Ato I - Cena I - Os Protagonis



N/A: Bom, essa fic ganhou o primeiro lugar no VIII Challenge James/Lily do Três Vassouras. / a que ainda não acredita /. Eu amei escrevê-la, tanto por amar esse shipper, quanto pelo fato de amar Shakespeare.
Sim, como sempre eu tenho que me martirizar com isso a cada fic que eu escrevo: Harry Potter e cia não me pertencem, mas eu estou pensando seriamente na possibilidade de subornar / ainda não sei com quê... / a Tia Rowling e tomá-los para mim.
E sim! Romeu e Julieta é meu! Meu/ pigarreia / Oras, deixem-me sonhar um pouco, ao menos! Ele morreu em 1616, os direitos autorais deles sobre a peça, certamente, já foram perdidos / até por que, ele já está morto...¬¬. Bom, ainda pode ser passado para os familiares, mas... são mais de 400 anos! Já acabou-se os direitos/.São meus/ risada maléfica / Certo, eles são de Shakespeare. / suspira pesadamente /.
Essa maravilhosa peça sofreu algumas adaptações / sim, eu pelo menos posso dizer que as adaptações são minhas... XD /. Shakespeare certamente revirou um pouquinho no túmulo e não deve estar muito satisfeito comigo. Bem, eu não controlo essas personagens...
Vocês também podem notar que existem algumas semelhanças com a versão de Lernardo de Caprio e Claire Danes, já que eu simplesmente adoro essa versão. / apesar de achar esquisito linguagem antiga num cenário de tempos atuais, mas... /.
Não consta aqui toda a peça, mas eu posso dizer que tem uma quantidade considerável dela.Quem nunca a viu e/ou leu - creio que seja uma minoria beeem relativa - , eu recomento que o faça, ou até mesmo assista a uma das várias versões em filme e me desculpem se, ao lerem, não terem entendido a históri muito bem. n.n
Acho que já chega de explicações, não é? XD. Vamos à fic.
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Assim morreram Romeu e Julieta
Por Lisa Black

“Duas famílias iguais em dignidade, levadas por antigos rancores desencadeiam novos distúrbios, nos quais o sangue civil tinge mãos cidadãs da bela... bela... Mântua!”
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Ato I – As Personagens

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Cena I – Os protagonistas

Amanhecia em Hogwarts. Os passos apressados de uma setimanista Grifinória ecoavam pelo corredor do castelo de forma irritada e ritmada. Seus rubros cabelos, que flamejavam em contato com os fracos raios de sol que começavam a incidir pelos vitrais das janelas do castelo, balançavam de um lado para o outro, estando presos num gracioso rabo de cavalo.
Ao ouvir a aproximação da garota, um rapaz de cabelos arrepiados e escuros, que até o momento se encontrava recostado na parede ao lado da estátua de “Lachlan, o Desengonçado”, virou-se calmamente para a direção que ela vinha e passou a mão pelos cabelos.
-E então? – James falou com um sorriso quando Lily se encontrava próxima o bastante para ouvi-lo. – O que vai ser agora?
A ruiva exibia uma feição irritada e mantinha os olhos estreitados para o maroto à sua frente. Tirou algo do bolso quase que mecanicamente e o empurrou no peito de James, que deixou escapar uma gargalhada.
-Ah, qual é, Evans! Você vai fazer voto de silêncio agora; só por causa disso?
-Leia, Potter. – ela ordenou, ignorando a indagação do maroto e empurrando o pergaminho com mais força no peito dele.
-Pode deixar, Evans, lerei com todo o prazer.
James exibiu um sorriso galante, no que Lily revirou os olhos e se preocupou em ajeitar o distintivo de monitora-chefe que reluzia em seu peito. O moreno correu os olhos pelo pergaminho e, exibindo uma feição meio risonha, devolveu o mesmo para a ruiva.
-“I Festival de Artes Cênicas em Hogwarts” – comentou teatralmente. – Hum, legal. Foi você quem propôs, Evans?
Lily puxou o papel com violência das mãos do maroto e, suspirando irritadamente, o enrolou e guardou de volta no bolso.
-Não, Potter. Acabo de vir da sala da professora Mcgonagall. – ela resmungou. – Essa será a nossa detenção. Nossa, do Snape, da Black e do Malfoy.
James encarou Lily, incrédulo.
-Quê?
Lily revirou os olhos e murmurou a senha para a estátua, que rapidamente permitiu a passagem da garota.
O dormitório dos monitores-chefes da casa Grifinória. O recinto era como uma miniatura da sala comunal dos Leões. As mesmas poltronas vermelhas e aconchegantes; as mesas de aspecto antigo; as cores douradas e vermelhas se destacando por todo o local... a única diferença é que uma bandeira da escola pendia do centro do teto tendo ao seu lado direito vermelha com um leão dourado e ao esquerdo uma dourada com um M vermelho-sangue. A escada era única antes de haver uma bifurcação que separava os dormitórios que agora pertenciam a James e Lily, respectivamente.
-Evans, será que você pode me explicar isso? – James questionou, seguindo a ruiva e demonstrando uma muda indignação por ter sido ignorado.
-Por Merlim, Potter, você não sabe ler, não? – respondeu Lily virando-se para ele e, depois de um longo suspiro, tornou a ficar de costas e andou com passos pesados até uma poltrona. A ruiva desabou nela demonstrando um profundo cansaço e passou a mão pelos cabelos calmamente.
-Sei, Evans; mas o que eu não estou entendo é de onde a Mcgonagall...
-Professora Mcgonagall. – ela o corrigiu, entediada. – Tenha mais respeito com a nossa diretora, Potter.
-...tirou essa idéia maluca! – ele continuou como se não tivesse sido interrompido.
-Não foi dela, foi do professor Dumbledore. – ela murmurou. – A professora Mcgonagall me informou que o professor Dumbledore espera que tenhamos nossas desavenças extintas se trabalharmos em equipe, portanto, devemos organizar esse evento... juntos.
As gargalhadas de James ecoaram pelo recinto, ao que Lily apenas revirou os olhos e suspirou, rogando paciência a Merlim.
-Ele só pode estar brincando. Eu jamais trabalharei em equipe com o Ranhoso e muito menos concordarei em algo que ele opine. – ele riu um pouco mais. – Com certeza, Dumbledore pirou! Eu me recuso a fazer isso.
-Pois bem. – Lily deu de ombros. – eu comunico ao professor – ela frisou bem essa palavra. – Dumbledore sua decisão e ele certamente te destituirá do cargo de monitor-chefe ou de capitão de quadribol.
James ergueu a sobrancelha, parecendo avaliar a situação. Lily ainda esboçava um ar irritado e o moreno, por fim, suspirou resignado. Ser destituído do cargo de monitor-chefe certamente seria uma das piores coisas que poderia lhe acontecer, pois aquele recinto era o único lugar em que ele podia ficar a sós com a ruivinha sem que ela se importasse com isso – afinal, ele também podia usufruir das regalias que eram destinadas aos monitores-chefes, já que também era um e ela nada podia fazer quanto a isso.
-Certo, e o que temos que fazer?
-Não sei quanto a você, mas eu pretendo dormir agora. – ela comentou num bocejo. – Até mais, Potter.
-Hey, Evans! – James a chamou, quando notou que ela se levantava e tomava rumo em direção às escadas. – E quando isso será resolvido?
-Bom, a professora Mcgonagall mencionou que quer que as inscrições para o Festival sejam iniciadas ainda este mês, já que a data do início das apresentações já foi estipulada. Podemos começar com isso ainda essa semana; isso não é óbvio? – ela disse num resmungo.
-Não é isso, Evans. – James retrucou. – Eu estou falando quando vamos nos reunir com eles para decidir o que raios nós vamos fazer.
-Quanto mais cedo melhor. – ela disse monotamente. – Olha, Potter, eu tive uma noite muito estressante, essa vai ser a minha primeira detenção. Meu corpo está dolorido, minha cabeça estourando e eu necessito de um bom banho e descanso. Será que você pode me dar sossego e fazer perguntas menos idiotas com respostas menos óbvias? Pensar de vez em quando faz bem; sabia disso?
James não disse nada, apenas se limitou a sorrir fracamente enquanto observava a ruiva subir as escadas.
Mesmo sabendo que a ruiva se encontrava irritada – ou até mesmo arrependida –, ele não podia deixar de se sentir feliz com tudo isso. Afinal, ele ganhara muito mais do que uma simples confissão – apesar de serem só hipóteses, era um começo – e uma detenção, ele deixou-se lembrar num resmungo.
Uma porta bateu de forma brusca e isso fez com que o rapaz acordasse das suas lembranças com um leve sobressalto. Um novo sorriso brotou nos lábios de James e, espreguiçando-se lentamente, ele tomou rumo para o seu quarto a fim de descansar um pouco.
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-Potter, acorda! – ela gritou depois de ter dado três fortes batidas na porta.
Silêncio. Logo depois um baque surdo e abafado seguido de altos xingamentos. Lily prendeu o riso.
-Potter, você já acordou? – ela questionou, aproximando-se mais da porta e batendo nela novamente.
-Já, Evans! – ele gritou. – Quer parar de bater nessa droga de porta? Eu já acordei. – ela tornou a prender o riso. – Eu acho...
-Potter, acorda! – ela repetiu, dando uma última batida na porta.
-Evans, quer parar com isso? – ele bradou, emburrado.
-Nossa, Potter, que humor, hein?
Novo silêncio. Lily piscou demoradamente quando notou a porta do dormitório ser aberta com um leve rangido até que a cara amassada de James ficasse à mostra.
-Obrigado pela maneira gentil e sensível que você usou para me acordar, Evans. – resmungou.
-Eu não tive outra escolha, Potter. – havia um prazer reprimido nas feições da ruiva. – Eu não podia simplesmente abrir a porta do seu dormitório e acorda-lo de modo gentil e sensível. – ela entoou as últimas palavras em tom irônico.
-Se eu disser que a porta sempre vai estar aberta para você; – James falou depressa, ao que Lily não conseguiu reprimir um ar envergonhado. – será que você pode usar um balde de água fria da próxima vez? – completou num sorriso.
-Vou tentar me lembrar disso. – ela falou de modo simples.
Decorreram-se alguns minutos em que ambos permaneceram calados, limitando-se em apenas encarar um ao outro. Lily tentava conter um sorriso divertido enquanto mirava os cabelos mais arrepiados do que o normal e a cara amassada de James. Já o mesmo, por sua vez, tentava manter-se acordado enquanto encarava a ruiva com um olhar perdido por trás dos óculos tortos, espremendo-se entre o espaço que deixara entre a porta e o vão, no intuito de impedir que a ruiva visse o estado lastimável do seu quarto.
-O.k. – ele murmurou, fechando os olhos e recostando a cabeça na porta. – Evans, eu sei que você me adora, mas isso não é motivo suficiente para você vir me acordar só para ficar olhando para mim. – concluiu num sorriso enviesado. A ruiva pareceu acordar de um transe e o mirou com um profundo desagrado.
-Já passa das três da tarde, Potter.
-E o que isso tem a ver? – ele abriu um dos olhos sem muito interesse. – Eu não me veria acordado antes das sete da noite hoje.
-Como você consegue dormir tanto? – ela avaliou, cruzando os braços.
-Hoje é domingo, Evans. – James falou como se aquilo fosse algo óbvio.
-E eu posso dizer que dormi no mesmo horário que você e acordei à uma hora da tarde.
-Uma? – ele abriu o outro olho, mirando-a de forma incrédula. – Conta outra.
-Qual o assombro? – ela rebateu. – O tempo normal de sono de um ser humano são oito horas diárias.
-Você está insinuando que eu não sou humano?
-Não. Eu estou concluindo que você é um tremendo de um preguiçoso. – ela avaliou com displicência. – O que é mais uma para seu currículo de qualidades.
-Evans, existe coisa melhor do que dormir quando se está cansado?
-Pensar na detenção que temos que pagar? – ela soltou com um leve quê de ironia e bufou de raiva. – Temos uma reunião com os outros às quatro.
-E você me acorda às três?
-Eu falei a você que já passava das três, Potter. – o tom da voz dela era sério. – Falta um pouco menos de meia-hora para as quatro.
-E quem marcou a reunião? – ele insistiu num ar emburrado.
-Snape. – Lily silenciou por alguns instantes, como se esperasse uma reação de James. Vendo que ele não se manifestaria, continuou. – Ele me mandou uma carta mais cedo. – ela deu de ombros. – Depois de um tratamento muito cordial, mencionou que quanto mais cedo resolvermos isso, melhor para nós.
-Snape... – James murmurou pensativo. – E... você acha que é... é seguro? – ele parecia por completo receoso.
-Se é seguro? – Lily franziu o cenho. – Como assim?
James esboçou uma careta.
-Você sabe. – disse simplesmente.
-Potter, o professor Slughorn resolveu tudo. Você viu.
-Esse cara não gosta de mim. – ele mencionou num resmungo. – E se o efeito do antídoto dele for apenas temporário? E se ele achou o copo de suco “batizado” e deu para eles novamente?
Lily gargalhou em resposta.
-Deixa de ser paranóico, James!
-Evans... – ele aproximou-se dela, contudo não largou a porta, apenas apertou-a mais contra si. – Ele tentou arrancar a minha calça! Minha calça!
-Vai dizer que você não gostou? – ela pôs as mãos na cintura e esboçou uma feição divertida. James lembrou-se de Sirius. – Eu só estava brincando, Potter. – ela completou depressa ao reparar que ele exibiu uma feição nada amigável.
-O Ranhoso é um tarado!
-Potter, deixa de paranóia. – ela repetiu. – A solução é muito simples: se você perceber qualquer atitude estranha dele, você foge.
-Mas e se eu não perceber? – ele avaliou, encarando-a com receio. – E se ele simular e resolver me agarrar do nada? E se ele passou o dia inteiro arquitetando um plano para me pegar? E se mesmo que tudo tenha acabado ele chegar à conclusão de que realmente nutre algo por mim...? – ele enumerava as possibilidades adquirindo um ar cada vez mais pálido e desesperado.
Lily tornou a rir e meneou a cabeça.
-Será estranho no começo, mas você vai se acostumar com a perseguição que passará a sofrer. – ela o mirou com uma atenção peculiar e James franziu o cenho como se não entendesse o que ela estava querendo dizer.
-Mas, Lily, é o Seboso! – ele exclamou como se estivesse disposto, com isso, a faze-la entender a gravidade da situação. – Severus Snape. Entendeu?
-Podia ser qualquer um, Potter. – ela apenas deu de ombros.
-Faremos o seguinte. – ele esgueirou-se com agilidade por entre o vão e a porta, fechando-a ao passar. – Você vai, me representa e eu fico aqui. – ele tomou as mãos dela por entre as suas num pedido mudo de súplica. – Você pode dizer que eu estou doente, quebrei uma perna, perdi a memória, rachei o crânio, cai da escada e estou inconsciente... – ele fez uma feição chorosa. – Qualquer coisa. Por favor, Lily, faz isso por mim. Eu não estou com um bom pressentimento. Eu não quero ir...
-Quem diria que eu veria o dia em que James Potter sentiria medo de Severus Snape. – ela disse, gargalhando. James soube de fato que ela não cooperaria com ele.
-Evans, demonstre um pouco mais de solidariedade para com os desesperos alheios. – ele resmungou em resposta. – Não ria!
-Desculpe, Potter. – ela riu mais um pouco. – Mas devo comentar que o fato é um tanto quanto engraçado.
-Eu enfrentei um a um separadamente. – ele falou num tom baixo. – E um deles quase... – ele balançou a cabeça, como quem espanta os próprios pensamentos. – quando os três se juntaram. E esse foi ele! Eu tive pesadelos o dia inteiro; você ainda quer que eu sofra mais?
-Ordens são ordens, Potter. – ela falou num tom falsamente consolador. – Se você não comparecer, a professora Mcgonagall vai pensar que você faltou à detenção e a situação só vai piorar para o seu lado. Terão até mesmo três monitores supervisionando a nossa reunião.
-Três? – ele indagou com uma sobrancelha arqueada.
-Sim. – Lily riu. – A professora Mcgonagall não acha muito seguro deixar Grifinórios e Sonserinos a sós e pôs um monitor da Corvinal para auxiliar na detenção.
-Mas, Evans, mesmo assim... – ele insistiu.
-Potter, onde está a sua coragem Grifinória?
-Hibernando; como eu gostaria de estar agora.
-Olha – ela começou num sorriso. – se você quiser, eu entro primeiro para saber se está tudo certo. – completou num tom debochado.
-Evans! – ele a repreendeu, ao que ela riu.
-Qual é, James Potter! Foi você quem procurou por isso tudo.
-Eu não! – ele se defendeu de modo imediato. – Foi tudo culpa daquele cachorro pulguento desgraçado que eu tenho a ironia de chamar de amigo e atende pelo nome de Sirius Black. – os olhos dele chisparam. – Ah, mas ele vai ter o que merece...
-Mas o que o Black tem a ver com a nossa detenção?
-Ele trocou as poções, primeiramente. – ele fez menção de passar a mão pelos cabelos e só então foi reparar que ainda tinha as mãos da ruiva entrelaçada as suas. Com um leve sobressalto, o rapaz soltou-as e coçou o nariz de leve, como se disfarçasse. Lily tentou se manter séria e encarou-o firmemente ao notar que ele estava envergonhado. – Quer dizer, ele me induziu a troca-las. – ele corrigiu de modo rápido. – Depois ele me confessou que estava na festa e conseguiu fazer com que os verdinhos tomassem a bendita poção. Ele é quem deveria levar a detenção e não eu! – ele resmungou. – Eu sou apenas uma vítima dessa história; pela primeira vez eu admito isso.
-Bom, mas não é isso que o nariz do Snape diz. – ela riu fracamente.
-Aquele soco foi em legítima defesa!
-Ou o corpo do Malfoy no chão... – ela continuou, como se não tivesse sido interrompida.
-Ele tentou... – ele terminou a frase com uma careta.
-E a posição que você e a Black estavam. – ela concluiu num ar irônico.
-A culpa foi toda dela. – ele se justificou, ligeiramente pálido. – Eu estava tentando tira-la de cima de você! – ele falou de modo indignado. Lily arqueou a sobrancelha, como se não acreditasse. – Sério! Eu jamais... jamais... – ele pigarreou. – E você não pode falar nada, Evans. – ele completou – O que foi aquilo com a Black?
Ela deu de ombros.
-Ela avançou para cima de mim; eu revidei. Simples assim. – ela olhou para as próprias unhas de modo displicente. – E posso confessar que há muito estava com vontade de socar a cara dela.
James piscou, incrédulo.
-Você é mesmo a Evans que eu conheço?
Lily contornou o rosto dele com a ponta dos dedos.
-Você não me conhece tanto quanto imagina, Potter. – ela lhe lançou um sorriso estranho e, dando uma leve batida na face de James, girou os calcanhares e começou a andar. – Estou te esperando. Melhor se apressar.
James continuou estático, ainda sem entender o que diabos a ruiva queria dizer com aquilo.
-Potter...?
Ele acordou com um leve sobressalto ao que ela apenas sorriu.
-Sim, ah, claro. – ele embolou as palavras. – Já estou indo, Evans.
Lily observou James entrar no dormitório e, com um menear de cabeça, tornou a seguir o seu caminho calmamente.
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N/A: Bem, como a fic está completa, teremos atualizações semanais. XD. Espero que gostem e apreciem o botãozinho roxo. / fala clássica... hehehehehe /

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