A primeira carta de James.






Capítulo 6;
A PRIMEIRA CARTA DE JAMES.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


- Sulky, anda! Heed, cadê o Luke?
- Já vou, já vou. Ai! Claire, cuidado. Paiêêê!
- Sulky, o que houve, filha?
- Luke! Ninna, você viu o Luke?
- Procura lá embaixo, Heed.
- James, cadê o malão?
- O papai já colocou no carro, junto com o Pontas.
- Matthew, ai! Tira esse malão do caminho!
- Deixa de ser chata, Laura.
- Matthew, filho, tira o malão do caminho e pare de implicar com a Laura.
- James, me ajuda a achar o Luke?
- Não posso, Heed. Paiê!
- James, vamos!

A Toca estava uma loucura completa. Todos corriam de um lado para outro, desorientados. Meia hora depois, estavam todos enfilieirados na Plataforma 9 1/2, os malões já guardados em suas devidas cabines. A sra. Weasley olhava para os netos, e os puxou, um a um, para um abraço.

- Dean... Laura... Claire... Mathhew... Ninna... Heed... Sulky... James... Se cuidem, escrevam... Se esqueceram alguma coisa, mandaremos.

Os oito assentiram e foram se despedir do resto da família. James se aproximou de Harry, que se ajoelhou para ficar na mesma altura qu garoto. Eles se abraçaram e James sussurrou:

- Papai... Cuida dela, tá?
- Pode deixar, James. Não sairei de perto.
- Hm... Obrigado por... Bem, você sabe. Por procurar por ela e... E voltar e tudo o mais.

James ia se afastando, quando Harry o puxou de volta.

- Hey filho. - Harry puxou do bolso uma correntinha e entregou-a a James. - Foi dos meus pais, agora é sua. Cuide dela.

James pegou a correntinha e colocou-a no pescoço. Sorriu para o pai e foi abraçar a mãe. Um apito soou, os garotos correram para dentro do trem e ficaram acenando. O garoto observou a família até o trem ganhar velocidade e fazer uma curva, deixando-os para trás.

*******

- Anda... Vamos logo, James. Heed, para com isso. Andem, vocês dois. Vamos pra cabine.

Dean fora para o carro dos monitores, Claire e Ninna tinham ido procurar algumas amigas e Laura e Matthew já estavam em outro vagão. James, Heed e Sulky se acomodaram na cabine, conversando animadamente. James estava centrado no jogo de Xadrez, sua rainha acabara de encurralar o rei de Heed, quando Sulky falou por cima da borda do livro:

- Você sabia, James, que os nossos pais eram o trio inseparável de Hogwarts?

- Bem... Mais ou menos, mamãe falou brevemente sobre isso, papai também... - respondeu o garoto, abandonando o jogo para ouvir a garota falar.

- Bom, eles se conheceram no primeiro ano, obviamente. - continuou a garota - Mas só se tornaram amigos mesmo depois de enfretarem um trasgo. Quero dizer, o papai e o tio Harry já eram amigos. Mas mamãe, segundo os dois, era uma chatinha. Bom... Eles só achavam isso porque ela tentava impedi-los de fazer coisas erradas, implicava com eles e os corrigia. Não posso culpá-la por ser certinha, e tudo o mais, mas, bem... Eles não ajudavam, não é? Afinal...
- Que aconteceu quando enfrentaram o trasgo? - interrompeu James.
- Bom... O papai me contou que era Dia das Bruxas, e um trasgo entrou no Castelo. Naquele dia, ele tinha implicado com a mamãe e ela tinha passado o dia no banheiro, chorando. - contou Heed com um sorriso. - Então, ele e o tio Harry foram procura-la. E o trasgo entrou exatamente no banheiro onde ela estava. Os dois, papai e Harry, foram atrás dele. - Ele olhou significativamente para Sulky, que continuou a história.
- Seu pai pulou no pescoço do trasgo e enfiou a varinha no nariz dele. O meu pai fez o bastão do trasgo levitar e cair na cabça dele, deixand-o desacordado. Depois disso, inseparáveis.

James sorriu. Sabia de muitas coisas que o pai fizera e se orgulhava bastante disso. Ele acabara de abrir a boca para contar-lhes sobre a Câmara Secreta quando a porta da cabine se abriu e por ela entraram duas pessoas: um garoto loiro de olhos claros e uma garota de cabelos e olhos escuros. A garota falou primeiro.

- Weasley, Weasley e maaais Weasley. Oh, Merlin, quando vocês vão entrar em extinção?
- Quem são vocês? - perguntou James com calma.
- Thomas Malfoy e Lyarah Parkinson. - respondeu prontamente o garoto loiro.
- Ah, mas é claro! Como foi que não percebi? - Sulky disse com a voz carregada de desdém.
- Você se acha demais, não é, WEasley? - era a garota chamada Lyarah.
- Ela não se acha demais, ela é demais. - retrucou Heed friamente. - Agora, saiam daqui. Quer que eu soletre pra vocês?

Os olhos negros de Lyarah se estreitaram.

- Ah, Heed, acho que seria melhor desenhar para eles entenderem, sabe? Afinal... - James imitou alguém muito retardado e Heed e Sulky caíram na gargalhada.

Thomas fechou os punhos e avançou alguns passos. James, Heed e Sulky foram mais rápidos e sacaram as varinhas.

- Que é que vocês podem fazer com issi? Não sabem nenhum feitiço. - Lyarah parecia calma.
- Sabe, Parkinson, treinamos bastante em casa. Quer ver? Rictusempra! - James ficou satisfeito de constatar que ambos de dobravam ao meio, sem um pingo de fôlego. Ele ergueu a varinha e murmurou: - Finite. Saiam daqui. Agora.

Thomas e Lyarah saíram da cabine rapidamente e James se jogou na poltrona. Heed e Sulky o olhavam boquiabertos.

- Onde... Como você aprendeu isso, James? - questionou Sulky.
- Quê?! Ah, foi... Bom, eu e papai praticamos alguns feitiços. Sabem... Ele não queria que eu viesse sem saber nada.

Heed abrira a boca para falar, mas isso teria de esperar: o carrinho de doces estava passando no corredor e os três se levantaram prontamente. Alguns minutos depois, eles voltaram à cabine, os bolsos bem mais leves, as mãos cheia de doces. Heed gemeu baixinho, fazendo careta.

- Meleca de trasgo. - murmurou e mostrou a caixa de Feijõezinhos de Todos os Sabores.

James olhava pela janela manchada de chuva, mordendo sem atenção um sapo de chocolate.

- James? - chamou Sulky baixinho.

O garoto virou a cabeça e olhou para Sulky.

- Você está bem? - perguntou Heed.
- É só que... Bom... Em uma semana, eu descobri que sou bruxo, ganhei um pai e 19 parentes. Entrei pra Hogwarts, fiz amigos... Até inimigos já tenho. Quero saber o que vem pela frente, ainda.
- Ah, bom... Sabe, agora que a guerra acabou, você não vai arranjar tanta confusão, sabe? - falou Heed, fazendo James rir.
- E, James... Eu sei que tudo aconteceu muito rápido. Mas tudo o que aconteceu foi bom. Exceto... Bem, Malfoy e Parkinson. Quero dizer, não dava pra esperar que Malfoy e Parkinson deixassem de ser o que são, não é?

James assentiu. Heed se engasgou com uma bala de pimenta e ficou vermelho. Quando o amigo se recuperou, James voltara a olhar pela janela.

- Snap Explosivo, James? - perguntou Heed.
- Ah, Heed! Isso é horrível. Por que não deixamos isso de lado para contar ao James tudo o que sabemos sobre Hogwarts?
- Não, tudo bem, Sulky. - respondeu James prontamente, tirando da mochila um livro e um pedaço de pergaminho velho e gasto.

O livro tinha a capa negra e grandes floreios dourados diziam: Hogwarts, uma história.

- Aaah! - exclamou Sulky - Aaah, eu já li esse livro! Claro, mamãe falou tanto dele. E essa é edição atualizada! James, aí deve falar sobre o seu pai!
- É, eu já li. Sobre a Câmara Secreta.
- Que é isso, James? - perguntou Heed, apontando o pergaminho.
- Isso - respondeu James, abrindo o pergaminho e erguendo a varinha - é o Mapa do Maroto.

Agora, Hogwarts teria um novo trio inseparável.

*******

'Queridos mamãe e papai.
ESTOU NA GRIFINÓRIA! Heed e Sulky também!
PAPAI! Eu não sabia sobre o trasgo que você e os tios enfrentaram no primeiro ano. Heed e Sulky me contaram no trem. Ah, claro. Também conheci o Thomas Malfoy e a Lyarah Parkinson. Nossa, eles são tããão idiotas! Mas não se preocupem, estou me comportando. As aulas, o colégio, tudo aqui é absolutamente fantástico. Conheci um garoto da Corvinal chamado Peter Hagrid. Você deve conhecer, porque ele me disse que você é padrinho dele. O pai dele se chama Rúbeo e a mãe Olímpia. Ele é beeem grande, mesmo pro sexto ano. Quadribol é máximo! Acho que vou me candidatar no ano que vem. Tenho aula de vôo á tarde, mas tenho que usar as vassouras do colégio. Gostaria de ter podido trazer a Firebolt. A professora de DCAT, Tonks, disse que eu tenho o mesmo talento que o papai para a matéria. E, olhem, o prof. Lupin é bastante legal! Mas agora, tenho de ir. Aula dupla de poções agora.

Amor,
James.'


Era a primeira carta de James. Harry e Gina tinham juntado as cabeças para ler, soltando exclamações de surpresa.

- Malfoy e Parkinson não se casaram? - perguntou Gina.
- Nãm, Malfoy casou com uma tal de Lorraine 'Lehurst, do Departamente de Execução das Leis da Magia. - Harry fez uma pausa, concentrado na torrado e fazendo esforço para não rir. - Parkinson... hum... casou com Crabbe, mas se recusou a usar o nome dele.

Gina conteve com grande esforço uma risada.

- Hagrid e Maxime casaram, e você é o padrinho do filho deles?
- Uhum.
- Tonks! - exclamou a ruiva. - Ah, que ótimo! Mas, espere... Lupin? Ele voltou ao colégio? O que está ensinando? - tornou Gina, a testa franzida.

Harry riu baixinho e passou os dedos pelos cabelos da ruiva.

- Lupin é diretor, Gin.
- Aaaaah! Eu seeempre disse que ele daria um ótimo diretor, se lembra?
- Claro. E a propósito, foi... hum... você quem o promoveu. - respondeu Harry, sorrindo.
- Eu?!
- U-hum. McGonagall estava procurando alguém adequado, então eu me lembrei do que você disse e sugeri o Lupin. Ela quase deu pulinhos quando ele aceitou.
- Ah, Harry! E quantos alunos saíram por causa disso?
- Bom... - Harry passou a mão pelos cabelos - Isso foi potencialmente problemático. Mas, sabe.... Snape... - Harry trincou os dentes - descobriu uma poção, a Luppullus, que neutraliza a lua cheia e tudo o mais. O Profeta divulgou bastante. Alguns pais ficaram bem desconfiados, sabe. Mas acabou que, como além de Hogwarts só tem mais três escolas e são beem mais longe... - Ele deu de ombros.

Gina riu e deu um selinho em Harry. Em seguida se afastou, e se dirigiu à cozinha. Harry a seguiu.

- Sabe... Eu queria te mostrar uma coisa. - murmurou o moreno, puxando um pergaminho do bolso e entregando-o a Gina.

Ela o apanhou e leu.

- Harry... Ah, meu Merlin! - Gina segurava uma certidão de nascimento que tinha o nome de James Potter, sorrindo. - Ah, isso é fantástico.
- Ele é, oficialmente, meu filho. Já falei com Lupin, e ele está providenciando para que todos saibam. Até agora, ele tem sido chamado de Sr. Weasley. Mas agora, ele é o mais novo herdeiro dos Potter.

Gina abraçou Harry com força. Os lábios dela estavam entreabertos, convidativos. Cada músculo do corpo de Harry implorava por sentir Gina. Seus lábios se tocaram, e a ruiva deixou que a língua de Harry explorasse sua boca. Os corpos estavam próximo, mas não o suficiente. Harry puxou-a para mais perto, apertando-a contra si como se ela pudesse escapar-lhe. As mãos de Gina deslizaram por sob a camisa de Harry, puxando-a para cima. Os dois estavam sem blusas, os corpos mais colados do que nunca. Harry baixou a saia dela e sentou-a no balcão da cozinha. Gina abriu com agilidade a calça de Harry, seus lábios deslizando pelo pescoço dele. Um segundo depois, voltaram a se beijar e Gina gemeu baixinho.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

***N/A: Nooossa, meu Merlin! Quase morro pra postar esse capítulo. E ainda tinha um míni-flashback-gigante, que fica pro próximo capítulo. X_X Obrigada pelos comentários, amourês! Continuem comentando. Beiiiijos. :***

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.