Epílogo



#Cap 14: Epílogo#

#6 anos depois#

Pansy estava dormindo em sua confortável cama quando Harry, deitou a seu lado, chamando-a. Ela o ignorou o quanto pôde, mas ele sabia ser insistente.
-Quem foi que te deu permissão de me acordar?
-Esse anelzinho que eu coloquei no seu dedo há três anos, oras. Lembra que o padre falou “Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe”?
-E onde entra o direito de me acordar nessa história? – ela virou de frente para ele, que tinha um sorrisinho malicioso. Adorava provocá-la, para depois aplacar sua raiva com beijos e carinhos.
-Foi bem antes do “Pode beijar a noiva”. Eu lembro do padre dizendo: “Que esta aliança lhes dê o poder de acordar o outro.”
-Essa é a maior besteira que eu já ouvi você dizer desde que a gente casou! – ela se esticou na cama como uma gata e tornou a olhá-lo – Pra que você me acordou?
-Hoje é o casamento da Luna. Você não é madrinha dela? Tem que levá-la pro tal Dia da Noiva.
-É mesmo! Eu tinha esquecido totalmente! – Pansy sentou na cama, apressada – Que horas são?
-Sete e meia.
Ela voltou-se bruscamente, com uma expressão inconformada.
-Sete e meia da manhã?! Você tem noção de que o Dia da Noiva começa às 11, né?
-Tenho sim. – ele tinha a cara mais deslavada do mundo.
-Você é um sádico! – brincou Pansy, batendo no marido com um travesseiro – Gosta de me fazer sofrer! Sabe que eu odeio acordar cedo!
Harry, rindo, segurou os braços de Pansy para fazê-la parar.
-Eu não sou um sádico, só gosto de ver você com raiva. E jamais faria você sofrer. – acrescentou, mais sério. Como esperado, Pansy se “derreteu” – Além do mais, eu queria namorar um pouquinho.
-Então você conseguiu... – respondeu a morena, deitando em cima dele e beijando-o com paixão.

******
-Finalmente acharam uma brecha em suas agendas pro casamento, né? – disse Gina, elegantíssima em seu vestido verde-água.
-Nem fala – respondeu Luna – Acreditam que antes de embarcarmos efetivamente pra lua-de-mel, vamos passar em Cannes?
-Claro que acredito! – respondeu a ruiva – Você mesma quase faltou minha festa de noivado porque foi à Holanda receber seu Gutenberg.
-É, a mais jovem repórter a receber o maior prêmio da imprensa bruxa! – comemorou Pansy – Mas e você, Gi? Quando vai trocar alianças com o Malfoy?
-Ah, nem me fala! Ele tá me enrolando. Disse que iríamos ficar noivos depois que ele terminasse a escola de administração e eu fizesse os testes pra artilheira do Ballycastle Bats. Ele terminou a “faculdade”, eu entrei pro time e nada. – as outras duas riram – Vocês riem porque não é com vocês.
-Harry e eu casamos no papel e na Igreja por exigência dos nossos pais. Já morávamos juntos há um ano, só nos mudamos pra uma casa maior. – disse Pansy.
-Gi, fica bem na frente quando eu jogar o buquê. Quando você pegar, o Malfoy se toca e pára de te enrolar.
-É, talvez eu deva fazer isso mesmo. Porque se esse lourão pensa que eu vai me vencer pelo cansaço, tá muito enganado! – disse a ruiva, fazendo as amigas rirem.

******
-Agora só falta você, Malfoy. – provocou Harry.
-Eu sei. E vou fazer uma grande surpresa pra Gina. Semana que vem, ela viaja pra Paris, pras finais do Liga Européia de Quadribol. Sem que ela saiba, vou pra lá também e vou mandar fechar o restaurante da Torre Eiffel só pra nós.
-Vai pedi-la em casamento na Torre Eiffel?! Que droga, eu fiz o pedido por telefone!
-Que?! Como assim, Blaise? – perguntou Harry.
-É, ela tava na Holanda recebendo o Gutenberg, eu estava no Festival de Cinema de Berlim. Eu telefonei, ficamos conversando e eu pedi. Foi natural, saiu no meio da conversa.
-O meu caso foi um pouco diferente. – disse Harry – Um dia eu cheguei em casa e vi uma caixinha de anel sobre a cama. Quando abri, era uma aliança e um bilhete com uma interrogação. Como dizer não?
Todos riram. De repente, uma movimentação percorreu o salão e um bando de mulheres correu até próximo a Luna, que subira num tablado. Ela virou de costas, não sem antes ver onde estava Gina pra tentar jogar o buquê pra ela.
-Atenção, e um... dois... três... Lá vai!!
O buquê descreveu um arco e caiu bem nas mãos de Gina. Ou pelo menos parte dele ficou com a ruiva porque as outras mulheres brigaram por ele com fúria. Quando Gina conseguiu sair do meio das furiosas-loucas-pelo-buquê, viu Draco vindo em sua direção.
-Isso foi pra forçar a barra? – perguntou o louro.
-Foi. Mas só consegui ficar com meia dúzia de flores.
-Gina, eu vou me casar com você. Quando voltar de Paris, nós marcamos a data, tudo bem?
-Promete?
-Prometo.
Gina o abraçou. Não fazia idéia que em poucos dias viveria uma das noites mais românticas da sua vida. Naquele momento, Draco prometeu a si mesmo que a faria a mulher mais feliz do mundo pra sempre.
E eles seriam, todos eles. Lógico que teriam suas brigas, mas elas seriam resolvidas. Porque acima de tudo, eles se amavam muito...


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N/a: É isso, terminou. E eu gostei mais do cap do q do final. Achei esse final insosso mas depois do bloqueio que eu tive, é melhor não abusar.
Bjos pra todos que leram a fic (até o fim, ou só um capítulo, ou msm só o título) e... é só.
Bye, people!!!!!!!!!!!!!!!!

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