Uma Viagem De Férias



...Há muito, mas muito tempo atrás, quando o mundo ainda era um lugar de mistérios e, magia e, castelos gigantescos; em algum lugar, existia uma faísca de calor, uma esperança no olhar, um suspiro, de uma vida...





Harry Potter

&

A Árvore Da Vida



Por:



Potter



Prólogo: O Bosque De Drust-Glifoj

-Teu Sangue É Tua Seiva-





__________No entanto, isso fora há décadas no passado, hoje esse magnífico lugar já não tem nem mais esta pequena flama, a qual era o seu único meio de sobrevivência. Hoje, ele é um imenso bosque, um bosque de horror, que a tudo e a todos amedronta. Nele nada se fixa, não consegue sobreviver, mesmo assim se contam várias histórias sobre tal lugar...

__________Já inventaram supostas respostas para as inquietas dúvidas, que o povo fazia ir à tona. Quando a curiosidade aflora, eles são capazes de qualquer coisa, a fim de que se satisfaçam...

__________Este bosque localiza-se às costas da tão gloriosa Escola de Magia & Bruxaria de Hogwarts, distanciado bem além da Floresta Proibida, uma formação vegetal que se estendia contornando os domínios da escola. Escondendo-se através de uma cadeia montanhosa não muito longe dali; montanhas, as quais pareciam que havia sido cobertas por um tapete de folhagem, verdejante, cheia da mais pura e inigualável vida.

__________Algo que os trouxas, seres humanos não-mágicos, não mais estavam a valorizar...

__________Entretanto tal bosque só conseguia ser localizado de tempos em tempos, e, estes tempos estavam a voltar...

__________Muitos tentaram chegar até ele. Seguindo as muitas trilhas que ao passar dos anos se alongavam. Mas quem poderia conseguir penetrar a este bosque por completo? Mais precisamente, aonde a última labareda de energia fora queimada?...

__________E por sempre houve alguém que clamava por ajuda, alguém que berrava para viver, alguém que não sabia o porquê, mas chorava por aqueles que em outros tempos foram como seus súditos. Porque eles haviam escolhido acreditar em hipóteses ao invés de em incertezas...

__________E se perguntava em agonia, infindáveis vezes ao longo da sua infindável existência, por quem haveria de executar as respostas para o seu inexpugnável pensar...







Capítulo 01: Uma Viagem De Férias

-Descansar Sob Tuas Mil Sombras-





__________Algum tempo após o início das férias daquele ano, foi decidido que se faria uma excursão, a qual Harry Potter participou, ansioso por se encontrar com seus amigos.

__________Para Harry não foi como o esperado, nem para mais ninguém...



__________A casa era a número 4 da rua dos Alfeneiros, uma casa normal e de bons modos, no entanto algo incomodava os seus moradores. Algo não, alguém. Esse estorvo era chamado de Harry Potter, mas por que um garotinho haveria de ser tão mal-vindo?

__________O porquê era algo que os Dursley, seus tios, não gostariam que ninguém de forma alguma soubesse. Ela era a vergonha da família, aquela bruxa, literalmente falando; Petúnia, a tia de Harry, tinha realmente uma irmã bruxa, ela era a mãe de Harry.

__________Há praticamente onze anos ele fora deixado a sua porta, devido à morte prematura de seus pais e ao desejo de um bruxo muito poderoso, o atual diretor da Escola de Magia & Bruxaria de Hogwarts, Alvo Dumbledore, que não queria que Harry crescesse em meio à fama, o que iria transformar a sua personalidade erroneamente.

__________Esse foi o início das desgraças, para os dois lados, pois viver com os Dursley é de matar. No entanto algo de muito extraordinário ocorreu há quase um ano, Harry recebera uma carta e descobrira que era um BRUXO, e que deveria freqüentar uma escola como tal, isso foi o maior alivio. Não ter de ver os tios durante a maior parte do ano, mas nas férias, Harry pensava, elas seriam somente de seus castigos acumulados, de uma só vez.

__________Harry sabia que não podia usar magia fora da escola, a famosa Hogwarts, mas não contara isso aos Dursley. É claro, ele não poderia perder a única forma de os manter sob domínio, nem que seja sob pouquíssimo domínio. Foi bastante divertido murmurar palavras estranhas e ver aquele porco inútil do seu primo, Duda, sair correndo desesperado para contar para mãe.

__________Aquele dia começou com uma carta, mas não uma carta qualquer, uma que fora entregue não pelo carteiro, mas por uma coruja.

__________Petúnia estava fazendo o café da manhã para o seu porco-caseiro, seu filhote, Duda, enquanto Harry se vestia em seu novo quarto, lá em cima. Não mais dormia naquele armário em baixo da escada, como em todos os anos até o seu ongésimo aniversário.

__________Foi quando se ouviu:

__________‘Socorro!’, Gritava.

__________Assim que ouviu os gritos de pavor da esposa, Válter, tio de Harry, voou pela escada a baixo, para a socorrer:

__________‘Calma Petuninha eu já estou indo!’, disse seu marido, Válter.

__________‘Válter, uma coruja caiu nas minhas panelas! Minha comida toda está... Ai que horror... Não, eu não quero limpar... Oh... Harry!’, De um tom amedrontado, para um tom de ordem total, ela chama o pobrezinho...

__________‘Já estou indo!’, Respondeu lá de cima, acordando no exato momento em que a tia o havia chamado.

__________‘Venha logo!’, Retrucou a Tia em desprezo.

__________‘Já vou!’, Falou novamente Harry.

__________‘Não ouviu sua tia! Venha!’, Disse Válter, com desdém.

__________‘JÁ VOU!’, Gritou o menino.

__________‘Olha que eu vou aí buscá-lo!’, Ameaçou o Tio.

__________‘Calma Válter, nós temos uma coisa que ele com certeza vai querer!’.

__________‘Você, pelo que me parece, não ouviu quando eu GRITEI que uma CORUJA estava caída nas minhas panelas, não é mesmo?’, Falava calmamente uma mulher com rosto quase que eqüino, e um enorme pescoço que talvez fosse até capaz de girar trezentos e sessenta graus, como o das corujas.

__________No mesmo instante em que Harry acabara de ouvir isso, desceu como um rojão:

__________‘E a carta? Onde ela está? Só pode ser para mim! Afinal, eu sou o único BRUXO nesta casa!’.

__________Tal frase surtiu mais do que o efeito esperado. Dudinha caiu desfalecido na escada, tentando chamar a atenção, e conseguindo. Válter pegou a carta das mãos de Petúnia, que foi salvar o pobre leitão e a começava a olhar com nojo e desconhecimento.

__________Harry estava desesperado, queria sua carta, era SUA, e comentou:

__________‘A cada dia as corujas de Hogwarts, estão ficando mais e mais desleixadas.’.

__________Sem nem se importar com Harry, Válter abriu-a e leu antes:

__________‘Petúnia, nossa salvação!’, Acabava de falar um homem gordo e com tanto pescoço quanto Petúnia tinha de gordura, absolutamente nada, seus bigodes e um pouco de cabelo loiro completava a sua descrição.

__________‘...Como a salvação deles poderia vir de uma carta de HOGWARTS?’, Harry estava dramaticamente a pensar.

__________‘O que foi Válter? Vão fazer com que nos tirem esse moleque pra sempre?’.

__________‘Não é bem isso, mas já é alguma coisa, olhe!’, Falava enquanto dava a ela a carta.

__________‘Mas isso é muito bom, o resto das férias todinho, que maravilha!’.

__________‘Harry leia!’.



__________E Harry agarrando a sua carta com vontade. A leu. Automaticamente percebendo que não estava sendo escrita pela mesma pessoa de sempre, não fora a Professora McGonagall, diretora substituta de Hogwarts, e Diretora da Grifinória, quem havia escrito aquela correspondência:



‘A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts,

Convida o Sr. Harry Potter,

Estaremos realizando durante as férias de verão uma excursão,

Para participar da nossa confraternização,

Iremos ao vasto bosque,

Descobrir a verdade sobre a antiga lenda...

Envie-nos uma coruja.’



__________Em Hogwarts os alunos são divididos em casas de acordo com o seu querer e ser, e cada uma delas receberam os nomes de seus fundadores, Grifinória, uma delas, a de Harry, em honra a Godric Gryffindor.

__________Os Dursley mal o deixaram terminar de ler. Sem nem pensar no que estavam fazendo a Harry, entreolharam-se e o avisaram:

__________‘Você Vai!’.

__________Harry que havia lido um pouquinho sobre o assunto, no tenro início de suas férias, ficou mais feliz do que triste e foi se preparar, pois quanto mais rápido chegasse, mais rápido estaria junto de seus amigos Rony e Mione, que provavelmente, pensava, estariam lá também.

__________Quando chegou no quarto ouviu um pequeno estrondo. Duas corujas batiam suas cabeças na janela, Harry ao ver a cena correu até ela e a abriu de uma vez, em seguida foi atropelado pelas duas e pelas correspondências. Uma delas, Errol; a coruja da família de Rony; e sua respectiva carta cruelmente o delatava, pois seus garranchos eram comprometedores, ela dizia:



__________‘... Caro Harry:

__________Desculpe-me se estou escrevendo com pressa e minha letra não está tão boa quanto à da Hermione, mas eu tinha que te escrever... Meus pais não estão querendo que eu vá a Hogwarts nesta excursão. Minha mãe quer que eu fique aqui em casa ajudando nos trabalhos domésticos... E meus irmãos, você sabe, também não podem. Percy é o único que não está triste. Ele diz que tem livros demais para se preocupar com uma simples ida a escola. Admirável ele não querer ir, acho que são aquelas cartas que chegam a cada três dias, deve ser de algum amigo ou coisa parecida.’



__________Alguma coisa estava borrada naquelas linhas do papel, e após quase um parágrafo, a carta continuava assim:



__________‘...Então você não se importa de eu não poder ir, não é? Acabei de explicar tudinho, é um bom motivo. Então nos vemos no início de setembro certo? Se você for, acho que não tem nada a perder. Pegue um livro na biblioteca chamado “Quadribol - Quando?, Onde? & Como?”, por “não me lembro quem”, eu já li e é muito bom.

____________________Aproveite,

______________________________Ronald Weasley ’



__________Decepcionado pela desistência de Rony, não se importou com o desconhecimento de seu motivo, que estava certamente naquele borrão, pois deveria ser muito forte para não ir.

__________A segunda coruja era de Hogwarts, e lhe contava que eles não iriam a Hogwarts nos trens da Estação King’s Cross, mas sim em uma nova versão de um, que era particular a Hogwarts durante aquele evento, em outra estação, se chamava Exbartemes (Expresso através da Barreira de Tempo e Espaço) e fora totalmente desenvolvido pelos técnicos especialistas em Mecânica Mágica, vindos de um novo centro de estudo para bruxos, o qual não se tem exata localização.

__________Até então, ao terminar a leitura da sua carta, Harry viu um vulto passar através da janela, como fizeram as duas corujas anteriormente. Era uma coruja que Harry nunca tinha visto antes, mas a carta que caiu em seu colo não foi difícil de se reconhecer, pela própria caligrafia. Aquela carta era de Hermione, desesperado pelo consolo da presença de Hermione na excursão Harry destrocou o envelope e leu rapidamente a carta que falava:



__________‘... Olá Harry,

__________Como vão indo as coisas por aí? Seus tios estão tratando você bem? Você sabe que pode me telefonar se precisar. Eu sou filha de trouxas, sei usar um telefone...

__________Sabe, hoje acabei de receber uma carta de Hogwarts que me convidava a uma excursão, você já recebeu? Não? Era para conhecer mais sobre o bosque que fica além da Floresta Proibida, confesso que eu amaria ir e descobrir com os meus próprios olhos, mas...’



__________Havia um rasgo naquele pedaço, pareceu que foi porque estava na dobra, um acidente quando abriu, mas Harry procurou pelo pedaço que faltava e não encontrou nada dentro do envelope quase todo destruído. A carta seguia assim:



__________‘...Eu realmente não poderei ir com você, por favor, me perdoe, o meu motivo é justo, afinal acabei de te falar, ou melhor, escrever. A propósito quero muitíssimo que você vá e descubra umas coisinhas para mim, falei delas no verso desta folha, certo?

__________Mil milhões de desculpas, Harry.

__________Se precisar é só mandar a Edwiges,

____________________Atenciosamente

______________________________Hermione Granger ’



__________Edwiges a sua coruja estava livre voando calmamente na noite de Surrey, onde moravam, suas penas brancas brilhavam com a luz do luar, e assim a destacava do céu escuro e frio, sem estrelas.

__________Entretanto Mione não tinha coruja! A preocupação ficou pendida na mente de Harry. Quando descobriu, tinha um círculo de metal preso a pata da coruja, era uma coruja alugada, Harry estava rindo de sua própria desconfiança repentina, inesperada até para si mesmo.

__________Mas quando percebera o que estava lhe acontecendo, uma pequeníssima lágrima, como se um cílio estivesse incomodando seu olho, já lhe escorria a face, nenhum dos seus amigos iria com ele, no entanto, Harry não havia percebido uma coisinha que em sua cabeça passou como uma mera coincidência, porque nos dois envelopes, justamente nos dos seus melhores amigos, os motivos pelas desistências não estavam claros, literalmente; aquilo, com certeza, não era uma mera coincidência...

__________Harry nunca chegou a pensar nessa incógnita, até no dia em que embarcara no novo trem, o Exbartemes.



__________Chegou o dia em que iria ser pego pela nova versão do Expresso de Hogwarts. Dizem que fora uma mistura dele com um outro veículo bruxo, mas Harry não sabia, nele tinham camas beliche em vez de acentos, e era tão longo que quase não se via o fim, lá não se encontrava ninguém que lhe era conhecido, isso fez com que Harry ficasse mais cabisbaixo ainda.

__________Assim que se acomodou em sua cama, deixou cair as suas cartas em cima do seu lençol e estando elas abertas... Naquele momento, percebeu o que poderia estar acontecendo, começava a pensar em coisas que eram horríveis a qualquer um e ficava mais e mais nervoso... O tempo passou sem que Harry o tivesse percebido, ele não soube a duração exata daquela viagem, e na sua mente pôde ter sido muito mais tempo...

__________Enquanto tudo isso, os outros estavam se divertindo a valer; Harry, que não saíra de sua cama e que ainda não pedira nem o chocolate-branco quente que tinha direito (porque era servido de graça a todo e qualquer usuário) virou-se para o lado olhando pela janela e viu que estavam chegando em Hogwarts.

__________Só que por aquele caminho ele nunca havia passado antes. Era por detrás da escola, muito próximo ao Bosque de Drust-Glifoj, quando de repente um brilho magnífico reluziu do bosque, que ficara esplendoroso, era algo verde, amarelo, marrom, tudo ao mesmo tempo, ninguém conseguiria identificar que cor era aquela.

__________Caso alguém estivesse avistando-a também, mas uma coisa foi que, absolutamente ninguém deu, se quer, uma olhadela pela janela, o que remete a somente Harry vendo a luz. E ele, pasmo, continuou até a chegada em Hogwarts, quando no seu dormitório depositou as suas coisas, correu para ver um mapa da escola, que lhe fora dado pelos professores novatos, recém contratados. E correu ainda mais para chegar até a parte mais perto do bosque, sobre a que toda a sua curiosidade caíra ultimamente, e ficou lá até as nove da noite, já que teria de ir ao grande salão principal as dez para o sorteio, que estava sendo comentado no caminho. Assim que faltavam uns minutos para a hora combinada, Harry dirigiu-se até o já conhecido grande salão principal.

__________E lá estavam figuras que Harry nunca havia visto antes. Sete professores, a maioria jovem, mas não transmitia inexperiência. Todos os alunos que compareceram estavam sentados em suas respectivas mesas, uma mesa para cada casa de Hogwarts.

__________As quatro casas eram: Lufa-lufa, com sua Diretora sendo a Professora Ceres Sprout; Grifinória, com Minerva McGonagall; Corvinal, com Filio Flitwick; e a casa que Harry menos gostava, Sonserina, com o Diretor sendo o mais odiado entre os professores, Severo Snape.

__________Entretanto nenhum deles estava nas suas cadeiras na mesa dos professores que ficava um pouco além das mesas das casas, perpendicularmente.

__________Assim um dos professores que estavam ali começou a falar, em voz alta e clara para que todos pudessem ouvir, ele possuía um leve sotaque que fazia todos se remeterem ao mediterrâneo:

__________‘Todos vocês foram convidados a se reunirem aqui, em Hogwarts, para sair em uma excursão além dos domínios da escola, com autorização dos seus pais e do Ministério da Magia e acompanhamento de jornalistas do Profeta Diário...’, Era um bruxo vestido de creme e com uma tiara dourada pendendo na testa, altura media; e espantosamente bonito. Além disso, muito parecido com uma bruxa que estava ao seu lado, mas um pouco afastada, quase se encostando à parede. Seus cabelos eram castanhos claros como seus olhos. Seus nomes...:

__________‘...E todos vocês serão divididos para cada um de nós, professores, que os levaremos até o centro do bosque, separadamente, com toda a comunicação necessária. Somos:...’, Disse apontando para cada um deles.

__________‘Professora Sosbat’, Uma mulher alta e de cabelos negros como os olhos que piscavam vagarosamente na direção de cada um deles. Harry sentira que ela havia demorado um pouco quando o olhou.

__________‘Professora Zlabatskovich’, Uma senhora de aparência de idosa e inofensiva, com cabelos grisalhos, um lenço amarrado em volta da nuca, com uma leve corcunda, visível, mas quase imperceptível. Suas vestes eram formalíssimas, e parecia que tinha chegado a pouco de algum lugar que estava bastante frio.

__________‘Professor Doreateus’, Um bruxo na casa dos vinte, próximo dos trinta. Olhar cansado e responsável, sereno, mas incisivo quando olhou para a cicatriz de Harry, quase o fez pensar que estaria doendo, se não fosse a forma cálida como saudava os alunos. Alguns da Sonserina o estavam chacoteando em segredinhos.

__________‘Professora Kachromn’, A mais jovem, com apenas dezenove anos, longos cabelos ruivos de vermelho intenso, ela estava vestida de cor vinho que contrastava com seus olhos cinzas claros, lindos de se pedir para ser hipnotizado. Um sorriso alegre a espalhafatoso, ao olhar para todos, inclusive Harry, que sentiu uma proteção familiar naquela menina.

__________‘Professora Maskimuss’, Meia-irmã do professor que estava a falar, cabelos azuis anil e olhos verdes escuros, um pouco acima do peso, mas firme e forte, decidida a levar adiante todo o planejamento de se chegar até o centro do mistério do bosque, uma profunda conhecedora de locais mágicos como esse.

__________‘Professora White’, Harry sabia que já havia visto aquele cabelo antes, mas não se lembrara quando e nem onde, o prateado daquele cabelo era inconfundível, seus olhos puxados, azuis claríssimos travavam uma luta contra a sua boca vermelha rosada. A face daquela mulher era harmoniosa, entretanto sua veste negra cobria-lhe todo o corpo colando-se a ele, e caída por sobre todo o seu corpo desde a cabeça aos tornozelos, havia uma manta de seda semitransparente. Era com certeza oriental, e também alta e esbelta.

__________‘E eu, Professor Massimusk’, Levando a sua própria mão ao peito indicando-se.

__________E então ele continuou:

__________‘Logo faremos um sorteio, para definirmos com quem cada um de vocês sairá daqui.’, Assim com um aceno de mãos um pacote se levitou, sozinho, até ele. Abrindo-o fez-se descobrir o que se achava dentro dele.

__________Um método de se sortear os grupos, vários talheres, mas somente os cabos, não eram facas, ou garfos ou colheres, só os cabos, todos idênticos. E assim.

__________‘Cada um de nós professores irá pegar um cabo...’, E eles mudaram de cor, havia um plasma dentro do cabo, que ficava mudando a sua coloração, e apareciam as partes complementares, descobriu-se que cada um tinha uma parte complementar diferente, mas não eram talheres, eram Varetes Lanmia, instrumentos mágicos baseados em antigas varinhas dos bruxos bárbaros.

__________‘Logo, agora é com vocês.’, Disse entregando a cada um deles um Varete qualquer.

__________Então após ver que todos já estavam segurando os seus respectivos Varetes, mandou-os levantarem-nos e aplicou-lhes o feitiço:

__________‘Lamnunctaum Fiureva Igallours!’, Agitou a sua varinha e também levantando o seu varete juntamente com todos os outros professores viu as cores mudarem e as pontas surgirem em cada um dos Varetes dos alunos.

__________Exceto no que estava segurando Harry Potter.

__________Os Professores viram o ocorrido e perceberam que deveriam falar-lhes a todos, para que se repetisse o sorteio, e novamente ocorreu a não escolha de Harry.

__________E foi na terceira vez quando se gritou o feitiço, que o estrondo de porta detrás da mesa dos professores foi escutado e...:

__________‘Lamnunctaum Fiureva Igal...’.

__________‘Pare, meu jovem.’, Estava defronte a eles o Diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore.

__________‘Não é para que este menino saia dos domínios desta escola, e pela terceira vez tentam levá-lo? Não esperava que fossem tão teimosos, meus jovens.’, Disse se dirigindo aos professores.

__________‘Desculpe-nos todos, Professor Dumbledore, realmente, é que pensávamos que tivéssemos de selecionar a todos para seguirmos.’, Disse a Professora Maskmuss.

__________‘Não se preocupe desnecessariamente. Ele fica. E devo levá-lo, agora, se me permitem.’ E continuando dizendo em voz alta: ‘Todos, agora, para os seus dormitórios, já está mais do que tarde para que durmam, descansem e amanhã todos vocês sairão em direção ao Bosque de Drust-Glifoj.’ E voltando-se diretamente a Harry, disse:

__________‘Menos você. Eu quero que vá para o seu dormitório, já percebeu que está sozinho. Sabe que é o único aluno da grifinória que está para ir para o segundo ano, e então prossiga normalmente. Voltarei para lhe encontrar, parece que vou ter de avisar aos seus tios que irá ficar por aqui estas férias. Havia combinado que iria à excursão; eles devem ter-se programado para não mais lhe receber, acertei?’, E com uma piscadela confiável e segura, mandou Harry subir.

__________Harry levantou-se e saiu, deixando para trás todos os novos professores que lhe deixaram marcas de dúvidas e também a vários sonserinos uma vontade de lhe rir por trás, inclusive a um menino de cabelos loiros e olhos cinzentos como nuvens em um dia nublado de inverno.



__________Assim foi feito e, todos os grupos se prepararam para seguir ao bosque na manhã do dia seguinte, e no mesmo tempo Harry estava lá, em Hogwarts, na Torre da Grifinória, no seu dormitório, sem nada a fazer.

__________‘O que devo fazer?’, Perguntava-se em pensamento, aquele dia estava perdido, foi o que decidiu, e fora dormir. Mas antes de se deitar, escutara passos, e atento ficou, em sua cama, quieto, tentando pegar no sono, para no dia seguinte, tentar pensar em algo para fazer.

__________Então ouvira os mesmos passos, só que mais altos e em maior quantidade que os anteriores. A esta altura seus dentes já começavam a bater e já estava começando a suar frio. Quando a porta do dormitório se abriu e, virado para o outro lado, com os olhos fechados, não querendo ver o que tinha entrado estava a sua figura deitada e coberta. Por fim, tremera como nunca antes. Quando uma ventania fria e intensa o recobriu por completo, quase rasgando as cortinas da sua cama four-poster.

__________E o fazendo empalidecer, penetrou no dormitório o ser que ali o espreitava. E começara a voar pelo teto, voava em círculos, o que fez Harry ficar um pouco tonto, mas tonto o bastante para não saber quem estava se esforçando para tal. Depois de cair em um sono profundo, esse ser flutuante aproximou-se do corpo cansado de Harry e ali ficou, próximo aos ouvidos, parecia que lhe cochichava algumas coisas; a propósito, o ser tinha olhos de espelhos, na verdade ela tinha!

__________Um tempo depois, aquela assombração começava a se dirigir até uma das janelas, estava fechada, e a transpassou, começando a caminhar no ar, como se existissem degraus nele; ela andou muito e fora se desvanecendo no meio das nuvens; naquela noite, realmente, ninguém a tinha visto, entretanto não era isso o que ela queria!






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