Caça ao ladrão



Já estava amanhecendo, Harry, juntamente com Mione, Rony, Sr. E Sra. Weasley, pretendiam levar Gina para a plataforma nove e meia, e se possível, convence-la de que ela precisava ir a Hogwats.

- Mas Harry! Vocês precisam da minha ajuda pra achar Mundungo!! – cochichou ela, mais uma vez irritadiça, enquanto Harry a ajudava com as malas pelas escadas.

- Eu já lhe disse querida. Não vai ser difícil de achar aquele ladrãozinho imundo. E eu não posso bater de frente com seus pais, eles querem que voce vá para Hogwats. – disse Harry pela décima sétima vez ‘aquela manhã – Não se preocupe comigo e quanto a voce, tenha certeza que estará muito bem protegida. – lhe assegurou Harry, olhando bem fundo nos olhos de Gina.

- Mas... – começou ela, desistindo novamente. Harry estava irredutível.

- Temos que ir meu amor – disse ele, dando um beijo carinhoso em Gina.

E já era se em tempo, o trem saia ‘as 11 horas, como era de costume, e faltava apenas meia hora para tanto.
Saíram porta ‘a fora todos aqueles que acompanhariam Gina para a estação e num rodopio de capas, aparataram num beco próximo a estação. Era incrível como a Sra. Weasley estava nervosa.

- Nós temos que andar rápido, nos tempos de hoje não se deve andar a esmo sem motivo e Céus! Olha a hora! Gina voce não pode perder o trem e... – disse ela raivosa, mas Harry sorriu e brincou:
- Se ela perder o trem Sra. Weasley, eu a levo para Hogwats, embora ela tenha que esperar um tempo ocioso ate o trem chegar. Tenho coisas a resolver lá. – o que era puramente verdade, Harry havia recebido uma carta de McGonagoll naquela manhã, pedindo uma reunião sobre a proteção de Hogwats.
Antes mesmo que alguém perguntasse para Harry sobre o que se tratavam esses assuntos misteriosos de Hogwats, chegaram afobados Neville e a Sra. Longbotton, estavam vindo de uma porta ao lado.

- Céus, Neville! Depois voce me pergunta por que dormimos no Caldeirão Furado! – vinha a avo de Neville com sacolas enormes, enquanto este vinha atrás reclamando.

- Mas nos podíamos ter vindo com a Harry e os outros! – carregava o malão numa mão e noutra um gordo sapo, que atendia pelo nome de Trevo.

- Ora, ora! Aqui estão vocês, já nos perguntávamos se vocês viriam... – sorriu o Sr. Weasley.

- Oh! O senhor mão faz idéia de como estava o Beco Diagonal! Parecia que todo o mundo bruxo resolveu sair para faz compras no mesmo dia! – contou a Sra. Longbotton.

- Isso é verdade. – confirmou Neville – Ao meu ver Hogwats vai estar lotada este ano! – sorriu ele marotamente.

- Mas um motivo para corrermos! – lembrou-lhes a Sra. Weasley.

A Sra. Longbotton realmente não exagerara ao dizer que todo o mundo bruxo parecia estar no Beco, talvez Harry estivesse a tempo demais fora, mas ele não se lembrava de ter tantos alunos para embarcar no seu tão conhecido trem vermelho esfumaçante. Como era bom, se pudesse entrar nesse trem e voltar a Hogwarts, sem as preocupações que cercavam a sua cabeça. Mas um apito veio de longe cortando os pensamentos do “Eleito”, e Gina disse

- Promete que vai tomar cuidado? – perguntou ela aflita – que vai me visitar assim que encontrar ele? – disse baixo, para que seus pais não ouvissem

- Vou sim meu amor, quando encontrar aquele ladrão vou para Hogwarts te visitar! – afirmou ele – agora embarque meu anjo, e toma cuidado – disse ele dando um beijo afetuoso em Gina

- Voce também! – disse ela com cara de braba

- Bom ano letivo minha filha – disse a sra Weasley abraçando a filha, todos disseram adeus para Gina, enquanto Harry viu Dino, olhando de esgueira para as costas de Gina, e sentiu uma pontada de ciúmes quando leu os pensamentos do garoto “ Esse ano Potter não vai voltar para Hogwarts, é minha chance de ter Gina só para mim novamente”, Harry cerrou os punhos, mas foi impedido pelo ultimo beijo de Gina antes de embarcar no Expresso de Hogwarts.

Quando o trem sumia das vistas de todos Harry se virou para os amigos

- Vamos visitar Hagrid, enquanto ainda é dia! – disse ele sorrindo, Rony e Mione ficaram radiantes, estavam ansiosos para ver Hogwarts novamente.

- Porque não fomos no trem? – perguntou Rony

- Porque demoraria muito, e temos muitos outros assuntos a tratar, se você se lembra Ron – respondeu misteriosa Mione, vendo a cara de interesse do sr Weasley

- O que estão aprontando garotos? – perguntou ele curioso

- Tenho alguns assuntos a tratar em Hogwarts sr Weasley – respondeu Harry

- Então ta, vou voltar para a sede – disse a sra Weasley

- E eu vou voltar para o trabalho! – concluiu o sr Weasley

- Eu volto com você Molly querida – disse rapidamente a sra Longbotton

- Então vamos logo – apressou-se Harry

- Sim – responderam Mione e Rony em uníssono



Os três aparataram em Hogsmead, onde Rony já queria visitar Madame Rosmerta, para segundo ele beber uma cerveja amanteigada, que foi logo cortado por Mione

- Temos outras coisas a fazer Ronald – disse ela severamente, tanto ela quanto Rony sabiam que Harry usaria Hagrid como chefe de guarda de Hogwarts, e concordavam inteiramente dessa decisão, quem melhor que Hagrid? Ele viveu a vida toda em Hogwarts, aquele era seu lar, e com certeza o protegeria com maior dedicação. Mesmo não sendo um bruxo formado, e ter uma varinha saberia levar adiante o grupo.

Chegaram a frente do portão principal da escola onde Harry olhou para os amigos e pronunciou: - Filidis Escantaratem! – e os portões se abriram diante dos garotos.

- Então essa é a magia para entrar em Hogwarts? – perguntou Mione curiosa

- Exatamente Mione, não revelem a ninguém, somente nós e os professores saberão como abrir os portões de Hogwarts! – respondeu Harry!

- Vamos conversar com Hagrid ou McGonagall primeiro? – perguntou Rony

- Vamos falar com Hagrid – confirmou Harry

Andaram pelos terrenos de Hogwarts, como fazia falta estar deitado lá mesmo que fosse para estudar era realmente sua casa, pensou Harry. Chegaram a cabana de Hagrid, estava igual como era antes, mesmo com o incêndio no final do sexto ano a cabana voltou ao normal. Bateram na porta onde logo foi atendida pelo seu amigo, que ficou muito surpreso dos seus antigos alunos, e porque não dizer os três estudantes que mais gostava.

- Pelas barbas de Merlin! – bradou ele – finalmente vocês lembraram que eu existo – exclamou Hagrid

- Como poderíamos nos esquecer de você Hagrid! – disse Mione com lagrimas nos olhos, como era bom estar de volta e ver o seu grande amigo, em todos os sentidos.

E um por um Hagrid deu um de seus famosos abraços quebra-ossos. Harry foi o ultimo e o único a ver uma solitária lagrima escorrer dos olhos do amigo meio-gigante.

- Vamos, vamos! – fungou Hagrid – Vamos entrar e comer uns bolinhos... acabei de tira-los do forno...

- Desculpe Hagrid, mas nossa visita é rapida. – disse Harry – Talvez podemos andar pelos terrenos, como você já deve ter sabido, nós não vamos estar no castelo este ano.

- Realmente! MacGonagoll me disse. Este castelo será muito triste sem vocês, mas lá fora vocês serão mais precisos que aqui... – respondeu Hagrid.

- Antes de mais nada, gostaria de lhe fazer um pedido – começou Harry – Quero que você seja o líder da defesa do castelo, quaisquer problemas que ocorram, sejam os professores ou os aurores, venham dizer diretamente a você.

A medida que Harry falava, um radiante sorriso surgia entre o emaranhado de barba de Hagrid.

- Mas Harry, eu não sei se sou capaz! – disse Hagrid, embora sorrisse de orelha a orelha.

- Hagrid! Como assim você não é capaz? – exclamou Mione enquanto caminhavam para o Salgueiro Lutador.

- Cara! Voce conhece esse castelo como a palma da sua mão! – sorriu Rony – E a floresta então! Ate parece que o Harry iria deixar um auror que nunca entro na floresta e nunca conheceu os horrores que está lá na chefia da defesa de Hogwarts! – gargalhou Rony.

- Mas Harry!! Eu nem tenho varinha lembra? – replicou Hagrid brincalhão.

Os três se entreolharam, trocando um único pensamento e caíram na gargalhada. No meio de uma parada para recuperar o fôlego, Mione disse:

- Hey! Por onde anda o seu guarda-chuva rosa? – enquanto Hagrid corava furiosamente.

- Oh! Bem! Não sei o que você quer dizer com isso Mione! – disse ele por fim.

- Ah! Hagrid! Todo mundo sabe que você esconde sua varinha naquele guarda-chuva! – exclamou Rony.

- Mas vocês sabem que eu não tenho permissão, o Ministério... –começou ele.

- Ora Hagrid! Desde quando o Ministério foi um obstáculo para agirmos? – indagou Mione.

- Mas... Harry! Eu não posso! – exclamava um Hagrid exasperado.

Harry olhou bem fundo nos olhos de Hagrid e viu que isso era tudo o que mais desejava. Então de uma forma carinhosa e tranqüila, tão parecida com o seu velho mentor, disse:

- Já está decidido Hagrid, voce é a melhor pessoa para isso e eu confio plenamente me voce. – concluiu firmeza.

A imensa lula tomava sol enquanto caminhavam, Hagrid a olhava com um olhar distante e finalmente, depois de bem uns cinco minutos, disse:

- Tudo bem! Eu aceito! – sorriu ele e antes mesmo que Harry pudesse evitar, Hagrid o pegou num imenso abraço de agradecimento. Fora salvo por MacGonagoll, que vinha gingando até eles, parecia mais velha e cansada.

- Harry! Finalmente voce chegou! Estava esperando por voce, os aurores que voce designou para assegurar a proteção de Hogwats chagaram ontem. Eles gostariam de saber como vão encontra-lo quanto precisarem de mais instruções – despejou MacGonagoll.

- Pois então diga a eles falarem diretamente com Hagrid – respondeu Harry –
Ele é o responsável pela proteção do castelo Minerva.

Os olhos de MacGonagoll estavam cerrados de cansaço e de repente se estalaram com a noticia, mas então surgiu um sorriso no seu rosto marcado, para a surpresa de todos, dizendo.

- Excelente escolha Harry! – Hagrid olhou furtivamente para a lagoa sem vê-la enquanto corava novamente – não há pessoa melhor para esse trabalho!

- Sim realmente não há! – concordou Lupin, vindo de encontro a eles – como estão garotos?

- Muito bem! – responderam Rony tentando encobrir um estrondoso ronco de seu estomago.

- Ora! Vamos almoçar! Os elfos estão trabalhando no banquete para hoje a noite, com a chegada dos alunos – começou Lupin maroto, estava claramente feliz por estar de volta a ensinar – tenho certeza que eles não se importarão de nos dar um delicioso empadão de rim...

Um brilho surgiu nos olhos de Rony e Mione, mas Harry disse antes de aceitarem.

- Desculpem, mas temos muito o que fazer e se almoçarmos aqui com vocês, essa reunião com certeza se prolongaria... – desculpou-se ele.

- Tão ocupado com Dumbledore heim Harry... – comentou Hagrid enquanto se despediam e partiam pelos portões de Hogwats.

Harry enquanto caminhava pela estrada de Hogsmead pensava em como encontrar Mundungo, mesmo sendo apenas um ladrãozinho com certeza seria difícil de encontra-lo, pensou por muito ate que passaram na frente da Zonko’s e Harry soltou um berro que assustou Mione e Rony, que também pensavam como fariam para procurar uma pessoa como Mundungo.

- COMO NÃO PENSEI NISSO ANTES? – exclamou ele para si mesmo

- O que voce não pensou Harry? – perguntou Mione

- Fred e Jorge – respondeu Harry animado.

- Como assim, o Fred e o Jorge – disse Mione, impaciente

- Mas é claro CARA! Eles com certeza sabem onde Mundungo poderia estar – sorriu Rony

- Está decidido, vamos para o Beco Diagonal! – afirmou Harry

- Mas CARA, eu to morrendo de fome – disse Rony exasperado, esfregando a barriga. Enquanto a cara de Mione se abria em um sorriso maroto

- Nós almoçamos no Caldeirão Furado, junto com os dois – disse Mione

- Mione está certa, vamos – completou Harry

Sem mais delongas no Caldeirão Furado, foram diretamente para a loja Gemialidades Weasley, era por sinal a loja mais bem decorada e continuava com a mesma aparência do ano anterior, inclusive a quantidade de clientes...
Harry, Rony e Mione assim que adentraram a loja se espalharam, um para cada canto, o que poderia ter explicado o que aconteceu posteriormente. Harry estava olhando um dos Kits-Mata-Aula, eram os seus preferidos, quando Fred lhe surpreendeu dizendo:

- Gostaria de levar um para os seus filhos senhor? – brincou ele.

- O que disse? – espantou-se Harry, ele não poderia estar tão diferente assim, ou estaria?

- Ora! Tenho certeza que seus filh... – foi então que empalideceu, não poderia ser, poderia?

- Meus filhos Fred? Meus e da Gina? – desdenhou Harry maroto.

- OHH!!! HARRY!!!!!!! – gritou ele dando em Harry um largo abraço – Quanto tempo cara! Pensei que tinha se esquecido da gente!

Com a gritaria vieram Rony, Mione e Jorge até eles.

- Céus! Como voce mudou Harry! – correu Jorge até ele, dando-lhe outro grande abraço – o que nos faz a honra? Vão pegar alguns Kits para manda a Hogwats? – disse ele rindo.

- Jorge! Eles precisam de todo atenção nas aulas este ano! Como vocês podem fabricas isso ainda e... – explodiu Mione raivosa.

- Ah Hermione! Voce num é mais a monitora do lugar! Vê se para ta! – a cortou Rony.

Todos que olharam aquela cena riram, o que não foram poucas, tanto é que uma senhora perto sussurrou para a amiga:

- Hum! Pode ter certeza que isso vai dar casamento... – e entre risinhos saíram para o próximo corredor.

- HAHA! É verdade! Está demorando pra vocês começarem a namorar num é? – disse Fred enquanto as orelhas de Rony ficavam vermelhas como sempre acontecia quanto estava nervoso.

- Verdade! Olhem o Harry e a Gina! – exclamou Jorge.

- Oh! Calam a boca!! – retrucou Rony entre dentes.

- Ah! Por mim tudo bem, sabe? Desde que a Mione não de ao Ron um colar ridículo como a da... – começou Harry, mas Rony lhe tampou a boca com um mão, enquanto Mione dava risinhos.

- Mas que colar??? – exclamaram juntos Fred e Jorge.

- Nada! – retrucou Rony, saindo de cima de um Harry muito gargalhante.

- Oh Uon-Uon! Até que era bonitinho o colar num é? – brincou Mione.

- Voce tá falando isso porque voce nunca teve ninguém para te dar presentes e voce dar presentes também! – explodiu Rony – Ou ainda, te chamar de um nome carinhoso!

‘A medida que Rony falava, lágrimas se formavam nos olhos de Hermione. Chegando a tal ponto que Harry teve que mudar de assunto bruscamente.

- Viemos pedir sua ajuda. Vocês são os únicos que podem nos ajudar. – disse Harry, olhando de esguio para uma Hermione Bicuda e um Rony cabisbaixo, estava arrependido do que havia dito.

- Nossa ajuda Harry? – perguntou Jorge muito interessado, entendendo a situação.

- Sim. Que tal se vocês almoçassem conosco? – convidou Harry – Não comemos nada a algum tempo.

- Ah! Ainda bem que vocês vieram! Ou então não almoçaríamos! – sorriu Fred. – Hey! Garota! O que pensa que está fazendo?? – disse ele imediatamente a uma menina de cabelos dourados e olhos arregalados, que tentava furtar umas bombinhas de bosta.
Saíram para a rua, todas as pessoas olhavam curiosas para Harry, quando este passava, mas Harry estava totalmente absorto em pensamentos em nem notou.
Assim que entraram no Caldeirão Furado, Tom, o barman, veio saber o que queriam, Harry foi o primeiro a responder.

- Gostaríamos de uma sala para almoçarmos a sós, por favor Tom.

- Com certeza senhor Potter – respondeu Tom, pensando o quando Harry havia crescido e o quanto ele se parecia com Dumbledore no seu jeito de falar e olhar.

O barman os levou para um cômodo onde Harry havia sido levado quando tinha treze anos e fugiu de sua casa, onde conversou com Fudge, ex-ministro da magia.
O almoço não se demorou muito para vir, foi quando estavam todos servidos que Harry disse o que queria com os gêmeos.

- Muito bem! Como eu já disse, eu preciso da ajuda de vocês. – começou ele – E sobre um ladrãozinho que precisamos encontrar.

- Ora! Voce acha que temos cara de ladrão? – indignou-se um Fred brincalhão – Tudo o que a gente fez é de forma muito honesta viu!

- Honesta? Vocês compraram mercadorias de Mundungo... – exclamou Harry – E é exatamente sobre ele que queremos conversar.

- Mundungo? Aquele covarde? Nunca mais soubemos dele... – disse Jorge.

- Nós esperávamos que não, mas nós precisamos que vocês nos ajudem ‘a encontrá-lo. – respondeu Mione, já mais calma, embora não olhasse mais para Rony.

- Vocês querem comprar algo dele? – exclamou Fred.

- Hum... Digamos que ele tem algo que me pertence e eu quero de volta – respondeu Harry.

- Oh! Já entendi, vocês estão numa missão super secreta? – adivinhou Jorge.

- Digamos que sim. – respondeu Harry.

- Bem! Nós cortamos quaisquer relações com ele, por isso nós não podemos lhe dizer com certeza Harry. – disse Fred pensativo – Ele deve estar em algum país longe e pequeno sabe? Depois da morte Dumbledore ele fugiu feito um rato imundo.

- E como tal devemos caçá-lo. – completou Rony.

- Sim! Rony voce é um gênio! – sorriu Mione para ele, fazendo-o corar intensamente enquanto olhava para os joelhos. – Mas é claro! Vamos preparar uma armadilha para ele e então quando ele pegar a isca, nós pegamos ele!

Nesse momento Harry se levantou bruscamente e conheço a falar rapidamente.

- Claro! Podemos inventar uma noticia de um grande transporte de ouro para Gringotes no Profeta Diário, mas é claro que somente para ele. Ele provavelmente vai ficar no beco ao lado do banco e o pegamos lá! – disse ele radiante. – poderemos acabar logo com isso amanhã mesmo.

- Ótimo plano cara. Só tem um probleminha, como vamos achar ele? Se a gente soube disse nem precisava de tudo isso! – lembrou Rony.

- Edwiges, é obvio! Ela pode encontrar qualquer pessoa! – sorriu ele excitado.

- Ah! Nós podemos ajudar nisso – exclamou Fred – Nós produzimos um aparelho que copia qualquer coisa, não estamos comercializando, principalmente nos tempos de hoje. Mas podemos pegar uma cópia do Profeta de hoje e apenas mudar o texto.

Então em menos de meia hora estava tudo pronto, inclusive o que planejaram fazer.

- Mione! Voce escreve muito bem mesmo! – sorriu Fred, quando Edwiges apareceu com Tom.

- Ah! Finalmente, venha aqui Edwiges – disse Harry, colocando a plumosa coruja no braço esquerdo carinhosamente – Obrigado Tom.

Indo diretamente para a mesa onde estava o precioso jornal.

- Tenho uma missão para voce. Preciso que voce encontre Mundungo Fletcher e entregue isso para ele, se ele receber jornais, tenha a certeza de que ele só irá receber este Profeta Diário e no horário correto. – olhou-a Harry, a coruja piou docilmente, havia entendido o que devia fazer.

Assim que ela saiu voando para o céu azul até que sumiu, Harry voltou para si e disse:

- Vamos preparar a armadilha.

Já estava perto das três da tarde e Harry fez o seguinte desenho para explicar o seu plano:
No canto esquerdo estava o fim do beco onde Fred e Rony aguardariam com umas redes anti-aparatação, para Harry, quanto menos magias fossem feitas melhor, queria descrição. No inicio do beco ficaria Jorge, com uns diabletes de brinquedo que obedeciam as suas ordens, ordens que não passariam de faz Mundungo entrar no beco completamente. E na frente de Gringotes ficariam Mione e Harry disfarçados, para o caso de Mundungo querer entrar pela porta da frente, e nessa ocasião, eles começariam a dizer que o carregamento de ouro seria no beco.
Dito e feito, no outro dia Mundungo vinha em uma capa esfarrapada, ao encontro de Harry e Mione, enquanto isso Harry iniciou a conversa com Mione

- É, voce ficou sabendo do grande carregamento de ouro que vai ser realizado daqui a pouco! – comentava Harry, debaixo de um capuz, e pela aba viu Mundungo prestando atenção em sua conversa, como podia ser tão obtuso? Então Mione respondeu

- É, fiquei sabendo – começou ela – parece que o dinheiro vai vir dali daquele beco – disse apontando para um beco que havia ao lado do Gringotes.

Mundungo ouvindo aquilo, deu uma meia volta e foi ver onde iria chegar todo aquele ouro, vai ser mais fácil do que imaginava, pensou ele, é só render os guardas e sumir com o dinheiro, pensava ele. Andou e chegou onde havia o beco que os estranhos estavam falando, quando de repente foi surpreendido por uma rede que o cobriu, virou-se para o lado e ouviu:

- Expeliarmus! – gritou Rony, a varinha de Mundungo voou de sua mão, então tentou aparatar, só que percebeu que não conseguia, fora pego!

- A quanto tempo não nos vemos Fletcher! – disse Harry, chegando a cena e viu a cara de espanto de Mundungo, “ como é possível? Pensei que estava morto “ pensava ele, e viu nos olhos de Harry o mesmo brilho dos olhos de Dumbledore, quando ele o pressionava, não era aquele garoto que vira com uma cara de medo, que havia enfrentado dois dementadores, tinha ouvido falar que ele havia voltado e estava diferente, mais poderoso, só que olhando de perto chegava a dar medo daquele olhar. Mesmo assim com uma voz um pouco tremula perguntou:

- O..o que quer comigo Arry? – perguntou medroso

- Gostaria que me devolvesse algo que me pertence Fletcher – disse Harry calmamente

- Não tenho nada que ti pertence – resmungou contrariado, aquele olhar o torturava, estava sendo radiografado

- Mentiroso – sussurrou Harry – não minta para mim Fletcher, voce não conseguiria! – ameaçou

- Mas peguei coisas em valor daquela casa imunda – disse presunçoso

- Voce pegou um colar que me agrada Fletcher, e o quero de volta – disse Harry

- Ah, aquele colar? – respirou mais aliviado – não tem valor nenhum, o tentei vender e não consegui! – sorriu ele

- Sorte sua não ter vendido – disse erguendo uma das sobrancelhas – mas ande, e me diga onde está esse colar – ameaçou ele.

Mundungo refletiu por um tempo, não valia a pena bater de frente com Harry Potter por um misero colar, e de qualquer jeito estava planejando mudar daquela casa imunda mesmo

- Tudo bem, eu o levo para minha casa – concluiu ele

- Então vamos logo, que não tenho tempo para ficar perdendo – disse Harry áspero

- Tudo bem, mas acho que só vai dar pra voce ir comigo – falou Mundungo

- Nem pensar! – exclamou Rony

- Pode deixar Ron, já estarei de volta – disse Harry – e me esperem no Caldeirão Furado – concluiu, antes de apertar o braço de Mundungo e em um rodopio da capa desaparatar.

Chegaram em frente a um casebre, no meio de um mar, como o que passou no dia que descobriu que era bruxo, entrou juntamente com ele no casebre, onde Mundungo foi procurar o bendito do colar, achou e o entregou a Harry, segurou pela primeira vez aquele Horcrux, sentiu uma grande onda de magia negra cercando aquele colar, era aquele o colar, tinha absoluta certeza

- Voce poderia fazer um favor a mim.. – ia começando Mundungo, mas Harry já o calou com um gesto da varinha

- Voce tem que dar graças a Merlin, por eu não ter ficado nervoso Fletcher, agora adeus – dizendo isso saiu do casebre onde aparatou diretamente no Caldeirão Furado.

Viu o rosto de Mione e Rony apreensivos, junto com eles estavam Fred e Jorge com o mesmo olhar.

- Obrigado pela ajuda de vocês – disse apontando para Fred e Jorge – só que agora tenho que agir sozinho!

- Não foi nada sócio! – respondeu Fred

- Precisar estamos ai cunhadinho – brincou Jorge com uma piscadela, e voltaram para sua loja.

- E agora Harry onde vamos? – perguntou Mione curiosa

- Para o lugar que treinamos, vocês se lembram? – perguntou ele

- Sim – responderam Mione e Rony em uníssono

- Então vamos – completou Harry, e com um rodopio da capa os três

Aparataram na floresta, linda e tranqüilizadora, sentaram onde costumavam sentar, em um gramado muito gostoso e olharam para Harry, que puxou aquele colar estava com uma pequena capa de veludo por cima, onde ele o removeu e viu, aquele símbolo, um grande “S” preto, sobre um colar verde, mostrou o colar aos amigos e disse:

- Aqui está, a terceira Horcrux de Tom – disse em um longo suspiro

- E como vamos destruí-lo? – perguntou aflita Mione

- Vocês não vão destruí-lo, e sim eu Mione – disse Harry tranquilamente

- Mas como Harry? Nós podemos te ajudar – começou Rony

- Não, sinto muito amigos, mas agora é comigo – disse com um sorriso no rosto – e peço apenas mais uma coisa, que quando eu colocar esse colar... Vou coloca-lo sim Mione – lendo os pensamentos da garota – porque é assim o único meio de saber quais as proteções desse colar, não toquem em mim, nem que eu esteja quase morrendo, pois sinto que se me tocarem sofrerão, só peço isso a vocês, farão o que eu peço? – perguntou calmemente

- Tudo bem cara – disse Rony com um pouco de medo

- Mas.. – ia começando Mione

- Mas nada Mione, voce como uma bruxa inteligente saberá que não me ajudará em nada me tocar – concluiu ele

- Mais o que vai acontecer com voce quando voce colocar esse maldito
colar? – perguntava tremendo

- Não sei – respondeu Harry honestamente – mas só vou saber se tentar – completou com um sorriso – até mais amigos.

E dizendo isso, colocou o Horcrux em seu pescoço...


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Finalzinho dramático não? Só lendo o 12 pra saber!!! Obrigado os comentários de todos, e espero mais e mais comentários, que com isso ajuda a nós ( Guilherme e Anna Paula ) a ter mais vontade de escrever para vocês. Bom resto de semana!

Posted by: Anna Paula e Guilherme

" Quando você se sente mais fraco, é quando você está mais forte! "

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