O Ataque de Kamikita



- Ai está você... – disse Souta agarrando Analu por trás e lhe dando um beijo – Olá Rockee!
- Oi Souta! – disse Rockee, uma aluna da Ifrit – Bem... Estou vendo que eu sobrei aqui não é? O Henry está cumprindo detenção... Vou ali dar uma palavrinha com a Padma...
- Ela foi para o Salão Comunal da Shiva... – explicou Souta – Fique com a gente...
- É Rockee... – disse Analu – Nós não terminamos de escolher nossos vestidos não é?
- É... Mas não vou ficar segurando vela... Até mais!
- Então ta... – disse Souta
Rockee se despediu do casal e saiu andando, com penas e pergaminhos nos braços. Souta e Analu se sentaram na grama do jardim, em baixo do sol quente.
- Está vendo... – disse ela – Estragou minha conversa com a Rockee... Meu vestido estava prestes a ser escolhido...
- Oras... – disse Souta dando um beijinho nela – Você prefere vestidos do que eu? Nossa... Muito obrigado pela consideração...
- Que nada...
Dizendo isso, Analu lhe deu um beijo e se agarrou a ele, beijando-o intensamente. Mark Dorset, professor de Transfiguração, passeava pelo jardim por acaso, junto com a sua mulher, Amylee Granger.
- Olha que pouca vergonha... – disse Mark olhando Analu e Souta agarrados na grama do jardim, com os pergaminhos e penas espalhados ao redor – Em pleno o dia...
- Mark... – disse Amy – Deixe os garotos em paz... Cuide do que é seu... Er... Quero dizer... Cuide de mim né?
Mark beijou Amy de repente.
- Bem... – disse ele – Realmente... Tenho outros assuntos a tratar não é mesmo? Bom... Daqui a pouco tenho que corrigir as lastima dos deveres de transfiguração...
- Por que lastima? – perguntou Amy curiosa
- Porque raramente alguém tira total nas minhas tarefas... – disse ele – Bom... Talvez seja porque eu sou um excelente Professor, ou porque eles me odeiam mesmo!
- Prefiro a primeira hipótese... – disse Amy o beijando.
Enquanto o jardim era infestado por casais apaixonados da ASM, Kamikita ficava a espera em frente à porta de um banheiro masculino. Ela estava decidindo se entrava ou não, até que a Padma trombou com ela.
- Olha por onde anda! – bufou as duas ao mesmo tempo.
- Padawan! – disse Kami
- Kami! – disse Padma – Você é fria sabia?
- Não me diga... – disse Kami rindo – Vamos passear?
- Espere um segundo... – disse Padma dando uma espiada na porta do banheiro – Esse aqui não é um banheiro masculino?
Kami gelou, se é que ela pudesse gelar mais.
- É sim... – disse Kami – Mas não é nada disso que você está pensando Pad... Esquece ta? Vamos ir andando...
- Não... – disse Padma intrigada – Quem está ai dentro nesse momento hein Kamikita?
- Ah! – disse Kami – Ninguém...
- Tem sim... – disse Padma nervosa – Diga agora...
- Ta legal... – disse Kami – É o Luxuria!
- Hã? – disse Padma – Mentira? Ah não Kami... Larga de ser perva menina... Você não ia atravessar essa porta para ver ele ia?
Kami balançou a cabeça, confirmando timidamente. Padma balançou a cabeça, inconformada com a atitude da amiga fantasma.
- E você vai entrar comigo!
- Nem pensar... – disse a Padma – Meu pai me mata... Você é maluca não é mesmo? Pelo amor de Deus... Nunca vi igual!
- Vem Padma! – disse Kami
- Não!
- Vou usar meus poderes sobrenaturais para te carregar até lá dentro! – disse Kami nervosa – Vem por favor...
- Poderes sobrenaturais? – disse Padma rindo – Você já é sobrenatural, ou você ainda não percebeu isso?
- Chata! – disse Kami – Vem por favor!
- Ahn... – disse Padma – Ta... Mas se ele me ver lá eu faço você morrer de novo!
- Uh! – disse Kami – Por isso que eu te amo Pad!
Kami atravessou a parede e a Padma abriu a porta do banheiro cautelosamente. A Kami já esperava por ela do lado de dentro.
- Vamos... – sussurrou.
Padma foi se aproximando, com a Kami levitando ao lado dela. Finalmente, chegaram a um amplo salão, onde vários muros com portas cobriam os vasos sanitários e um muro enorme cobriam os chuveiros.
- E agora? – disse Padma
- Agora esperamos ele sair do banho... – disse Kami – Não ta vendo a fumaça saindo de lá não?
De fato, atrás do muro maior, saia fumaça e tinha barulho de água caindo no chão, deixando claro que alguém tomava banho ali.
- Ele vai ver a gente! – disse Padma – Eu quero sair daqui...
Mas já era tarde. A torneira havia se fechado e a fumaça acabado. Um homem saiu de lá de dentro, se secando com uma toalha.
- Ahn... – disse Luxuria olhando, pasmo para as garotas – AHHHHHHHHHH! PERVAS!
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – gritou Padma saindo correndo do banheiro, deixando a Kami lá dentro.
Quando ela surgiu do banheiro, ela esbarrou com ninguém menos que Philip Nuremberg Massa, o pai dela.
- Que desespero é esse? – perguntou Philip a Padma – E o que você está fazendo aqui? Não... Me recuso a acreditar!
- Não é nada disso... – disse Padma
- Hei... – disse Luxuria de repente, saindo do banheiro, só com a toalha enrolada em suas coxas, cobrindo as partes intimas – Sr Massa... Sua filha estava no banheiro me bisbilhotando!
- PADMA! – berrou Philip
Mas já era Tarde, Padma já havia corrido dali fazia minutos, com medo que lhe acontecesse algo feito por seu pai.

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