inferno, a prisão indomável, e era assim que seria quando eles saíssem, cada um já escolhera o seu hospedeiro, não tinham mais corpos físicos, então teriam de tomar um novo corpo, seria fácil.

_Humanos impuros que ousaram nos esquecer, estejam preparados, pois derrubaremos os céus e abriremos a terra, dessa vez não teremos piedade perante vocês, nem mesmo perante os Sete escolhidos para tentarem nos deter, destruiremos a todos e os reconstruiremos a nossa imagem e semelhança.

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N/A: APARTIR DAQUI A FILHA DE MEGARA JÁ NASCEU E O RUMO DA HISTORIA VOLTA AO NORMAL

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Hermione estava de pé, não sabia a quanto tempo estava ali, dias, semanas, meses, anos, século ou milênios, só sabia que finalmente conseguira, ali estava caída perante os seus pés aquela que um dia fora conhecida como A Rainha das Feiticeiras, maior do que qualquer outra, até mesmo do que Morgana, ali estava Circe, totalmente derrotada e ensangüentada, agora sim ela, Hermione Granger, podia ser conhecida como a verdadeira Rainha das Feiticeiras, maior do que a própria Circe, alguém capaz de amaldiçoar a um deus. Uma aura azul escura desprendeu do corpo de Circe e foi escoando até Hermione, a aura a envolveu e a levantou do chão, fechou os olhos, gritou, sentiu o poder da antiga rainha se fundir com o seu, era doloroso, mas agora era seu por direito, depois de um tempo caiu no chão de joelhos, uma fumaça esbranquiçada saia de seu corpo, ela levantou os olhos, que por um instante estavam azuis marinho, e depois voltaram para o castanho claro, o corpo de Circe desaparecera.

_O próximo. Gritou Hermione para o nada, sua voz ecoou pelo local, uma forte onda de energia desprendeu de seu corpo, então alguém se materializou a sua frente.

Bela era uma boa palavra para definir aquela mulher, cabelos negros e uma pele bronzeada, olhos incrivelmente dourados como o ouro, em seus cabelos parecia que tinham contas de pura prata e ouro, suas vestes brancas e finas mostravam o seu corpo belo, devia ser quase da sua altura.

_Muito bem criança, venceste o primeiro desafio, agora vamos deixar o treinamento de lado e vamos para o verdadeiro treino. Hermione se surpreendeu, a voz da mulher era linda, suave como a brisa do deserto e caloroso como o sol, mas o fogo dentro de seus olhos demonstrava perigo.

_Quem é você? Perguntou Hermione.

_ME vença e saberá quem sou. Falou a Mulher sem se alterar, ela desapareceu e reapareceu atrás de Hermione com o dedo indicador direito apontado para sua cabeça, um único ponto minúsculo que irradiava uma luz vermelho sangue brilhava na ponta do dedo. _Supremacia de Rá. Uma explosão muito maior do que a que Harry fez com aquele mesmo feitiço foi feita, o brilho percorreu quilômetros, a destruição poderia ter acompanhado se ali não fosse um deserto de escuridão.

Hermione tinha pulado para trás da mulher milissegundos antes da explosão, o que a salvara, mas o calor daquele feitiço era infernal, então ela viu o céu escuro, ficou de um azul anil muito lindo, sem nuvens, um sol fraco aparecera, ela se encontrava agora em uma enorme planície rochosa com algumas partes arenosa. Quem era sua oponente ela não sabia, mas sabia que ela era forte, provavelmente tão forte quanto Harry fora ou é, e se quisesse alcança-lo aquele seria o primeiro passo.

_Eu te vencerei. Falou Hermione acertando um soco no meio das costas da oponente, que percorreu um grande caminho sem tocar o chão, mas assim que o fez ela desapareceu.

_Então torne-se mais poderosa que um deus. Murmurou a mulher no ouvido de Hermione a fazendo ficar surpresa, não vira os movimentos. _Por que se não eu te matarei.

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Dois corpos enormes, duas vezes maiores que gigantes caíram nas terras quase que inóspitas de Exilion, só que os corpos eram diferentes, um era como branco como a neve e exalava o frio do ártico, olhos amarelos e barbas grandes e brancas, só ai pode se ver que ele era feito inteiramente de um gelo que quase nunca derretia, o outro, bem, o outro estava praticamente queimando, não por que Rony assim o fizera, não, ele era assim, corpo flamejante, cabeça grande sem carne, somente o osso, olhos negros que superavam a chamas, ali estavam duas criaturas distintas, dois gigantes, um de gelo e outro de fogo, ambos eram vistos na mitologia nórdica, ele sabia disso.

_A quanto tempo eu estou aqui? Se perguntou o ruivo olhando para o céu Vermelho sangue, realmente aquele lugar era um lugar incrivelmente ruim, durante duas semanas caminhou por terras devastadas quase morrendo de calor durante o dia e de frio durante o que parecia ser a noite, depois disso ele se sentiu mal e buscou refugio em uma caverna, não soube quanto tempo ficou lá, provavelmente dias, sua febre era intensa e teve alucinações e delírios, depois que melhorou perdeu completamente a noção do tempo ficou oprimido pelo silencio tumular do local, era algo demoníaco, ele tinha de gritar as vezes para ter certeza que ele próprio não esquecera como era sua voz ou como se falava, as mais diversas criaturas apareceram, na primeira vez que ele vira um Gigante de Gelo simplesmente tremera, era muito maior que um gigante comum e teve sorte de sair vivo, com vários ferimentos, que se curavam sozinhos depois de uma noite de sono, agora ele conseguia derrubar aquelas bestas, os corvos eram um problema, pareciam que o observavam, o julgavam.

Deixou os gigantes mortos para trás e nem ao menos ligou para o som de milhares de asas batendo nem rosnados estranhos a suas costas, conhecia aquele lugar, os gigantes agora eram alimento para bestas. Andara quase cinco quilômetros quando ao longe avistou um brilho esbranquiçado, então ele pode divisar uma imponente arvore, tão grande que mesmo de longe parecia estar perto, um tronco tão branco quanto a mais pura neve, folhas prateadas que refletiam a luz da lava incandescente, se sentiu motivado e então se curvou ligeiramente para a frente, o ar a sua frente pareceu se dividir em dois, uma fenda azul apareceu e em seguida o som forte como o de um travão e ele já estava correndo, a velocidade era quase dez vezes maior do que ele conseguira fazer antes de entrar naquele lugar, ele sabia que estava ficando mais forte, mais rápido, mas se assustou mesmo assim, mas apesar de sua grande velocidade a arvore não ficava mais perto, o que o fez imaginar o real tamanho dela, acelerou, ficou três horas correndo assim e não a alcançou, mas não ia desistir, se concentrou de tal forma que não via nada a sua frente além da árvore, então um forte clarão branco se espalhou pelo local, ele mal sentia os seus pés tocarem no chão e não notara que esse simples fato destruía o local onde ele pisava, qualquer criatura que sentiu sua energia se afastou assustada, então finalmente estava chegando em seu destino.

Mais um pouco e ele chegara, então ele viu a frente uma enorme fenda no chão, um desfiladeiro de mais de quinhentos metros de uma “margem” a outra, mas não pararia, depois dele faltaria pouco para chegar em seu destino, continuou e quando estava na beira não parou, simplesmente pulou, olhou para baixo e não encontrou o chão, só uma escuridão interminável, não dava sinal que ia cair apenas continuava, e quando tocou o outro lado do desfiladeiro freou com força, ainda percorrendo uma boa distancia, ficou chocado, olhou para as próprias mãos e sorriu, estava perto de seu objetivo tinha de estar, em seguida desapareceu e reapareceu aos pés da enorme arvore, em meio a gigantescas raízes brancas, olhou para o alto, quase não enxergou os galhos, ali estava o que procurava, olhou mais a frente e viu o lago.

_Finalmente eu consegui. Falou Rony com um sorriso vitorioso, então ele sentiu seu corpo ser arremessado com força e só parara as margens do lago, se levantou rapidamente, o golpe tinha sido duro e forte o que quer que tenha feito aquilo não era humano.

_Quem ousa profanar este solo sagrado. Gritou uma voz masculina, em seguida um flash de luz e um homem apareceram cinqüenta metros a frente do ruivo. _Mortal, pagará por profanar este solo sagrado.

_Fui enviado aqui. Falou Rony já pensando em uma estratégia e só ai ele observou melhor o homem, alto pelo menos um e noventa de altura, corpo forte e definido, barba rala e branca, em seu olho direito um tapa olho negro, em sua cabeça um capacete com dois chifres, um Viking, mas o que mais chamou atenção nele não fora isso e sim as asas, enormes asas em suas costas, só que eram diferentes, a da direita era como azas de anjo, só que negras como a escuridão e a da esquerda era como de um demônio, só que em coloração vermelha escarlate. _Osíris me mandou.

_O tolo deus do deserto não tem poder aqui. Falou o estranho homem.

_Para falar a verdade não fora ele que me mandou aqui, ele só me indicou o caminho. Falou Rony olhando para o alto, viu que a copa da árvore tampava o céu vermelho. _O meu amigo, aquele que voz conhece como Urano, o avô de todos os deuses. Por um segundo o estranho com asas pareceu tremer levemente, e, mas logo voltou a sua postura e sorriu com desdém.

_O Primordial fora destruído a eras. Falou o estranho.

_Pois ele voltou e é meu amigo e eu tenho de ficar forte para ajudá-lo e se para isso eu tiver que te matar. Um forte aura azul apareceu em volta de Rony, logo em seguida ficando branca como a mais pura neve, seus olhos escureceram levemente. _EU te matarei.

_Mortal tolo que desafias a quem não conheces. Falou o estranho com um sorriso sem vida nos lábios quase que satisfeito. _Terias de viver mil eras antes de poder lutar comigo.

_Voltarei mil vezes dos mortos se for preciso. Falou Rony.

Toda criatura vivente daquele local fugiu quando sentiram duas energias colidindo com tal brutalidade, o que quer que tivesse acontecendo dali só sairia um e ele seria consagrado o maior de todos, o mestre de todo o Exilion. Gigantes de Neve e fogo se refugiaram em cantos profundos, cães das sombras fugiram para cavernas e os corvos de olhos vermelhos “gritaram” e levantaram vôo.

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Draco estava sentado em uma clareira, o fogo iluminava o local escuro e lançava sombras para os lados, ele pegou algo que estava no fogo, era uma enorme pata com garras negras a levou na boca e mordeu, comia satisfeito, não comia a dias ou mais, estivera mais preocupado em não virar comida para a fera que agora ele estava comendo, realmente aquela besta era forte, as suas cicatrizes que o digam, mas por alguma razão elas sumiam com algumas horas de sono, sentiu uma força sombria o rondando, não ligou, era sempre assim, ouviu ao longe um ganido de dor, alguma besta fora abatida por outra. Pegou o cantil que levava na cintura e bebeu um pouco de água, olhou para o alto e viu tudo escuro e ficou pensando a quanto tempo estaria ali, talvez semanas ou meses, até mesmo anos, não saberia dizer, passou a mão no rosto e viu a barba rala e espessa.

Um movimento a sua direita fez ele abandonar esses pensamentos, olhou para o lado e viu um enorme tigre no mínimo quatro vezes maior que um normal e era todo negro com enormes olhos amarelados, o tigre negro olhou para o loiro e não ligou, já Draco sorriu, pegou mais uma coisa do fogo, mais uma parte da besta morta e jogou para o tigre, que pegou no ar em seguida saiu da clareira. O Loiro sabia que aquele tigre não era normal, mas não iria fazer nada, seria um sacrilégio matar um Tigre Negro, uma criatura assustadoramente bela e sanguinária, seria um bom bichinho se ele não fosse, digamos, indomável, na primeira semana em que esteve ali ele encontrou um desses tigres, não sabia como, mas tivera a sorte de escapar inteiro e vivo, nem toda sua força conseguiu perfurar e pela da besta.

_Gina. Murmurou olhando para o alto, deixara a namorada em busca de poder, os dois juraram se encontrar em Hogwarts no termino do quarto ano. Uma risada sinistra ecoou pela mata e uma presença assustadora tomou tudo em volta, o fogo a sua frente subiu alto e depois se apagou, um clarão de luz e então ele viu com seus olhos já acostumados com a escuridão do local a figura sinistra.

Alta, somente alguns centímetros menor que ele, cabelos loiros e olhos negros, o corpo era belo, com uma veste fina, só que tão negra que não se podia ver nada além, um capuz caia as suas costas, os lábios vermelhos carregavam um sorriso zombeteiro, então ele viu que ela carregava um foice maior que ela, aquilo não era normal, a energia que exalava dela era morta, sentiu toda criatura num raio de cinco quilômetros debandar.

_Ola criança. Falou a mulher sorrindo, um sorriso frio, mas não era forçado, sua voz era suave. _Vamos brincar.

_Não sou criança. Falou Draco, que se pegou surpreso a ver que seu corpo não se mexia.

_Há é sim, uma bela criancinha loira e birrenta. Falou a mulher.

_Quem é você? Perguntou Draco se concentrando um pouco e logo sentiu que seu corpo podia se mexer.

_Sou aquilo que você mais teme. Falou A mulher. _Sou o destino de todos os mortais, o temor dos imortais, os amaldiçoados tremem perante minha presença, eu sou o fim de todo o começo e o começo de todo fim.

_O Anjo da morte. Murmurou Draco.

_Não me compares a meros lacaios. Gritou a mulher sua voz antes doce ficara fria e sem vida. _Eu sou maior do que qualquer anjo da morte, eu sou a senhora dos mortos, a maior força imutável do mundo. Uma aura negra desprendeu da mulher toda arvore em volta secou e morreu na hora, os olhos dela brilharam. _A senhora do fim, a mãe dos mortos, conheça aqui diante de ti o seu maior medo.

_Não temo a morte. Falou Draco, mas tremendo, queria fugir, mas sabia que não podia, ninguém foge da morte.

_Esta mentindo Draco Malfoy. Falou a mulher. _Teme mais do que qualquer um a morte, pois teme o que vai acontecer depois. Ela desapareceu e reapareceu a dois passos do loiro. _Não há como fugir, então seja forte o suficiente para lutar comigo, me vença e eu me curvarei perante você, faça o que só os deuses foram capazes. Draco foi pego de surpresa, ouvira as palavras da própria morte e em seguida ele viu o rosto de Harry na escuridão, ele era seu alvo e para vencê-lo teria de vencer a morte. _Mas para lutar comigo você tem de estar disposto a morrer, você terá de abandonar a sua vida.

A terra tremeu com força, com tanta força que até mesmo fora da dimensão fora sentido, era tremenda, então uma aura cinzenta emanou de Draco, em seguida ela ficou roxa, seus olhos cinzentos brilharam com fúria e a aura se rivalizou com a da Senhora da Morte, ele sorriu, se tinha de fazer aquilo faria, não teria arrependimentos.

_ Se assim tem de ser feito, assim será. Falou Draco. _EU abandonarei minha vida.

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Neville se encontrava em um grande barco de madeira, o chão manchado com sangue, ele estava sentado perto do mastro principal em cima de um enorme barril de olhos fechados, não ligava para o barulho de espadas se chocando, somente desviou a cabeça para a esquerda segundos antes de uma espada ser cravada no mastro, ele abriu os olhos ali a sua frente estava uma criatura bizarra, pele alaranjada e olhos negros e grandes, não tinha lábios, no lugar um bico de papagaio como o de uma lula, não tinha pés, no lugar era como se um imensa calda de serpente se desprendesse da cintura, suas mãos eram grandes e tinham pequenas ventosas.

_Desapareça. Murmurou Neville então o ser simplesmente fora arremessado para trás e começou a queimar antes de chegar a água. _Terra. Murmurou o moreno olhando para o leste e viu uma imensa ilha e bem no centro um vulcão que expelia fumaça negra e espessa, antes mesmo do Barco chegar perto da ilha um flash vermelho sangue veio da ilha e o atingiu o fazendo ir a pique, mas o moreno já não estava mais lá, estava na água nadando a todo vapor para a praia, ele era muito rápido, quando alcançou a ilha viu de cara quem fora que acertara o navio.

_Sei que procuras o meu tesouro, mas antes de alcançá-lo terá de se provar digno. Falou o Homem que era alto, olhos azuis petróleo e cabelos negros, a pele era branca como mármore. _Esta pronto para desafiar o impossível e torná-lo possível?

_Estou. Falou Neville.

_Então me vença. Não ouve mais falam, as auras colidiram a ilha tremeu com força e ambos começaram uma luta épica.

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Gina estava cansada e machucada, havia enfrentado um demônio da mata muito poderoso, conseguira vencer por pouco e viu algo estranho acontecer, toda a energia e poder do demônio fora para o seu corpo cansado, ela precisava de um abrigo, encontrou o que parecia ser uma caverna no meio da mata, entrou nela e caiu inconsciente, nem ao menos notou a pequena criatura branca como a neve que estava na caverna, era uma pequena raposa de olhos cor de âmbar e calda felpuda, ela se aproximou do corpo da jovem e lambeu os ferimentos do rosto, em seguida se aninhou no peito dela fechando os olhos grandes e bonitos.

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Dumbledore mandara membros da Ordem para os quatro cantos do mundo, membros jovens para receberem treinamentos de uma elite quase que esquecida, se o que os lobos da Alcatéia disseram for verdade um mal pior que o próprio Voldemort cairia sobre o mundo, olhou pela janela de seu escritório, eram as primeiras horas da manhã e ele podia ver Vênus, para falar a verdade o planeta tem aparecido mesmo durante as horas altas.

_Tenho de proteger meus alunos. Disse o Diretor se voltando para o enorme livro a sua frente, devia ter no mínimo umas dez mil paginas, a capa era branca como a neve, ele olhou mais algumas linhas. _Vai demorar três anos, mas conseguirei tornar esse o local mais seguro para meus alunos, mesmo durante a guerra divina.

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Dor, muita dor, era isso que Tom Riddle sentia uma dor inimaginável, estava queimando, não sabia não ele não estava, olhou para os lados, a dor sumiu, ele estava em um local escuro, ficou de pé, então sentiu mãos frias se fecharem em seus calcanhares, olhou para baixo viu mãos pútridas, em seguida da escuridão saíram corpos, alguns apodrecidos, outros em formas estranhas, e poucos nem eram humanos, mas eram centenas, se não milhares, eles se aproximaram lentamente, começou a sentir medo, muito medo, não sabia por que estar ali, não se lembrava direito, enlouquecera nas primeiras horas que chegara, então não reconheceu os rostos daqueles que ele mesmo matara ou mandara fazer isso, o espaço entre ele e os outros corpos era mínimo, até que eles chegaram aos montes.

Ele gritou ao sentir dentes podres sendo cravados em sua pele, em seguida quase todos faziam isso, estava sendo devorado vivo, fechou os olhos, sentiu aquela dor interminável, se sentiu sendo sugado para baixo, fechou os olhos e quando os abriu se viu em um enorme riu de um vermelho escuro e viscoso, de repente não conseguiu mais boiar, começou a se debater, estava se afogando, engoliu a água estranha e sentiu o gosto de sangue, ele estava literalmente se afogando em um rio de sangue, ouviu risadas, mas não ligou, queria se salvar.

_Quando vamos “Salva-lo”? Perguntou uma voz feminina e imponente.

_Temos tempo. Falou uma voz masculina. _Vamos aproveitar o divertimento e depois o “Salvaremos” ele será útil quando retornarmos.

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O Som de metal colidindo, um forte tremor de terra que foi sentido até mesmo na vila abaixo da montanha, mas os dois combatentes que causaram isso não ligaram, o som de suas espadas se chocando ao longe parecia o som de trovões e durante a noite os aldeãos da vila lá em baixo juravam verem o brilho de raio. O Corpo de uma garota caiu, ela ouviu alguém sorrindo então se levantou rapidamente.

_Você veio a mim procurando o segredo de nosso povo. Falou o Homem que tinha uma espécie de lenço vermelho na cabeça, ele olhava com desdém para a garota caída. _Eu estou disposto a conceder em troca, é só você me vencer.

_Eu já venci. Falou Emily se levantando com dificuldade. _No momento em que eu te desafiei eu já venci e a prova para isso será mostrada agora. Uma aura negra a circulou, não era maligna, mas dava um mau pressentimento o cigano a sua frente colocou a espada que usava a sua frente para por ventura atacar ou defender, o ataque fora feito, um clarão e uma enorme pantera tão negra quanto à escuridão apareceram, era três vezes maior que uma pantera normal, o corpo da garota desaparecera, as garras da pantera bateram de frente com a lamina da espada, que estilhaçou como vidro, o cigano sentiu seu corpo ser arremessado para trás, em seguia a pantera volta a forma humana, o cigano tinha batido na parede da montanha e não conseguiu reagir, só viu o punho da perada em sua direção, não sentiu o contato dele com seu corpo, mas sentiu a enorme pressão do vento que o fez ser literalmente enterrado na rocha mais pura e dura, fora enterrado quase um metro.

_Por que não me matou? Perguntou.

_Preciso de você vivo. Falou Emily dando as costas, o cigano saíra do pequeno buraco na montanha e simplesmente caíra de cara no chão, milhares de cortes apareceram do nada em seu corpo e o chão se manchou de sangue. _Mas não significa que não posso deixar você morrer sozinho.

_Você venceu. Disse o cigano em um tom baixo. _O Segredo de nosso povo esta nos limites da vida e da morte, eu lhe contarei o segredo e só de ouvir você ficara poderosa, mas escute, esse segredo foram os próprios deuses que nos contaram e por isso só de ouvir o seu sangue vai ferver e seu poder aumentar, mas só diga o segredo em duas ocasiões. Ele tossiu. _Para passar a outro cigano, seu filho, ou quando estiver na beirada da morte, fale em voz alta, nessas ocasiões, na segunda você voltara a vida, na primeira nada acontecera, no demais só pense no segredo e ficara mais forte. Emily que havia parado se voltou e caminhou até o cigano, que estava quase que mortalmente pálido ela se abaixou e ouviu os sussurros quase que agonizantes do adversário derrotado.

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Nuvens negras como a escuridão tampou o céu e raios e trovões cortaram o ar, uma forte luz saiu da montanha e todos os aldeões acordaram, ao longe, em volta de uma fogueira, ciganos cantavam, mas ficaram quietos quando o fogo se extinguiu por um segundo e em seguida ele voltou com força total, suas labaredas subiram muito alto, como se tocassem o céu.

_O Segredo foi contado a princesa. Falou uma velha, todos se voltaram para ela. _Achamos a nova rinha dos ciganos.

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O Corpo de Emily flutuava a pelo menos seis metros do chão e aos poucos ela foi voltando ao solo, abriu os olhos, que ficaram momentaneamente brancos, mas voltaram à cor normal, olhou para o seu antigo oponente, ele estava somente num fio de vida, ela se abaixou e tocou-lhe a costa, um brilho azul saiu de sua mão e todos os ferimentos do homem sumiram, assim como o sangue no chão, a cor voltara ao rosto dele.

_Obrigado amigo. Falou Emily.

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Segredos são coisas inestimáveis, dão a vida de uma forma maravilhosa e diversas coisas, mas do mesmo jeito eles arrancam a vida com uma grande brutalidade que despedaça a alma.

Estamos aqui para ver segredos maiores que o próprio mundo, que vêem da própria existência divina, segredos que poucos sabem e aqueles que souberam ganharam um poder inimaginável. Para alguns esses segredos podem parecer bobagem sem sentido ou inutilidades, mas para aqueles que se liga com os deuses e sabem de seus feitos, podem lhes dizer que tais segredos poderiam tornar um imortal em mortal, um deus em um simples humano poderia ate mesmo destruir o astro rei, assim como criar dois deles ou mais. Então, estejam cientes que tais segredos são de leis imutáveis e se contados, estejam preparados para o que esta por vir.

Cuidem de seus segredos e os tornem sagrados para si e vocês verão que o que eu disse acima é verdade, posso ter enfeitado, mas todos têm o seu próprio mundo e seus segredos é o que sustenta esse mundo. Então o que aconteceria se tais segredos viessem à tona?

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N/A: Desculpem-me a demora sei que é imperdoável, mas como eu disse, eu não consigo escrever uma só fic por vez só para vocês terem noção metade a Vermittler já esta pronta e eu já tenho um cap e meio de uma nova fic (o primeiro cap vale por dois).................Se quiserem me torturem com cruciatos ou com outras formas que suas mentes férteis possam imaginas mas pensem bem se vocês me matarem as fics ficam sem fim^^..........herhehehe....................Bom chega de enrolar eu já pedi desculpas e pronto agora espero que vocês gostem do cap e esperem ansiosos pelos próximos.

N/A2: A sim talvez o Harry só vá aparecer mais para frente talvez no próximo cap mas eu vou ser sincero eu ainda nem pensei nisso^^...............T+

N/a3: Ae desculpem pelo cap pequeno..............bom agora SIM..............T+..........fui

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