Ataques e respostas




No decorrer dos dias, Gina se perguntava por que nada acontecia.
Com nenhuma prova concreta de que ela era a assassina, a garota se sentia cada vez mais feliz e, ainda por cima, Harry retomara o namoro e todos estavam felizes pelos dois.
Com nenhuma prova de que ela era a assassina, a garota se sentia cada vez mais preocupada e nervosa, pressentindo que algum dia alguma coisa aconteceria em publico.
Assim estava a mente de Gina, uma verdadeira confusão; e, além disso, sua ultima experiência ensinou que quando tudo está quieto o pior não perde por esperar.
Rony estava meio que de rolo com Hermione, mas ninguém nunca os pegara no flagrante se beijando. Isso era o assunto preferido de Fred e Jorge quando vinham passar algum fim de semana com a família.
Bem, o fato é que o destino faz seu trabalho muito bem feito e fez com que Gina aprendesse sua lição de ficar sempre alerta com a quietude dos problemas, porque logo eles realmente iriam piorar. Aconteceu num dia desses em que Fred e Jorge estavam em casa.

Artur Weasley era um homem simples, modesto, que sempre visava ajudar as pessoas e era isso o que ele tinha feito o dia inteiro. Qualquer leitor desta fic teria uma grande simpatia por ele, e está com medo de que ele morra também, mas não devemos nos esquecer do seu caráter.
Ele pode não ter quase nenhum defeito, mas se precisasse escolher entre ser assassinado e matar a filha ele escolheria mata-la. E foi quase isso o que aconteceu naquela noite.

Grasy quase não fez nada naquelas férias, Gina não estava tão bobinha como antes. Ela e Gwen sempre conversavam, mas pôr o plano macabro em pratica estava se tornando uma grande dificuldade. Mas agora era a hora de voltar ao trabalho.
Elas perceberam que Gina procurava sempre ficar perto das pessoas, era quase impossível começar a agir. Na noite em que começamos acima, Gina foi beber água sozinha e foi muito fácil para Grasy subir até o quarto de papai Weasley e ameaça-lo com uma varinha. Esse negocio de faca já deu problemas e, como esse era um peixe relativamente grande, valia o risco.

O sr. Weasley saía do banho e todos só ouviram um grito vindo do quarto. Um grito feminino.
- Que aconteceu lá em cima? – perguntaram todos, que estavam no quintal ou nos quartos.
- Vou lá dar uma olhada. – disse a Sra. Weasley.
Harry logo procurou por Gina e, percebendo sua ausência, deu um olhar significativo para Rony e Hermione e os três também subiram.
Os quatro chegaram quase ao mesmo tempo e se depararam com Gina estuporada caída no chão, enquanto seu pai olhava pasmo para ela.
- Eu não sei o que aconteceu, Molly, ela avançou pra mim empunhando a varinha, ia me matar! Não tive escolha...acho melhor amarra-la e quando acordar eu tiro satisfação.
- Sr. Weasley...acho melhor eu te contar uma coisa...- começou Harry e logo os dois Weasley subiram e todos ficaram sabendo da historia.
- Mas a Gina de novo! – disse Fred – Agora ela não escreveu em nada, o que pode ter acontecido?
- Não sei, mas vou chamar algum auror, talvez a tenham enfeitiçado com magia negra. – e o Sr. Weasley aparatou para algum lugar (provavelmente para o Ministério).
Algum tempo depois Gina acordou e, como já esperavam, não lembrava de nada e jurava que a ultima coisa que fez foi tomar um copo de água. Logo entram Artur e ninguém menos que o Ministro da Magia, Rufo Scrimgeour.
- Ele disse que sabe o que aconteceu.
Ninguém era muito a favor do homem, mas ele era chefe dos aurores, então não era qualquer idiota. Fez algumas perguntinhas à garota e olhou para todos com um olhar astuto:
- Eu não tenho certeza, mas é um caso raríssimo se eu estiver certo. Vou ter que leva-la ao St. Mungus.
Assim, todos acompanharam a garota, que parecia muito amedrontada. Harry a consolava e tentava acalma-la, mas era praticamente em vão. Ao chegar, foram para uma sala VIP no hospital, onde as pessoas importantes eram internadas.
- Boa noite, eu sou o curandeiro Schalk, o ministro me pediu para vê-la, com suspeita de vitima de Poção Duopersona.
- Poção o quê? – indagou a Sra. Weasley.
- Permita-me examinar a garota primeiro para evitar um pânico errôneo.
E começou a conversar com Gina, embora a maioria das perguntas ela não soubesse responder. Então ele virou-se para os presentes e falou sabiamente:
- Eu realmente estava certo, a garota deve ter ingerido a poção. Eu gostaria de um consentimento dos pais para poder fazer alguns exames.
- Mas o que é essa poção? Quais são os efeitos?
- Se alguém ingerir a poção Duopersona, ela passa a ter duas personalidades ou mais, com mentes diabólicas e perigosas. É uma poção extremamente difícil de se preparar e completamente proibida há mais de 400 anos. Preciso de algum soro da verdade para conversar com sua outra personalidade, ou outras.
Ao sair a garota começou a chorar e Harry se sentou ao seu lado para acalma-la.
- Acho que sou um alvo fácil, eles sempre me usam!
- Mas quem te deu a poção?
- Eu não sei, não me lembro de ter beb...ah Merlim!! É claro, eu não contei que Malfoy estava no trem?
- Não me disse nada.
- Ele foi até minha cabine e depois foi embora, ninguém percebeu que ele apareceu. Lembro-me de ter tomado um suco antes de ter sabido que ele tinha entrado!
- Então foi sua outra personalidade, tudo faz sentido! Mas não se preocupe, apesar de mais ninguém usar essa poção deve tr uma cura.
E todos concordaram, mas estavam nervosos. Molly passava mal, mas ficou na sala até o curandeiro voltar e explicar:
- A poção da verdade fica de um modo diferente quando aplicamos o feitiço Morfosium em seu conteúdo. Alem das personalidades aparecerem, ficam sob efeito do Veritaserum também. – ele fez isso e gina a bebeu; depois sua cabeça caiu encostada no peito, como se o pescoço não conseguisse segura-la.
- Quem quer que esteja aí, apareça. Isso não é um pedido.
Todos se surpreenderam com o que aconteceu em seguida.

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