Et erunt duo in carne una



N.A.: AVISO: Lizzy com bloqueio mental. Capítulo terrível.

Gabriela Twilight: Bem, é normal que você não saiba o destino dos personagens... Nem eu sabia até algum tempo atrás... hihi. Agora já tenho uma idéia... Mas o último capítulo tá chegando logo e todo mundo vai poder conferir. Que bom que você gostou! Beijos!

Ana_Weasley_Black: Bem, a Bella me parece o tipo que fala palavrão de vez em quando... Mas nada que atrapalhe. O último capítulo chega logo! Tomara que goste desse! Beijos!

N.A.: AVISO: Conteúdo erótico. Reveja seus conceitos antes de prosseguir.

N.A.2: Et erunt duo in carne una é um verso em latim da Bíblia, que eu acho que fica no Gênesis. Significa "e serão ambos uma só carne". Sugestivo?


Capítulo 4: Et erunt duo in carne una


Remus foi praticamente arremessado para dentro do que parecia ser o antigo quarto de Lucius e Narcissa Malfoy, enquanto Bellatrix trancava a porta com magia.

— Eles não vão conseguir passar da escada. Fiz uma barreira mágica.

— Que diabos — sussurrou Remus, sentindo a segunda pontada de raiva que sentiria naquela noite. — Você poderia me matar logo e acabar com isso de uma vez.

— Pode acreditar que irei fazê-lo — disse Bella, mas não estava mais muito certa disso. — Mas não vou matá-lo até descobrir um modo de sair dessa maldita mansão.

— Você só se complica mais a cada segundo — disse o licantropo sério. — Mesmo que me mate, é difícil que saia daqui viva.

— Especialmente com minha sobrinha me esperando lá embaixo, não é? É, Lupin, eu sei que era ela.

Remus apenas suspirou:

— Ela estava triste. E eu que jurei nunca mais deixá-la assim…

— Você é muito sentimental, Lupin.

— E você sequer sabe o que é sentir…

— Sentir, Lupin, é uma fraqueza. A maior de nossas fraquezas.

“Se eu não sentisse e amasse, você já estaria morto e eu não teria me envolvido nisso tudo…”

Ela olhou agitada pela janela.

— Preciso pensar… E ai de você se começar a se mexer — ela acrescentou, vendo que ele tentava se levantar. — A sua varinha está muito bem aqui comigo, e eu posso arrancar sua cabeça se eu quiser.

— Por que não faz de uma vez, então! Quer me torturar e me enlouquecer como fez a Frank? — perguntou o licantropo sentindo raiva pela terceira vez naquela noite. — É isso que você quer?

— Não, não é isso que eu quero! — exclamou Bellatrix. — Eu não quero te enlouquecer, não quero fazer como fiz ao Longbottom. Ele talvez merecesse, mas você não merece!

Remus sentiu toda a raiva se esvair e Bella corou vivamente. “Corando como uma garotinha de oito anos, Bellatrix? Francamente!”, recriminou-se, voltando-se para a janela.

— O que você quis dizer com isso? — perguntou o outro lentamente.

— Eu quis dizer que você não merece nem ser torturado! Merece morrer de uma vez!

Se havia alguma coisa que Remus era, seria astuto. Ele tinha uma grande capacidade de se colocar no lugar das outras pessoas e descobrir seus sentimentos com tanta precisão que Sirius, antigamente, quando não tinha o que fazer, o chamava de legilimente. Não se tratava de legilimência, apenas de uma grande sensibilidade, como ele cansava de explicar. Era quase como uma segunda natureza. E ele sabia muito bem que Bellatrix não tivera a intenção de lhe ofender naquela hora.

— Por que eu não mereço ser torturado? — perguntou suavemente.

A voz dele era tão sugestiva e tranqüila que as palavras escaparam sem que ela percebesse:

— Porque você é uma pessoa admirável e não merece acabar seus dias numa sala do St. Mungus.

— Se eu sou uma pessoa tão admirável, Bellatrix, por que você se envolveu nisso? Tantas coisas você poderia ter feito da sua vida, porque escolheu o caminho dos Comensais?

A voz que saiu foi quase um sussurro:

— Eu não tive escolha. Eu nunca tive escolha.




— Droga, droga, droga, DROGA!!!

Tonks deu um chute na escrivaninha mais próxima, e por um momento Kingsley pensou na careta de Narcissa Malfoy se tivesse visto isso.

— Não adianta se desesperar, Tonks — disse Dawlish. — Não conseguimos.

— Você diz isso porque não é o seu noivo que está lá!

— Eu não tenho noivo.

— Você entendeu, Dawlish — disse Kingsley, sério. Dawlish apenas resmungou.

Quase paternalmente, Kingsley se aproximou de Tonks e colocou uma mãe no seu ombro.

— Não se desespere. Primeiro, vamos descobrir o que está bloqueando a escada, depois arrumaremos um meio de ultrapassá-la. Nós vamos conseguir.

Ela o fitou com seus enormes e chorosos olhos castanhos.

— Ela vai matá-lo até descobrirmos como passar da escada.

Kingsley não soube o que dizer, e Tonks suspirou, novamente indo para a escada. Com angústia, tocou a barreira, que apesar de invisível era sólida e firme.

— Não dá pra aparatar? — perguntou Dawlish.

— Não, Daw. Não se pode aparatar dentro da Mansão Malfoy.

— Lucius Malfoy é esperto.

— Remus, agüenta — ela sussurrou. A barreira a impedia de ouvir qualquer ruído no andar de cima. — Agüenta, meu amor. Por favor.




Lá fora…

— Acho que deu alguma coisa errada, chefe.

— Sério, Williamson? — disse Robards irônico. — Nossa, eu nunca poderia desconfiar, nem mesmo depois do grito da Tonks e da Lestrange e do estremeção que a casa deu.

Williamson baixou os olhos.

— Venha, Williamson — disse Robards. E para os outros aurores: — Eu e Williamson vamos avançar cautelosamente, para verificar o que está acontecendo. Vocês ficam aqui de vigia até segunda ordem.

Dizendo isto, o intrépido chefe dos aurores avançou entre as folhagens do jardim, seguido cautelosamente pelo ainda envergonhado Williamson.

Nenhum deles pôde perceber um vulto de cabelos castanho-escuros que se esgueirava perto do muro.

— Ah, a péssima vigilância dos aurores…




— Psiu! — disse Dawlish. — Tem alguém ali fora.

Ele se debruçou para fora da janela, a varinha em riste:

— Renda-se, ou morrerá!

— Ótimo, Dawlish — disse Robards, se aproximando da janela. — Não me surpreende que Dumbledore o tenha estuporado duas vezes, com toda a sua discrição.

— Desculpe, chefe — disse Dawlish, lançando um olhar mortal a Williamson, que parecia prestes a cair na risada.

— O que aconteceu? Ouvimos os gritos — disse Robards a Kingsley.

— Bellatrix Lestrange nos ouviu chegando e arrastou o refém até o andar de cima. Depois, convocou uma barreira mágica que nos impede de alcançar o segundo andar. Estão lá em cima.

— Aposto que foi o Dawlish que fez barulho — sussurrou Williamson.

— E eu aposto que vou arrancar a sua cabeça se você não calar a boca — disse Dawlish, furioso.

— E eu aposto que os dois vão perder o emprego se não pararem agora — decretou Robards, e os dois se calaram. — Kingsley, como você é o único auror que vale a pena nesse quartel, nós temos que pensar em um jeito de romper a barreira.

— Sim, senhor. Mas para romper a barreira precisaríamos de um especialista.

— Um especialista? — disse Tonks, e um brilho de contentamento faiscou em seus olhos. — Acho que conheço um.

— Conhece?

— Bem, tem um cara, ele desfazia feitiços antigos para o Gringotts, é filho do Arthur Weasley.

— Seja mais específica — disse Williamson com um sorriso.

— O mais velho, o Bill.

— Ah, já ouvi falar dele — disse Robards. — Conhece, Kingsley?

— É uma pessoa muito recomendável.

— Então o chamarei aqui, depois encaminhamos os gastos à equipe financeira.

— Sr. Robards?

— Sim, Tonks?

— Se ele não quiser vir, diz pro Bill que é sobre o Remus. Ele vai vir.




— Você teve escolha, sim, Bella — disse Remus. — Todos têm escolha. Sirius, por exemplo, estava numa situação parecida com a sua. Era tão provável vítima das garras do Lorde quanto você. E preferiu continuar íntegro.

— E morreu — disse Bellatrix com firmeza. — Sirius está morto.

— E você não vai estar daqui a pouco? Não estará um dia?

Ela se calou.

— Eu não tenho medo de morrer, Bella. Nunca tive. Houve até vezes que realmente desejei a morte, e não foi nem uma nem duas, foram várias. Você tem medo da morte?

— Não quero morrer. Não sou suicida.

— Eu também não quero. Se fosse como as minhas preferências, eu estaria em algum lugar muito longe da Mansão Malfoy, com Tonks, e estaríamos felizes. Mas não tenho medo de morrer.

— Nem eu tenho! — exclamou ela. — Não tenho medo de morrer!

— E medo de matar?

— Eu sou uma Comensal! Não posso ter medo de matar, mestiço! Nunca tive e nunca terei medo de matar!

— Por que, então, está com medo de me matar?

— Eu — não — tenho — medo — de — matar — você!

A varinha de Bella aproximou-se perigosamente do pescoço do licantropo.

— Se eu quisesse — ela gritou —, acabava com isso tudo aqui e agora!

— E você não quer? — perguntou ele com uma serenidade infinita. — Por que não acaba? Por que não quer acabar comigo?

Os olhos negros faiscaram. Remus pensou que era seu último ato. Os dentes dela rangeram de raiva, os olhos dele se estreitaram à espera…

E ela baixou a varinha, com um gemido inarticulado de raiva.

— Merda, merda, merda, merda! — xingou, virando-se para a janela.

— Você não quer me matar — constatou Remus tranqüilamente.

“Maldita Síndrome de Estocolmo!” xingou Bella mentalmente, sem encarar o lobisomem.

— Não, não quero te matar, mas acredite, meu caro, ainda prefiro a minha vida ao invés da sua. Não vou te matar por enquanto, mas vou te matar no final disso tudo, porque senão não vou sobreviver.

— E por que você não quer me matar?

“Por causa desse sorriso tranqüilo e irritante? Por que encontrei finalmente uma pessoa sábia nesse mundo de malucos? Por que você é gentil e delicado, enquanto Rodolphus é um poço de agressividade? Ou por causa dos seus olhos?”

— Sei lá.

Remus meramente sorriu.

— Ah, Bella, Bella.




— Ah, mamãe, você cozinha cada vez melhor.

— Ora, meu filho, exagero seu.

Era mais um jantar tranqüilo na casa dos Weasley. Jantar esse que, excepcionalmente, contava com a presença de Bill e Fleur, que precisavam passar uns dias na Inglaterra por conta dos serviços para o Gringotts. A Sra. Weasley andava muito sensível e frágil, desde que seus filhos mais novos, Ron e Ginny, partiram para ajudar Harry e Hermione a encontrar as horcruxes. Por isso, tanto Bill quanto Charlie, Fred e George, tinham decidido se reunir para deixar a mãe mais feliz.

E era o que estava acontecendo, quando a lareira explodiu em chamas.

— WEASLEY! WEASLEY, VENHA AQUI!

A voz de Robards chegou até a cozinha e Arthur se levantou de um salto, indo para a sala.

— Sr. Robards? — disse, surpreso, pois não era natural o chefe do Quartel-General de Aurores irromper da sua lareira de tal modo. — O que o senhor quer comigo?

— Não é com você — disse Robards com impaciência. — É com seu filho.

— Percy não mora aqui, mora na Diagon Alley.

— Não esse filho. O outro.

— Qual?

— Ah, que droga, o filho que desfaz feitiços para o Gringotts!

— Ah! BILL!

Alguns segundos depois, o mais velho dos garotos Weasley apareceu na sala. Sentiu-se desconfortável ante a careta de Robards — “Você fez careta quando conheceu Alastor Moody, idiota?”, pensou —, mas não deixou transparecer.

— É comigo que quer falar, Sr. Robards?

— Se você for Bill Weasley.

— Sim, sou eu.

— Ótimo. Sr. Weasley, eu e alguns aurores estamos em uma missão na mansão dos Malfoy de Wiltshire. Nós cercamos uma Comensal famosa, só que ela mantém um refém, e convocou uma barreira mágica que nos impede de passar. Não há qualquer chance de fuga a ela, mas temos medo que ela mate o refém.

— E me convocariam para desfazer a barreira?

— Soubemos que o senhor é especialista.

Bill suspirou.

— Tenho algum tempo para pensar?

— O refém se chama Remus Lupin.

Arthur engasgou. Bill arregalou os olhos.

— Remus Lupin, o lobisomem?

— Esse. E quem me falou da sua especialidade, Sr. Weasley, foi a Srta. Tonks. Ela está desesperada.

Foi o suficiente.

— Eu vou.




Os dois ficaram apenas se observando. Bellatrix ofegava de raiva. Remus estava tranqüilo como nunca.

— Bellatrix, você tem quantos anos?

— Sabe que isso não é coisa que se pergunte para uma mulher? — ela disse, e de repente sorria.

— Sinto muito — disse o licantropo cortês.

Ela suspirou.

— Tenho 42. E você é a pessoa mais bizarra que eu já conheci, Lupin.

— Como assim?

— Você é cortês e gentil com todos. Imagino que o seria até com seu carrasco na hora da sua execução. Eu sei que já sofreu muito, mas continua sendo o mesmo. E só perde a calma quando alguém atinge pessoas que você ama. Você tem uma grande capacidade de amar.

— E poucos podem amar a mim — disse Remus com um sorriso. — Poucos são capazes de reconhecer alguém por trás de um lobisomem. Acho que é por isso que me apego tanto a algumas pessoas. Pessoas que foram capazes de ver o que sou por dentro, e não o que sou por fora.

— Como Sirius.

— Como Sirius. Como Frank. Como Alice.

— Como as pessoas que eu matei. Eu também te fiz sofrer.

— Muito.

— E você, ainda assim, consegue ser cortês comigo. Apesar de ter me xingado lá embaixo, consegue ser cortês. Sabe quantas vezes foram corteses comigo?

Remus não soube o que dizer.

— Não muitas — continuou Bellatrix. — Desde pequena, tive que aprender a viver sem ter muito sentimentalismo. O Sirius já te falou sobre Toujours Pur?

— Alguma coisa, quando éramos crianças — disse Remus. — Ele disse que era uma doutrina que tinha que seguir.

— É, mas ele não seguiu. Logo que voltou de Hogwarts, passou a desprezar qualquer tipo de regra. Eu sempre tive que seguir a Toujours Pur. E ela é cruel, acredite. Cruel e severa.

— Por que você dava tanta atenção a regras?

— Porque fui criada para ouvi-las. Fui criada para acreditar nelas. Fui criada para ser a herdeira, a Black perfeita. Muita pressão e pouco amor.

— E isso incluía se juntar a Voldemort?

— Você fala o nome dele — ela constatou.

— Nunca tive medo isso. É só uma palavra.

Ela suspirou.

— Ele apareceu numa hora em que eu estava muito frágil. Eu tinha acabado de casar com Rodolphus… E ele é um tremendo grosso. Eu estava com medo de virar uma dona de casa qualquer, como minha mãe. E foi tudo tão rápido. Ele me trouxe objetivo. Glória.

— Glória efêmera…

— Talvez. Mas glória. Eu o amava, amava como a encarnação de todos os meus ideais. Seria capaz de matar e morrer por ele.

— E não o ama mais?

A pergunta foi suave, direta. Certeira como uma flecha na mosca do alvo.

— Ultimamente tem dado tudo errado.

— Conte-me — ele sugeriu, com um sorriso inocente.

Remus não queria ouvir por segundas intenções. Queria ouvir para fazê-la se sentir melhor. Se sentir melhor! Ele que viera ali querendo matá-la, agora tinha percebido que ela era humana…

— Está tudo dando errado — gemeu Bella, despejando em palavras toda a sua frustração. — A missão no Departamento de Mistérios deu errado! Eu caí aos olhos do mestre… E o maldito Snape ocupa meu lugar! E eu virei garotinha de recados!

— Snape?

— Ele está recebendo privilégios por ter matado Dumbledore, o maldito traidor. E eu estou sendo deixada de lado por causa dos fracassos. Ele não vai me perdoar se eu não trouxer o dinheiro que ele queria.

— Talvez você não precise voltar.

Bellatrix olhou para Remus, risonha.

— Qual é. Você acha que eu vou ter perdão? Bellatrix Lestrange? Faz-me rir. Vou ser apanhada e vou mofar em Azkaban pela eternidade.

— Se você colaborasse…

— Colaborar. Se eu colaborar, ou vou ser morta pelo Lorde, ou vou levar um beijo de dementador. Não, muito obrigada.

Eles ficaram em silêncio por um instante.

E se fitaram longamente.

Ela admirou cada detalhe daquele rosto sereno. Cada fio do cabelo dourado que caía por cima dos olhos. Cada linha daquela face marcada por cicatrizes e pelo envelhecimento precoce. O brilho daqueles olhos ambarinos e puros.

E ele admirou a maciez daquele pele morena. O negro arrebatador da cascata que caía por seus ombros. O negro quente daqueles olhos assustadores. Cada parte daquele conjunto tão belo e tão perigoso.

Isso foi um segundo antes de seus lábios se unirem pela primeira vez.




— Droga — xingou Bill, examinando a barreira com as mãos. — Essa barreira só vai se desfazer quando ela quiser.

— Como assim? — perguntou Tonks agitada.

— Há vários tipos de barreira mágica. E essa é particularmente poderosa, Tonks… Ela só vai se desfazer quando Lestrange decidir assim.

Tonks desabou num sofá às lágrimas. Bill olhou para Robards, que questionou agitando os braços:

— E você não pode fazer nada?

— Posso até tentar. Mas, sem ela querer, vai ser um trabalho muito lento.

— Mas faça — disse Kingsley. — Qualquer coisa é melhor que ficarmos sem fazer nada.

— Então está bem. Vou tentar.




Primeiro foram os lábios, se roçando e se tocando como se não houvesse mais nada no mundo.

Então, Remus deixou sua língua tímida pedir passagem. Passagem que logo lhe foi concedida. As duas línguas se enroscaram uma na outra, travando a famosa batalha sem vencedores. As mãos dele, e seus dedos delicados, acariciaram os cabelos dela, sentindo a maciez e a textura daqueles fios negros. Os braços dela enlaçaram-no pela nuca, puxando-o para mais perto, aumentando o contato.

Não havia mais a velha racionalidade naquele momento, tentou pensar Remus. Mas todos os pensamentos foram arrancados de sua cabeça quando ela enfiou as mãos por baixo de sua camisa e acariciou seu peito.

Que se danasse.

Ele a empurrou na cama dos Malfoy, beijando-a com ardor, as mãos correndo e explorando o corpo quente da outra.

Ela abriu sua camisa com anseio, fazendo saltar os botões, para depois deslizar as mãos pelo tórax nu. Com sofreguidão, ele se livrou da peça, abraçando Bellatrix e beijando com volúpia seu pescoço.

Ela o afastou um pouco e começou a beijar seu peito. Foi impossível não deixar que um gemido escapasse de seus lábios, enquanto ele começava a despi-la, lentamente, prazerosamente, fazendo ela também emitir gemidos.

Descobriu-lhe os seios. Eram perfeitos, redondos, com bicos delicados e desejáveis. Ele se debruçou sobre ela e começou a sugá-los com carinhos, fazendo ela toda estremecer e se debulhar em pequenos ruídos de prazer.

— Isso é uma loucura, sabia? — ela disse, entre murmúrios.

— Sabia. Que droga, eu sei.

— Então por que está fazendo?

— Já fiz tanta besteira hoje.

E tornou a beijar seus lábios com fúria, sentindo o contato dos seios dela no seu tórax. Nada era melhor que aquilo… a não ser, claro, o que viria depois.


N.A.: Síndrome de Estocolmo: A Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de seqüestro ou por pessoas detidas contra sua vontade – os prisioneiros desenvolvem um relacionamento afetivo com seu(s) captor(es). Lizzy também é cultura!

N.A.2: Se eu escrever outro capítulo tão ruim quanto este, alguém vai ter que me internar.

Quem se interessar, leia:

O Perfume de um Lírio
www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=13620

Incondicionalmente
www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=14650

Shining Like a Diamond
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Os Outros
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Você Não me Ensinou a te Esquecer
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Fogo
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Próximo capítulo: O Último Vôo

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