Ato II - Cena I - A Nova Veron



N/A: E estamos aqui de volta com mais um capítulo da fic. XD. Esse Ato é um dos meus favoritos. Amei escrevê-lo, mas posso dizer que o capítulo favorito da fic ainda não é esse. XD. Bem, é melhor eu não me alongar muito nisso, não é mesmo? kkkkkk. O mais interessante disso aqui é o capítulo. / pobres N/A's...Y.Y /

Então, vamos aos agradecimentos:

Hanna Brunett - Eu sei da existência dessa obra dele, mas nunca tive a oportunidade de ler...Y.Y. Mas, sim, já ouvi muitos comentários a respeito dela. XD. Uma continuação dessa fic é algo que deve ser muito pensado e refletido. Huahahahah. Quanto a nossa, bem, eu não recebi as conversas, só aquela cena mesmo...Y.Y. (^.^)

Liz Nichols - Er, bem, o único detalhe é que, diferente das outras citadas acima, essa fic está completa. XD. Bem, eu expliquei os detalhes sobre isso quando atualizei, em agosto, Como os Nossos Pais. n.n E, sim, eu sei o quanto eu demoro, mas é que a situação está realmente difícil e eu tenho que pensar no meu futuro. Bem, os capítulos dessa fic são meio pequenos mesmo... kkkkk. Mas existem alguns maiores, se eu não estou enganada. XD É que eu quis fazer estilo uma peça mesmo. Com cenas curtas.

hhgranger - Huahahahaha. Coitado do James, eu realmente peguei pesado com ele agora... tadinho mesmo... ele não merecia isso * crise de risos *. Er, bem, você exagerou muito... XD. Pode dizer que eu escrevo razoavelmente bem, fica mais sincero. n.n. O que o Sirius irá fazer? Bem, aguarde e verá. XD. Sim, Lily com ciúmes do seu, do meu, do nosso Prongs! * suspira ao ouvir um grito * Ok, é o Prongs da Lily. XD. Quanto as outras, em breve. n.n

Marina Granger - Sim, a Srta Evans brigou – literalmente – pelo James. Bem, isso levando-se em conta que quem atacou primeiro foi a Bella, então, podemos dizer que ela agiu em legítima defesa... huahahahahahaha. O que o Sr Black apronta? Bem, ele entra em ação nesse capítulo. XD. Não, não, elas não aparecem. Eu centrei a fic mais em Lily e os Marotos. XD. A garota que o Sirius estava olhando é a Marlene Mckinnon e ela é amiga da Lily. XD. Creio que eu acho que ela, além das falas da peça, só deve ter tido umas duas na fic. Huahahaha.

Ninha Potter - (^.^) Bom, como as atualizações dessa fic são – muito –mais rápidas, tem-se a possibilidade de responder todos os comentários lidos. XD. Mas, por eu não ter respondido aos outros seus, não significa que eu não os li. (^.^). XDDDD

~ Srta. Black ~- Também amo de paixão os dois. XD. (^.^) Essa fic realmente está sendo um problema com CNP, CNP está com ciúmes dela porque está com medo de perder o posto de favorita minha das que eu já escrevi e estão postadas. Huahahahaha.

Le_Black - Nos sonserinos e no James. Huahahahaha. Bem, posso considerar que a intenção de Sirius foi pregar uma peça em James mesmo, os sonserinos vieram por encomenda. Kkkkk. Pobre Prongs...

Lilly a_marota_ - James viu a briga, não toda, mas uma parte dela. Huahahahaha. Bem, ele gostou do que viu. Huahahaha. Mas, ele não entendeu muito bem o sentido da briga...hehehehehe. Estava muito mais interessante ver duas mulheres brigando. / bem, eu tomei o exemplo de um amigo meu, que adora ver mulheres brigando... vai entender? O.O /

Sra. Potter- Essa fic já está completa, por isso que está sendo atualizada. As outras ainda não estão completamente. No caso, existem algumas partes do próximo capítulo e de alguns capítulos mais a frente. Por isso que eu estou atualizando essa e, por enquanto, não atualizei as outras.
Gabriela Black - Nossa, isso é que é ser fã de Star Wars. Hehehehe. Bem, um dia... eu assisto a todos os filmes. XD.

July Evans - Saudades, Saudades!!! (^.^) Sim, Sirius e James vão competir. Huahahahaha. Só que o Sr Potter é um tanto quanto reservado nesse assunto, então, posso considerar essa competição como algo implícito. XD. Bom, eles serão obrigados, agora, a participar da peça, como você vai poder ver nesse capítulo de agora. XD. Mas a Lily quis fazer o papel de Julieta porque ela é apaixonada por Shakespeare e, bem, o James é o James. Huahahahahahahaha. A atualização posso dizer que foi breve, não? Huahahahaha.

Morgana Lupin - Adicionada. (^.^). Own, quanto a ler fics por agora, está meio complicado para mim, mas quando puder eu tento ler, ok? n.n

Gio Pires - Huahahaha. Sim, sim, de preferência, eu queria que – no mínimo - um deles * excluindo o PETER, é claro * aparecesse na minha porta, embalado em um papel de presente e escrito “Com muito amor, Marotos”. * sonhando alto * Er, bem... * pigarreia * mas, como isso não é possível...y.y. Contento-me com sonhar... huahahahaha. Coisas para fazer? Own, nem me fale...Y.Y * a que deveria estar estudando para a prova de economia que vai ter amanhã... * Er...

Bom, beijos para todos que estão lendo/e ou comentando a fic e vamos a mais um capítulo dessa loucura. Hehehehehe.
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Ato II – A Nova Verona

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Cena I – A praça pública


O rangido da porta fez com que Lily se sentisse momentaneamente num filme de terror. James, atrás de si, segurava o seu braço com força, tornando aquela sensação ainda mais real. A ruiva rolou os olhos e mirou o rapaz com um profundo desagrado.

Ao notar que era observando, James pigarreou e, num sorriso amarelo, empurrou a ruiva de modo sutil, fazendo com que ela entrasse na sala primeiro do que ele. Seis pares de olhos se voltaram para a porta, sendo que três do que estavam ao redor da mesa tornaram a encarar o móvel segundos depois, sem o mínimo de interesse para ambas as coisas.

-Atrasados. – Bellatrix sibilou. – Típico de sangue-ruins e traidores de sangue.

James – ainda atrás de Lily – um pouco aliviado pelo tratamento amável da prima de Sirius – e sentindo a raiva ferver dentro de si ao mesmo tempo devido a esse comentário – se preparou para retrucar, mas Lily foi mais rápida.

-A intenção principal dessa detenção é nos tratarmos de forma mais amigável, Black. Se você não é capaz de fazer isso, espero que, ao menos, você sirva para fingir. – o tom da voz da ruiva soara extremamente calmo. Remus, que também se preparava para falar, fechou a boca quase que de modo automático. – E lembre-se que, além de você estar em presença de outros monitores, eu sou monitora-chefe e posso considerar um desacato e sugerir uma nova detenção para você.

-Eu não ligo para detenções, sua sangue-ruim maldita! – desafiou Bellatrix com um olhar de desdém.

Remus olhou para os lados a procura de apoio. Lestrange, que era o outro responsável por monitorar a detenção e evitar confusões, apenas sorria de modo triunfante, parecendo se divertir com a situação. O outro, de sobrenome Lovegood, mirava tudo ao seu redor com um ar distraído – Moony ainda se perguntava por que Dumbledore o colocou como monitor. Derrotado, o maroto tornou a abrir a boca, mas não teve muito sucesso: Lily tornara a falar novamente.

-Não é só isso, Black. – ela sorriu meio de lado. – Eu posso transformar a sua vida num inferno.

-Experimente, Evans. – Bella sorriu. – Quero ver do que é capaz.

-Chega vocês duas. – Remus conseguiu finalmente falar. – Isso é uma detenção e não um clube de duelos.

Lily corou um pouco e sorriu de forma constrangida.

-Desculpe, Lupin, não vai mais se repetir. – ela murmurou ao que Bella disse algo inteligível e voltou a atenção para a mesa.

-Então, podemos começar? – ela continuou, como se não tivesse sido interrompida.

Ninguém assentiu. James até que poderia, mas ele estava muito mais preocupado em sustentar o olhar de desprezo que Rodolphus lançava para ele.

-Ok, vou interpretar o silêncio como o velho ditado: “Quem cala consente”. – ela aproximou-se da mesa, ficando entre Bellatrix e Lucius com um James ainda receoso atrás de si, lançando olhares nervosos ao loiro e a Severus, pois ainda não tinham se manifestado.

Malfoy, como se só agora tivesse notado a presença dos outros grifinórios no local, ergueu a cabeça para encará-los. Seu olhar encontrou com o de James e ambos esboçaram caretas antes de exibirem feições nada amigáveis. Já Snape não havia tirado os olhos do maroto desde que o mesmo se aproximara a mesa; os olhos escuros estreitados como se visse ali o mais repugnante ser.

-Quanto mais cedo acabarmos com essa droga, melhor para nós. – Lestrange se pronunciou, escorado na parede, os braços cruzados sobre o peito. – Eu tenho muito o que fazer e, portanto, se apressem. – ele continuou, lançando um olhar especial para os grifinórios.

-Lestrange, você é um monitor; comporte-se como um. – repreendeu Remus num ar professoral. – Sem favoritismos. Cale essa boca.

-Experimente calar, Lupin. – ele desafiou com uma sobrancelha arqueada.
-Não estou com vontade. – ele sorriu, ligeiramente cínico, e voltou o olhar para a mesa em que os outros se encontravam. – Não quero perder meu tempo com você. – completou num tom baixo. James sorriu, sendo o único a decifrar o que o amigo falara através da leitura dos seus lábios.

-Eu me recuso a organizar qualquer tipo de evento que tenha uma peça trouxa. – Bella soltou num ar arrogante.

-Então, “peça demissão”, Bellatrix Black. Todas as peças que o Dumbledore indicou são trouxas. – Lily afirmou e James reparou que havia um prazer oculto na voz da ruiva quando ela proferiu essas palavras. – Devemos escolher entre quatro delas. Uma para cada casa de Hogwarts. – ela disse como se não tivesse dado muita atenção à sonserina. – Foi só isso que ele me disse.

-Eu sugiro que é melhor escolhermos entre nós a peça que cada casa irá representar, visto que, se deixarmos cada casa escolher, poderá haver divergências entre os alunos dela e entre uma casa e outra. – James ponderou calmamente.

-Eu não acho isso muito justo, mas... – Lily sorriu para James, que automaticamente passou a mão pelos cabelos rebeldes. – Bem pensado, Potter.

-Então, quais você sugere? – a voz fria e sussurrada de Snape se fez presente, ao que todos encararam-no de forma incrédula.

-Severus...? – Malfoy questionou de imediato; como se isso fosse uma grande ofensa. Snape o encarou com ar de poucos amigos.

-Somos uma... – ele lançou um olhar desprezível para os dois grifinórios. James crispou as mãos. – Hum, equipe. – ele sorriu de modo irônico. – E eu quero que isso termine tanto quanto vocês. – ele disse de modo simples. – Não me agrada conviver com grifinórios por muito tempo.

-Snape. – Remus o repreendeu, ao que o sonserino lhe lançou um olhar de esguelha e arqueou uma sobrancelha.

-Não se meta onde não foi chamado, Lupin. – o rapaz corou ligeiramente. James estreitou os olhos perigosamente. – Se a... – ele continuou e, percebendo o olhar fulminante de James, lhe lançou um sorriso enviesado. – Evans conhece tanto dessas peças; nada mais correto do que a Evans decidir.

-Eu bem sei o que você gostaria de dizer, Ranhoso.

-James... – Moony se aproximou, chamando a atenção do amigo num tom ligeiramente cansado.

-Ranhoso, eu juro, uma palavra a mais e... – ele mirou o rapaz de modo desafiador, a mão escorregando sorrateiramente até o bolso da sua capa.
-E o quê, Potter? – cuspiu Snape de forma desafiadora. – Vai me azarar? – ele riu de forma sarcástica. – Vamos, estou esperando...

-James... – Remus lançava um olhar receoso para o amigo, que tremia.

-Sem brigas. – o maroto foi acometido de um leve sobressalto quando sentiu uma mão fechar-se sobre o seu pulso, que estava apertando o punho da varinha no bolso com uma fúria reprimida. Era Lily. – Nossa situação já não é das melhores. – ela lançou um olhar para James e depois para Severus. – Será que vocês dois, uma vez na vida, não podem esquecer que se odeiam e colaborar? Não piorem ainda mais as coisas.

-Evans; quem é você para me dizer ou não o que fazer? Ponha-se no seu lugar, sangue-ruim. – ele voltou o olhar para ela momentaneamente e tornou a encarar James. Os olhos do maroto chisparam. Lily apertou o pulso dele com mais força, tentando manter a varinha dele dentro do bolso. – Você está em desvantagem aqui, Potter. Seu amiguinho não está aqui para você agir como o covarde que você sempre foi.

-Isso é o que você pensa, Ranhoso. – uma voz nova ecoou pelo recinto e Remus suspirou, resignado.

-Era só o que me faltava... – Moony resmungou, enquanto Lestrange se desencostava da parede, ficando em estado de alerta. Lovegood ainda olhava distraído para um ponto do recinto, como se estivesse muito longe dali.

O sorriso presunçoso de Sirius se fez presente ao lado de James alguns segundos depois, enquanto ele retirava a ponta da varinha do alto da cabeça e apontava gentilmente para Severus.

-Vamos ver quem está em desvantagem aqui. – ele lançou um olhar de esguelha para James e ambos sorriram marotamente. Remus, com as sobrancelhas completamente unidas, retirava a varinha do bolso, estudando tudo ao seu redor de forma meticulosa. Bellatrix, Lucius e Rodolphus faziam o mesmo. – Quer brincar, Ranhoso?

-James, não! – Lily o repreendeu no exato momento em que ele se jogava no chão com ela e cinco raios de cores diferentes jorraram pelo local. James, que já tinha a varinha em punho, atingiu Snape em cheio com um feitiço e rolou com a ruiva pelo chão. Lily suspirou, retirando a varinha do bolso, um tanto contra a sua própria vontade, enquanto James sorria e a puxava para perto de si, protegendo-a de mais um feitiço.

Não muito longe dali, Lovegood encarava a todos com um ar intrigado, agora um pouco mais atento do que antes e retirando a varinha do bolso também.

Aquilo ia ser longo...
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-Eu estou completamente decepcionada com vocês.

Nove pessoas se encontravam sentadas em poltronas ao redor da mesa da diretora grifinória. Um Sirius cheio de cortes ao longo do corpo e tentáculos por todo o rosto esboçava um sorriso satisfeito encarando o rosto de Lestrange com um corte no supercílio e o sangue seco no canto da boca, além de estranhas bolhas amareladas sobre todo o corpo. Já James esboçava um sorriso bobo ao notar que Lily apertava a sua mão firmemente, estando extremamente nervosa. O maroto sentia que uma manada de hipogrifos havia passado por cima dele repetidas vezes, vários cortes por todo o corpo e tinha uma certa dificuldade para respirar desde que Snape lhe lançara um feitiço não-verbal que ele ainda não sabia qual era; mas ele se encontrava aliviado ao ver que sua ruivinha saíra do confronto quase intacta, a não ser por um grande corte em seu braço direito e a perna ligeiramente manca. Um Remus, por completo vermelho, encarava os sapatos firmemente, gemendo de vez em quando por sentir uma pontada sobre a sua costela. Lucius e Bellatrix estavam, de alguma forma, grudados um ao outro, cheio de feridas estranhas e incapazes de dizer qualquer coisa. Snape, em igual estado – acrescentando aqui o nariz sangrando e os lábios ligeiramente inchados –, ele bem que tentava falar, mas toda vez que se atrevia a isso, ele gralhava e James ria gostosamente. Já Lovegood... bem, o rapaz se encontrava intacto e observava a sala da diretora da Grifinória com um mudo interesse.

-Mais uma briga... – ela continuou e Sirius notou que alguns fios do cabelo dela estavam se soltando do coque. – envolvendo três monitores e dois monitores-chefes! Sendo que três deles são da minha casa... – ela suspirou. – Duas confusões em menos de vinte e quatro horas!

James levantou a mão de forma divertida, em sinal de um mudo protesto e pedindo a palavra.

-Foi o Ranhoso que começou, Minnie! – ele não esperou que a diretora lhe desse a palavra. Os lábios extremamente finos de Mcgonagall crisparam e James recebeu uma cotovelada de Lily em resposta. Ele gemeu. – Ai, Evans, isso doeu! – ele sussurrou para ela.

-Mais respeito com a professora, Potter; não nos encrenque mais do que já estamos encrencados. – ela esboçou uma feição desesperada. – Ai, Merlim, o que meus pais vão achar de mim quando receberem a notificação de que eu recebi uma nova detenção...

-Evans, tudo na vida se tem uma primeira vez. – ele sorriu marotamente. – Relaxa, com o tempo você acostuma.

-Definitivamente não, Potter. – ela retrucou entre dentes. – Foi tudo sua culpa!

-Minha culpa! – ele rebateu, indignado. – O Ranhoso quem provocou.

-Potter! Evans! – a voz imperiosa da diretora fez com que os dois se calassem automaticamente. – Isso não está mais nas minhas mãos. – ela falou calmamente. – O Horace foi buscar o Albus; ele saberá o que fazer.

-O diretor...? – Lily gemeu. Um novo gralhar foi ouvido e James tornou a rir.
-Sr Potter, quer, por favor, retirar o feitiço do Sr Snape? – a diretora o olhou de forma inquisidora.

-Eu o faria se soubesse como retirar, Minnie. – ele exibiu um ar inocente que não convenceu ninguém e sorriu meio de lado.

-Como queira. – ela tornou a crispar os lábios e, retirando a varinha do bolso, murmurou um feitiço, apontando para Snape. – Dez pontos a menos para a Grifinória por sua falta de respeito, Potter. – James pigarreou.

-Existem saldos negativos, professora? – ele indagou, referindo-se ao fato de, em menos de um dia, terem perdido ao todo mais de quinhentos pontos e agora se encontravam sem nenhum.

Mcgonagall apenas o encarou de forma inexpressiva.

-O bom disso é que não ficamos sozinhos nessa. – Lovegood se pronunciou, fazendo com que todos se voltassem para ele.

-Mas, o que é que ele está fazendo aqui? – James mirou o corvinal com um mudo interesse, como se só agora percebesse que ele estava ali. – Ele fez alguma coisa, por um acaso?

Lovegood apenas sorriu misteriosamente, lançando um olhar de esguelha para Bellatrix e Lucius. James arqueou a sobrancelha.

-Bom feitiço, Lovegood. Eu quero aprender depois.

-Sr Potter!

Alguns risinhos foram abafados.

-Ah, desculpe, Minnie. – ele sorriu num falso constrangimento. – Eu retiro o que disse.

Minerva abriu a boca para dar um sermão em James, mas o mesmo foi poupado de ouvi-lo devido à entrada do diretor no recinto, acompanhado de um Horace dividido entre receio e divertimento.

-Albus... – Mcgonagall o cumprimentou de imediato.

-Não precisa me explicar, Minerva. – ele encarou a diretora Grifinória seriamente. – O Horace já me explicou tudo.

-Mas ele é diretor da Sonserina, professor Dumbledore! – protestou James, lançando um olhar feio para o professor de poções. – Ele certamente mistificou a história para ferrar a gente e favorecer seus alunos.

Lily, que arriscara a lançar um olhar para o Dumbledore, enquanto puxava James de volta para a poltrona, achou que viu uma sombra de sorriso no rosto do diretor.

-Sr Potter, a professora Mcgonagall é a sua diretora de casa e eu creio que, nem por isso, ela os favoreça em momento algum. – a voz do diretor soara calma.

-Mas com a professora Mcgonagall é diferente.

Lily arqueou a sobrancelha ao notar que a atitude de James mudava em presença do diretor. Não que ele não respeitasse a Mcgonnagal, ela cria que ele estimava a diretora e sabia que esse sentimento era recíproco – tanto que ela não mais o repreendia por sempre chama-la de Minnie –; mas, em presença de Dumbledore, havia algo diferente, como se ele tivesse por ele um respeito enorme e em oculto uma grande admiração. A ruiva sorriu. Também sentia o mesmo.

-Ela pode ser severa às vezes... – ele lançou um sorriso para a professora. – Mas a Minnie é sempre justa. – Lily reparou que a professora Mcgonagall ficara ligeiramente envergonhada. A sombra de um sorriso tornou a transparecer no rosto do diretor.

-Você está deixando a rivalidade entre as duas casas falar mais alto do que o bom senso, Sr Potter. – Dumbledore comentou. – Creio que o Horace não deva fazer o mesmo. – aquilo não era uma repreensão.

James, então, pareceu ligeiramente satisfeito e silenciou.

-Seremos expulsos? – a voz de Lily soara extremamente rouca, verbalizando o pensamento que a atordoava nos últimos instantes. Dumbledore a encarou por trás dos óculos meia-lua.

-Outros alunos já fizeram coisas muito piores do que uma simples briga numa detenção, Srta Evans, e nenhuma delas foi motivo para uma expulsão. – ele sorriu um pouco. – Não. Creio que o Horace e a Minerva concordem em estender a detenção. – ele lançou um olhar para os outros diretores, que apenas assentiram.

-E qual vai ser a minha, Dumbie? – Sirius disse com um meio sorriso.

-A mesma dos outros, Sr Black. – Minerva respondeu pelo diretor. – O senhor burlou as regras e estava em um lugar onde não deveria estar.
Sirius murchou o sorriso.

-Avalio que todos concordem em ter a mesma detenção, não? – Dumbledore se pronunciou e ninguém se atreveu a protestar depois.

-E qual será... professor Dumbledore? – Lily disse num meio sorriso.

-Teremos que fazer algumas alterações. Os senhores não organizarão mais o Festival. – Lily percebeu que os olhos azuis do diretor estavam mais brilhantes. – Irão participar dele.

-Participar...? – James, Severus, Remus e Rodolphus questionaram num gemido. Sirius sorriu, divagando sobre um vulto em cima do palco, em meio aos suspiros de um enorme público feminino. Lily suspirou aliviada, achando que não seria tão ruim assim. Bellatrix e Lucius estavam impossibilitados de qualquer ação e, bem, o Lovegood...

-Vocês sabem onde surgiu o teatro?

-Na Grécia. – Dumbledore respondeu e depois voltou o olhar para os outros. – Sugiro que os senhores se dirijam a ala hospitalar para cuidar desses ferimentos.

James e Lily se entreolharam, enquanto a feição de Lovegood se transformava em uma satisfeita, como se sempre quisesse saber disso.

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N/A: Primeira vez que eu trabalho com um Lovegood, apesar de não ser a Luna. Hehehehe. Mas, apesar da pouca participação que ele tem nessa fic, eu simplesmente amei escrever todas as pequenas participações dele e as menções nele nessa fic / aperta as bochechas do Lovegood. XD / É meuuuuuuuu! kkkkkk. Ok, é da Tia Rowling / em parte...kkkkk /.

Bom, eu resolvi pôr uma parte da próxima cena aqui no finalzinho. n.n Espero que gostem. XD

"-Will? – foi a única coisa que James conseguiu dizer.

Remus se aproximou de James com um sorriso no rosto.

-Ela está falando de Shakespeare, Prongs. – sussurrou em resposta.

-Ah, tá. – ele falou, não muito satisfeito com isso, virando a cara para o lado.

-Qual a relação dos nomes do elenco, Evans? – a voz de Sirius soou ansiosa ao mirar um pergaminho nas mãos da ruiva, enquanto James resmungava algo que lembrava muito “Ele nasceu há não sei quantos mil anos, já está morto, ela nem o conhece realmente e o chama de Will; ela me conhece a sete e me chama de Potter.”. "

Bem, até a próxima. XD

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