O Primeiro Confronto



Harry aparatou no bosque onde se encontrava a Fortaleza Branca, resolveu dar uma volta para espairecer um pouco, sabia que o Ministro não deixaria seu afronto barato, seus pensamentos eram muitos, tinha muita coisa a se resolver ainda, tinha que se voltar exclusivamente para as Horcruxs, tinha as deixado de lado por um tempo, mais pensou consigo que esse tempo já havia se esgotado. Andou por muito, pensando, e acabou por encontrar um pequeno riacho, via as árvores em volta, eram lindas e no meio delas, um pequeninho feixe de água nascente, passando por entre as pedras. Com certeza já se passara do meio dia, decidiu ficar ali por um tempo, um lugar que o deixava em paz, assim como ficou na sala de Ghoten. Gostaria do novo mentor a seu lado, para lhe dar aqueles sábios conselhos, tão iguais aos de Dumbledore, mas agora era o responsável por tudo aquilo, principalmente pela Ordem da Fênix, e já era hora de atitudes e iniciativa, teria que ensinar um pouco do que sabia para seus amigos e Gina, pensamentos iam e vinham em sua cabeça, quando percebeu que uma pessoa se aproximava, ele olhou para trás e deu de cara com seu amor:

- Sabia que estaria aqui – exclamou Gina dando lhe um beijo no rosto – é um lugar lindo não? – perguntou serena.

- É, um lugar encantador. Pena que não podemos ficar muito tempo aqui, temos que começar nosso treinamento – disse com firmeza.

- Com toda certeza meu amor, mas vamos ficar só mais um pouquinho – disse com uma carinha de pidona – com tudo que está acontecendo, é difícil ficar sozinha com você. – disse meio triste.

- Desculpe meu anjo – disse Harry – são muitas coisas acontecendo juntas, e várias outras para resolver também. Me desculpe, por não te dar a atenção merecida – continuou ele dando um longo beijo em Gina.

- Eu sei Harry, não precisa pedir desculpas o peso está muito grande nas suas costas – disse ela – eu... só gostaria de poder te ajudar mais – completou cabisbaixa.

- Você já me ajuda e muito Gina, só de saber que você está ao meu lado já me deixa muito mais confiante e corajoso – disse erguendo o rosto da menina – você é a pessoa mais importante na minha vida Gina – e a beijou novamente. Ficaram ali por algum tempo, até que ouviram um barulho e viram Rony e Mione vindo ao encontro deles.

- Sabia que encontraria vocês aqui – disse severamente Mione – sua mãe está uma fera Gina, ela já pensou que alguém lhe havia raptado! – concluiu apreensiva

- Estava apenas matando a saudade do meu amor – disse abraçada com Harry

- É mais tem que toma mais cuidado maninha. – falou Rony

- Desde quando você virou super-protetor maninho? – disse fazendo todos ali rirem.

- Já que estamos todos aqui, porque não começarmos o nosso treinamento agora mesmo? – disse Harry

- Ah cara, por mim tudo bem, já almocei mesmo – falou Rony

- Por mim também – completou Gina se confortando nos braços de Harry

- Mais aqui é o lugar apropriado Harry? – perguntou meio insegura Mione

- Claro que sim Mione – disse finalmente ele – agora vamos começar seriamente. – e todos se sentaram em um circulo, olhando uns para os outros.

- O que vou lhes ensinar, é apenas e simplesmente colocar seus poderes para fora – disse calmamente – todos nós temos um poder incrível dentro de nós, precisando ser solto, e para isso, devemos colocar mente, alma, corpo e coração em sintonia. Sem isso não conseguiremos absolutamente nada. Agora gostaria que abaixassem suas cabeças e fechassem os olhos, e se concentrassem no poder que há dentro de vocês. Não pense em mais nada, sinta a natureza, a paz interior, tudo de bom que há no mundo, deixando de lado por um momento as coisas más que cercam o mundo nesses dias. – Harry, abrira o os olhos e olhava eles, estavam se concentrando, ele já havia percebido que uma áurea se formava em volta deles. Realmente era isso que ele estava pensando, eles estavam conseguindo dominar o lado bom, e colocar seu corpo em sintonia.

- Sintam o sentimento mais puro e harmonioso, deixe que o amor dentro de seus corações, pelos seus amigos, família, e pessoas que estão sofrendo nas mãos do mal preencha todo o seu ser. Deixem ele fluir em suas veias como se fosse seu próprio sangue.

O tempo se passou, nenhum dos três sentiam cansaço, muito pelo contrário, se sentiam revigorados e em muita paz, uma paz que nunca sentiram antes na vida. Estavam certamente, sentindo que seus corpos mudavam, pareciam emanar uma luz branca.

- Abram os olhos – pediu Harry, e eles obedeceram – vocês conseguiram se concentrar, e soltar um pouco de seu poder oculto. Agora o treinamento começa a ficar um pouco mais complicado e exaustivo. Gostaria que os três ficassem em pé, e duelassem comigo, não para mostrar que vocês são fracos, e sim para mostrar-lhes como ainda têm que aprender diversas coisas – os quatro ficaram de pé, ele ficou de frente para os três e disse:

- Podem começar – com um sorrisinho irônico nos lábios

- Estupefaça! – gritou Rony, ao mesmo tempo que Mione soltava um feitiço
de desarmar em Harry, a única que não soltou magia alguma foi Gina. O garoto vendo isso, dissipou facilmente os feitiços de seus amigos e com um gesto da varinha trouxe a varinha deles diretamente a sua mão.

- Porque não me atacou Gina? – perguntou intrigado

- Não conseguiria te atacar, nunca – disse começando a chorar. Harry foi ao encontro da garota e deu um abraço nela e disse ao seu ouvido:

- Não fique com medo – e ela o beijou:

- Estava com muito medo de perdê-lo, de se machucar em suas batalhas. – disse ela

Harry se voltou para os amigos e disse:

- Viram? Como foi fácil derrotá-los? – disse calmamente – vocês precisam
soltar os poderes que há dentro de si. Claramente que ensinarei novos feitiços a vocês Mione – disse ele lendo a mente da garota – mais primeiro vocês tem de aprender a fechar sua mente, principalmente para que o inimigo não descubra os nossos segredos – disse em tom baixo

- Eu treinei um pouco de Oclumencia sozinha Harry – disse Mione – mais vejo que não me sai bem.

- É uma questão de treinamento e empenho Mione – disse ele displicente.

Gina ouvia o que o namorado dizia, tinha que se empenhar o máximo que pudesse, se não atrapalharia os outros, tinha que se concentrar e conseguir se defender sozinha.

Harry pediu que todos sentassem novamente, e começou a explicar como fechar a mente, quando o tempo já estava escurecendo os três já haviam feito um avanço grande. Harry percebeu que eles estavam se empenhando como ele nunca vira os fazerem antes, principalmente Gina que o surpreendeu em um feitiço escudo perfeito, quando ele avisou que invadiria novamente sua mente. Estavam todos no mesmo nível, Rony era tão empenhado como todos ali, Harry decidiu que por aquele dia já bastava, via o cansaço nos olhos deles

- Chega por hoje – disse finalmente – amanha às cinco horas da manhã venham para esse mesmo lugar. –disse para o assombro de Rony

- Cinco horas? – perguntou ele pasmo – só você mesmo pra me fazer levantar tão cedo assim – disse a contragosto, enquanto balançava a cabeça.

Eles haviam comido algumas frutas a tarde, só que o estômago deles pedia pela deliciosa comida da Sra Weasley. Entraram na Fortaleza, e foram diretamente para a cozinha, onde estavam a Sra Weasley, Lupin, Tonks, Quim e o Sr Weasley, estavam com uma cara muito estranha, Harry percebendo isso perguntou:

- O que aconteceu? – perguntou ele

- Harry, depois da sua visita ao Ministro e da sua afronte a ele... – começou a contar o Sr Weasley, Quim terminou a frase

- Ele falou que todos os que estavam na Ordem da Fênix eram contra o Ministério – completou ele infeliz

- Já sabia que o Ministro iria fazer isso – disse Harry, para o espanto de todos – a reação dele já me é esperada. Mas não se desesperem, ele não tem poder sobre a Ordem da Fênix. – e disse por final – Gostaria que vocês, Quim e Tonks, falassem com os aurores do Ministério que querem se unir a nós da Ordem, e me informem na próxima reunião. Continuem agindo normalmente no Ministério, deixe Rufos pensar que manda em alguma coisa – disse conclusivo.

- Você está certo Harry – disse Quim – muitos dos aurores perguntaram sobre a Ordem da Fênix, estão interessados em entrar.

- Chame as pessoas de confiança, e marquem uma reunião do Largo Grimmaud, onde veremos o que fazer.

- Mas agora vamos comer! Vocês parecem bastante desgastados! – disse a Sra Weasley, apontando para Rony, Mione e Gina. Eles estavam morrendo de fome, e vontade de descansar, mesmo o treinamento não sendo muito físico, o mental estavam totalmente desgastando-os. Todos sentaram a mesa, e a Sra Weasley os cobriu com sua gostosa comida: empadão de frango, saladas e muitas outras coisas.

- Estou com saudade da Toca – disse ela cabisbaixa – mas sei Harry que é mais seguro para nossa família ficar por aqui. E por falar nisso Gui e Fluer estão voltando da lua de mel da Bélgica, Fluer está com muito medo e pediu para falar com você se eles podem ficar aqui também, ela disse que quer ajudar na Ordem. – disse toda cheia

- Claro que sim Sra Weasley, o tempo que quiserem, espaço não falta. – e entregou para a Sra. Weasley, o segredo da Ordem escrito em um pergaminho – depois de mostrar a eles queime-o – disse Harry.

Quando acabaram de comer, Harry pediu para que eles fossem descansar, porque o dia seguinte seria muito duro.

- O que vocês andam aprontando meninos? – perguntou a Sra Weasley, com aquele habitual olhar de mãe.

- Estou ajudando eles em algumas coisas Sra Weasley, não se preocupe – disse Harry

- Não me preocupo querido, porque sei que com você eles estão seguros – disse ela, fazendo Harry corar furiosamente

- Eles são mais poderosos do que você pensa Sra Weasley – disse ele
misteriosamente.

- Agora subam vocês três – falou com autoridade Sra. Weasley. Harry tinha que fazê-lo naquela hora:

- Antes Sra Weasley, gostaria de falar com a senhora e com o Sr Weasley, junto com a Gina por favor – disse ele confiante

- Claro Harry – disse o Sr Weasley, que estava ouvindo tudo mais não havia falado mais nada durante o jantar. Rony e Mione também ficaram por curiosidade. Harry para a surpresa de todos pegou a mão de Gina e virou-se para a Sra e o Sr Weasley e disse:

- Gostaria de pedir a permissão de vocês para namorar a sua filha – disse ele encabulado.

O sr Weasley, o olhou de cima a abaixo da mesma forma que a sra Weasley, ambos olharam um para o outro e deram um sorrisinho.

- Como podemos dizer não Harry? – falou o sr Weasley – vocês dois foram feitos um para o outro, já sabíamos que vocês tinham alguma coisa, mais a sua atitude me deixa mais feliz e muito honrado, eu deixo e abençou-os. – disse por fim o sr Weasley, fazendo Gina apertar-se em volta do peito de Harry. O garoto ficou feliz, tinha que fazer aquilo, não poderia fazer aquilo com o sr e a sra Weasley. Foi a vez da sra Weasley falar:

- Eu também estou muito feliz por vocês dois estarem juntos – disse ela se emocionando e começando a chorar – só peço que cuide dela querido, como nós cuidamos. – pediu chorosa ela

- Eu daria minha vida pela vida de Gina sra Weasley, uma coisa que aprendi nesse tempo fora foi dar valor acima de tudo ao amor. Porque sem o amor não somos nada nem ninguém, fico muito feliz por vocês aceitarem nosso namoro. – disse fazendo todos ali se emocionarem.

- Agora subam vocês para descansarem – disse a sra Weasley

Eles subiram sem pestanejar, chegando no corredor Harry deu um beijo em Gina e disse boa noite aos amigos, se dirigiu ao seu quarto, pensando que agora tinha feito a coisa certa, mais tinha muitos receios na cabeça, fechou os olhos e tentou dormir, mais seria muito difícil, tinha um certo R.A.B incomodando seus pensamentos, teria que descobrir sobre ele, era o próximo passo a tomar depois do treinamento dos amigos, não poderia se demorar muito como ele mesmo percebeu tinha deixado um assunto de suma importância de muito tempo de lado. Não conseguiria dormir de qualquer jeito, sentou na cama e procurou se concentrar, não havia feito muito isso desde a sua volta, e se sentia bem fazendo aquilo, procurando a paz dentro do seu coração e se confortando, sua força revigorava se sentia mais forte e poderoso. Ficou por muito tempo daquele jeito, se concentrando, quando abriu os olhos e olhou para o relógio da cabeceira da cama, eram quatro e meia. Resolveu que já era hora de levantar e começar o treinamento, foi até o quarto de Rony entrou e foi acorda-lo, ele roncava alto como sempre, e demorou a acordar, mais depois de muito custo e muitos berros ele acordou. Viu então a Sra Weasley, na porta olhando para a cena

- Sabia que acordariam cedo querido, quer que eu vá acordar as meninas? – perguntou carinhosamente

- Por favor sra Weasley – pediu educadamente, enquanto esperava Rony se trocar, com os olhos inchados de sono, desceram em silencio até a cozinha, onde as meninas já esperavam eles tomando café da manha, era impressionante a sra Weasley, havia até preparado o café para eles. Ele se sentou ao lado de Gina, e deu um beijo na garota de bom dia, depois de algum tempo em silencio apenas comendo eles se levantaram e se dirigiram para o bosque, onde treinaram no dia anterior. Estava escuro ainda, acenderam as varinhas e chegaram no ponto, Harry olhou para eles e disse:

- Sei que é difícil se concentrar essa hora, só que pediria que se concentrassem o máximo possível, vamos por nossos poderes para fora, soltar o que há de bom dentro de nós.

Ficaram por um tempo de olhos fechados e Harry falava em língua esquisita, que nenhum deles entendeu, mais o ar foi ficando mais puro e mais cheio de paz. Depois de algum tempo que o sol já começava a nascer Harry pediu para que eles se levantassem e que dessem uma caminhada no bosque apenas vendo e sentindo o poder que havia dentro deles, todos acharam meio estranho mais fizeram o que Harry pedia. Andavam calmamente vendo tudo que havia ao seu redor, árvores, folhas, flores, tudo os encantava como era lindo aquele bosque.

- Agora vamos para o treinamento físico, vou ensinar-lhes novas magias defensivas, e não pensem que é igual as magias aprendidas em Hogwarts, dependem muito de que seu corpo esteja em completa sintonia, se não será como disse antes um trabalho em vão.

E assim começou o treinamento, Harry os ensinava algumas magias defensivas, as magias em si já eram totalmente complexas, ainda mais que deveriam ser feitas não verbalmente, foi difícil para todos ali, eram magias que nunca pensavam que existira, haviam magias que eram em forma de canto em línguas diferentes, que logo Harry explicou que eram línguas antigas e feitiços muito poderosos.

- Lupin disse, no dia em que você salvou ele lá no Beco Diagonal, ele ficou com os olhos abertos e viu você fazendo uma magia que ele já havia visto falar, que era muito poderosa – disse Mione

- Sim, era uma magia poderosa que feita com precisão pode a vir ser muito útil. – completou Harry

Eles não viam, só que a sra Weasley, acompanhava tudo que eles faziam,
e estava admirada do poder que eles tinham, nunca pensou que quatro jovens tinham tantos poderes, especialmente Harry, que ensinava aos demais como se fosse um velho sábio. Depois almoçaram frutas, para a insatisfação de Rony

- Aprenda a apreciar as frutas Ron, elas são muito mais importantes que você pensa, elas vão ti dar força isso você pode ter certeza, o seu espírito deve estar limpo e puro – dizia Harry, para o olhar dos amigos ele mudara, não parecia o mesmo Harry que brincava e conversava, que tinha preocupações bobas, ensinava como um sábio. Gina era a mais empenhada do grupo, para o espanto de Harry, conseguia as coisas um pouco antes dos outros, todos estava ao olhar de Harry no mesmo nível, se empenhavam igualmente. Quando começou a anoitecer ele começou o treinamento de Oclumencia novamente, sabendo se eles haviam praticados antes de dormir. Para a sua surpresa eles estavam levando realmente a sério, começaram a bloquear a mente sem muita dificuldade. E depois de um dia cansativo, voltaram para a Fortaleza, com o olhar de orgulho da sra Weasley, depois de um jantar tranqüilo e sem muita conversa foram diretamente para a cama. Sabiam que no outro dia seria mais difícil, Harry havia dito que cada dia ficaria mais difícil. Gina se despediu de Harry com um beijo, ele se sentia um pouco chateado por ela não conversar muito com ele no treinamento, mais sabia que atrapalharia a concentração deles, mais sempre haviam os sorrisinhos e os olhares carinhosos, ela subiu pestanejando para sua cama junto com a Mione e o Rony, que haviam perguntado se ele não subiria, mais ele disse que tinha outros assuntos a resolver e insistiu para que eles subissem para dormir, dizendo que não sairia da Fortaleza, então eles subiram também para uma boa noite de sono.

- Deixaram esse recado para você Harry – disse a sra Weasley, retirando a mesa. Harry puxou o pergaminho e leu


Gostaríamos de conversar com você, ás onze horas.

Assinado
Moody


Harry olhou para o relógio que marcou onze horas em ponto, e se ouviram os CRAQUES, que surgiram, a cozinha se encheu de pessaoas. Moody, Quim, Lupin, Tonks, sr Weasley, McGonagall. Chegaram e sentaram a mesa.

- O que queriam tratar comigo Moody? – disse Harry, depois de todos se silenciarem

- É sim Potter... – ia começando Moody, quando Harry o interrompeu.

- Me chame de Harry, Alastror, acho que essas formalidades devem ficar para trás – disse, fazendo o sorriso no rosto de Lupin

- Como queira Harry – continuou Moody – hoje a tarde, o quadro de Dumbledore finalmente acordou – isso provocou um solavanco no estomago de Harry, enquanto Moody continuava – ele conversou com Minerva, e pediu para que Hogwarts reabrisse. – concluiu Moody

- E com certeza querem saber minha opinião? – perguntou Harry

- Com toda certeza Potter, quero dizer Harry – disse com um sorriso McGonagall

- Não vejo porque de Hogwarts ficar fechada – fazendo todos abrirem sorrisos de satisfação – Dumbledore mesmo disse, que se algum aluno quiser voltar a escola ela continuará aberta – concluiu ele, com aquelas palavras de seu velho amigo, como fazia falta naquela hora.

- Que bom que você concordou Harry – disse Lupin

- É, mais temos ainda o problema do Ministério não concordar – disse amargurado o sr Weasley

- O ministério não vai mais intervir em Hogwarts – disse com firmeza, que fizeram muitos ali admirarem a coragem daquele garoto – como sei que é muito difícil caçar os comensais, e sei que mais difícil ainda captura-los, se vocês assim quiserem gostaria que a Ordem da Fênix, ficasse encarregada da segurança de Hogwarts – disse Harry

- Disse tudo Harry – disse fazendo abrindo um sorriso para o garoto, Tonks

- Mais temos mais alguns problemas Harry – disse McGonagall – posso ser uma bruxa poderosa, só que as proteções que Dumbledore colocou em Hogwarts foram desativas e não conseguiria fazer tais magias tão fortes – disse abalada McGonagall

- Pode deixar isso comigo Minerva – disse Harry, para a admiração de todos – farei o máximo que puder – disse com um sorriso no rosto

- Com certeza vai conseguir Harry – escapou as palavras da boca da sra Weasley

- Como assim Molly? – perguntou o marido intrigado

- Não sei se posso contar Arthur – disse meio encabulada, olhou para Harry,
que achou muita graça, sabia que a sra Weasley, tinha visto os treinamentos que ele havia dado aos amigos. E com um sim com a cabeça de Harry a sra Weasley começou a falar – Me desculpe Harry querido, mais é que eu queria saber o que estavam fazendo naquele bosque tanto tempo ai fui ver, e cheguei a tempo de ver ele soltando magias que nunca vi ninguém soltar, eram em línguas diferentes que só vi Dumbledore pronunciando uma vez.

Todos olharam curiosos para Harry, sabia que estavam querendo saber com quem treinara e o que aprendera para ficar daquele jeito.

- Sinto que devo explicações – disse com um sorriso zombeteiro – estou ensinando coisas a Hermione, Rony e a Gina. Coisas que aprendi no meu tempo de ausência – disse misterioso

- Não vai nos contar onde esteve Harry? – perguntou Moody

- Não posso, Alastror gostaria muito de dizer mais não posso – disse Harry encerrando o assunto – mais as aulas começaram atrasadas Minerva – confirmou Harry

- É, infelizmente vamos ter que começar atrasados o período letivo, agora se terminamos o assunto, vou pedir licença a todos para ir enviar as cartas aos alunos. – e dizendo isso aparatou.

- Acho que a reunião acabou, se me dão licença tenho um longo dia pela frente – disse se retirando para o quarto, mais Lupin o seguiu e puxou seu braço

- Podemos conversar Harry? – disse com um olhar estranho.

- Claro que sim Aluado – disse, provocando um sorriso enorme no rosto de Lupin.

Subiram até o quarto de Harry, onde Lupin começou a conversa.

- Vou ser o novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas desse ano Harry – disse com um meio sorriso

- Que bom saber Aluado, então finalmente teremos um professor decente de Defesa Contra as Artes das Trevas – disse ele abrindo um sorriso

- Gostaria mesmo de saber, se não poderia me dar também essas aulas Harry, não estou pedindo para acompanha-lo, mais sabe que gostaria muito, queria ter mais conhecimentos sobre a Magia Branca, e sei que esse você o tem e muito – disse com um olhar de orgulho. Harry refletiu um pouco então disse:

- Com toda certeza Aluado, pode começar conosco amanha ás cinco da manha – disse até provocando um susto na cara de Lupin – e por falar nisso, que dia começa as aulas? – perguntou intrigado

- Começam no dia primeiro de outubro, tenho duas semanas para aprender o
máximo que você ensinar – disse com outro sorriso amarelo – nos vemos amanha, e boa noite Harry

- Boa noite Aluado – dizendo, em quanto Lupin se retirava do quarto.

E assim se foi, as duas outras semanas, com a entrada de Lupin, formaram-se duas duplas, e ficou bem claro para ele que estava no mesmo nível dos outros, ele também se espantou muito com o empenho e com a força de Gina, fazia dupla com ela. Os treinamentos ficavam mais difíceis e desgastantes, haviam pegado muitas magias defensivas, mais Harry sabia que não daria tempo para que eles pegassem os feitiços mais complexos de ataque e proteção poderosos. Mais para esse curto período de tempo eles já haviam pego, até muito que surpreendeu ele. Já haviam pegado muito de Oclumencia, principalmente e um pouco de Legilimencia, que já era o bastante pensou Harry. Estavam prontos, tinha certeza, depois do ultimo duelo de um de cada vez contra ele, viu que seria difícil um comensal sair vencedor diante deles. Estavam irreconhecíveis, principalmente Gina, que havia desarmado ele duas vezes, depois de alguns truques baixos da parte dela. Voltando do ultimo dia de treinamento, Mione se dirige a Harry e diz:

- Minha mãe e meu pai foram para outro pais – comentou ela triste – eles acharam melhor, falaram que seria difícil se adaptar a uma casa bruxa, então foram para a França na casa da minha tia.

- Como queira Mione, contanto que fiquem seguros – disse Harry, voltando de mãos dadas com Gina para a Fortaleza

- E temos que ir buscar Augusta e Neville, Harry – lembrou Lupin

- É você tem razão, demoraram mais vejo que decidiram vir logo – disse brincando – vamos hoje a noite eu e você Aluado

- Que história é essa? – esbravejou Rony – vamos todos nós, buscar Neville.

- Mais porque eles não aparatam aqui? – perguntou intrigada Gina.

- Porque a sra Longbotton é uma senhora muito velha, e Neville não passou no teste de apartação, ai seria muito arriscado sair de casa. Então vamos busca-los todos nós juntos – disse Lupin, ao olhar de Harry

- Tudo bem, vamos todos juntos então – concordou finalmente Harry

Chegaram na Fortaleza, onde foram direto para a cozinha para comerem antes de irem para buscar Neville e sua avó.

- Onde vocês vão? – perguntou interessada a sra Weasley

- Vamos buscar Neville e Augusta, Molly – respondeu Lupin

- E não iam me chamar para ir junto? – disse uma voz atrás deles, viraram e viram Tonks parada junto a porta

- Não vimos necessidade meu amor – disse carinhosamente Lupin – mais vamos junto conosco então – disse finalmente com um sorriso.

- Claro que eu vou, já estamos indo? – perguntou

- Quase imediatamente – respondeu Harry, quando todos acabaram de comer disse que estavam na hora de ir.

- Mais não conhecemos o lugar – informou Mione

- Mione você vai com a Tonks, Rony vai com o Aluado e Gina – disse olhando para a garota que estava com um sorriso no rosto – você vai comigo!

- Boa sorte! – desejou a sra Weasley

E eles se dividiram nos pares que Harry disse, Gina segurou risonha com força no seu braço e com um rodopio da capa os seis aparataram na rua do povoado de Chapellone, viram a casa da velha sra Longbotton, haviam luzes acessas. Foram andando até a porta que Harry bateu três vezes, mais dessa vez veio uma voz que ele conhecia muito bem, meio gaguejante

- Quem éé? – perguntou Neville, seu colega grifinoriano

- Sou eu Neville, Harry – disse o garoto. Então ouviu-se a porta se abrir e um garoto com cara redonda e muito rosado aparecer diante deles, parecia mais abatido e mais alto.

- A quanto tempo Harry – disse abraçando o garoto – entrem entre. Mione, Rony Gina que saudade de vocês – disse sorrindo e indo cumprimentá-los – professor – disse dirigindo-se a Lupin

- Boa Noite Neville – disse Lupin mansamente.

Entraram na casa dos LongBotton, onde parecia tudo encaixotado e
arrumado para uma mudança, então viram a sra LongBotton sentada no sofá da sala

- Que bom que vocês vieram queridos – disse indo cumprimentar todos.

- Boa noite sra LongBotton, espero que estejam prontos para irmos – disse ele serenamente, havia algo de estranho no ar.

- Claro que sim querido – disse ela – como que iremos para lá? Perguntou intrigada.

- Leiam isso e decorem – disse Harry, passando o pergaminho para ela e para Neville, depois queimando-o – vamos de chave de portal

- Mais não temos permissão querido – disse a sra LongBotton

- Não precisamos sra... – ia terminando a frase quando ouviu-se gritos na rua, uma barulheira e virando-se rapidamente foi em direção da porta quando ia abri-la disse:

- Alguém fique e cuide da sra Longbotton e de Neville, o resto varinhas em punho e alertas – disse, sabia que todos estavam apavorados, principalmente a sra Longbotton.

Harry escancarou a porta e saiu de varinha em punho, com Lupin, Mione, Rony e Gina ao seu alcance. Viu do outro lado da rua, ele.

Não tinha como se falar, qual olhar demonstrava mais ódio e fúria, os olhos vermelhos e os verdes se encontraram novamente, eram como duas feras o poder os cobria de uma forma impressionante, estavam ali de frente um ao outro. Lord Voldemort e Harry Potter, seus olhares não se desviavam, e começaram a andar para o meio da rua, onde os Comensais atrás de Voldemort começaram a acompanha-lo, mais este fez um gesto com a mão que os fez afastar, do mesmo jeito que Harry fez com os amigos atrás dele. Tanto os Comensais quanto os da Ordem olhavam impressionados para a cena, uma áurea branca nunca vista pelos integrantes da Ordem, daquela forma, grande e pulsava de Harry, ao mesmo tempo que uma áurea negra pulsava de Lord Voldemort. Ficaram assim por curtos segundos até que Voldemort disse:

- Foi um erro vir aqui hoje Potter – falou, e os comensais gargalhavam atrás dele

- Digo o mesmo para você Tom – disse em um tom irônico, só que uma voz calma.

- Me chamando pelo mesmo modo de seu velho mentor Potter? – perguntou debochado Voldemort – foi uma pena o que aconteceu a ele – disse as gargalhadas dos comensais

- Digo o mesmo Tom – com o mesmo tom calmo de antes – o que pretende fazer aqui hoje Tom? – perguntou fingindo interesse – me derrotar? – disse debochadamente

- Não me subestime Potter – disse com uma voz fria e arrastada

- Não o subestimo Tom – disse olhando ainda fixamente para ele – mais tão pouco o temo.

Lord Voldemort soltou uma gargalhada cruel

- Vejo que tem coragem Potter – disse ainda debochado – tanta coragem quanto seu pai, ele me enfrentou como um homem, só que era muito fraco. – ria-se ele

- Coragem são para poucos Tom, e eu e você sabemos o tanto que você tem – disse ironicamente – tanto que não teve ela a mandar seus fieis Comensais da Morte para matar Alvo Dumbledore. – dizia ele, provocando uma fúria muito grande em Lord Voldemort

- Está me chamando de covarde Harry Potter? – berrava ele

- É o que penso – disse dando de ombros

- Meus comensais dariam conta de você Potter, não sei porque vim aqui hoje a noite! – debochava ele.

- Porque você mesmo sabe Tom, que seus comensais não tem mais como me derrotar, tão pouco me enfrentar – disse com uma voz fria

- Está subestimando meus Comensais Potter? – dizia ainda rindo – pensa que esses falados como Ordem da Fênix, são melhores que meus seguidores? – ria-se alto, acompanhado de seus seguidores

- Disso Tom, eu tenho certeza – disse firmemente, que fez tanto Voldemort como os Comensais pararem de rir.

- Vejo que conseguiu outra varinha Potter – esnobava ele – desculpe, mais sua varinha foi destruída – dizia fingindo se entristecer.

- Não se preocupe Tom, consegui uma varinha de um velho ancestral – dizia misteriosamente

- O que está querendo dizer com isso Potter? – berrava ele, sabia que ele estava escondendo alguma coisa, mais ele não conseguia ver através da mente dele, como era possível? Então viu a varinha que ele segurava, mais não podia ser, a procurara por tanto tempo para transforma-la em sua ultima horcrux, como? Ele não podia ser o herdeiro, e viu então de relance a espada em sua cintura, sim, com toda certeza era dele.

- Vejo que depois de muito tempo os caminhos se encontraram novamente não Gryffindor? – disse ele, vários comensais se assustaram, não podia ser o fedelho Potter? Pensava Belatrix o Ultimo Herdeiro de Godric Gryffindor? Mais se seu mestre falou, com certeza era verdade. Então é isso? Pensou Lupin, ele é o Ultimo Herdeiro de Gryffindor, por isso todo esse poder dentro de si.

- Sim Slytherin! – disse calmamente

- Somos os últimos herdeiros de nossas linhagens, por isso nunca fui com sua cara Potter – dizia ele – Me mostre então o poder do grande Gryffindor – debochou ele.

Logo Voldemort e Harry estavam em uma luta, varinhas se brandiam uma contra a outra, era uma luta nunca vista até então. Pensavam todos ali, os dois aparatavam rapidamente, para desviar de feitiços, tendo que obrigar os dois lados, tanto a Ordem quando os Comensais a fazerem escudos protetores, duas vezes Harry desviou feitiços muito poderosos enviados por Voldemort ao seus amigos, salvando-os, a luta prosseguia quase tudo na volta dos dois estava sendo destruído com a força das magias e poderes. Não dava pra saber quem ganhava ou perdia, os dois eram do mesmo nível, batalhavam com ferocidade muitas vezes assustando a todos, nem os Comensais viram o Lord lutar tão sério e sem facilidade, estavam querendo ajudar, mais quando colocavam um passo para frente Harry os atacava, fazendo-os recuar. Lupin entrou correndo na casa de Augusta para ver se estava tudo bem com eles, viu Tonks a sra Longbotton e Neville olhando pela janela, a luta que se fazia lá fora, não podiam pedir ajuda porque se Harry precisasse dele não estaria ali.

- Quer que eu vá buscar ajuda Remo? – perguntava desesperada Tonks, nunca vira alguém lutar daquele jeito.

- Não fiquem aqui dentro e cuide dos dois – disse saindo rapidamente fora da casa para se juntar novamente aos outros.

De repente tudo se cessou, viram os dois novamente um de frente para o outro no meio da rua, não estavam cansados nem ofegantes, parecia que nada havia de acontecido com eles.

- Vejo que ainda não é a hora de nossa luta final Potter – dizia friamente Voldemort

- Eu também acho Tom – disse com uma voz calma – a nossa hora ainda não chegou!

E para a surpresa de todos Voldemort virou-se para os Comensais e disse:

- Vamos! – e aparatou juntamente com eles.



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Ae ta pra vocês, demorou um pouco, mais como prometido um cap maior. Espero que gostem, e gostaria que continuassem deixando comentários, porque estou muito animado com a fic. Obrigado novamente a todos que me ajudaram. Boa semana!!!

Posted by: Guilherme ~ [email protected]

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